A madrasta de Luna estava "conversando" como dito anteriormente, só que com alguém que merece uma atenção especial.
- Não entendo onde quer chegar com isto meu rei. - Murmurou a bela mulher olhando novamente para o casal que estava observando juntamente com o homem a quem está a conversar.
- Simples. - O albino sorriu lascivo. - O amor é tão lindo, não acha? Não deveríamos separar o jovem casal. - O vampiro observava Luna conversando em uma sincronia ótima com seu filho, vendo assim, um possível casamento.
- Está querendo me dizer, que a minha enteada... - A acastanhada cuspiu a palavra "enteada", por não estar acostumada a chamá-la assim. - Quer mesmo levá-la para a mansão? Ela é apenas um fardo que tenho de carregar, não será útil em nada, quanto mais suprir as necessidades do príncipe.
- Acredite em mim. - Karlheinz olhou com uma falsa simpatia para com a mulher. - Tudo dará certo.
- Se o rei me assegura. Pode levá-la à vontade. - Deu de ombros a madrasta.
- Não irá se arrepender. - Voltou a olhar novamente para o casal.
Com Mahina...
- Não seria você um dos filhos de Karlheinz? - Indagou a albina tentando quebrar o clima, estranho digamos que ali no momento estava criando.
- Infelizmente. - Trincou o maxilar em sinal de reprovação. - Mas, realmente isso importa agora para a senhorita?
- Não, eu acho que não. Mas, antes de fazermos qualquer coisa... - Observou a posição vergonhosa em que se encontrava e adquiriu um rubor em suas bochechas. - Deveríamos nos apresentar, não?
- Pode ser. - Liberou um leve espaço o loiro, desagradado, não era realmente aquilo o que ele pensava.
- Chamo-me Mahina.
- Me chamo Sakamaki Shu, e é um prazer conhecer a senhorita. - Disse ele com um tom de malícia em sua voz, observando atentamente cada curva no corpo da albina.
- Tsc, igual ao pai. - Resmungou a albina, que cruzou os braços e revirou os olhos.
- Não é todo dia que se vê uma bela dama sozinha num evento tão grande assim.
Numa outra parte do jardim, a loira e o albino estavam num clima, digamos que "quente". Os dois estavam aos beijos, e aos amassos, quem passasse por ali com certeza iria pensar que algo a mais estava acontecendo naquele local, mas nada passa daquilo. Isso só é uma demonstração de quanto ambos se amam, e que sentiram saudades depois de tantos anos separados.
No baile as coisas ocorriam "bem" para a normalidade que era uma corte inteiramente de vampiros com alguns poucos humanos.
Umi estava observando como os ruivos se davam bem, afinal não é todo dia que se vê uma conversa de irmãos fluir tão bem.
Família... Como estará a minha mãe agora? Espero profundamente que ela entenda os meus motivos. Pensou a rosada em meio aos seus devaneios.
Uma confusão se instalou em outro canto do evento. Aparentemente Reiji havia entrado em uma briga por causa de Ayaka.
- Não ouviu a dama? Deveria deixá-la em paz. - Disse pacientemente o moreno passando a palma da sua mão pelos seus cabelos negros, tentando medir esforços para evitar um possível conflito corpo a corpo.
A acastanhada encontrava-se em prantos, tudo porque um vampiro a estava assediando, se o Sakamaki não chegasse a tempo, só Deus sabe o que aconteceria a pobre garota.
A questão era que o selo que a bruxa havia feito poderia se desfazer a qualquer momento devido ao possível descontrole da parte do moreno, que poderia se romper a qualquer momento.
- Só porque vocês são os príncipes, acham que podem interferir na diversão dos outros. - Riu irônico o homem de cabelos negros e olhos vermelhos, que virou imediatamente um olhar de fúria para o outro vampiro a sua frente.
- Não é isso. - Sorriu lascivo o Sakamaki - Só acho que um ser tão repugnante quanto você deveria estar no inferno.
- Digo o mesmo. Não irei perder o meu tempo contigo. Até depois princesinha. - Soltou uma piscadela para Ayaka e sumiu como pó.
Os olhares se cruzaram, o de um vampiro, que poderia perder a paciência e explodir como uma bomba atômica a qualquer momento, e o de uma garota, no momento indefesa, que foi arduamente defendida por um ser aos olhos dela a pouco tão desprezível.
Histórias, nada mais que isso? Realmente não importa, o que importa são os sentimentos que elas carregam...
Ódio, amor, paixão... Enfim não importa, o que importa mesmo é que você entenda quais são os valores a serem aprendidos.
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