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História Evangelho, segundo Light Yagami - Decisão


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos fofis da tia, tudo bem???

Estou aqui hj de frente para um computador q eu achei q ñ ia usar tão cedo, sentada na típica posição L teclando estranho e querendo passar o dedo no nada pra usar o touch ped imaginário bhdwjbewgbfiugwei
É estou usando o pc q eu usava antes de me mudar, nem creio q ele ainda ta vivo, apesar do mau uso de terceiros.

Ah, e eu quero mt agradecer os comentários e favoritos de vcs, isso me deixa mt feliz e inspirada com essa fic.

Linda essa capa de capitulo né, sou tia má ñ dou spoilers.

Capítulo 5 - Decisão


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Decisão

L e os agentes especiais tinham prendido Mikami, e o levado até uma delegacia, que foi disponibilizada unicamente aos serviços do detetive. Ninguém entrava ou saia sem ter uma autorização. Em uma das salas de interrogatório, estava L cara a cara com o promotor. O detetive teve o cuidado de manter a força tarefa responsável pelo caso Kira, bem longe do interrogatório, afinal ele não poderia prever se Mikami diria algo que pudesse envolver Light. Dependendo das respostas, a fita cassete que estava sendo usada para gravar o interrogatório seria "perdida" embora, isso não afetasse nada no julgamento do caso:

— Mikami Teru, promotor de justiça — começou L. — Então você é o verdadeiro Kira?

— Sim — Mikami respondeu frio, calmo e confiante, ao contrario de como foi pego, desesperado e derrotado.

— Mas alguém envolvido?

— Não, apenas eu.

— Como você mata apenas com o nome e o rosto?

— Com o caderno, e com a ajuda dos meus olhos.

— Como assim? — ouvia-se surpresa na voz de L.

— Meus olhos não são comuns, eles tem um poder — se escutou na sala o ínfimo barulho que os seus óculos sendo tirados. — Eu tenho os olhos de shinigami.

— Olhos de shinigami?

— Sim, junto com o caderno, esse é o meu método de matar.

— Como você mata?

— Achei que era mais esperto L. Lawliet.

— Como você mata? — insistiu firme sem se deixar abalar.

— Com os olhos eu vejo o nome da pessoa, ai é só escrever no caderno e ela morrerá, do jeito que assim eu desejar.

— Então você pode manipular as pessoas, assim como escolher quando ou onde elas vão morrer, também como os seus atos?

— Exatamente.

— Higuchi Kyosuke do grupo Yotsuba, significa alguma coisa pra você?

— É só um idiota que não soube usar o death note        que ganhou.

— E você soube usar o seu? — disse L irônico.

— Eu ajudei a policia — seu tom de voz foi ficando cada vez mais alto e irritado. — Puni os criminosos como eles mereciam, ajudei a limpar as ruas, a deixar o mundo menos podre.

— Você não passa de um assassino comum e sem esperanças — L falou enfurecendo o promotor cada vez mais. — Vou perguntar só mais uma vez. Fora Higuchi que você diz não ter ligação, tem mais alguém trabalhando com você?

— Já disse, não existe ninguém além de mim que é digno do poder do death note — Mikame vociferou.

— E o segundo kira?

— Ah, Lawliet, o segundo Kira era Higuchi, ele queria entrar em uma especie de parceria, mas como você viu, ele era bem descuidado.

— Tenho apenas mais uma pergunta — falou L por fim. — Há algum modo de reverter as mortes?

— Não seja ridículo, não tem como ressuscitar ninguém. Uma vez que o nome seja escrito no caderno, a pessoa morrerá.

— Sem mais perguntas. Vou chamar alguém para leva-lo.

 

Um estalo metálico foi escutado na sala, dando por encerrada a gravação. O resto da fita sem som tocava, enquanto os membros da força tarefa permaneciam em silencio, ansiosos por uma única palavra de L. O detetive estava satisfeito. Aparentemente Mikami era muito leal ao seu senhor, assumindo toda a culpa pra si. Sim, Light era bem popular e não só com as garotas:

— Agora tudo vai ficar a cargo da justiça japonesa e da Interpol — disse L por fim quebrando o silencio. — Ele é réu confesso, isso não tem duvidas devido a gravação. Em breve ele terá a sua sentença, isso tudo graças a vocês.

— Eu não estou bem certo — Aizawa falou colocando uma mão atrás da nuca coçando. — Andamos em círculos por algum tempo, e quando você achou o verdadeiro Kira, ficamos como apoio.

— Não se subestimem — falou o detetive encarando o policial. — Vocês realmente foram muito preciosos para a resolução do caso. Fico feliz de ter a oportunidade de termos trabalhados juntos por este período de tempo.

— Então acabou? — perguntou Matsuda em um tom esperançoso.

 

Light chorava em desespero colocando suas mãos entre a cabeça. Novamente a duvida pairava sobre ele. Death note ou L? Amor ou ódio? Depois que abdicasse, nunca mais se lembraria do caderno ou de ter sido o Kira, com toda a certeza L iria destruir os death note, ele não queria correr riscos. A mente de Light estava cada vez pior, cada vez mais duvidas e incertezas. Ele não conseguiria se decidir:

— Vamos logo Raito — falou Ryuki o apressando.

— Cala a boca — gritou Light lhe enviando um olhar cheio de odio na direção do shinigami.

— Raito-kun, tudo bem? — gritou Matsuda do outro lado sem sessar o barulho na porta. — Me desculpa Ryuuzaki, mas ele não quer abrir.

L. O rosto calmo do detetive após terem feito amor, lhe veio a mente. Seu coração bateu rapidamente, ao se lembrar do calor que emanava do corpo desnudo do seu amado, no qual ele se agarrou em desespero quando ainda estava gelado. L estava se arriscando muito para dar uma oportunidade a ele. Uma oportunidade aos dois.

L. Lawliet

 

— Eu abdico — Light gritou, fazendo toda a sua angustia se esvair no som da sua voz.

— Não é que você conseguiu mesmo — falou Ryuki rindo. — Foi divertido enquanto durou — ele foi desaparecendo lentamente por entre as paredes. — Ah, E aproveite sua vida com L, pelo tempo que lhe resta.

Assim que o shinigami deixou o aposento, Light sentiu uma forte dor de cabeça, seguido de um desmaio. Acordou atordoado no chão do quarto com Matsuda gritando o seu nome:

 

— Sim Matsuda-san, acabou — falou L com uma expressão serena e um leve sorriso, coisa que nenhum deles tinha visto antes.

— Também fico — falou Soichiro pela primeira vez até agora. — Na verdade acho que digo isso por todos aqui, ficamos muito satisfeitos de termos trabalhado com o você Ryuuzaki, mesmo que as vezes não tenhamos concordado com os seus métodos de trabalho.

— É, sinto muito pelos meus exessos e o transtorno que causei a vocês. Yagami-san, Aizawa-san, Mogi-san, Matsuda-san e a você Raito-kun — o detetive se levantou em seguida curvou-se levemente para a frente abaixando a cabeça em seu pedido de desculpas.

— Então seu nome é L. Lawliet? — perguntou Matsuda quebrando o silencio que insistia em ficar na sala.

— Matsuda — repreendeu Mogi.

— Desculpa — pediu o jovem policial se encolhendo no seu lugar. — Mas vamos admitir, todos vocês ficaram curiosos pelo menos uma vez, para saber o nome verdadeiro do Ryuuzaki.

— Não, eu me acostumei com Ryuuzaki — falou Light sendo o único a descordar de seus colegas. — E acho que nunca vou conseguir chama-lo por outro nome além desse.

— Ah, Raito-kun, já pensou na resposta da minha pergunta? — L andou calmamente com as mãos nos bolsos até onde estava o mais novo.

— Eu pensei que já tinha lhe dado a resposta, não se lembra Ryuuzaki? — Light devolveu o olhar amoroso que L lhe dava.

 

Light acordou no chão atordoado, sentiu uma pontada de dor ao escutar as batidas na porta. Se levantou cambaleando, indo na direção da porta, a abrindo. Matsuda olhou apreensivo para Light, que estava descabelado e rosto corado:

— Yokata — suspirou Matsuda aliviado. — Pegue, é o Ryuuzaki.

— Ryuuzaki — Light falou assim que pegou o celular. — O que ouve? Você esta bem?

— Estou sim Raito-kun — respondeu o detetive, o sentimento de alivio era bem perceptível no seu tom de voz. — Temi por sua demora.

— Sinto muito, acho que desmaiei, ou bati a cabeça — disse Light colocando uma mão na cabeça acariciando a nuca. — Me dói um pouco.

— Sim, entendo. Seu pai e os outros estão bem, e logo vão chegar ai no Q.G. — informou L.

— Então logo nos veremos? — o mais novo sorriu, mesmo sabendo que o outro não poderia ver.

— Raito-kun, tenho mais alguns assuntos para resolver.

— Ah, tudo bem então — Light suspirou frustrado.

— Mas antes, quero que pense em algo, e me de a resposta quando eu chegar — falou L mantendo seu tom de voz calmo.

— Ah, claro Ryuuzaki. O que é?

— Raito-kun, você quer morar comigo na Inglaterra permanentemente, quando se encerrar por completo a investigação do caso Kira? — a linha ficou muda por alguns segundos. Light deveria estar se recuperando do choque. — Vejo que você precisa de tempo...

— Mas claro que sim Ryuuzaki — Light explodiu do outro lado da linha, surpreendendo L. — É tudo o que eu mais quero. Não vamos nos separar de novo, nunca mais.

Após desligar o telefone Light passou a mão sobre o rosto e viu que estava úmido, acabou indo ao banheiro e ficou surpreso ao ver seus olhos, estavam bem inchados, não se lembrava de ter chorado depois de L ter saído, sem falar da dor de cabeça que sentia. Preocupação talvez? Mas isso não importava. O que importava era L voltar logo com o caso resolvido. O que Light mais queria agora, era ter seu amado mais uma vez em seus braços

 

— Não preciso de tempo para pensar algo que eu já sei a resposta, mesmo antes de você ter me perguntado — Light apoiou as mãos no sofá e se levantou, deu alguns passos até o detetive e segurou sua mão, causando uma pequena euforia no mesmo. — A resposta é e continua sendo sim, Ryuuzaki.

— Ai que romântico — suspirou Matsuda juntando as duas mãos.

— Matsuda calado — repreendeu Soichiro fazendo o mais novo se encolher, em seguida se voltando para o filho. — Do que estão falando?

— Só resolvendo nossos assuntos pendentes, otou-san — respondeu Light se virando para Soichiro.

— Yagami-san, eu perguntei para seu filho, se queria vir morar comigo na Inglaterra — a nova informação fez todos, exceto Matsuda, arregalarem os olhos em surpresa. — E como viu, a resposta foi positiva.

— Você vai ajudar Ryuuzaki em futuras investigações? — perguntou Aizawa ingenuamente.

— Não exatamente — Light pareceu um pouco desconcertado, se voltando ao pai novamente. — Na verdade otou-san, vou morar com Ryuuzaki como namorados. Mas posso ajudar com os casos se ele quiser.

A sala novamente ficou em silencio, todos mais uma vez se sentiram completamente perdidos. Sim, aquele dia estava cada vez mais longo, e parecia nunca ter um fim. De manhã eles estavam no velório de Watari, e agora no fim da noite, estavam presenciando o pedido de casamento de L para Light. Suas cabeças estavam doendo, era muita informação em um curto período de tempo:

— Mas e a faculdade? Você não pode deixar de estudar. E a sua okaa-san e sua imouto-san? Você tem que falar isso com elas. Mas Inglaterra, é tão longe — falava Soichiro tão rapidamente que quase tropeçou entre as palavras mais de uma vez.

— Não se preocupe otou-san, eu posso muito bem continuar meus estudos lá — Light lhe lançou um sorriso enquanto tentava o tranquilizar — E a Inglaterra não é tão longe, vou sempre ligar e visitar vocês, e é claro, vocês podem me visitar se quiserem — ele largou a mão de L, andando calmamente em direção ao pai, se ajoelhando ao seus pés pegando em suas mãos. — Mas tudo o que eu quero otou-san, é que você me entenda.

Soichiro permaneceu calado, olhou para o filho que lhe olhava com os olhos grandes cheios de medo e duvidas, olhou para Ryuuzaki que parecia compartilhar dos mesmos sentimentos, apesar da apatia de sempre. Enfim ele pode ver tudo com mais clareza, dor que Light sentia não era por perder um amigo, mas sim a pessoa que ele amava. A cena que ele viu boquiaberto no altar da capela naquela tarde, não era uma simples demonstração de amizade dos dois, era amor. E quem seria ele para atrapalhar.

Soichiro se levantou calmamente, ele ergueu Light e o abraçou. Um alivio imediato tomou conta do peito de Light, que retribuiu o abraço. L também compartilhou do mesmo alivio que seu amado. Matsuda que ao contrario dos outros, que assistiam tudo muito confusos, ficou feliz com a atitude de seu chefe, fazendo sua admiração ficar ainda maior do que já era:

— Light, você já é um adulto, sabe o que é certo e o que é errado pra você — Soichiro terminou o abraço colocando as suas mãos sobre os ombros de Light. — Pode escolher os seus caminhos, e eu fico feliz por isso.

 

Após as congratulações dos outros e a cena mais constrangedora daquele dia, Matsuda pulando em cima do novo casal, dando o abraço mais forte que pode e um incessante e vergonhoso pedido de beijo, L deixou Light na sala e saiu ao encontro de Watari. Novamente se trancaram na sala de controle, eles ainda tinham que acertas os últimos pontos do caso Kira:

— Como estão as coisas Watari? — L se sentou na cadeira pegando um doce e comendo.

— Tudo como o planejado. Mikami Teru será encaminhado para prisão perpetua, longe de qualquer aparelho eletrônico, e claro, papel caneta ou lápis e objetos cortantes — informou o mais velho.

— É essencial que o promotor fique isolado do resto do mundo, para não poder fazer uma vingança, quando finalmente descobrir que foi traído e abandonado a própria sorte — ele adoçou o café a sua frente com vários cubos de açúcar, dando um gole em seguida. — E enquanto os cadernos?

— Ah claro, um dos nossos espiões recolheu os fragmentos do death note, como você previu, estavam na casa de Misa-san — L assentiu e Watari continuou. — Agora os três cadernos estão sendo escondidos neste exato momento, junto com a borracha que você me deu.

— Ótimo — o detetive colocou alguns cubos de açúcar na boca —, e por favor Watari não me fale a localização deles, só você deve saber. Mas em caso de urgência, só mais uma pessoa deve saber. Alguém de sua inteira confiança.

— Ryuuzaki — Watari o chamou antes de sair. — Eu realmente fico feliz por você, espero que seja feliz como jovem Light. E sabe que sempre estarei aqui por vocês dois.

— Obrigado Watari — o detetive retribuiu o sorriso de seu padrinho antes de o vê-lo sair.

Todo parecia certo. Mikami silenciado, Light livre da maldição do death note, Soichiro aprovado o seu relacionamento com o filho. Mas claro ele ainda precisava ficar de olho em Light, e principalmente dar um jeito em Misa, afinal ela ainda sabia sobre os death note. Sem falar do seu amor obsessivo, e não descansaria até ter Light para si. L sorriu pensando como seria uma batalha interessante, pois L também possuía o mesmo tipo de amor obsessivo por Light, e não desistiria do estudante tão fácil.


Notas Finais


Matsuda shippaaaaaa Vou sair com um cartaz na rua, "Matsuda me representa"
E deixo vcs com esse sensação de confronto muamuamua sou má

E antes de deixar vcs em paz, quero compartilhar um negócio estranho. Eu tenho um quadrinho com uma linda fanart do Conan Doyle (meu escritor preferido da vida universo e tudo mais), e por esses dias, eu estou com a desconfortável sensação de q ele esta me olhando. Se é coisa da minha cabeça ou ñ, eu ñ sei. Mas se for verdade, eu vou pedir umas dicas de escrita pra ele :P

Bjss tia Lucy


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