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História Evelyn - A Herdeira de um amor oculto - Expresso de Hogwarts


Escrita por: Siz

Capítulo 3 - Expresso de Hogwarts


Em meu quarto não consegui pregar o olho durante boa parte da noite. Quando finalmente consegui pegar no sono, estava tão cansada que nem sequer sonhei e quase perco a hora para pegar o trem. Corri rapidamente para me arrumar, sai desesperada correndo pelos corredores do local e dei de cara com a Rose que estava acompanhada por seus pais.

— Oh! Bom dia Evelyn — Ela sorriu para mim ajeitando os óculos com o dedo indicador.

Seus pais olhavam para mim com um terno sorriso e eu lhes devolvi um com o mesmo carinho.

— Esses são meus pais, Dardeno e Megan — Rose disse sorrindo — Meu irmão mais velho já está dentro do carro, estávamos esperando por você para saber se precisava de carona.

Eu deixei um sorriso enorme escapar e aceitei balançando a cabeça em afirmativa. Quando chegamos no carro e entramos eu fiquei entre a Rose e seu irmão. Ele era loiro como ela, tinha o cabelo bem arrumadinho, era branquinho e tinha cheiro de morango. Era um menino muito bonito e tinha um ar intelectual que me fez querer conversar com ele, para pôr a prova todo meu conhecimento, entretanto desisti já que eu não sabia nada sobre o mundo bruxo. Claro! Além de descobrir quem eu sou, eu poderia aprender tudo sobre o mundo dos bruxos.

Rose me tirou desses pensamentos, começou a falar como estava ansiosa e falava tanto que me fazia rir. Seus pais apenas a olhavam e sorriam, mas ao mesmo tempo diziam que esperavam que ela entrasse na mesma casa que toda a família Lamartine entrou por todos esses anos. Corvinal foi a segunda casa que ouvi falar. Senti curiosidade de perguntar como ela era, mas a gente já havia chegado a estação.

Quando eu ia abrir a boca para dizer que não existia a plataforma descrita no bilhete, Rose e sua família caminharam como se soubessem o local exato e eu apenas segui eles.

Os pais de Rose me explicaram como seria. Senti um pequeno arrepio, pois não estava acreditando que isso seria uma boa ideia. Foi quando o irmão da Rose olhou para mim e colocou as mãos sobre as minhas e sussurrou algo como “Vou primeiro, veja!”.

Enquanto eu fiquei olhando como ele fazia, Rose ficou dizendo que ele estava no segundo ano e eu a olhei perguntando pelo nome dele.

— Sério que eu ainda disse? — Rose sorriu sem jeito ficando vermelha logo em seguida.

— Não — Eu disse um pouco sem jeito.

— Marlon...

Ela falou, mas seus pais foram logo empurrando a gente nos encorajando de fazer o mesmo que ele havia feito, pois o tempo estava passando e não podíamos correr o risco de perder o trem. Eu e Rose entramos juntos, por um momento fechei os olhos, mas depois quando abri, já estava em uma parte da estação que eu nunca havia estado e me perguntei como isso era possível.

Corremos buscando entrar no trem o mais rápido possível, procuramos um lugar vago e seu irmão estava sozinho lendo um livro e nós duas entramos.

Por um momento a viagem foi tranquila, mas logo escutamos o som de um menino chorando. Ele parecia ter a nossa idade e já estava vestido com o fardamento. Marlon se aproximou do menino que estava sentado do chão e perguntou carinhosamente o que havia acontecido.

— Os irmãos Blat — Disse ele — Tiraram de mim o meu lanche e ainda me ameaçaram dizendo que eu deveria fazer isso o ano inteiro.

Eu vi Marlon fechar o punho com força, mas seu rosto e sua voz continuaram afetuosas quando falava com o pobre menino. Eu lembrei de quando conheci os irmãos Blat e em como Ícaro havia me chamado a atenção, não podia acreditar que ele estivesse envolvido nisso.

O garoto sentou onde estávamos, apresentou-se dizendo que se chamava Eno Lyngo.

— Lyngo? — Rose sorriu — Prazer, nunca conheci um.

— Como assim? — Eu perguntei.

— A família Lyngo é conhecida por ter presenciado a batalha final entre Harry Potter e o Lord das Trevas — Rose falou — Alguns dizem que boa parte da família enlouqueceu, mas a verdade é que...

— Todos morreram, menos minha mãe e eu — Eno terminou — Ela está internada no hospital desde aquela guerra... — Ele não conseguiu terminar.

Decidimos mudar de assunto, mas o papo não durou tanto, pois já estávamos bem perto e precisávamos mudar nossa vestimenta. Quando voltamos, Eno estava mostrando pequeno truques de magia e deu tanto para mim, como para Rose, lindas margaridas que nos permitiram sorrir.

Descemos do trem e no meio de tantos alunos me perdi da Rose, enquanto a buscava esbarrei em alguém e quando olho é Ícaro Blat. Fiquei com medo que ele quisesse fazer o mesmo que fez com Eno e me encolhi. Mas na verdade ele sorriu para mim e perguntou se eu havia me perdido e eu afirmei.

— Meu nome é Ícaro Blat, estou no segundo ano, você deve estar procurando a menina com quem estava ontem, verdade?

Eu fiquei um pouco surpresa por ele ter me visto e lembrado de mim e de Rose. Ele me mostrou onde ela estava, parecia um pouco atordoada, buscava-me por todos os lados e eu corri para ir vê-la.

Atravessamos um lago em barquinhos, estávamos todos do primeiro ano maravilhados com o que estávamos vendo.

Estávamos sendo guiados por um gato persa branco, sim... um gato... E quando chegamos em uma escadaria, este gato desapareceu, dando forma a uma bela dama que tinha o cabelo branco platinado.

— Olá, eu sou a professora Poppy Campbell, também sou a chefe da casa Corvinal — Ela disse em um tom de voz doce, alguns riram de seu nome e ela olhou justamente para eles — Preparem-se para a cerimônia de abertura!

Caminhamos em duas filas, quando o grande portão se abriu, os alunos veteranos já estavam lá dentro. O teto mais parecia o céu noturno, mostrava lindas e brilhantes estrelas. Ficamos na frende da mesa onde encontrava-se a diretora Minerva e outros professores.

A professora Campbell pegou um chapéu pontudo, com uma aparência um pouco antiga e ela começa a explicar a importância da cerimonia e a função do chapéu seletor. Após nos explicar sobre as casas, pontos e a taça das casas, ela passou a chamar um por um para se sentassem e experimentassem o chapéu, descobrindo logo em seguida qual seria a sua futura casa.

Logo chegou a vez de Eno Lyngo foi enviado para Lufa-Lufa. E em seguida ele caminhou em direção a sua mesa.

— Evelyn Ruperth — Disse a professora e eu senti meu corpo inteiro tremer. 



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