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História Everyday Girl - Eu declaro Kenna real


Escrita por: JarlosAmaKogan

Notas do Autor


ALÁ, MAIS UM CASAL

Capítulo 11 - Eu declaro Kenna real


Fanfic / Fanfiction Everyday Girl - Eu declaro Kenna real

[ Hanna ]

Era sexta e como de costume eu fechava nas sextas. Hoje era o dia então da super festa do James. É, Kendall não parecia tão animado quanto eu esperava. Para ser bem sincera, o ciúmes estava me consumindo por dentro por pensar que quando ele pisasse naquela festa mil garotas iriam fazer fila para ganhar um beijo dele. Fiquei alguns longos segundos olhando para ele e então eu derrubei o café do Senhor Smith. Refiz seu pedido e obviamente era um dos últimos pedidos da noite.

— Hanna, eu já estou indo — Kendall disse — você tem certeza que não quer ir comigo?

— Só... divirta-se — falei — Eu vou ficar bem com as minhas séries, mas obrigada pelo convite.

— Hanna — ele apreendeu

— Eu estou falando sério — falei — vai logo, já cansei de ver sua cara hoje.

— Te amo também — ele disse e nós rimos. Eu ri de nervoso mesmo, porém tinha que disfarçar o que chamamos de sentimentos.

Nos despedimos com um abraço e um beijo no rosto. Ganhei até um na testa como brinde e não vou mentir, adorei. Ele saiu e eu senti algo dentro de mim que foi inexplicável. Eu estava pronta para falar para ele tudo o que eu sentia porém o medo de não ser reciproco era maior do que a coragem. Resolvi deixar para lá quanto a isso. Não era legal ficar me iludindo com algo que nem sabemos se era verdade ou não. Fiz mais dois pedidos e logo não havia mais ninguém do que eu e Jake no café. Logo ele saiu também e então ficou apenas eu para fecha-lo. Eu pude sentar-me em uma das mesas e refletir tudo o que venho passando desde que Kendall entrou para trabalhar no café. Ele era uma pessoa magnifica. Transbordava amor, transbordava alegria, transbordava sentimentos. Sei que lá no fundo ele usou as festas para se refugiar de algo tenso que acontecera no passado. Sei também que se eu tivesse certa chance ele iria ter a melhor namorada do mundo.

Terminei de limpar as mesas, realinhar os copos do balcão e também a limpa-lo. Estava tudo em perfeita ordem e eu já podia ir. Me deu um vazio saber que eu ficaria mais uma sexta sozinha em casa, apenas com as minhas séries. Meu pai estava viajando a trabalho, assim como minha mãe e minha irmã certamente estaria com o namorado dela. Não a culpo de ser feliz.

Peguei minha bolsa, as chaves e certamente eu iria embora debaixo de um temporal. O tempo se fechou e eu estava desprevenida. Okay, vamos embora na chuva. Sai do local, fechei-o e encarei o nada como se tivesse alguma coisa para ver. A rua estava clara por causa das luzes, porém uma parte escura fazia meu coração acelerar. Então eu vi alguém se levantar de um banco que tinha ali perto. Alguém loiro, alguém alto, alguém Kendall?

[ Kendall ]

Juro que eu tentei ir para a tal festa mas meus sentimentos me seguraram e me permitiram fazer algo até melhor do que simplesmente me afundar na bebida e encher a cara de beijos de mulheres anônimas sem identidade alguma para mim. Se tinha uma coisa que era certa, essa coisa é que eu quero a Hanna para mim, sem mais nem menos. Já chega de esconder meus sentimentos. Eu estou disposto a dizer para ela tudo o que eu estou sentindo desde a primeira vez que eu a vi.

Eu sai tempos antes dela. Era o dia dela fechar. Eu poderia muito bem entrar e ajuda-la porém não seria mais surpresa do que ficar esperando-a sair. Sentei-me num banco que tinha ali perto e fiquei ensaiando o que eu diria para ela. Passaram-se quase meia hora até ela sair. Eu estava nervoso e certamente ela também ficaria. Levantei-me e comecei andar em sua direção. Ela olhava duvidosamente, como se quisesse logo reconhecer o anônimo que estava indo até ela.

— Kendall? — ela perguntou enquanto eu andava até ela — Você não deveria estar, sei lá, a caminho da festa?

— Mudança de planos — falei — aquelas mulheres todas não me merecem tanto.

— Ih, modesto — ela disse e riu. Estávamos de frente um para o outro agora. O barulho dos trovões não eram problema para mim, podia usa-los a meu favor para eu me aproximar ainda mais de Hanna, que por dentro parecia estar cheia de ciúmes — O que te trouxe até aqui, porque do que eu saiba, você ama festas e ama estar rodeado de mulheres.

— Hanna — um trovão me cortou, fazendo ela se assustar com o estrondo enorme. Ela se aproximou e logo corou, então se afastou novamente — Eu vim aqui para te levar para a festa, te apresentar umas amigas novas, talvez uns garotos.

— Kendall, eu disse que eu não quero — ela ficou brava. Era meu jeito de provocar para dizer-lhe toda a verdade. Todos meus sentimentos. Queria saber também se era reciproco. — Se você veio por isso, perdeu seu tempo. Eu vou embora.

Ela começou a andar apressadamente, com raiva no pisar. Eu segui ela. Parei-a depois de uns vinte passos de onde estávamos.

— Kendall, me larga — ela disse — Você não tem meninas para beijar? Para fazer sei lá o que vocês fazem nessas festas? Ainda está perdendo seu tempo tentando me levar para essas festas.

— Hanna, calma — falei para ela e ela se soltou e começou a chorar. Nossa, nunca me senti tão culpado em toda a minha vida.

— Não Kendall, não dá para ter calma — ela disse com voz de choro, tentando se controlar — Não dá para esconder mais o que eu sinto. Que caralho. Você não sabe o quanto eu gosto de você. Na verdade, eu amo você. Não posso mais esconder, até porque eu não aguentaria mais esconder. Você é uma parte imensa na minha vida desde que entrou naquele maldito café e bagunçou minha maldita vida e porra, muito obrigada por me fazer me sentir melhor com suas piadas e seu jeito doce e nada festeiro de ser. Mas essa é a verdade, Kendall. Eu sou apaixonada por você.

Ela secava algumas lágrimas e eu ficava a encarando. Era para ser o contrario, era para ela ficar surpresa. Eu me surpreendi. Sabia agora que era reciproco. Eu juro que não esperava ser surpreendido dessa forma.

— Eu juro que não era para ser assim — ela disse e então começou a chover. Tudo de uma vez só. Ela me olhou com os olhos vermelhos e então sorriu sem mostrar os dentes e percebi que ela iria se virar para ir embora — Eu já esperava isso. Bom, espero que me entenda.

Ela virou-se. Eu não iria deixar ela sair assim da minha vida. A chuva caia sobre nossas cabeças e o frio já começava a se manifestar. Ela se dispôs a andar novamente, toda encolhida devido ao frio e então eu a puxei. Puxei-a e ela virou-se, ficando cara a cara comigo e bem perto. Nossas respirações estavam coladas e nossos olhos enxergavam tudo o que cada um queria dizer. Então para acabar com esse maldito espaço que tinha agora entre nós, eu a beijei.

O beijo que me fez delirar, elevar meu ego e ainda por cima me fez ter certeza que era ela a mulher que eu queria no meu lado todos os dias. Era ela que eu queria ver todos os dias e ter encontros românticos. Era com ela que eu queria assistir filmes e comer pipoca abraçados no sofá de casa e já pensando lá pra frente era ela que eu queria acordar e ver primeiramente. Ver ela ali, dormindo ou apenas sorrindo enquanto me arrumava para algum outro trabalho. Aquele beijo foi como se a chuva parasse e fogos de artificio começassem a explodir no céu, trazendo luz e cor para nosso momento. Aquele beijo me fez esquecer o que eram festas, o que eram garotas vulgares, o que era bebida. Aquele beijo me fez concentrar-me apenas nela como minha e nós como um casal.

Rompi. Olhei-a e ela me olhava assustava mas com um sorriso calmo no rosto. Sorri também, afinal era isso que eu mais queria desde a primeira semana que eu a conheci e já tive certeza absoluta de que era ela a minha musa inspiradora.

— Não há outra garota que eu não pense quando eu acordo ou até mesmo quando eu estou no trabalho que não seja você, Hanna. Você se fez parte de mim com seu jeito, sua voz doce e sua ternura de baixa irritada. Se fez mais que necessário minha vontade de ter você todos os dias para mim, apenas minha. De sentir deu beijo, seu cheiro, seu abraço. De te sentir. Não há outra menina que me fez ficar assim. Você é a menina que me fez pensar diferente, que me fez querer ser diferente e muito obrigado por isso. Obrigado por me aturar no café,  por aceitar eu do meu jeito e obrigado por me amar do mesmo jeito que eu te amo. Caralho você não sabe o quão aliviado eu fico de saber que esse amor é reciproco. — eu desabei a falar e ela apenas sorria — Hanna, eu te amo.

Ela voltou a me beijar e nossa. Esse foi o melhor momento de toda a minha vida. Eu pude sentir amor nesse beijo. Pude sentir uma paz dentro de mim. Pude sentir confiança. Saber que poderia ter ela como minha namorada, obviamente depois de um pedido formal, era o que eu mais precisava. Não importa o que digam, que eu mudei. Eu não apenas mudei. Eu mudei por ela e para ela. Há quem diga que loiro só combina com loira, porém a vida ensina que não há comparações de cor, raça ou religião. Você ama quem você quer. Não importa se seja negro com branco, Índio com Americano ou Católico e Budista. Você tem que amar com o coração e eu amo Hanna com todo o meu. Meus sentimentos por ela são os mais verdadeiros possíveis e farei de tudo para que esse romance de mais certo do que pizza com coca cola.

Nossos segredos seriam guardados no mais profundo poço do amor, onde podemos nos jogar sem medo de não voltar. O afeto, o carinho e principalmente a paixão serão depositados todos os dias por mim em todos os beijos que eu der nela. Dar para ela motivos para nunca sair da minha vida, sempre permanecer, do jeito que entrou. 


Notas Finais


NOSSA, AMOSOH ♥


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