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História Ever Since I Met You - Capítulo 1 - The Very Beginning


Escrita por: Sam_GsBallen

Notas do Autor


Eu tinha escrito essa fanfic em inglês, então... os capítulos serão todos traduzidos. E vocês não tem ideia do trabalho que isso dá.
Mas enfim... Eu espero que gostem.

Capítulo 1 - Capítulo 1 - The Very Beginning


Fanfic / Fanfiction Ever Since I Met You - Capítulo 1 - The Very Beginning

Sou Charlotte Marie Jones. Rainha de Westfire.

Hoje é o sétimo ano que se passou desde o dia em que minha vida virou de cabeça pra baixo (talvez de um jeito bom...), porém, a história de como isso aconteceu é bastante interessante.

Tenho 30 anos atualmente, mas gosto de pensar que ainda tenho 23. As vezes, quando eu olho pelas janelas do palácio e vejo os lindos jardins, me recordo de meus pais e... de como a minha história começou.

Quando eu era apenas uma criança, meus pais me levavam para ver o oceano e, lá, eu imaginava o quão maravilhoso seria ser livre. No entanto, conforme o passar dos anos, fui perdendo a vontade de viver em qualquer outro lugar que não fosse o palácio. Meus criados traziam tudo o que eu queria, meus pais me presenteavam com os mais belos vestidos e perfumes, os bailes sempre eram perfeitos... E os belos rapazes que lá estavam me deixavam encantada.

Eu costumava acreditar em criaturas mágicas como Fadas e Bruxas... Nos meus sonhos, pelo menos, elas eram reais... E tudo o que eu queria era me tornar a Rainha perfeita. Com um cabelo sedoso, uma coroa belíssima sobre minha cabeça, sapatos brilhantes e vestidos deslumbrantes adornados com pedras preciosas, ouro, prata e tecidos brilhantes. E, é claro, eu queria ter um marido que me amasse tanto quanto eu amava o Dia, um marido que me traria flores todos os dias dizendo o quanto eu era especial e maravilhosa... Eu só não esperava por algo que me puxou desse mundo de sonhos e me apresentou à dura realidade.

Tudo começou na noite do meu baile de aniversário. Eu estava fazendo 22 anos. Lembro-me perfeitamente de colocar um vestido rosa, enfeitado com tecidos brilhantes, tules, pérolas cor-de-rosa, diamantes cor-de-rosa, Glitter e sapatos rosa com muito, muito, muito Glitter cor-de-rosa. Meu cabelo loiro estava solto e cada fio estava em seu devido lugar. Sobre minha cabeça, estava uma bela tiara de prata com diamantes cor-de-rosa.

- Charlotte? - ouvi meu pai me chamando do lado de fora do quarto.

Acenei com a cabeça para que minha criada abrisse a porta para ele.

- Já está se aprontando, querida? - perguntou.

- Claro que sim, papai. Não é todo dia que se faz vinte e dois anos.

- Tem razão, meu bem. Bom... Sua mãe e eu estaremos lhe esperando quando terminar.

- É claro, papai. Irei encontrá-los assim que Ashley terminar.

Assim que ele saiu, mandei a criada se apressar.

Quando tudo estava terminado, resolvi desder para encontrar meus pais, mas fui surpreendida por três guardas e duas criadas.

- Alteza, a senhorita precisa entrar no quarto secreto. Estamos sob ataque - disse um dos guardas.

Ele abriu a passagem rapidamente. As duas criadas colocaram em mim um vestido branco simples demais para o meu gosto, não tinha enfeites e nem detalhes. Era simplesmente um vestido branco com mangas ¾ e nenhum adorno! Os sapatos eram exatamente como o vestido. Simples. Sem salto e sem nada os adornando.

Elas tiraram a minha tiara e se foram.

- Alteza, fique aqui até que eu volte para buscá-la, entendido? - perguntou um guarda.

Eu estava assustada demais, mas assenti com a cabeça.

Ele saiu e fechou a porta.

Corri os olhos pelo quartinho. Era minúsculo comparado ao meu. Tinha uma cama e uma mesinha com um pão e um copo d'água.

Deitei na cama e peguei no sono. Acho que acordei no dia seguinte. Não tinha como saber. Era um lugar sem portas nem janelas. Andei de um lado para o outro sem saber o que fazer. Comecei a brincar com o tecido do vestido, tirei os sapatos, andei descalça, dancei sozinha enquanto uma música ecoava em minha mente...

Não sei exatamente quanto tempo passei lá. Tudo o que sei é que, um tempo depois, a porta se abriu, revelando um homem trajado em couro e empunhando uma espada.

- Você deve ser uma das criadas - ele disse.

Fechei a cara e respondi:

- Não senhor. Sou a Princesa.

Meus pais sempre me diziam para ser forte e ter orgulho de ser uma princesa. Acho que aquele não era o momento de ter lembrado daquilo.

Ele se aproximou e me olhou de cima a baixo.

- Acredito que Princesas não trajam tais roupas tão... simples.

Realmente... Mas essa é uma situação de emergência.

- Não critique as minhas roupas, está bem? Veja-se no espelho primeiro - falei - O senhor está vestido apenas com peças de couro!

- Cuidado com suas palavras. Elas podem ser as últimas.

- Escute aqui! E escute com atenção! Eu não sei quem você é e nem o que diabos está fazendo no meu castelo! Mas não permitirei tamanha irreverência! Você está falando com uma Princesa! - gritei.

- Cale a boca ou irei te matar, sua insolente! - ele disse colocando a espada contra meu pescoço.

- Não me mataria. 

- Tem dúvidas?

- Sei que não irá matar-me. Se fosse, você já o teria feito.

- Talvez... Mas talvez eu tenha... Outros planos para você... Princesinha.

Eu me afastei. Fui andando para trás até encostar em uma parede. E ele veio comigo. Mantendo a mesma distância.

- Você virá comigo para o meu navio. Ficará trancada até aprender que quem manda sou eu. E só sairá para me distrair. Sim, essa será sua função... - ele me olhou com malícia - Me distrair.

- Quer que eu vá contigo para ser seu brinquedinho sexual?! Não! - falei.

Chutei as partes íntimas dele e saí correndo.

- Pode correr, princesinha! Mas eu irei encontrá-la! - ele gritou.

Eu desejava que fosse mentira. Corri o quanto pude, mas ele me encontrou.

- ... Como? - fiquei confusa com a velocidade dele.

- Sou um pirata, amor. Aprendi a correr rápido o bastante, Além disso, você é bem lenta e previsível.

Ele me segurou pelo braço e praticamente me arrastou pelo palácio. Enquanto andávamos, eu vi corpos no chão, pessoas inocentes sangrando, morrendo lentamente.

Me perguntava onde estariam meus pais. Será que estavam bem? Será que estavam mortos? Será que o homem que está me arrastando pela minha própria casa foi quem os matou?

Quando chegamos no cais, ele me jogou dentro do navio, fazendo-me cair de joelhos.

- Atenção! Todos em pé para a entrada do Capitão! - gritou alguém.

Aquele homem terrível embarcou no navio e me puxou, forçando-me a ficar em pé.

Ele olhou em meus olhos e sorriu, desprezando todo o meu medo.

- Joguem-na na cela abaixo do convés - ele disse.

Dois outros homens me seguraram pelos braços.

- QUALQUER UM QUE MOSTRAR A ELA ALGUMA MISERICÓRDIA OU COMPAIXÃO ANDARÁ NA PRANCHA E VIRARÁ COMIDA PARA OS TUBARÕES! - o Capitão gritou.

Os dois homens voltaram a me arrastar, depois eles me jogaram em uma cela imunda com apenas uma cama mais simples do que aquela do quarto secreto do castelo.

- Você ficará aqui! - um dos homens disse.

Eles saíram, fecharam e trancaram a porta.

- NÃO! - corri até a porta e comecei a bater nela - ME DEIXEM SAIR! ME DEIXEM SAIR! - gritei até perder a voz, mas ninguém veio me ajudar.

Acho que agora... só me resta ficar aqui. Sob os "cuidados" do Capitão cujo nome não sei e esperar até que alguém venha me resgatar.

 


Notas Finais




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