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História Evangelho, segundo Light Yagami - Risco


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia, Tudo bem????

Saudades? Querem me matar? Eu sei q sim, mas ñ me matem.
Vamos as desculpas, eu ñ postei capítulo novo por quase UM MÊS por vários motivos, o primeiro é preguiça pq sempre é a preguiça. Depois eu entrei numa bad sem tamanho, problemas aqui em casa como sempre, e eu voltei a estudar (universitária sem trote uhuuu). Eu espero ñ demorar tanto pra postar, mesmo com os estudos, mas só o tempo dirá. Mas como tia quer se desculpar com vcs (na verdade ia ter de qualquer jeito), tem um limãozinho logo no começo pq sou dessas.

Eu tava reparando aqui, e esly já esta com 135 favs. GENTE É MUITA COISAAAAAA E eu só tenho a agradecer a todos vcs diamantes fofos, que favoritam e comentam <3 todo o meu amor para vcs.

Capítulo 20 - Risco


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Risco

L assistia Light deslisando sobre o seu membro, sentindo como ele se contraia inúmeras vezes sobre o seu pênis, respondendo aos estímulos recebidos. Uma das mãos do detetive estava por dentro da camisa do uniforme de tênis — a unica peça que usava —, acariciando a pele úmida de suor, subindo até encontrar o mamilo do estudante. Com a outra, agarrava a carne do quadril de Light, ajudando nos movimentos de subida e descida. O mais novo estava começando a se cansar, então parou os movimentos com as pernas, apenas rebolou se agarrado aos ombros do detetive. L não aguentou por muito tempo, ele mesmo começou a empurrar o seu quadril para cima, fazendo o namorado arfar em surpresa e morder o lábio inferior,  se inclinando mais na sua direção. O detetive agarrou a nuca do amante, puxando para um beijo obsceno e molhado, encolhendo as pernas conseguindo apoio dos pés, aprofundando as estocadas.

Light gemeu durante o beijo ao sentir as mãos de L descendo pelas suas costas, até alcançar suas nádegas as apertando, cravando as unhas na pele. Ele sugou primeiro o pescoço do mais velho, depois a orelha, nunca tentando segurar os seus gemidos, o que deixou o detetive mais excitado, suas mãos deslisavam sem muito controle, arranhando as costas do namorado. L chegou ao orgasmo escondendo seu rosto na camisa de Light, abafando o gemido, enquanto mordia o seu ombro. E Light rebolou sentindo o calor familiar, procurando a boca do amante para beijar mais uma vez.

L ainda tinha os olhos perdidos, tentando se recuperar do orgasmo que acabara de ter. Light se levantou sentindo não apenas o detetive sair de si, como também o sêmen escorrendo entre suas coxas, mas ele não deu tanta importância. Recuperado, o mais velho voltou  beijar o namorado, que estava sentado sobre suas coxas. Notando que Light ainda não tinha gozado, ele levantou a camisa se inclinando sugando um dos mamilos, e sua mão foi direto para o membro do mais novo, o masturbando. Por fim, L ergueu o estudante pelas nádegas, deixando-o ajoelhado na cama, a ereção pulsante a poucos sentimentos do seu rosto. L lambeu a ponta e se não estivesse sendo apoiado, Light teria caído. O detetive colocou o pênis do namorado na boca, começando em um ritmo lento quase torturante para o mais novo, que colocou uma mão nos cabelos do amante, movendo seu quadril para penetrar na boca dele.

Sentindo que estava perto Light tentou sair, mas as mãos do detetive o impediram. L engoliu uma parte do seu gozo, o resto escorreu pelo rosto, sujando seu peito. Após se limparem com alguns lenços que estavam ao lado da cama, eles se deitaram lado a lado, agarrados um ao outro. O mais velho aconchegou Light nos seus braços, acariciando os cabelos pegajosos na pele oleosa. O estudante foi se acalmando aos poucos, fechando os olhos escutando os batimentos cardíacos do namorado, ainda tão descompassados quanto os dele:

— Eu ainda me pergunto, como é que você consegue me convencer dessas coisas — Light sussurrou contra a pele do pescoço do detetive.

— Não é como se você não tivesse gostado — o mais velho murmurou entre os cabelos do namorado.

L tinha conseguido um pequeno momento para eles, não só para as satisfações sexuais de ambos, mas também para ficarem juntos. Nenhum dos dois costumava falar "eu te amo", julgando a frase muito pesada para se falar por qualquer motivo. Mas o que L não demostrava em palavras, ele tentava com ações; beijos sem motivos aparentes, presentes, jantares, e claro, sexo, onde ele julgava ter mais liberdade para se expressar. Ele admitia as suas paranoias — como o sistema GPS do celular de Light interligado no seu notebook —, mas ele atribuía isso ao seu oficio de detetive, ao cuidado que tinha prometido ao namorado, e o curto período de tempo em que ele foi Kira.

Era cômico a situação. Se não fosse pelo caso Kira, ele nunca teria conhecido Light, ou talvez teria, já que era inevitável esse encontro. Light acabaria se tornando um dos melhores policiais da ICPO, em algum momento eles teria trabalhados juntos em algum caso, e o mais novo chamaria sua atenção. No final o death note só ajudou a adiantar as coisas, e esse foi um dos motivos para ter deixado os cadernos escondidos com Watari, ao invés de queima-los, já que descobriu sobre as regras falsas.

Ele se mexeu um pouco, tentando tirar o estudante que dormia do seu ombro, sem contando acorda-lo. E pela primeira vez na vida, L desejou do fundo do seu coração, permanecer deitado na cama ao invés de resolver seus casos:

— Ryuuzaki — o estudante o chamou sonolento, ao perceber a súbita falta de contato.

— Eu só vou ver uma coisa. Já volto — respondeu o detetive com a voz suave e um sorriso amável.

— É algum caso? Se você quiser... — L colocou um de seus dedos sobre os lábios do namorado, o impedindo de falar.

— Tudo bem — ele cobriu o mais novo, e disse em um tom sugestivo. — Você se esforçou bastante, deve descansar um pouco, para recuperar as forças.

— Bobo — Light riu se aconchegando no travesseiro. — Me acorde em duas horas, eu tenho que buscar Luna na casa da amiga dela.

— Eu farei isso — ele se inclinou beijando a testa do namorado.

L se levantou da cama disposto a tomar um banho rápido, antes de voltar as suas atividades, imaginando que não conseguiria se concentrar, com cheiro de Light impregnado na pele. Quando retornou para o quarto, já limpo e com novas roupas, ele viu o estudante dormindo profundamente, com o rosto afundado no seu travesseiro. O detetive deu um beijo de borboleta na bochecha dele, em seguida apagou a luz do abajur, indo para a sala de controla, onde se sentou na cadeira começando a digitar no teclado  do notebook.

 

Soichiro convidou os subordinados para jantarem em sua casa, como uma forma de comemorar os progressos da policia. A crise estava sendo vencida mais rápido do que imaginavam. Em menos de um mês vários criminosos foram pegos, graças a uma serie de telefonemas anônimos. Muitos criminosos eram encontrados amarrado em postes perto das delegacias, ou simplesmente entravam e confessavam os seus crimes. Uma parte da mídia divulgava como sendo os esforços da policia, outros como sendo obra de Kira. Nem mesmo os superiores de Soichiro, sabiam o que estava se passando, embora ele fosse o único a desconfiar qual era verdadeiro motivo:

— Seu curry esta delicioso, Yagami-san — elogiou Matsuda com a boca cheia. Aizawa fez uma careta.

— Matsuda, tenha modos — Aizawa o reclamou, o que fez o jovem policial se encolher. — Mas você tem razão, esta delicioso mesmo, Yagami-san.

— Eu confesso que tem todo um jeito especial de se fazer — respondeu Sachiko orgulhosa, os olhando do outro lado da mesa. — Eu posso dar a receita pra você depois, Matsuda-san.

— Arygato — ele respondeu ainda encolhido. — Quero fazer quando Misa-Misa voltar.

— Nossa, é mesmo — disse Sayu, mais alto do que deveria. — Já tem um tempão que ela saiu em turnê. Como ela esta?

— Eu não sei, estou acompanhando do jornal — respondeu Matsuda.

— Que estranho, ela não te liga? — perguntou ela.

— Não. Mas eu acabo mantendo meu celular desligados nas reuniões — ele tentou justificar.

— Eu tenho os mesmos problemas com o Raito — falou Sachiko entrando na conversa. — Ele e aquele celular que nunca tem sinal. Eu fico preocupada, com o meu menino tão longe. Nunca se sabe o que pode acontecer, principalmente com essa crise.

— Eu já te disse Sachiko, Raito esta bem. Ele sabe se cuidar — falou Soichiro, levantando os olhos do prato para olhar a esposa.

— Mas eu a entendo chefe. Apesar com toda a segurança, ninguém é totalmente seguro. Mesmo no caso do... — Matsuda parou subitamente segurando um grito, causado pelo chute que Aizawa deu na sua canela. Ele sentiu seus olhos lagrimejarem.

— Matsuda-san, tudo bem? — perguntou Sayu ao ver a careta do policial.

— Sim, eu estou — ele falou tomando uma respiração mais profunda, tentando colocar um sorriso no rosto, mas só deixou a sua careta pior. — Acho... Acho que meu curry ficou apimentado de repente.

Ide, Mogi e Aizawa se entreolharam, tentando conter uma risada, vendo Matsuda levar a mão discretamente até a canela, massageando o local que ainda doía. Até mesmo Soichiro não pode evitar um sorriso. Mas ele admitia que Matsuda era um dos seus melhores homens, ingênuo e tolo, porém esforçado e com força de vontade:

— O que você ia dizer, Matsuda? — falou Soichiro tentando voltar o assunto.

— Sobre Misa — ele pensou em algo para dizer, e emcobrir a resposta original. — Ela esta cercada com os seguranças, mas isso ainda me deixa preocupado.

— Ai que fofo Matsuda-san — Sayu suspirou, deixando o policial constrangido.

Após o jantar todos os cinco homens foram para a sala, Sayu e Sachiko permaneceram na cozinha, tirando a mesa e fazendo chá para todos tomarem. Os quatro policiais se acomodaram nos sofás da sala, exceto por Soichiro, que ficou em pé no rumo da janela olhando para fora uma hora ou outra:

— Cá entre nós — Ide iniciou a conversa. — Vocês não acham estranho essa queda repentina, na taxa de criminalidade?

— Confesso que pensei isso também — murmurou Aizawa se reclinando no sofá. — Foi tudo tão rápido, e o modo como os criminosos foram presos...

— E todas aquelas matérias da Sakura tv — falou Matsuda pensativo.

— Você ainda assiste aquele lixo? — perguntou Aizawa se virando para o policial mais novo.

— Sumimasen, mas virou habito — ele se limitou a responder.

— Alguns jornais dizem que isso é obra de Kira — Ide retomou a conversa.

— Impossível — falou Mogi se inclinando para frente. — Todos nós sabemos que Kira esta preso, longe de qualquer contato com o mundo exterior. L nos garantiu isso.

— Pode ser algum simpatizante... — falou Ide.

— Um outro death note? — suspirou Matsuda.

— Só pode ser obra do L — falou Aizawa. — Ele costuma trabalhar com alguns criminosos. Lembram de Aiber e Wandy? Pode ser que ele tenha uma rede de criminosos ao seu serviço.

— A mafia — disse Soichiro entrando na conversa, porém não tirou os olhos da janela. — Só uma organização como a mafia poderia fazer isso. As mafias estão interligadas pelo mundo todo, não seria difícil para L entrar em acordo com eles, em troca de benefícios.

— Mas isso não é arriscado? — perguntou Matsuda.

— Sim — Soichiro se virou para os colegas. — Mas vocês sabem como L é. Tudo o que me resta, é confiar nele.

 

Light terminava de tomar seu banho, quando escutou uma batida na porta. L lhe disse algo, mas não pode compreender bem, devido ao barulho da água caindo nos azulejos. Desligou o chuveiro e saiu do box, ele chamou pelo namorado mas não obteve resposta, então imaginou que o mais velho voltou para a sala. Secou o corpo todo, caprichando na ponta dos cabelos úmidos, vestiu a roupa que tinha levado para o banheiro. Quando saiu, Light tremeu ligeiramente, sentindo o choque termico. Pegou um casaco menor que pertencia a Luna, dobrou e aconchegou perto do peito, saindo do quarto foi na direção de L. O detetive mau percebeu a sua presença e foi surpreendido, quando sentiu o namorado beijando a sua cabeça:

— Você já terminou? — L disse suavemente, segurando a mão de Light, que repousava sobre o seu ombro.

— Eu vou buscar a Luna, esqueceu? — ele respondeu rindo, se inclinando até apoiar o seu queixo no ombro dele. — É o caso do sequestro do filho do primeiro ministro?

— Não, esse eu resolvi a uma hora atrás — o detetive respondeu indiferente. — É um vídeo que um dos meus agentes me enviou.

L mexeu no mouse do computador, clicando em uma pasta de arquivo de vídeo. No vídeo, um homem falando em inglês com sotaque, relatava sobre uma estranha doença infecciosa, enquanto mostrava várias pessoas cobertas de feridas, todas infectadas com a tal doença. O lugar parecia ser um vilarejo pobre — que Light suspeitava ser no Vietnã ou Filipinas. — Ele não pode deixar de se sentir chocado com aquela situação. Se sentia compadecido com aquelas pessoas, que sofriam sem saber ao certo o que os afligiam. Muito provavelmente eram pessoas de bem, que viviam pacificamente em suas casas, até que esse desastre acontecesse. Os dois permaneceram em silencio após terminar o vídeo, e o player desligar automaticamente:

— Ele vinha me mandando alguns relatórios e documentos secretos — disse L, quebrando o silencio. — A uma suspeita que essa doença é um cruzamento feito em laboratório, da doença ebola e influenza.

— Você disse, laboratório? — perguntou Light se afastando de L, indignado.

— Isso mesmo. Tenho certeza que isso tem haver, com algum mercado negro de compra e venda de doenças infecciosas — falou o mais velho, sentindo a falta do peso do estudante sobre o seu corpo. — Vários países pagariam muito caro por isso.

— Como uma especia de controle populacional — ele terminou o raciocínio do detetive.

Light não disse nada, mas no fundo se sentiu enojado. Com os seis meses trabalhando ao lado do detetive L, ele teve acesso a todo tipo de informação secreta, de vários países que conspiravam contra sua própria população. Manipulação, espionagem, lavagem cerebral, testes químicos. Se ao menos essas coisas fossem feitas com criminosos, como parte do pagamento da sua pena, o estudante poderia concordar. Mas geralmente essas coisas aconteciam com pessoas inocentes, pessoas que estavam perdidas, muitas não se lembravam de onde vinham. Ele não poderia permitir isso. Graças aos esforço deles, as coisas pareciam mudar, os testes não eram feitos com tanta frequência, e o uso de criminosos estava sendo mais solicitada. Mesmo assim, a mentalidade de Light não se alterou. Não eram apesar criminosos comum que deixavam o mundo podre, muitas pessoas com falsas fachadas de bons homens, contribuíam para esse mundo. Todos deveriam morrer, sem exceções:

— Raito, o que foi? — L perguntou ao sentir a mão do mais novo amassar a sua blusa.

— Não é nada — ele tentou se recompor, colocando um sorriso impecável no rosto. — Bem, eu vou buscar Luna.

— Eu vou — o detetive se levantou da cadeira ficando de frente para o namorado. — Eu tenho que fazer umas coisas lá fora de qualquer jeito.

— Ryuuzaki, você não vai... — automaticamente seu sorriso sumiu, deixando uma expressão irritada.

— Não vou colocar Luna nos meus assuntos — respondeu o mais velho segurando a mão de Light. — Eu não prometi a você? Confie em mim.

— Certo — o mais novo suspirou, estendendo o casaco para o namorado. — Caso ela sinta frio.

L pegou o casaco inclinando para frente, beijando Light na bochecha, antes de deixar o bunker. Ao contrario do que tinha dito, não era ele que iria buscar a garotinha, mais sim Watari. Ele seguiu os corredores até chegar na passagem que dava diretamente no corredor onde ficava o escritório do mais velho. Por sorte, não havia nenhuma criança por lá, deveriam estar ocupados com alguma atividade na mansão:

— Ryuuzaki? — murmurou Watari, sem desviar o olhar da tela do seu notebook.

— Quem mais entra na sua sala sem bater — L respondeu fechando a porta, andando até a mesa. Ele percebeu a expressão confusa e triste do mais velho. — Algum problema?

— Sim, acabei de ter uma noticia terrível — respondeu ele, coçando os olhos por baixo das lentes dos óculos, suspirando pesadamente.

O detetive contornou a grande mesa, parando ao lado do seu padrinho, se inclinado para enxergar melhor a tela brilhante, que mostrava a caixa de mensagem. No e-mail aberto enviado a poucos minutos, estava escrito apenas uma frase com apenas seis letras:

Watari, tome conta da minha filha.

 

— Professor Nikaido Kimihiko — disse Watari. — Ele era um famoso imunologista. Estava trabalhando em uma doença contagiosa nível quatro, nesse momento.

— Você disse, doença contagiosa nível quatro? — perguntou L olhando para frase em preto no fundo branco, apenar dos olhos estáticos, sua mentre trabalhava rapidamente. — O professor esta morto, não é?

— Receio que sim, Ryuuzaki — respondeu ele, ainda olhando a tela do notebook. — Nikaido Maki, é sua única filha. A pobrezinha perdeu a mãe muito cedo também. Terei que ir ao Japão.

— Eu irei — falou o detetive de repente, fazendo o mais velho o encarar. — Há setenta por cento de chances de que o professor Nikaido, estava envolvido com o caso que acabei de receber. Uma doença infecciosa feita em laboratório, F me deu todos os relatórios.

— Mas Ryuuzaki... — Watari disse, mas se calou consentindo.

— Obrigado — L respondeu com um leve sorriso.

— Mas por que você esta aqui? — ele perguntou mudando radicalmente de assunto. — Não é pelo caso.

— Realmente não — falou o detetive coçando a parte de trás da cabeça. — Você pode pegar Luna na casa de uma amiga dela?

Watari sorriu. Em todos esses anos, L nunca se envolveu emocionalmente com qualquer órfão da mansão, exceto por Near, mas nem esse tinha despertado tal simpatia. Ele julgava que isso poderia ser culpa de Light, que de alguma força influenciou o detetive a ter todo esse cuidado com a menina. Mas Watari achava divertido, e muito bom para o afilhado. O detetive nunca pode imaginar como era ter uma família — pois tinha perdido os pais ainda muito cedo —, e ele achava que era mais um cuidador do que um pai. Sem perceber L formava uma família, e o mais velho se sentia grato por poder de alguma forma fazer parte dela.

 

Como costume, Luna entrava no bunker calada, caso Light estivesse em alguma ligação importante. L ia atrás da menina, segurando sua mochila em uma mão, e uma sacola de doces na outra. Ela chegou perto percebendo que o estudante não fazia nada, além de ler alguma coisa no notebook:

— Raito — ela exclamou erguendo os braços no ar, correndo de encontro com ele.

— Vocês demoraram — disse Light sorridente, pegando a garotinha nos braços, a colocando sentada no seu colo. — Como foi a tarde com a sua amiga? Você comeu alguma coisa?

— Foi legal, a mãe da  Margaret fez bolo de castela pra gente — respondeu Luna se aconchegando no estudante, que começou a acariciar os cabelos rebeldes dela.

— Se continuar comendo tanto doce, vai acabar igual ao Ryuuaki — ele advertiu, fazendo cócegas na barriga da menina.

— O que vocês estão fazendo? — ela perguntou descansando a cabeça no peito de Light, enquanto olhava L pegando alguns bolinhos se sentando na cadeira ao lado.

— Bom, eu estou vendo uns dados que Near me enviou — respondeu o estudante.

— Posso ajudar? — a garotinha perguntou animada.

— Pode — respondeu L, sem se virar para ela. — Quero que você pesquise sobre duas pessoas para mim. Você consegue?

— Claro que consigo — Luna respondeu cruzando os braços. L riu, ela sempre aceitava um desafio. — Quem são?

— Professor Nikaido Kimihiko e Niaido Maki — ele falou se virando para a garotinha, entregando um tablet para ela.

— Quem são eles Ryuuzaki? — Light perguntou, ajudando Luna a se acomodar no seu colo, de um jeito que não o atrapalhasse.

— É só uma coisa que Watari me pediu — ele respondeu voltando ao computador.

L não pretendia contar muito sobre o caso para Light ou Luna, não que ele não tivesse a confiança neles, mas achava que era melhor que, apenas poucas pessoas soubessem. Mas apesar das implicações e risco de nível mundial, o detetive estava animado e satisfeito com este novo caso. Os mais perigosos eram os seus preferidos. Ele poderia estar arriscando a sua vida mais uma vez, mas o que era a vida sem um pouco de risco e emoção.


Notas Finais


L adora um perigo hdoqhfqbfibfubwubf Né q ele convenceu msm o Light a usar a roupinha do tênis, preciso saber como o L consegue essas coisas. Matsuda aparecendo para a nossa alegria, oficialmente ele se tornou meu husbando, ao lado do Kaiba. E Misa, ela ñ deu as caras hj, o q será q ela esta tramando?

Lembram q eu falei q iria colocar referencias de todo o universo de death note (mangá/anime, filmes, dorama) Acabei q coloquei livro/filme L change the world (recomendo), se vc ñ leu ou viu o filme, recomendo ver, pq vai rolar spoiler e significativo. Vê o filme, é curtinho (umas duas horas se ñ me engano) e tem o Kenichi Matsuyama AQUELE HOMAO DA PORRA kndanfknkn

Até o próximo capítulo.
Bjss tia Lucy


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