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História Every Rose Has Its Thorn - Capítulo Um: In The Heart Of The City


Escrita por: apolloniasixx

Notas do Autor


Olá amores!
Estou a publicar o primeiro capítulo do meu livro e espero que esta prenda a atenção de vocês!
Boa leitura. <3

Capítulo 1 - Capítulo Um: In The Heart Of The City


 Abril de 1977

Todos os dias por volta das quinze horas a Senhora Brenévich sentava-se na varanda de sua casa, uma das mais chiques do quarteirão, seus cabelos grisalhos presos em um coque com alguns fios soltos que pairavam sobre o vento de inverno.

Dizem que desde o dia que Don Bret Brenévich morreu ela vivia numa extrema infelicidade, não parecia mais aquela mulher que vivia a sorri e cantarolar músicas de época, todos os dias sem que se atrasasse ela sentava-se em umas das cadeiras de balanço e ligava o seu rádio, e ali ficava por horas, e horas.

  —Decidi ligar o rádio para tentar distrair um pouco a mente, amenizar aquela louca saudade de alguém que jamais vou esquecer. — Disse a Sra. Brenévich. Não posso acreditar! Exclamou, com olhar de surpresa.

— Não, realmente ainda não estou acreditando que é essa música que está a tocar, nossa! Parece que voltei aos meus vinte anos.

Roupas quentes e confortáveis, eu sentei-me perto da janela e lá fora apenas crianças e seus cães a se divertir na neve e de mãos dadas, os casais. Acompanhei a canção, a bela canção a qual me trazia positividade, as boas lembranças e os bons tempos... Bons tempos que ficaram para trás!

— Meu coração, sentia-o cada vez mais quente, era a mesma sensação que senti há alguns anos atrás, mesmo com o frio que se avassalava cada vez mais, e minhas mãos cada vez mais geladas como se tivesse morrido, tinha certeza...

Ela respirou fundo, podiam-se ver as lágrimas que escorrem os seus olhos, mesmo sem muita força e a voz trêmula concluiu sua fala.

— Sim, eu tinha certeza, que meu coração estava protegido de toda maldade que já o fazia-se presente no mundo.

Presa em seu pensamento, não se incomodava com o barulho da rua e das crianças correndo de um lado para o outro, uma voz suave se ouvia, mas a distração não permitia que ela se importasse.

— Mamãe! Ei mamãe. —Sua filha despertava-a dos seus pensamentos, ela retrucou dizendo: — Já ouvi, já ouvi Margareth, o que lhe traz aqui, importunando os devaneios de meus pensamentos?

— Querida mamãe... Dias frios, numa época de inverno para apoiarmos vossas cabeças em um travesseiro e adormecermos. Estou a entregá-lo-ei este delicioso chá!

Mesmo com todos os problemas que ocorrera na vida da Sra. Alba Brenévich, uma válvula de escape estava batendo a porta, uma esperança digamos, ela não podia imaginar que seria avó, a sua única filha Magareth Brenévich Volden estava a esperando uma bela criança chegar ao mundo, Adam Volden seu esposo da mesma estava distante, pois fizera uma viagem a Suíça a trabalho, rumores que os negócios da família dele iam de mal a pior, a fábrica de chocolate e queijo já não vendiam tanto como antigamente.

Ansiosamente ambas aguardavam noticias, já havia dois meses que Adam tinha viajado, nem sequer sabia da possibilidade de gravidez que a sua esposa estava. De repente um grande barulho ecoou-se por toda a redondeza, vozes, choro, gritos podiam-se ouvir. Despertei, e sair para ver o que ocorrera lá fora, afinal, nesse quarteirão quase nunca acontece nada de novo, sempre em silêncio. Avistei umas pessoas em volta de algo, imaginei, ter sido um atropelamento, corri e peguei a mala de primeiros socorros e fui até o local. Assustei-me ao chegar, equivoquei-me, não pude conter as lágrimas, o Sr. Juan Denuíth acabara de falecer, um dos mais velhos da vila.

— Tentei, eu juro que tentei! Lamentou-se. Nada adiantara realmente o Sr. Denuíth havia falecido.

Podia ver a tristeza na face dos familiares era notório, porém não se poderíamos fazer mais nada, apenas rezar para que a alma dele vá para um bom lugar. Após ficar alguns minutos ali junto com todo aquele povo, despedi-me e seguir para casa articulando como iria contar para mamãe que um de seus amigos de época falecera.

Fazia algum tempo que morávamos em Princeton – Nova Jersey, ainda estava a me adaptar.

— Uma carta! Expressou-se com um grande sorriso ao ver o remetente.

"Estou bem, com muitas saudades, retorno em alguns dias, graças a Deus conseguimos resolver os problemas das fábricas, voltamos a ser a preferência do povo, dá um beijo em minha sogra, amo-as". — Adam Volden.

Mesmo com o ocorrido na vila, não podia entristecer o meu coração, afinal, bons acontecimentos cercavam a vida da minha família, decidi então poupar mamãe de todos os detalhes sobre a morte do seu amigo, contando-lhe a boa notícia que viera de Vevey cidadezinha que fica no vilarejo Broc- Suíça.  



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