História Everyday Girl - Intensidade

[ Austin ]

Era sábado e Nathalia não queria nada com nada. Era noite de karaokê e nós aqui em casa. Porque? Não queríamos nos misturar e deixar a bebida nos consumir até que tenhamos que ir para o hospital pela madrugada e só sair de lá amanhã de manhã. Preferimos pedir pizza, nosso alimento preferido em toda a terra, e comprar refrigerante. Natxe iria fazer brigadeiro e iriamos ficar ali revezando entre ver filme e jogar vídeo game.

Nathalia era de fato uma menina bipolar. Do nada desistiu de jogar vídeo game e foi para o banheiro tomar banho. Ainda me pergunto como eu a amo ainda. Ah é, eu a amo porque ela é a menina mais fantástica que apareceu na minha vida. A que me apoia, que me ajuda, que me faz feliz. Tudo bem que ela tem crises de ciúmes fora do normal, uma fome de leão que é difícil de manter e um gene fortemente alterado porque meu deus, essa garota não é de Áries mas é brava pra cacete.

Desliguei a televisão, já que não iriamos mais usar. Coloquei algumas fatias de pizza em um prato, peguei dois copos e levei junto com uma garrafa de refrigerante para o quarto. Não sei quais eram as ideias para aquela noite, porém né. Nunca se sabe.

Fiquei ali escutando música enquanto ela tomava seu longo banho de sais demorado e super relaxante. Eu comi uns dois pedaços a mais de pizza até ela sair. Porra, que banho demorado. Ela saiu de roupão rosa pink. Estava já de roupas intimas mas aquele corpo era tão desejado por mim. Não pude me conter em sorrir ao ver ela desfilando até mim.

Fiquei de pé e ela parou na minha frente e começamos a nos olhar. Seus olhos cor castanhos claros me hipnotizavam e me deixavam ainda mais apaixonada pela Nathalia que eu já havia me apaixonado. Então a puxei pela cintura e a beijei apaixonadamente e maliciosamente, obvio. Ela até se apertava mais contra mim, ela queria isso. Bem safada.

O beijo começou a esquentar tudo naquele ambiente e quando me dei conta estávamos deitados na cama, com ela por cima de mim tirando minha blusa. Ela estava fervorosa, tirou minha blusa e logo voltou a me beijar e a única coisa que eu conseguia pensar era em como eu amava ela.

Como eu amava cada detalhe dela, cada jeito. Amava até quando ela tinha mania de puxar seu cabelo quando tinha raiva de alguma coisa e odiava quando ela tirava pele da boca quando estava tensa ou nervosa. Amava o jeito mandão dela, o jeito carinhoso dela e amava ela por inteiro e sem sombra de duvidas. Amava o jeito que ela comida rápido quando estava com pressa e amava o jeito que ela comia que nem uma tartaruga quando não tinha nada para fazer. Amava quando ela ia no mercado comprar sorvete e odiava porque ela nunca dividia. Amava cada pedacinho dela, cada molécula daquele corpo. Acho que a parte que eu mais amava era o sorriso. Seu sorriso encantador que me fazia delirar. Eu só sabia amar ela, por mais que eu odiasse manias terríveis que ela tinha.

[ Nathalia ]

Não posso fazer nada quando ele me deixa no controle de toda a coisa. Se era isso que ele queria, era isso que ele iria ter e sem pestanejar. Eu o daria prazer, eu o faria muito feliz nessa noite. Depois que sai do banho, percebi que seria a hora perfeita para isso. Era noite, sábado e o que mais poderia ser melhor do que uma noite de amor selvagem meu namorado? Tá, não selvagem, mas uma noite intensa. Ele me olhou e eu o beijei, obviamente. Nada que uma boa apimentada nas coisas não ajudaria, então logo o joguei na cama e fiquei por cima dele. Comecei tirando sua camisa, revelando assim aquele tanquinho que eu amava.

Ó, eu não tinha culpa se meu namorado foi esculpido perfeitamente. Ele era lindo demais e eu o amava. Não apenas por ele ser lindo, mas por ele me aceitar do jeito que eu sou desde o começo. Por ele me ajudar, não implicar com minhas manias. Por ele me amar. Nossa, eu sou tão feliz com ele.

Não perdi mais tempo. Eu tirei sua bermuda, deixando-o apenas de cueca roxa. Bem sexy. Ele me olhava e soltamos um sorriso uníssono, e foi maravilhoso. Aquele sorriso era perfeito. Era o motivo d’eu levantar todos os dias. Eu sabia que em alguma hora do dia eu iria ver aquilo e todos os meus problemas iriam sumir.

Ficamos um bom tempo nos beijando. Beijávamos diversas partes do corpo um do outro. Começava na boca, descia para o pescoço, barriga, ombro, orelha, boca. Era uma mistura de lugares e beijos.

Então depois de muito tempo nós resolvemos tirar as poucas roupas que ainda tínhamos no corpo. E nossa, que maravilha de hora foi essa. Austin por sua vez ficou em cima de mim e começou a massagear meus seios suavemente, o que me fez gemer baixinho. Logo ele olhou em meus olhos e então tudo o que eu mais queria naquela noite aconteceu. Austin penetrou seu membro em mim e eu gemi alto pra caralho. Mas depois tudo foi se misturando com prazer assim que ele começou a se movimentar em cima de mim. Nos beijávamos para que todos os gemidos fossem abafados e os vizinhos não ficassem aterrorizados.

Era tão perfeito estar ali com Austin. Ele era o amor da minha vida e nada podia mudar isso. Ele era meu eterno namorado, meu futuro marido e ainda seria pai dos meus dois filhos. Tem coisa melhor que isso? Eu o amava demais.

Quando chegamos ao nosso ápice, ele tirou de mim o seu amiguinho e então deitou-se ao meu lado. Estávamos suados, ofegantes e felizes. Ele me puxou para perto dele e me envolveu num abraço.

— Isso foi muito melhor do que noite de filme e pizza — ele disse

— Você acha que eu não sei? — respondi. Ele me beijou em seguida.

Dormimos abraçados. Seus braços em volta da minha cintura e seu queixo em meu ombro. Eu o amava demais. Socorro.