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História Evangelho, segundo Light Yagami - (In)certeza


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia, tudo bem com vcs?

Olha eu de novo, e dessa vez de tarde, q milagre é esse né. Nem queiram saber o pq.

Essa fic é uma das q eu estou atualizando com mais frequência, e ñ nego, estou bem feliz com essa fic, e como ultimamente essa tem sido a minha fonte de alegria, bom, quero investir nela.

Ah, eu falei em outra fic q tava lendo o mangá de dn, e tava amando o Light-bonzinho-carade-uke-sem-ser-possuído-pelo-ritmo-ragatanga, sério nessa época o Light é tão fofo, e nada me tira da cabeça q tenha rolado sim algo entre ele e o L durante o tempo em q estavam acorrentados. O L pode aproveitar o banho mt mais dessa vez hummm

Tá mais deixa de bobagens Lucy, e vamos ao q interessa, boa leitura.

Capítulo 4 - (In)certeza


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - (In)certeza

L e Watari estavam na sala de controle, a sós. L acabava de mostrar o caderno e a borracha, contando da mudança de Light, do resultado do seu teste — sem contanto lhe contar como ele tinha empregado o tal teste. Watari olhava preocupado para o jovem detetive, ele tinha medo de L desperdiçar essa segunda chance. Tinha medo da influência do jovem Light sobre L:
— Você tem certeza, Ryuuzaki? — perguntou Watari temeroso.
— Não se preocupe, Warati — falou L tentando tranquilizar o mais velho. — Podemos confiar no Yagami-kun.

 

L estava sentado na cama, com o polegar na boca pensativo ao lado de Light, que permanecia deitado adormecido. Ele passou levemente seus dedos pelos cabelos do mais jovem, enquanto tinha seus olhos perdidos sobre o mesmo. Seu corpo ainda tinha a sensação do corpo de Light. Seu corpo ainda queimava em todas as partes, que as mãos do mais novo tinha o tocado. Se levantou rapidamente, sem contando fazer barulho, vestiu suas roupas e escondeu o caderno e a eraser morte entre as vestes. L estava decidido, já tinha provas mais que suficientes na confiança e devoção de Light. E ele tinha um plano. O plano tinha setenta e cinco por cento de chances de ser bem sucedido:


— Temo que isso seja muito arriscado — protestou Watari em uma ultima tentativa de convencer L a desistir.
— Watari, esta tudo bem, eu tenho um plano — falou L calmamente sentando-se na cadeira.
— Mas e Near e Mello? — continuo Watari.
— Contanto que eu consiga juntar as peças, tudo ocorrera bem —  insistiu L.
— Não vou conseguir te convencer do contrario, não é? — suspirou Watari resignado. — Do que precisa?
— Disso aqui — L escreveu algo em um pedaço de papel e entregou a Watari. — Ah, e traga mais doces, por favor.
— Sim, um pedido muito ambicioso, meu jovem — falou Watari com os olhos brilhando ao olhar para o papel, as coisas voltavam  a normalidade.

 

Soichiro suava frio, só poucas vezes na vida tinha tido sensações como essa. O que mais lhe incomodava era a insegurança que tinha sobre tudo. Sobre os acontecimentos das ultimas vinte quatro horas, sobre a relação de seu filho com o detetive — que revelou ser bem mais intima do que ele pensava  — e claro o sentimento de impotência sobre todas aos coisas ao seu redor, o que mais o assustava. Assim que viu L saindo da sala de controle, ele rapidamente se levantou acompanhado dos outros policiais, que estavam tão ansiosos quanto ele:
— Ryuuzaki — chamou Soichiro. — E o meu filho?
— Não se preocupe, Yagami-san — falou L calmamente enquanto olhava para os outros —, Raito-kun não é mais suspeito de ser o Kira. As suspeitas caíram para zero por cento agora — ele pode ver Soichiro dar um suspiro de alivio. — Na verdade, estou em um momento crucial para a investigação.
— Como? — perguntaram os policiais em uníssono.
— Ryuuzaki, como você essas decisões sem nos comunicar? — perguntou Soichiro nervoso.
— Como eu disse, não se preocupem — continuou L no mesmo tom calmo de antes. —  Por enquanto vocês não são necessários, porém logo serão de grande ajuda. Agora me deem licença.
— Ryuuzaki realmente esta muito estranho — falou Matsuda assim que o detetive saiu. — Sabe... Desde que ele voltou.
— Raito, meu filho —  suspirou Soichiro preocupado.
— Tudo bem chefe — Aizawa colocou uma de suas mãos no ombro de Soichiro, o consolando —, Ryuuzaki nos garantiu que Raito-kun não é mais um suspeito.
— Eu concordo com o Matsuda — falou Mogi por fim. — Ele esta bem mais estranho que o normal. Mas espero que isso acabe logo.

 

L entrou no seu quarto novamente, fazendo o mínimo de barulho possível. Light já estava acordado, porém continuava deitado na cama encarando o teto, pensativo. O detetive ficou parado admirando o mais novo, fitando o seu peito subindo e descendo calmamente, enquanto um sorriso surgia no seu rosto. Assim que viu o detetive Light sorriu se levantando, ficando sentado na cama se escorando em um dos braços. Ele levou a outra mão para tirar uma das mechas de cabelo, que caiam pelos seus olhos:
— Como esta o seu corpo? — perguntou L se aproximando.
— Ah, esta bem — respondeu Light envergonhado — Não se preocupe, eu já me recuperei de dores piores do que essa nessas ultimas vinte e quatro horas — Light sorriu mais uma vez, mas ao ver a expressão seria de L, seu sorriso foi desaparecendo aos poucos. — Veio me buscar, não foi?
— Raito-kun, eu preciso que você me responda — disse L mantendo a expressão seria. — Quem além de você possui um death note?
— Tem mais uma pessoa sim — respondeu Light — Teru Mikame. Ele é promotor de justiça, uma espécie de servo e seguidor de Kira. Ele esta encarregado dos julgamentos agora.
— Ele sabe que você é o verdadeiro Kira? — o detetive ficou parado a poucos passos da cama, olhando Light por cima enquanto interrogava.
— Não. Sempre tive o cuidado de não mostrar o rosto para ele. Nos falamos apenas por telefone. — Light se virou de frente para L, o olhando da mesma forma.
— Mais alguém?
— Bem, tem a Misa — um sorriso se fez no rosto do detetive, Light sabia o que era.
— Eu sempre estive certo não foi? — L levou o polegar até os lábios, seus olhos brilhavam.
— Sim, ela é o segundo Kira. Por isso a obsessão por mim — o mais novo achava irritante, mas admitia que o detetive ficava extremamente bonito com aquela expressão. — Dei algumas instruções a Misa. Pedi que ela entrasse em contato com Mikame assim que você a soltou. Pedi que ela enviasse por terceiros o death note, mas que mantivesse algumas folhas com ela.
— Raito-kun — continuou L após uma pausa. — Eu tenho um plano. Um plano no qual posso te encobrir, e culpar o promotor por ser Kira — Light arregalou os olhos em surpresa. — Mas para isso, eu preciso saber... Saber se é o que você quer. Você quer deixar de ser kira, para sempre?

Light continuou olhando para L, ambos ficaram em completo silencio por segundos que pareciam horas. L continuava com o rosto calmo, a expressão apática de sempre, apesar que no fundo uma onda de suspeitas lhe invadisse. Watari talvez estivesse certo. Mesmo com setenta e cinco por cento de chances de dar cento, ainda sobravam vinte e cinco por cento, e isso lhe causava um grande mau estar. Light por sua vez continuava surpreso com a atitude do detetive, claro que isso podia ser uma espécie de troca de favores, apesar que no fundo, Light sabia que era por puro e simples amor que L se arriscava tanto:
— Vejo que você precisa pensar um pouco. Eu vou... — L foi interrompido por Light que saiu da cama enrolado nos lençóis, correndo e se ajoelhando na sua frente, o agarrando pela cintura.
— Por favor Ryuuzaki, eu não me importo com mais nada — Light falou começando a chorar. — Tudo o que eu preciso, é de você. Seu perdão. Seu amor.
— Raito-kun — o detetive falou surpreso olhando para o mais jovem.
— Eu faço o que você quiser, só não se afaste de mim, por favor — Light sentiu a mão de L em seu rosto que o ergueu até faze-lo o olhar nos olhos.
— Qualquer coisa? — L perguntou e Light apenas assentiu com um aceno de cabeça.

 

L saiu do quarto indo até a sala, seu rosto ainda era inexpressível, andou calmamente pelo lugar. Assim que os policiais o viram, todos saíram de suas posições indo ao seu encontro, ansiosos pela explicação de L:
— Agora sim senhores — falou L assim que entrou na sala —, creio que já é hora de vocês me ajudarem.
— Já era tempo Ryuuzaki — falou Matsuda.
— Eu fiz as minhas próprias investigações, com a ajuda de Watari — continuou L, ignorando o comentário do jovem policial. — E finalmente temos o verdadeiro Kira. Desta vez, é definitivo.
— Como? — falaram os policiais em uníssono.
— Ryuuzaki, como você descobriu isso? — perguntou Aizawa atônito.
— E por que nunca nos disse nada? — questionou Soichiro visivelmente irritado por ter sido deixado de fora.
— Eu temi por ser só mais uma pista falsa — respondeu L inexpressível como sempre. — Mas agora tenho absoluta certeza — ele fez uma pausa, enquanto caminhava até a sua mesa e se sentava na cadeira. — Mikame Teru, promotor de justiça, ele é o verdadeiro Kira.

L mostrou a foto do suposto Kira, aparentemente um homem serio, de valores. Todos na sala ficaram chocados, era alguém que fazia parte do sistema judiciário do Japão. Os policiais se entreolharam perplexos. Como isso podia ter acontecido embaixo do seus narizes? Como nunca suspeitaram de nada?
— Tudo o que precisamos fazer, é pegar o culpado, interroga-lo e com a confissão, prende-lo — disse L enquanto comia uma fatia generosa de bolo que Watari lhe trouxera. — Preciso que vocês me ajudem.
— Sim, pode falar Ryuuzaki — falou Mogi.
— Preciso que vocês fiquem a frente do prédio da promotoria, e fiquem de apoio — L pegou uma torta de morango e falou entre mordidas. — Enquanto meus agentes especiais se encarregam da prisão.
— Como assim, apoio? — Aizawa questionou perplexo. — Queremos fazer parte da equipe especial. Nós que demos duro para achar o verdadeiro Kira, temos o direito de prende-lo.
— Sim, claro vocês tem — L adoçou o quanto pode a xícara de chá, e deu um gole. — Mas isso vai ser perigoso, e não posso perder nenhum de vocês justamente agora
— Ryuuzaki — entrou Watari os interrompendo. — Já esta tudo pronto.
— Ótimo — L deixou o prato com a torta na sua mesa, e se levantou. — Se não tem mais perguntar, vamos.
— Espera Ryuuzaki — interrompeu Soichiro. — E Raito?
— Ah, sim — L se virou para o chefe da policia. — Como eu disse antes, tudo isso será perigoso e tenho meus motivos para manter Raito-kun bem longe. Ele ficara aqui, aos cuidados de Matsuda-san.
— Eu? — exclamou Matsuda frustrado. — Mas eu quero poder ajudar também.
— E você vai — falou L antes de sair com os outros. — Cuide de Raito-kun por mim, isso e um pedido pessoal meu Matsuda-san, e espero que possa ser atendido. Conto com você.

Os policiais da força tarefa do caso Kira, se dirigiram a saída da grande suíte do hotel, deixando L por ultimo. Este sussurrou umas ultimas instruções para Watari, que pareceu compreender bem. Todos se encaminharam para o prédio da promotoria, cada um em um carro policial, totalmente blindado para a segurança de todos, exceto por L, que preferiu ir em um dos helicópteros da policia.

A armadilha que tinha Ayber e Wandy no comando, se iniciou ao primeiro sinal de L, quando ainda estava no hotel. Alguns agentes disfarçados entraram no prédio da promotoria, sondando os possíveis suspeitos, até ter o nome confirmado. Monitoraram Mikame, mandando todas as informações para L durante a viagem do hotel ao prédio da promotoria. Ao primeiro sinal de L, os agentes da policia se posicionaram na frente do prédio com escudos e capacetes, tampando seus rostos, deixando o promotor acuado com o death note e um lápis na mão, trancado em sua sala. Um enorme estrondo veio da direção da porta, prendendo a atenção de Mikame, agentes entraram pela porta arrombada indo na direção dele. Assim que foi imobilizado, ele pode ver com temor pela segunda vez a face de L, o maior inimigo de seu senhor:
— Então, você é o Mikame Teru? Ou melhor, Kira.

 

No Q.G. Matsuda andava de um lado para o outro, extremamente nervoso e preocupado. Ele realmente queria ter participado da captura de Kira. Não por fama e gloria, mas para ser útil ao seus colegas, ao chefe Yagami. Ora ou outra, Matsuda parava na frente do corredor que dava no quarto de L, onde Light permanecia trancado.

Ele podia adivinhar o que tinha acontecido ali, durante o tempo em que ele e seus colegas estavam sentados esperando por L. Matsuda sorriu. Ele nunca foi a pessoa mais observadora do mundo, mas só prestando um pouco de atenção, e não era difícil saber o que se passava nos corações de Light e L.

Vendo a tensão do jovem policial, Watari lhe preparou um chá com bastante açúcar, assim como L gosta de tomar. Mesmo fazendo careta no primeiro gole, Matsuda agradeceu e em poucos goles, esvaziou toda a xícara. Assim que terminou o chá sentiu algo no seu bolso vibrar:
— Ryuuzaki — Matsuda falou enfiando a mão no bolso da calça, pegando o aparelho prontamente o atendendo. — Sim Ryuuzaki.
— Você demorou — falou L do outro lado da linha.
— Mas eu estava no meu bolso — protestou o policial.
— Como queira — o detetive interrompeu impaciente. — Quero falar com Raito-kun, ele ainda deve estar no quarto.

Matsuda correu o máximo que pode, só para parar na frente da porta fechada. Ele primeiro bateu levemente na porta, e após não obter resposta bateu novamente, dessa vez empregou um pouco mais de força:
— Matsuda-san, eu tenho pressa — reclamou L cada vez mais impaciente.

Matsuda se apavorou batendo cada vez mais na porta do quarto, chegando até esmurrar a mesma, mas contudo sem respostas. Ele começou a se questionar, se Light estava mesmo trancado naquele quarto, ou se estava passando mau:


— Qualquer coisa mesmo, Raito-kun? — perguntou L segurando o queixo do mais novo, recebendo a confirmação do mesmo. — Eu quero que você deixe de ser o Kira. Só assim poderei ter paz. Só assim seremos felizes.
— Eu abdicarei do caderno, Ryuuzaki — falou Light sustentando um olhar seguro, apesar das lágrimas em seus olhos.
— E eu vou destruir os cadernos — falou L com um meio sorriso, entregando o seu alivio —, para você não cair em tentação.
— Não se preocupe — Light correspondeu o sorriso. — A partir do momento em que eu abdicar do caderno, todas as minhas lembranças a respeito do death note  serão apagadas. Assim nunca vou saber que fui Kira algum dia — ele fez uma pequena pausa, estendendo a mão até o rosto do detetive o acariciando. — Mas saberei que eu realmente o amo, Lawliet.
— Um assunto de cada vez, Raito-kun — falou o mais velho se ajoelhando, ficando com o rosto mais perto do seu amado. — Primeiro resolvemos o caso Kira, depois, Nós.

 

Light estava ajoelhado no chão do quarto, Matsuda tentava derrubar a porta do outro lado. Ryuki observava toda a confusão enquanto ria. Ele sabia que era loucura o que Light queria fazer, ou se, ele ainda pretendia fazer. Amor era algo muito perigoso, não só para shinigames, mas para pessoas também. Realmente, humanos são muito interessantes.


Notas Finais


Matsuda shiipa gente, olha q legal. Matsuda gente q nem a gente.

E para os amantes de treta, aqui a treta hhdljsd Ai ontem eu fui assistir ao ep 25 na casa da minha avó, e me deu uma puta tristeza q nossa. Sim, eu sou bem trouxa por chorar por personagem, mas quem nunca foi, ñ é.

Ah e sim, eu costumo escrever os capítulos enquanto escuto musica, e mais uma esta no repertório dessa fic, Vermilion pt 2, q inclusive eu fiz uma one shot usando essa musica. Link da musica [ https://www.youtube.com/watch?v=LvetJ9U_tVY ]

Vou atualizar em breve, mas até lá, cuidado para ñ roerem as unhas.


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