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História Everybody Loves Me - Treze.


Escrita por: HanGlass

Notas do Autor


Oi :')
Estraguei mais uma vez o cronograma, ebaa
Eu sei que o último capítulo foi broxante, mas esse também é broxante, sei que devia ter escrito algo melhor pelo tempo que demorei mas... O próximo tem garantia de ser bom, jihope e yoonmin vão ser mais destacados, e finalmente estou aonde queria chegar, ou seja, quase na metade da fic :')

Capítulo 13 - Treze.


Fanfic / Fanfiction Everybody Loves Me - Treze.

  Capítulo treze.

   Terno? Certo.
  Cabelo? Certo.
  Sapatos? Certo.

  Após conferir se tudo se encontra nos padrões corretos, uma última olhada no espelho junto a um último suspiro, nunca achei que me veria deste jeito, estranho em minha opinião. A calça ainda aperta em minhas coxas, mas nada iria interferir hoje, é o último dia que terei de aguentar Hoseok, depois disso apenas iria receber o dinheiro e dizer adeus, é só o meu sonho.

  Mais uma olhada e... Aish! Isso definitivamente não está certo! Bagunço o cabelo sem querer por por pura manifestação do ódio e insegurança, me jogo na cama desfazendo a gravata frouxa e mal feita o que causa frustração da minha parte. O que eu estou fazendo?

  — Jimin? — o alfa entra no quarto.

  — Hum? — resmungo sem o olhar mantendo os olhos fechados.

  — Aonde você vai? — a voz manhosa é perceptível.

  — Em um lugar. — respondo sem intenção de soar seco.

  — Hyung! — chama indignado.

  — O que foi? — finalmente abro meus olhos para encarar o mais novo.

  — Estou com fome. — tombou a cabeça para o lado com um bico.

  — Quer que eu faça o que? — digo.

  — Jimin-ah! — bate os pés no chão de madeira com força.

  — Quer terminar de destruir o chão? Essa casa ainda vai cair aos pedaços e vai ser por sua culpa. — o acuso.

  — Eu sei que vai a um lugar chique, aliás, onde conseguiu estas roupas? Hyung, me traga algo, por favor. — choraminga falsamente.

  — Quando você vai na casa dos seus amigos não deve nem lembrar de mim. — reviro os olhos.

  — Vamos, Hyung! — se joga ao meu lado puxando o terno tentando me convencer.

  O encaro e o mesmo me olha nos olhos com olhinhos brilhantes e pidões, e não, definitivamente não cairia nessa!

  — Você sabe que eu passo fome enquanto você está se enchendo de pizza com seus amigos? — me faço de vítima.

  — Eu sou seu irmão mais novo! Você tem que cuidar de mim, hyung! — definitivamente temos um ator na família.

  — Pede para os seus amigos cuidarem de você. — falo fazendo pouco caso.

  — Aish! — volta a puxar o paletó do terno arrancando uma risada de minha parte pela frustração evidente do jovem alfa.

  — Se você me deixar em paz talvez eu traga algo. — no mesmo momento que termino a oração o garoto levanta-se e inicia uma corrida engraçada para fora do quarto.

  Sorrio para mim mesmo e pego a gravata que havia se soltado, o sorriso logo veio a ser substituído por um bico assim que várias tentativas de ajeitar a peça foram falhas, após algum tempo simplesmente desisto e levanto da cama, volto para frente do espelho e ajeito o cabelo do melhor jeito que consigo decidindo deixar a gravata jogada na cama, precisaria tão urgentemente daquele pedaço inútil de tecido em meu pescoço? Creio que não.

  É tão estranho me ver em meio a essas roupas, pela primeira vez arrumei meu cabelo de um jeito diferente, estaria indo receber o meu Oscar por melhor pessoa a aturar o Hoseok, e com Oscar quero dizer dinheiro, o dinheiro que resolveria todos os problemas da família, só há uma coisa que me incomoda, como iria dizer aos meus pais que paguei a dívida? “Olá, omma e appa. Eu me vendi por dinheiro para pagar nossas dívidas!”? Se dissesse que trabalhei por esse dinheiro em algum lugar provavelmente pensariam que seu filho é um traficante, ou acreditariam que trabalhei mesmo – tipo, funcionário de McDonalds mas duvido que juntaria todo o dinheiro que deveria apenas trabalhando lá – e me fariam retirar todo o dinheiro além de receber a maior bronca do mundo, talvez até mesmo acreditar que roubei um banco ou algo parecido, porém a opção um e três com a parte final da dois em que se pode ler “receber a maior bronca do mundo” são as mais prováveis de ocorrer.

  Um último suspiro e penso eu que estou pronto, pego o celular e o coloco no bolso até lembrar que finalmente estava sem bateria, bufo e saio do cômodo retirando o aparelho do bolso e o deixando abandonado na cama junto com a gravata, duas coisas que não serão úteis para mim hoje.

  Desço as escadas com pressa e passo por Jihyun jogado no sofá da sala enfrentando a mesma situação que eu enfrentava todos os dias quando sem compromisso e nada a fazer.

  — Jihyun! Vai fazer alguma coisa, pare de ficar deitado aí, vai arrumar uma namorada. — o provoco.

  — Você não tem moral pra falar isso. Você também não tem ninguém, espera, me desculpe eu lembrei que você tem o Yoongi. — responde com um sorriso maldoso.

  Faço careta para o Jihyun que apenas mostra a língua para mim, nunca aprendo que não se deve provocar o demônio.

  — Eu estou indo, não faça nada errado e fale para omma e appa que eu fui a casa de Yoongi. — digo.

  — Vai voltar tarde? — o mais novo pergunta com os olhos fechados jogado no sofá.

  — Talvez. — respondo após um suspiro cansado e abro a porta finalmente saindo de casa.

  “Jihyun não merece isso”, é a única coisa que consigo pensar no caminho, deveria realmente trazer algo para ele comer já que nunca comemos mais do que uma refeição por dia e não deixaria o mesmo passar fome sozinho em casa.

  (...)

  Um nó parecia ter se formado em minha garganta. Ficar frente a frente com os pais de Hoseok de aparência séria e totalmente diferentes do outro dia acabou me atingindo, logo eu que achava que tudo ocorreria bem e logo sairia correndo da casa de volta para minha cama.

  Baekhyun possuí uma cara desgostosa enquanto que Chanyeol se encontra com um estranho ar de raiva e estresse, ambos pareciam nem mesmo querer trocar uma palavra com o outro muito menos degustar da comida de alto valor em sua frente, pouco toquei na comida, mesmo que com fome o clima pesado e silencioso não ajudava meu apetite, olho de escanteio para Hoseok ao meu lado que permanece indiferente enquanto come, totalmente alheio ao tenso que se faz presente, como se já estivesse acostumado.

  — Não gostou da comida? — Baek pergunta sem olhar-me.

  — E-eu gostei sim. Só não estou com tanta fome. — mentira.

  — Entendo. — faz que sim sem expressão brincando com a comida em seu prato.

  E o clima, por algum motivo desconhecido, continuou quieto e desanimador até Chanyeol largar os talheres em cima da mesa, se levantando de imediato e retirando-se do cômodo sem dizer nada, Baekhyun olhou para a porta cujo seu marido havia acabado de sair e soltou um longo suspiro, colocou um último pedaço de carne na boca e mastigou lentamente após engolir o alimento ele larga os talheres também, se levanta e empurra a cadeira para próximo da mesa, fazendo o mesmo com a cadeira de Chanyeol, o ômega mais velho se afasta e se curva brevemente tentando pedir perdão.

  — Desculpem-me mas terei de me retirar. Jimin, desculpe a atitude de meu marido, ele não costuma ser assim. — se retira me deixando com uma incógnita na cabeça.

  Olho para Hoseok tentando obter alguma palavra do mesmo, mas ele nem mesmo liga e continua a comer, me irrito com sua atitude e o dou uma cotovelada.

  — O que foi!? — diz irritado e com a boca cheia.

  — O que acabou de acontecer? — digo levantando da cadeira.

  O alfa me olha como se nada entendesse.

  — Como assim? — parou de comer.

  — Seus pais, pareciam estar brigando. — me esforço para não bater em Hoseok por tamanha idiotice em não ter reparado o óbvio.

  — Ah, não é nada. — faz pouco caso e volta a olhar para seu prato.

  — “Não é nada”? — pergunto incrédulo pelo que havia acabado de ouvir.

  — Eles são assim na maioria das vezes. — levanta da cadeira e dá de ombros saindo do cômodo.

  — Onde você vai? — bufo o seguindo.

  — Vou para o meu quarto, estou com sono. — diz sem expressão.

  O que!? E como eu ficaria?

  — E eu? — questiono levemente irritado.

  — Vá para casa. — responde começando a subir as escadas.

  — Não acredito que me fez passar por tudo para no final acabar nisso! — aumento sem querer meu tom de voz.

  — Infelizmente eles não estavam de bom humor, uma pena. Mas concordo que foi desnecessário, afinal eles acreditaram de primeira. — parou no terceiro degrau e me olhou com ar cansado.

  É isso mesmo? Eu passei por tudo mesmo que poderia evitar? Minha expressão injustiçada rapidamente passa para uma carranca, abro a boca pronto para cuspir tudo e algumas frases mal educadas que havia guardado a muito tempo porém, que ficariam mais um pouco guardadas após ouvir uma voz feminina.

  — Acreditaram no que?

  Olho em direção a dona da voz, uma garota com seus vinte e quatro anos e um sorriso em seus lábios que ia de orelha a orelha enquanto olhava fixamente para mim e Hoseok.

  


Notas Finais


Acho que ficou bem fraco, talvez vocês esperassem mais? Porém não era pra ser um capítulo com tanto destaque assim, o único detalhe principal foi o final, cujo acho que vocês devam saber quem é :'D
Até semana que vêm! (Se Wonho do céu quiser ;-;)


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