- E aí, Harley? - Indagava a rosada com um enorme sorriso no rosto de felicidade ao ver todos os casais na formação para o começo da valsa. - Fala a verdade, sou uma gênia, ou não sou?
- Pare de ser tão convencida, Rosalie. - Cortou o orgulho a esverdeada cruzando os braços e estalando a língua do céu da boca em desaprovação. - Não estamos nem na metade e já quer comemorar?
- Mas... Eles parecem tão apaixonados. - Lamentou-se Rosalie, que desfez o sorriso e olhou para Harley melancólica. - Parece até que gosta de me ferrar quando estou feliz.
- Não é isso. - Suspirou bem profundamente e cerrou os olhos. - Da última vez que fizemos isso, deu naquilo, todas morreram. - Abriu os olhos e voltou a sua atenção para Ayame e Ayato, que bailavam com os olhos fixos um no outro. - Mesmo assim, parabéns. O ruivinho parece ter gostado da Ayame.
- Amor, você acha que eu dou ponto sem nó? - Indagou divertida. - E esse vestido bafônico que eu coloquei nela ajudou, claro. - Focou os olhos em outro casal. - A Ayaka e o Reiji parecem ter se dado muitíssimo bem~.
- Ela é uma dama, foi criada de acordo. O mínimo que ela poderia ter feito é conceder uma dança a ele, não acha?
- Sim, porém... - Sorriu maliciosa - Acho que ambos se interessaram um pelo outro. Mesmo que ele seja vampiro, e ela uma humana.
- Realmente. Maya e Subaru também. - Acompanhou a rosada no sorriso. - Os dois pareciam que iam se engolir naquele jardim.
- O que não seria uma má ideia. - Recebeu um tapa na cabeça a rosada. - Itai, Rosalie! Você é muito bruta. - Choramingou e colocou a mão sobre a parte da cabeça que estava dolorida.
- Ainda bem que doeu, isso é pra parar de ser tão mente poluída. Criança.
- Hey! Você que é a velhota! Você deve ter alguns milhares de anos nesse seu cu aí!
- Acha mesmo que eu sou tão velha, sua pirralha?! - Indagou furiosa Harley.
- Claro. Vovó rabugenta. - Murmurou a última parte para si e cruzou os braços em sinal de pirraça.
- Corre agora que eu vou acabar com a tua raça!
- Hey! Olha! - O olhar das duas se direcionou para Laito e Umi que estavam quase se beijando, a esverdeada e a rosada estavam com os dedos cruzados para que tal ato acontecesse, porém a música acaba. - Puta que pariu! Essa foi perto!
- Mas, que porra! Se tivessem se beijado, aquele tritãozinho de merda já não existiria mais há tempos.
- Pois é, irmã. - Confessou Rosalie desanimada. - Parece que o destino será um pouquinho cruel conosco e com elas novamente.
- É necessário. Nada vem de graça.
{No fundo do mar...}
No reino que ficava imergido em meio às águas, a população de sereias e tritãos estavam agitados e tensos. Era época de buscas para a princesa Umi, que desapareceu misteriosamente fazia dois dias.
Já dentro do palácio, a rainha, estava observanto o seu tridente de ouro, melancólica pela falta da filha e aflita, porque a última coisa que havia feito para com a rosada foi discutir com ela, que foi um motivo para que ela saísse nadando depressa do recinto.
A soberana possuía cabelos longos rosados, tal como a filha e os olhos verdes azulados, com sua calda em um tom de azul royal. Só não estava mais bela por causa de seu semblante de tristeza que a estava corroendo por dentro.
- Minha filha... Onde está você agora? - Murmurava consigo mesma. - A mamãe te ama muito.
- Rainha Marina? - Chamou a atenção da monarca um cavalo-marinho de coloração amarelada, com uma faceta séria. - Já procuramos por todos os lugares, nada da princesa Umi.
- Continuem procurando. - Exigiu firme. - Quero que encontrem a minha filha o mais rápido possível.
- Sim senhora. - Suspirou e se curvou, por fim saindo da sala do trono.
- O que foi que eu fiz?
Numa parte mais sombria dos mares, estava o bruxo, e ao que parecia, não estava nos melhores dias...
- Não é possível! - Vociferava enquanto derrubava algumas poções de diferentes cores no chão, fazendo uma bagunça de cacos de vidro por toda a caverna onde ele residia. - Ela é melhor que eu imaginava. Terei de tomar uma providência, e rápido. - Levou a sua mão ao queixo e pensou, até que deixou escapar um sorriso maldoso de seus lábios. - Minha querida sobrinha terá muita dor de cabeça, a partir de agora.
{Na floresta, próxima a torre de Maya...}
Uma mulher encapuzada estava seguindo um caminho com uma enorme cesta na mão, caminhando lentamente em direção a uma caverda com algumas vinhas que a circundavam.
Ela adentrou a caverna, e por fim conseguiu chegar até a torre onde a nossa nova Rapunzel estava.
Tirou o capuz, revelando-se com seus cabelos longos e negros e seus olhos vermelho sangue.
- Maya. - Seu rosto entrou em desaprovação. - Não acredito, ela fugiu mesmo. Acho que já até sei com quem. - A morena retirou de suas vestes uma adaga de prata e a observando com um olhar e sorriso sadistas. - Parece que terei de eliminar um certo vampiro que está interrompendo-me nos meus planos.
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