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História Evangelho, segundo Light Yagami - Calor


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tiaaaa Tudo bem? Curtindo o finalzinho de domingo?

Sim, mas um capítulo, por motivos de: Eu ñ tenho nada pra vc fazer, e eu já tinha escrito esse capítulo aqui guardado.

E eu quero agradecer mt a todos os favoritos de vcs :3 Isso me incentiva muito, vcs ñ tem noção. Ñ só nessa fic, mas em todas as minhas outras, principalmente a minha one "A caixa de jogos do Matsuda" Sério, isso é mt legal, é bom saber q pelo menos eu sei fazer uma coisa, e uma coisa q eu gosto :D

Tá, agora vou parar de escrever besteiras e deixar vcs lerem, até pq né, capítulo meio longo (pra ñ falar mt longo), mas acho q vcs ñ vão gostar.

Capítulo 3 - Calor


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Calor

Ainda pairava uma névoa de temor e confusão. Todos estavam chocados com o que tinha acontecida nas ultimas horas, dentro do cemitério. L tinha ressuscitado dos mortos, isso era mesmo possível? A ultima vez que isso aconteceu, foi a dois mil anos. Um milagre talvez? O milagre que tanto Light anciou.

Toda a força tarefa estava na sala do Q.G. Um olhando para o outro, ainda tentando assimilar todas as coisas que tinham acontecido em tão pouco tempo. Um silencio sepulcral se instalara naquele lugar, se prestasse um pouco de atenção, era possível ouvir as respirações das pessoas que estavam do outro lado da sala:
— Café, Matsuda-san? — perguntou Watari educadamente com uma bandeja nas mãos.

Matsuda fez uma de suas piores caras de medo, pulando do sofá onde estava, caindo no chão duro. Não demorou muito para recobrar a consciência, e começar a sugar todo o ar a sua volta, tão pálido como um papel e uma expressão assustada:
— Me desculpa — Matsuda falou, com uma mão no peito que subia e descia conforme a sua respiração.
— Tudo bem, Matsuda-san — Watari sorriu lhe estendendo uma xícara cheia de café. — Tome isto. Se sentira melhor.

Além de L, o milagre se estendeu a Watari, que os esperavam na frente do portão do cemitério todo sujo de terra e pequenas feridas e farpas nas mãos, o deixando com uma parecia medonha:
— Watari foi um grande escapista — disse L. — Não me admira, ele já estar aqui nos esperando.

 

L e Light se trancaram no quarto do primeiro, e estavam lá desde que chegaram com os outros. Um estava de frente para o outro, um olhando atentamente para o outro, ambos confusos com tudo o que tinha acontecido. Durante o silencio, Light podia escutar o seu coração, batia forte. Ele não conseguia disfarçar a alegria de ver o detetive vivo novamente, mesmo que o seu sorriso parecesse muito falso para L.

Este por sua vez, analisava Light a sua frente, ele lhe parecia feliz. Seu semblante extremamente calmo, e no seu olhar, uma doçura sem tamanho. Ele era tão lindo. L se repreendeu por isso, ele precisava manter o foco no que realmente importava; Como e por que, ele estava vivo:
— Uma borracha? — L perguntou incrédulo para o homem a sua frente.
— Sim — Light confirmou. — Eraser Morte, é a única borracha que funciona no death note, como você e o Watari confirmaram. É só apagar qualquer nome escrito no caderno, e contanto que o corpo esteja em boas condições, a pessoa reviverá.
— Sei — ele tirou a borracha que Light lhe tinha dado, ainda quanto estavam chorando no chão da capela do bolso. — Funciona em qualquer caderno?
— Sim, em qualquer death note — Light confirmou novamente.
— E como eu... — L hesitou um pouco para falar. Ele fazia um grande esforço para que seu coração não ganhasse da sua mente. — Como eu poderia confiar em você, Yagami Raito?
— Sua vida não foi o suficiente? — Light respondeu olhando fixamente nos olhos negros de L. — Mas você te toda a razão.

Light levou suas mãos até suas roupas, a mão direita tirou algo que estava escondido entre a calça e a camisa. Algo que revelou ser um caderno de capa preta, com grandes letras em branco:
— Aqui — ele estendeu o braço que estava com o caderno para frente. — Este foi o caderno que eu peguei do shinigame Remu. O caderno que estava escrito o seu nome — L estendeu a mão pegando o caderno. — Fique com isto.

L abriu o caderno e o folheou, estavam escrito vários nomes, a grande maioria de criminosos. Vários tipos diferentes de letras, vários tipos diferentes de dono:
— Você não se pergunta por que eu fiz uma coisa estúpida dessas, Ryuuzaki? — Light continuou a olha-lo. — Eu juro, tudo o que mais queria, era ver você morto. A única coisa que impedia o meu novo mundo, era você... E você estava morto.
— Então foi mesmo você que apagou os nomes? — ele perguntou um pouco surpreso, mas depois deu um pequeno suspiro. — Claro, só podia ser você, era o único que sabia onde estava este outro caderno. Mas realmente eu me pergunto agora, já que você queria me ver morto, por que você me ressuscitou?

Light passou um tempo olhando para o detetive a sua frente. Nem parecia que a poucas horas, ele chorava e o abraçava seu corpo frio no caixão. Seus olhos negros, estavam mais brilhantes e vivos do que nunca. Seu cheiro habitual estava voltando, graças a uma quantidade significativa de balas de goma que L comeu no caminho para o Q.G:
— Eu te amo Ryuuzaki. Ou melhor, Lawliet — Light falou quebrando o silencio, e essas palavras foram como um golpe para o outro. — E eu neguei isso mais do que pude. Tudo pelo meu mundo perfeito.
— Raito-kun? — sussurrou o detetive, ainda paralisado com a nova informação.
— Após a sua morte, as nossas conversas voltaram a minha mente, principalmente as ultimas. Como seria se não tivéssemos nos conhecido, ou se eu não tivesse recuperado as minhas memórias — Light deu dois passos para trás, caindo sentado na cama, colocando sua cabeça entre as mãos. Ele falava incrivelmente rápido, fazendo o mais velho se esforçar um pouco para compreender. — Uma balança enorme pesava tudo. Um novo mundo, ou você. Eu não sei se seria capaz de viver em um mundo sem você. Eu queria que você me ajudasse com o novo mundo. Que pudesse viver comigo.
— Você sabe que isso seria impossível — falou L. — Você sabe Raito-kun, que Kira sempre será o meu inimigo.
— Eu entrei em conflito comigo mesmo — ele abaixou mais a sua cabeça, tentando esconder o rosto. L pode ver algumas lágrimas pingarem no chão. Agora ele falava com um tom choroso. — Eu te amo tanto. Eu não suportaria viver em um mundo sem você, Ryuuzaki. Eu perdi tudo o que eu acreditava. Não sei mais quem é Kira e quem é Raito.
— Agora, você voltou a ser o Yagami Raito — L foi andando na direção de Light, levando uma mão até os cabelos castanhos do outro, acariciando gentilmente. — Raito escrito com kanji de lua, e Yagami com kaji de noite e deus.
— Nome esquisito, não é mesmo? — pela primeira vez, Light ergueu a cabeça e olhou para L. Seus olhos ainda estavam cheios de lágrimas.

L se ajoelhou na frente de Light, levou a outra mão até o rosto do mesmo, enxugando as lágrimas que ainda estavam percorrendo o seu rosto. O detetive deu um de seus costumeiros sorriso, se aproximando ainda mais do jovem a sua frente:
— Não acho — ele segurou o rosto de Light com as duas mãos, ficando ainda mais próximo dele, sentindo a respiração que ficava cada vez mais lenta. — Eu realmente acho o seu nome lindo.

 

Soichiro olhava insistentemente para o seu relógio de pulso, já se fazia meia hora que seu filho estava trancado no quarto com o detetive. O incidente do caderno falso o preocupava, por mais que tudo já tivesse sido esclarecido. Mas como ainda Ryuuzaki poderia suspeitas de seu filho? Depois de toda a cena de hoje mais cedo, quando o milagre de Light tinha se realizado:
— Será que ainda vai demorar muito? — perguntou Soichiro impaciente, já andando de um lado para o outro na sala.

Matsuda deu uma pequena risadinha, mas que foi o suficiente para chamar atenção da sala silenciosa:
— Matsuda, eu não vou suportar as suas idiotices agora — falou Soichiro irritado.
— Me desculpe chefe, mas realmente não acho que a motivo para se preocupar — ele começou a se desculpar. — Qualquer um poderia ver, se prestasse só um pouco de atenção.
— Matsuda você não acha... — falou Mogi.
— Eles se amam — Matsuda sussurrou, com medo de ser repreendido novamente.
— Sim, Raito tem um apreço muito grande por Ryuuzaki — falou Soichiro.
— Não acho que esse sentimentos sejam apenas apreço — Matsuda o interrompeu, e sorriu novamente. — Isso é tão fofo.
— Matsuda! — gritou Mogi, quase lhe acertando um pires.

Watari escutou toda a conversa sem se intrometer. Ele sabia mais do que ninguém ali, que as palavras de Matsuda estavam certas. E isso lhe preocupava muito, afinal a ultima vez que o coração de L tinha tomado frente, acabou com o próprio num caixão.

 

L segurava Light nos braços, enquanto o colocava em sua cama. O beijava carinhosamente, sendo correspondido pelo outro. Light passou os braços a sua volta, apertando o tecido da sua blusa branca, levando uma das mãos até os cabelos negros do detetive. Ele pode sentir novamente o gosto do mais velho, que agora estava bem mais doce, com muita mais calma. Era realmente bom, assim como ele sempre pensou que fosse.

O detetive foi cuidadosamente desabotoando a camisa de Light, passando a acariciar peito dele. Beijou seu rosto, descendo pelo pescoço até a clavícula do mais jovem. Ficou deitado por cima dele apoiando a cabeça em seu peito, graças ao silencio no quarto, podia escutar as batidas do coração de Light; eram fortes, descompassadas e rápidas. Por fim, L tirou sua própria blusa e Light fez o mesmo, ficando nus da cintura pra cima. L voltou a beijar o pescoço de Light, descendo para o peito dele, onde começou a lamber e beijar um dos seus mamilos:
— Ryuuzaki — Light gemeu manhosamente.

L pegou no rosto de Light nas mãos novamente o beijando em seguida. Sua pele era macia, seus lábios quentes. L tinha um plano, um plano que Watari com certeza não aprovaria, mas era necessário. O único jeito de saber se Light estava sendo sincero, esse plano tinha 85% de chances de dar certo. L teria o contato mais intimo que poderia ter o Light, faria amor com ele, e a partir de suas reações e batimentos cardíacos, saberia se o outro estava mentindo ou não. Era como um teste de polígrafo, só que bem mais arriscado, podendo colocar o seu coração à frente de sua mente. Ele estava acariciando o seu assassino. Amando o seu salvador.

Light sentiu L descer beijando seu corpo, até parar no meio de suas pernas. Ele suspirou mais alto, sentindo a mão do mais velho abrindo o seu zíper e descer a sua calça até os joelhos. L pegou o membro ereto de Light com o indicador e polegar:
— A mão interira Ryuuzaki — Light riu olhando a cara brava do detetive.

L envolveu os dedos restantes sobre a ereção do mais novo, começou a fazer movimentos de sobe e desce, arrancando alguns gemidos contidos do outro:
— Você realmente... é muito bom com massagem — Light falou ofegante, vendo o a coloração vermelha nas bochechas do mais velho.

Ele gemeu mais alto, ao sentir a boca de L em volta do seu membro, era tão quente. O mais velho passou a sugar calmamente, alternando com lambidas na glande. Light começou a ficar vermelho, sentia suas bochechas queimando de vergonha. Fechou os olhos para não ver a cena, mas o toque suave da boca de L sobre ele era tão instigante, que o jovem passou a movimentar os quadris tentando mais contato ainda, ignorando toda a vergonha que sentia da situação.

O detetive subiu pelo corpo de Light, até ficarem cara a cara, com os corpos colados um no outro. O corpo de Light estava em brasas. Uma chama que começava em Light e ia até o corpo de L, que ficava cada vez mais aquecido, nem parecendo o corpo frio e inerte de horas atrás. Se beijaram novamente, apreciando a um a boca do outro, enquanto se mexiam insistentemente, friccionado suas ereções. O mais velho colocou dois dedos sobre os lábios do mais jovem, que prontamente os colocou na boca e começou a chupa-los. Light sentia o seu rosto corar de vergonha, ele nunca pensou em estar em uma situação como aquela. Ele sugou o quanto pode os dedos compridos do detetive.

L tirou os dedos molhados da boca de Light, e levou até a sua entrada forçando uma penetração. Light se assustou com o toque inesperado, e uma dorzinha começou a lhe distrair. Para acalma-lo, L começou a lamber e a masturba-lo, logo o mais novo foi se acostumando com as caricias, gemendo em aprovação. Sem aviso, Light empurrou L ficando ambos sentados na cama:
— Algum problema? — perguntou o detetive surpreso.
— Não Ryuuzaki, eu só preciso fazer uma coisa — respondeu Light sorrindo, selando o seus lábios.

Após tirar o que restava de suas roupas, Light começou a masturbar o mais velho, enquanto o beijava. Foi descendo beijando o tórax de L, indo até o membro do mesmo. Beijou e lambeu, assim como o outro tinha feito com ele, enquanto escutava os gemidos de L, que colocou uma das suas mãos na sua cabeça o conduzindo:
— Ryuuzaki, eu preciso de você — Light sussurrou no ouvido do amante após o abraçar.

Light tinha os olhos incrivelmente dilatados, estavam brilhando de desejo pelo outro e uma certeza tão grande do que queria, que o detetive apenas ascentiu sem contestar a sua atitude. L deitou novamente Light na cama ficando entre as pernas dele. Em seguida, ele se deitou por cima de Light, mas uma vez os olhos do mais novo acusavam uma doçura, agora acompanhada de certo receio. Light apoiou suas mãos tremulas sobre os ombros do detetive, que voltou a beija-lo carinhosamente nos lábios. Light teve uma dor bem mais forte do que a primeira, quando sentiu L dentro de si. Ele se agarrou ao mais velho, enquanto L o beijava tentando lhe distrair da dor.

Quando se sentiu mais confortável, Light permitiu que L começasse a se movimentar dentro dele, sempre com movimentos compassados e lentos. Light voltou a se sentir envergonhado ao olhar o rosto do seu amado, ele era mesmo tão bonito. Seus toques tão suaves, seus beijos eram tão doces. Doce como ele. Quando menos esperava, Light já estava bem excitado com a ajuda do mais velho, que tinha colocado a mão sobre seu membro o masturbando em sincronia com as estocadas. Sentindo os espasmos do mais jovem, L aumentou a velocidade de sua mão.

Light abraçou o amado, sentindo que já estava quase vindo. Seus sentimentos transbordaram em um beijo. Doce. L era tão doce. Não demorou para que o mais velho também chegasse ao seu ápice. Ficaram um tempo um em cima do outro tomando fôlego. Após mais um beijo, L se deitou o lado de Light o trazendo pra mais perto de sim em um abraço. Com os corpos entrelaçados, Light encostou suas testas suadas uma no outra, sempre olhando nos olhos profundos do mais velho:
— Seu rosto — Light falou repousando sua mão sobre o rosto do outro —, esta quente. Tão quente. Queria que isso nunca acabasse.

L apertou Light ainda mais nos seus braços, tentando transmitir a mesma sensação. Ele podia escutar o coração do mais jovem, batia incrivelmente rápido, apesar de sua respiração já ter voltado ao normal. Light tinha passado no teste. No fundo L também não queria que esse momento acabasse, por que sabia que logo teria que arcas com as consequências. E ele tenha muito medo disso.


Notas Finais


Uhhhhh E ai gente, gostaram do capítulo? E desse lemon? L safadenhoo olha os planos q ele tem, ele podia usar um polígrafo, mas né. Ah e uma curiosidade curiosa, eu tive essa ideia por causa da série Sherlock, ele descobre uma coisa (spoiler), graças aos batimentos cardíacos, e como o L é o L, óbvio q ele tbm podia usar esses métodos (principalmente se tratando do Light)

Esse lemon foi o segundo q eu escrevi, já vou avisando, então se tiver alguma coisa errada ai me avisem.

Obrigada por ler :)
Bjss tia Lucy


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