Leia ouvindo:https://www.youtube.com/watch?v=JeI4Ft8P7ks
Desde que nasci, descobri que o mundo e muito cruel, as pessoas não ligam se você tem ou não sentimentos.
Se é ou não real.
Eu nasci com o intuito de caso algo desse erado, eu poderia ajudar quem ajudou minha mãe durante toda sua vida.
Mas dessa vez, o erro foi eu mesma.
Minha mãe diz que eu sou uma benção em sua vida, que não viveria sem mim.
Mas é ele. O que ele acha disso?
Quando me conhecer pela primeira vez, o que ele vai sentir?
Medo? Vai sentir-se feliz? Vai sentir ódio?
Minha mãe esta com o “guardião” dela agora.
Mas até o guardião dela me odeia!
Por que ela ainda insiste em me amar se sou um erro?
Por que?
Minha mãe por muito tempo me ensinou a não demonstrar meus sentimentos na frente dos outros então fiz um ato no mínimo patético.
Eu havia acabado de criar forma física, minha mãe usou o manto para tal.
Eu vestia apenas um vestido simples, e ainda estava descalça;
— Não saia daqui, por favor. Voltarei antes que possa memorizar todas as raças do couvente. Disse sorrindo para mim.
—Claro mamãe!
Mas, como ela mesma me disse uma vez, eu era uma menina muito levada, sempre fui.
Ouvi um barulho perto dali e mesmo descalça fui xeretar e ver o que tinha o causado.
Me escondi atrás de uma árvore e pude ver homens altos com armaduras pesadas.
Eles estavam armados.
Naquela época eu tinha a idade mental de uma garotinha de dez anos.
Eles me causaram pavor, mas me assustaram mais ainda quando o nome de minha mãe foi citado na conversa;
—Cortana é imprevisível, ela poderá usar qualquer tática militar então estejam preparados.
Quem era aquele homem para falar da minha mãe daquela maneira?
Bem, hoje eu sei quem ele era.
Quando minha mãe me explicou nossa função inicial eu não discuti. Nem pensei em descordar quando ela mudou nosso plano inicial.
Afinal, minha mãe não podia ser má, não é?
Pois bem...Maldade depende de ponto de vista.
E do pondo de vista daqueles soldados, ela era a pior vilã existente.
É no meu ponto de vista.... Ela era uma rainha.
Me lembro que nenhum dos soldados sequer me viu.
A não ser um.
Na sua armadura estava aos números um-um-sete.
Hoje sei o significado desse números.
Ele podia muito bem ter me dedurado, podia simplesmente ter atirado em mim.
Mas ele simplesmente me ignorou.
É nessa hora eu corri. Tinha que avisar minha mãe do ataque mas....mas...
Quando cheguei...
Ela já estava morta.
Ela tinha ganhado um corpo físico no mesmo instante que eu.
Seu “Guardião” segurava a arma que tinha usado para tirar a vida dela.
Minha única reação foi um grito desesperado.
Um grito de medo.
Eu corri para o corpo dela... seu sangue já estava pelo chão.
Ele estava pronto para atirar em mim. Sua voz robótica soltava chingamentos dirigidos a mim.
Mas.... o mesmo soldado que me ignorou, impediu a minha execução.
Quando fui levada pelos soldados ate a nave de “resgate” eu ainda estava em choque.
Minha mãe se foi.
E com sigo, minha alma.
“Nunca se esqueça, minha pequenina, eu sempre vou te amar, não importa as circunstancias, os perigos locas, não me importará nada, eu sempre lhe amarei...”.
“Sempre...”
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