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História Evangelho, segundo Light Yagami - Sacrifício


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos tudo bem com vcs?

Capítulo novo, EEEE!!!! Mas antes algumas explicações q eu fiquei devendo no capítulo passado.
1- Como vcs vão ver ao decorrer da fic, ela é tipo uma versão alternativa de death note (uma entre tantas), q eu pensei enquanto assistia ao dorama (recomendo).
2- Nessa fic vai ter mts elementos das adaptações, vou mesclar parte da historia do anime/mangá com o dorama, os filme e do pitolo. Então vai ter mt informação q vcs talvez ñ saibam, tipo a cena da conversa no estacionamento q é apenas do dorama. Mas nada q atrapalhe a leitura.

Uma ultima coisa, os espaçamentos no texto vão ocorrer quando mudar de cena, alguns flashbacks tbm, então leiam com atenção para ñ se perderem.

Com tudo bem explicadinho, boa leitura :)

Capítulo 2 - Sacrifício


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Sacrifício

O enterro de L estava marcado para a hora do almoço, logo após o enterro de Watari, por isso a equipe de investigação já estava na capela do cemitério, onde velavam o corpo do detetive. Apenas Soichiro não pode comparecer no enterro de Watari. Ele ficou muito preocupado com o filho, que estava extremamente abatido com a morte de seu amigo. Durante toda a viagem de carro, Light permaneceu quieto no banco do passageiro. Seu coração doía inexplicavelmente, e as lembranças de L lhe invadiam a mente sem pedir licença.

 

Após ser questionado por L a respeito de Misa, Light permaneceu no mesmo lugar observando L e o shinigame Remu. Light sabia que era essencial ficar de olho nas investigações, mesmo que já não se tinha provas contra ele. Bom, pelo menos era o que ele dizia para sim mesmo, havia outras razões para que Light preferisse ficar perto de L a ter um encontro com Misa:
— Raito-kun — chamou o detetive sem se viram para trás. — Preciso falar com você, a sós.

Remu prontamente deu as costas aos dois humanos, sumindo entre as paredes, muito provavelmente tinha ido ao encontro de Misa. Light foi andando na direção de L, mas assim que o viu se levantar, permaneceu encostado ao lado da escada:
— Sim, o que você quer? — perguntou Light.
— Eu vejo você e a Misa — L foi andando até ficar na frente de Light. — Seus olhares, seus abraços, seus beijos, sempre são distantes e frios. Você realmente não tem sentimentos por ela.
— Não diga besteiras Ryuuzaki — protestou o mais novo, um pouco constrangido. — Isso é simplesmente o meu modo de ser.
— Fico me perguntando Raito-kun — L estendeu a sua mão até Light, passou os dedos pelo rosto do mais novo, indo até os cabelos do mesmo, enquanto ia ficando perigosamente mais perto — Se você é realmente tão indiferente as pessoas.
— Mas o que... — Light sentia a respiração do mais velho, seus lábios estavam tão próximos, que chegava a senti-los roçando um no outro. Ele fechou os olhos por um momento, tentando manter a calma.

L repentinamente pegou Light pelos ombros o jogando violentamente no sofá, ficando por cima dele. Light tentou se soltar, mas L era forte de mais para o estudante universitário. O detetive prendeu as mãos de Light a cima de sua cabeça, e novamente roçou os seus lábios nos dele. Era uma verdadeira tortura para Light, e mesmo com ele virando o rosto varias vezes, L era rápido o suficiente para segui-lo.

Light foi traído por seus impulsos. Assim que L iniciou o beijo, Light o correspondeu prontamente, abrindo a boca e sentindo a língua do mais velho sobre a sua. Uma onda crescente de calor invadiu o seu corpo, parecia que Light tinha uma febre incontrolável, e tudo o que ele podia pensar era como os lábios de L eram macios e sua boca era tão doce. L abaixou uma de suas mãos e novamente, tocou o rosto corado de Light, se inclinado mais na direção dos lábios do outro, tornando o beijo cada vez mais intenso.

Light resmungou quando sentiu a boca de L se afastando da sua. Ele respirava pesadamente, tentando buscar o ar para os seus pulmões, enquanto encarava o detetive ainda com os olhos semicerrados de desejo. L desceu um pouco, encostando a cabeça sobre o peito de Light, ficando lá por alguns segundos:
— Você não é indiferente afinal — falou L se levantando de cima do mais novo, fazendo o mesmo resmungar mais uma fez, dessa fez pela total falta de contato. — Pelo menos não é indiferente a mim.

L se afastou até sair da sala, enquanto Light ainda recuperando as forças, se xingava por ter sido tão fraco e se traído tão facilmente. L estava certo, ele nunca conseguiria ser indiferente ao detetive, assim como L não seria indiferente a Light.



— Nos desculpem o atraso — falou Soichiro ao entrar na capela, onde os outros estavam.

Light foi caminhando devagar, vendo o fundo da capela, onde estava o caixão de L. Seu coração começou a bater rápido, tão rápido que chegava a doer. Ele tremia, suava, um desespero começou a tomar conta dele:
— Raito-kun, tudo bem? — perguntou Matsuda gentilmente com um sorriso no rosto abatido.

Light apenas assentiu para o policial e continuou a andar. Seus sentimentos estavam confusos, ao ver o detetive morto no caixão, seu lado Kira dizia "Eu ganhei", mas seu lado humano continuava com a dor da perda.


Era realmente necessário isso?
Eu realmente quero continuar?
Não posso ser um Deus e ter L ao meu lado?

Light começou a travar uma batalha na sua mente. Estava cada vez mais confuso a respeito dos seus sentimentos e suas ações. Ele não sabia mais o que pensar ou sentir, ele apenas queria ter o L vivo em seus braços:
— Não devemos prolongar isso — Mogi quebrando o silencio. — Vamos começar.

Assentindo, dois funcionários do cemitério que estavam de prontidão, foram na direção da tampa do caixão que estava encostada na parede da capela. Um de cada lado ergueram a pesada tampa de madeira, e a carregaram na direção do caixão.

Light no auge da sua confusão, colocou as duas mão sobre a cabeça, e se ajoelhou olhando para o chão em desespero. Dar a vida ou dar a morte? Se L voltasse, seus planos teriam sido em vão, ele seria pego, o novo mundo acabaria. Mas e L. Ele suportaria viver sem o L?:
— Raito, meu filho — Soichiro correu na direção do filho.
— Não! — Light gritou, se levando e correndo para o caixão, se jogando em cima do mesmo. — Vocês não podem enterra-lo.
— Raito-kun — disse Matsuda assustado com a atitude de Light.

Light pegou L nos braços o erguendo, até seus rostos estarem encostados um no do outro. L estava tão frio, ele também já não tinha o cheiro de doces que costumava ter. Light passou a acariciar os cabelos negros do detetive, roçando seus lábios pela pele pálida do mesmo. Suas lágrimas, que agora ele não fazia questão nenhuma de esconder, rolaram pelo seus rosto, molhando o rosto de L.

Ele olhou para o altar a sua frente, iluminado por uma vela solitária, estava o sacrifício mais conhecido da história. Será que todos esses sacrifícios era mesmo necessários? O Deus que pregava o amor, ser defendido com o ódio? O Deus que prega a justiça, ser tão injusto?:
— Raito meu filho — falou Soichiro num tom autoritário, atrás de Light. — L esta morto.

Light apertou mais L em seus braços, essas palavras foram dolorosas de mais. Ele colocou o detetive de volta deitado no caixão, e passou mais uma vez sua mão pela testa fria de L.


Eu vou traze-lo de volta

 

Light olhou uma ultima vez para o altar, e correu em direção a saída, apesar dos protestos de todos:
— Raito-kun — gritou Aizawa.
— Eu vou atrás dele — prontamente Mogi se ofereceu já andando na direção da porta.
— Não — impediu Soichiro erguendo o braço, bloqueando a passagem do companheiro. — É melhor deixa-lo sozinho. Foi um erro ter o trazido pra cá.
— Mas chefe — por fim falou Matsuda. — O Senhor não acha que foi duro de mais com o Raito-kun.
— Não. Ele precisa encarar a verdade, Matsuda.

 

Uma chance, um último sacrifício. Quem seria o sacrifício dessa vez? Ele mesmo. Light se esgueirou pelos túmulos, tentando ficar longe do alcance dos outros e procurando um lugar seguro. Assim que teve certeza de não ter sido seguido, ele tirou o death note que estava debaixo da sua camisa. Jogando o caderno em cima do túmulo em que estava escondido, ele rapidamente abriu as paginas.


L Lawliet

 

Quando Light ganhou a posse do death note, Ryuki lhe mostrou algo peculiar:
— Uma borracha? — Light perguntou, finalmente levantando os olhos do caderno e encarando o shinigame.
— Sim — confirmou Ryuki  com a mão estendida para Light. — A Eraser Morte é a única borracha que funciona no death note. Se você apagar qualquer nome no caderno, contanto que o corpo esteja em condições, a pessoa ressuscitará.
— Oras, o que eu vou fazer com isso? Afinal eu quero matar os criminosos, e não ressuscitá-los  — falou Light voltando a escrever no caderno.
— Eu sabia que você não iria querer, só falei isso para você não reclamar depois — Riuki falou olhando novamente para a borracha.
— Em todo o caso — Light pegou a borracha da mão do shinigame e a colocou no bolso.
 

Light tirou a eraser morte do bolso de sua calça, ele ficou a olhando. Ele suava frio, e suas mãos tremiam. Em desespero, Light levou a borracha até o caderno e começou a esfregar violentamente na folha. Aos poucos, todos nos nomes que estavam lá foram se apagando, junto com os nomes, a dor do Light foi sumindo também. Ao terminar, ele caiu sentado no chão, derrubando o caderno. Sua respiração ofegante, aos poucos se normalizava. Apenas uma duvida lhe pertubava.


Será que funcionou?



— Podemos fechar o caixão? — perguntou um dos funcionários, já cansado da espera.
— Sim, podem fechar — respondeu Soichiro com pesar.
— Mas chefe, e Raito-kun? — perguntou Matsuda dando um passo a frente.
— Não a mais nada que se possa fazer — respondeu Soichiro.
— Mas chefe — Matsuda tentou insistir, mas sentiu a mão de Aizawa sobre o seu ombro.

Mais uma vez, os dois homens levantaram a tampa de madeira até o caixão. Mas quanto estavam prestes a fecha-lo, eles sentiram algo os impedindo. Um pavor tomou conta dos dois ao perceberem, que tinha um pé levantado empregando uma força sobre a tampa. A pesada tampa de madeira, foi arremessada com uma tremenda violência para alguns metros de distancia. Os dois homens não pensaram duas vezes antes de saírem correndo gritando do local.

Os policiais estavam espantados de mais para correrem. L foi se levantando, olhando ao redor ainda muito confuso. Coçou o a cabeça e se espreguiçou, logo em seguida, ele olhou para os quatro homens assustados entre os bancos da capela. L olhou para suas mãos, passou uma delas pelo seu rosto que estava úmido. Molhou um de seus dedos no liquido, em seguida o levou a boca. Fez uma careta ao sentir o gosto salgado:
— Ah sim, eu estava morto — L foi aos poucos recuperando a sua consciência. — Onde esta Raito-kun?
 

Light ouviu gritos vindo da direção oposta a capela, gritos desesperados de dois homens. Ele não vacilou em guardar o caderno e a borracha novamente. Cego por um sentimento que não poderia explicar, ele abandonou o esconderijo e correu novamente para a capela.


Meu ultimo sacrifício
 

Os degraus da capela, por mais que fossem poucos, pareciam intermináveis, ele chegou ao topo quase sem fôlego. A silhueta de Light parado na porta, foi visto por todos:
— Raito-kun — sussurrou Mogi.

No altar, olhando fixamente para a cruz, estava L. Ao perceber a presença de Light, ele se virou para a frente. Light podia ver a aura luminosa em volta de L. Ele estava lá, funcionou. L estava vivo:
— Ryuuzaki — seus olhos brilharam, seu sacrifício foi aceito. — Ryuuzaki!

Com uma leveza impressionante Light se moveu. Para ele foi tão lentamente, para os outros que assistiam, uma corrida desesperada. Light estava correndo, cego pelo desespero e pelas lágrimas, até o altar. L estava parado, o esperando com os braços abertos:
— Ryuuzaki — Light caiu de joelhos em frente a L, se agarrando ao mesmo, o abraçando.

L pode ver toda a pureza dos sentimentos nos olhos de Light. Kira tinha sido destruído. Yagame Light, o seu lado humano tinha ressurgido. Ele passou sua mão pelos cabelos castanhos de Light. L se ajoelhou também, ficando cara a cara com o seu salvador. O abraçou em desespero, enquanto sentia suas lágrimas pelo rosto:
— Raito-kun — L segurou o rosto de Light entre as mãos.

Para completar o processo, um beijo apaixonado do seu salvador como um sopro de vida, foi dado. Light finalmente sentiu novamente os lábios agora mornos de L nos seus. L finalmente pode sentir o seu sangue correr pelas suas veias novamente.


Notas Finais


Valeu borracha! Já pensaram em como seria diferente se a Eraser Morte tivesse existido mesmo no mangá? Certeza q eu ñ tava escrevendo essa fic.

E o q acharam? Gostaram? Odiaram? Curtiram aquela cena pré lemon? Deixem ai nos comentários.

Obrigada por Ler :)
Bjss tia Lucy


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