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História Everybody Loves Me - Doze.


Escrita por: HanGlass

Notas do Autor


Oi~
Desculpem a demora ;-; eu consegui ferrar com meu cronograma de att, a fic já tá com 2 capítulos atrasados :')
Mas aqui estou eu ;-;

Vamos trocar de assunto e falar do MV maravilhoso de 'Blood, Sweat & Tears', OWNT é tão triste pra mim ver esses bebês crescendo, a cada comeback eu levo um tiro de realidade que eles tão virando adultinhos, é muito estranho pra mim comparar a época 'No More Dream' e 'We Are Bulletproof pt.2' com a atual :') mas é aquele ditado, vamo faze o que? Porém realmente eles estão maravilhosos, eu sou a única que está tão apaixonada pelo solo do Jimin? Sem falar de 'Cypher pt.4'... Outro álbum do BTS pra mim adicionar na lista dos que eu não tenho :'D Vamos ao capítulo, antes que eu passe o dia todo aqui :')

Capítulo 12 - Doze.


Fanfic / Fanfiction Everybody Loves Me - Doze.

  Capítulo doze.

  Jimin

  Não sei dizer o motivo, mas tudo está um tanto estranho, Yoongi ainda não me ligou, ele sempre o fazia pelo menos uma vez ao dia, mas parece que hoje está sendo uma exceção, o mesmo nem me mandou uma mensagem de texto, algo que sempre foi comum. Após sair de minha casa ontem, o alfa nem havia dado um sinal de vida, o que me preocupava, ele deveria estar só passando um tempo com sua namorada mas mesmo assim algo me inquieta, Yoongi não é assim.

  Hoseok havia me mandado mensagens algumas horas atrás mas aparentemente ele finalmente achou algo para fazer e parou de me atazanar, então o tédio se faz presente, Taehyung não está me atendendo e muito menos Jin, então para completar Jihyun não está em casa, quero ligar para Yoongi mas ele deve estar ocupado com sua namorada, então a dúvida é: O que fazer nesse tédio?

  Pondero sobre ir dormir mas sinceramente não estou com vontade, solto um longo e cansado suspiro, meu único desejo é morrer aqui mesmo no sofá, meu estômago ronca mas não há nada para comer, me encontro em mais uma das situações não tão raras que sempre no fim acabam por acontecer mas desta vez não havia quase dinheiro algum para comprar algo, detesto pedir dinheiro aos meus pais, não gosto de tirar o dinheiro que appa e omma haviam se esforçado tanto para conseguir, até mesmo um centavo fazia-me doer pelos mais velhos e isso os enfurecia, queriam que eu os trata-se como pais normais e ignorasse os problemas financeiros que deram no final a uma vida precária de nossa família, então me forçavam às vezes a aceitar alguns trocados que me ofereciam, mesmo que a quantia fosse pouca para outras pessoas, para mim equivalia a dinheiro suficiente para tudo que eu queria – devo dizer que coisas fúteis –, solto uma risada sofrida com meus pensamentos.

  Agarro a almofada ao meu lado e a abraço fortemente enquanto levanto do sofá, após isso coloco novamente ao seu lugar o objeto de algodão e tecido. Uma rajada de vento frio adentra pela janela aberta e chega até mim, fazendo com que estremecesse e meus pelos se arrepiassem, me encolho e ando rapidamente até a escada, subindo o mais rápido que pudesse para o meu quarto a procura de algo para me aquecer, puxo a coberta assim que entro no cômodo e a envolvo pelo meu corpo, resmungo um pouco pela preguiça que sentia em ficar de pé no chão frio, dou meia volta e novamente me encontro jogado no sofá, nada havia mudado e meu estômago continua a roncar, não há outro jeito, se continuar assim vou morrer de fome, levanto mais uma vez relutante com o cobertor me envolvendo e vou até a cozinha.

  No armário do cômodo há um pacote de biscoito recheado, este pertencente a Jihyun, ele não ficaria bravo se eu comesse, não é? Eu sou um ótimo irmão para ele e além do mais eu já estava de olho naquilo há muito tempo e ele nunca demonstrou sinal que iria comer, provavelmente estaria se enchendo de pizza na casa de seu amigo e nem lembraria do seu hyung, então nada mais justo do que eu comer já que estava morrendo de fome.

  Abro o pacote, pego um biscoito e o mordo, não demorou muito para minha fonte de comida temporária acabar junto com um choramingo meu, aquilo não iria me sustentar pra sempre e logo estaria morrendo de fome novamente e desta vez sem definitivamente nada para comer.

  Retiro meu celular do bolso com um suspiro, faço beicinho ao ler que o celular está nos seus últimos momentos antes de desligar com 1%, logo não irá haver um modo de me distrair com o celular a não ser que recarregue a bateria e algumas condições atuais me impedem de o fazer, como principal condição a falta de luz.

  Definitivamente estou em decadência, talvez devesse ir a casa de Yoongi? Já é tarde, provavelmente estaria em casa...talvez até mesmo com sua namorada, eu certamente iria os incomodar mas a ideia de carregar o celular e ainda conhecer a namorada de Yoongi é algo que me influencia ainda mais, poderia até roubar um pouco da comida de Yoongi? Solto um riso enquanto me espreguiço, guardo o celular novamente no bolso, vou em direção às escadas para subir e ir até meu quarto, onde deveria procurar outras roupas para vestir e tentar tomar banho...

  “Tomar banho”, humf. Essas palavras até iriam fazer sentido se fosse um banho normal.

  (...)

  A casa de Yoongi está totalmente escura, diria até que ele não está em casa se não fosse o baixo barulho da TV que poderia ser facilmente ouvida se estivesse suficientemente perto.

  Faço bico para a porta da casa, havia me preocupado tanto com ele para no final estar despreocupado assistindo TV, duvido que tenha pensado em mim por algum momento, me aproximo da porta e no momento em que estou prestes a tocar a campainha algo me impede de o fazer e esse algo é o meu celular, paro imediatamente e pego o celular que vibrava como se não houvesse amanhã, atendo a chamada do número desconhecido que já havia decorado sem perceber.

  — O que você quer, Hoseok!? — pergunto ligeiramente irritado me afastando da porta.

  — Jimin! Por favor venha agora! — o desespero é evidente em sua voz junto com o fato de ele parecer cochichar ao mesmo tempo de querer gritar.

  — “Por favor”? — ele disse mesmo essas palavras para mim ou estou enganado?

  — Não é hora de discu... — ele é interrompido no meio da ligação por outra voz.

  “Com quem está falando?”, é uma voz doce ao mesmo tempo que séria.

  “N-nada, omma! Estou apenas falando com Jimin...”, ouço ele dizer sem graça com a voz abafada por provavelmente ter afastado o celular.

  É isso mesmo? Jung Hoseok sem graça? Daria tudo para ter um pacote de pipoca em mãos para apreciar isso, rapidamente a mãe de Hoseok se tornou a pessoa que mais admiro no mundo!

  Demorou um pouco para o alfa voltar a conversar comigo, pois estava discutindo sobre algo que não entendi bem com sua mãe, estava adorando o tom de cachorrinho assustado presente em sua voz, mas espera... Sua mãe estava com ele?! Isso significaria que... Não!

  — Hoseok! — chamo desta vez eu estando desesperado — Sua mãe está aí então...

  Hoseok demora para me responder mas tenho certeza de que me ouviu, provavelmente esperava sua mãe se afastar.

  — Só percebeu isso agora!? Por qual outro motivo te ligaria? Eu preciso que você venha agora! — ordena.

  — Poderia repetir? Eu acho que não ouvi direito. — ri.

  — Eu tenho certeza que ouviu. — volta a ser grosseiro.

  — Mas porque hoje? Seus pais querem tanto me conhecer assim? — bufo.

  — Eu estou desesperado! — diz quase rosnando.

  Me seguro para não soltar uma gargalhada.

  — Nem percebi. — digo com ironia.

  — Jimin... — sua voz inicialmente doce me faz ficar assustado — Se você não vier agora mesmo, pode esquecer o dinheiro. — e então rapidamente sua voz volta a adquirir aquele tom esnobe, frio e grosseiro de sempre.

  E antes de falar qualquer coisa, Hoseok desliga na minha cara me deixando com cara de tacho.

  Me segurei para não me jogar no meio da rua e esperar até um carro me atropelar, não posso descrever em palavras o quanto adoro andar até aquele bairro praticamente do outro lado da cidade onde a casa de Hoseok fica, dou uma última olhada na casa de Yoongi, eu realmente queria estar lá com ele e não com Hoseok.

  (...)

  Antes mesmo de chegar próximo ao portão da casa, Hoseok aparece me puxando e me fazendo dar a volta na casa para entrar pela porta dos fundos a uma velocidade incrível e que quase não consegui acompanhar, meu pulso começou a doer com a força que Hoseok me puxa, ele parece querer que ninguém nos veja pois quando ouvi passos vindo ao cômodo em que estamos passando, ele tenta me esconder atrás dele enquanto nos dirigíamos até o segundo andar.

  Chego junto a ele no quarto pertencente ao mesmo, Hoseok simplesmente me solta, vai até o seu closet e some por lá me deixando confuso, fico parado sem saber o que fazer encarando a porta do closet até o alfa voltar me jogando algumas roupas, como uma blusa tão branca quanto qualquer coisa na mesma cor que eu já tenha visto na vida, um jeans preto e um converse de mesma cor.

  Levantei uma sobrancelha para o alfa, como quem não entendesse.

  — Vista-os. — foi a última coisa que disse antes de sair em disparada do cômodo — Será melhor do essas roupas imundas que veste.

  Abro a boca em descrença e bato os pés como uma criança, o que ele queria que eu fizesse aqui? E o tal papo do jantar? Eu poderia bater nesse alfa agora mesmo! Deixo as roupas que Hoseok me deu para vestir jogadas em cima da cama e ando para fora do quarto, desço as escadas com passos pesados querendo encontrar o alfa idiota.

  Não ouço algum tipo de voz sequer, tudo muito estranhamente silencioso e tudo é justificado ao chegar na sala do segundo andar, andava despreocupadamente pela casa até perceber a presença de algumas pessoas no cômodo, Hoseok me olha espantado assim que me vê, dois homens de provavelmente 31 anos sentam-se em pose superior no sofá ao lado de Hoseok, o moreno alto veste uma cor escura de terno enquanto que o loiro baixinho de feição infantil tem seu terno em uma cor opaca, ambos possuem  semblantes sérios, o que eles estão fazendo?

  — Ji... — Hoseok mal conseguiu terminar de me chamar.

  — Jimin? — o menor dos dois homens disse por Hoseok.

  Essa voz... Realmente me lembra de alguém, mas quem?

  Olho para Hoseok e o mesmo me encara e mexe a boca sem deixar nenhuma palavra sair, em modo mudo “O que faz aqui? Devia ter ficado lá!”.

  — Você é o Jimin? — o moreno de terno escuro pergunta em tom sério.

  — S-sim! — Droga! 

  Os senhores encararam Hoseok que estava sem expressão e de cabeça baixa.

  — E então, Hoseok? — o loiro de aparência infantil incentiva o alfa a algo me fazendo o olhar com curiosidade.

  — Tudo bem, omma... — “omma”!? Ele respira fundo antes de continuar — Jimin, estes são meu appa e minha omma.

  Então eu relembro de onde havia ouvido a voz, teria a ouvido enquanto conversava com Hoseok ao telefone e ele discutia sobre algo com sua “mãe”.

  — Eu sou Baekhyun, este é Chanyeol. — o loiro termina sua apresentação.

  Por um momento entro em choque, Hoseok não possui nem de longe as características de seus pais e isso é surpreendente, devo ter sem perceber encarado por muito tempo o casal, pois Chanyeol fez uma careta para mim e pareceu fazer um raio X completo em minha pessoa, olhando-me com desgosto ao prestar atenção em minhas vestes, me fazendo automaticamente arrepender por ser tão teimoso e não ter vestido o que Hoseok me disse para vestir.

  — Sente-se. — Baekhyun diz docemente e convidativo.
  
  E assim eu o faço me sentindo constrangido pois sei que minhas ações estão sendo observadas atentamente por todos presentes nessa sala, a poltrona em que me sento apesar de ser confortável não diminui o quão desconfortável estou em um ambiente como este.

  — Quem são seus pais? — perguntou Chanyeol me surpreendendo mais uma vez.

  — Ah... São... — tento dizer mas Hoseok é mais rápido.

  — Eles são donos de hotéis e restaurantes muito famosos na França. — fala como se dissesse a verdade e Chanyeol pareceu surpreso.

  — Oh, é mesmo? Fui poucas vezes a França, quase nunca posso ir pois infelizmente eu sou ocupado até demais. — ele parecia divagar enquanto falava.

  — Nós passamos a lua de mel lá, não é, Channie? Seria interessante conhecer seus pais, Jimin. Poderíamos até ir ao restaurante para comer algo juntos. — Baek tinha um sorriso nos lábios.

  Eu estou errado ou Baekhyun havia dito isso como se fosse a coisa mais fácil, simples e rápida ir a qualquer lugar da França em um dia qualquer como se não fosse nada?

  — Seus pais estão na França? — por algum motivo Chanyeol me enche de perguntas, talvez devesse criar um FAQ sobre mim para ele.

  — Sim, ele me disse que raramente eles vêm a Coréia. — me poupo de responder pois já sei que Hoseok o faria por mim e assim foi feito.

  — Hoseok, eu estou falando com ele e não com você, poderia o deixar responder? — o que aparenta ser o alfa diz rigidamente ao filho.

  — Desculpe, appa. — o alfa mais novo se encolhe no sofá com os braços cruzados.

  — É realmente impressionante que alguém esteja se envolvendo com Hoseok, estávamos tão preocupados, os orientadores vivem tanto nos dizendo de sua personalidade antissocial que não tínhamos nem esperança. — o ômega mais velho compartilha seu pensamento.

  — Omma! — Hoseok protesta contra as palavras de um de seus pais.

  Esses são mesmo os pais de Hoseok? Não há algum engano? O que está acontecendo?

  — Você acabou de chegar? — o outro ômega pergunta me fazendo assentir — É que suas roupas...bem, tenho certeza que algo aconteceu para ter que usar algo assim.

  E isso me deixa extremamente constrangido, todos ali parecem ter uma apreciação realmente muito grande por moda, uma pena que eu não tenho, a única coisa que quero agora neste momento é sair correndo daqui.

  Tive a impressão que Chanyeol iria dizer algo mas antes que uma sílaba pudesse ser pronunciada, recebe uma ligação em seu celular e após alguma poucas palavras em afirmação que puderam ser ditas pelo alfa mais velho ao telefone, o mesmo se levanta do sofá com semblante preocupado, fazendo Baekhyun adquirir a mesma emoção em relação ao que frustrava o amado, logo o telefone é desligado por Chanyeol.

  — Desculpem-me, eu tenho que ir, conversaremos mais no jantar de amanhã, sim? Vamos, Baek. — diz sério sem esperar uma resposta e imediatamente deixa o cômodo as pressas.

  — O que aconteceu? — Baekhyun grita tentando obter uma resposta de Chanyeol que já deveria estar longe.

  O ômega mais velho levanta com um suspiro e começa a andar em direção a porta, mas parece lembrar de algo e para se virando e olhando para nós.

  — Foi bom te conhecer, Jimin. Valeu a pena ter insistido, te vejo amanhã! — sorriu satisfeito — Seokkie, não faça nada errado e se comporte bem. — foi a última coisa que disse antes de se retirar da sala.

  Olho com incredulidade para Hoseok, o que Baekhyun havia acabado de dizer? Ele insistiu para me conhecer? E como se me entendesse apenas com o olhar, Hoseok responde voltando a adquirir sua pose fria, ignorante, esnobe, grosseira, e muitos outros adjetivos ruins que poderia o oferecer.

  — Omma ficou me enchendo o saco, quando Baek quer uma coisa não vai parar até ter isso. — Hoseok revirou os olhos.

  Rapidamente não perco a oportunidade de importunar o esnobe.

  — “Jimin! Por favor venha agora!” — digo o imitando com deboche.

  — Cale a boca! — o alfa diz com raiva.

  —  “N-nada, omma! Estou apenas falando com Jimin.” — mais uma vez não perco a chance.

  Hoseok me olha com o mesmo olhar mortal de sempre, já faz um bom tempo desde que me acostumei com isso então apenas solto uma risada apreciando a desgraça alheia.

  — Realmente eu não acredito que se faz de santo perto dos seus pais de forma tão descarada. Ridículo. — finalmente me levanto daquela poltrona.

  E em um movimento tão rápido quanto meus olhos não poderiam captar, Hoseok avançou sobre mim me fazendo quase deitar na poltrona, o alfa se apoia no braço da mesma ficando frente à frente comigo, nossos rostos bem próximos o que me fez tentar afundar mais na poltrona para aumentar a distância.

  — De onde veio toda essa coragem? Você não é nada a não ser um ômega de merda, se contenha na sua inferioridade perto de seu superior, você não deveria ter me irritado, este é o último aviso. — rosna.

  — Vai me tratar assim desde quando? Este também é seu último aviso, eu acho que posso contar aos seus pais que eu não sou nada mais que um ator contratado por você para participar de uma novela ridícula. — o enfrento.

  — E você nem vestiu o que lhe dei! Só foi bom o milagre daquela ligação ter acontecido, se não eu tenho certeza de que omma teria perguntado o motivo de de vestir como um mendigo! E posso o lembrar do que está em jogo? Se falar algo não terá seu dinheiro tão ansiado. — se afasta um pouco.

  Infelizmente, odeio me lembrar disso mas quem tem a vantagem não sou eu, e sim Hoseok. No momento em que ia abrir a boca para dizer algo, inesperadamente meu estômago ronca tão alto quanto possível e me faz ficar constrangido pois a única forma de Hoseok não ter ouvido, era se ele fosse surdo, o que infelizmente o alfa não é.

  — Está com fome? — levanta uma sobrancelha e sua feição continua séria.

  Permaneço em silêncio.

  — Venha. — o mais velho começa a me puxar pelo pulso em direção ao que se eu me lembrava bem era a cozinha.

  Ao chegar no cômodo não deixo de me surpreender mais uma vez como sempre, ele parece maior do que a última vez que estive aqui e há um cheiro delicioso de Ttteokbokki, o que faz meu estômago roncar mais alto.

  — Quer? — pergunta com feição desinteressada.

  Ele me ofereceu o que eu já esperava pois já tinha sentido o cheiro, Ttteokbokki. Faço que sim, poderia estar envenenado mas ainda assim não morreria de fome, morreria por outra coisa mas felizmente não por fome.

  — Você cozinhou? — presto atenção em cada ação do alfa que coloca o conteúdo de uma panela em um prato.

  — Eu tenho cara de quem cozinha? — me responde com uma outra pergunta grosseira.

  Reviro os olhos.

  — Você realmente não pode ser gentil por um momento. — confirmo em voz alta.

  Hoseok coloca o prato em cima da mesa e se afasta apoiando-se em uma bancada, me aproximo e sento na cadeira em frente ao prato na mesa, logo começando a comer.

  — Por que se importa tanto como o trato? Eu vou o pagar no final e como te trato não influenciará em nada. — fala com uma carranca.

  — Acho que todas as pessoas devem tratar bem as outras, independente de sua classe ou qualquer outra coisa, no final todos nós somos pessoas com sentimentos. — digo com a boca cheia.

  Ouço um riso irônico escapar do alfa.

  — E você sabe lidar com os sentimentos das pessoas? — deixa aquela pergunta no ar.

  O que ele quer dizer?



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