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História Everyday Girl - A pior notícia do dia


Escrita por: JarlosAmaKogan

Notas do Autor


VOLTEEEEEEEEEEEEI ♥
ESPERO QUE GOSTEM OKAY!!

Capítulo 15 - A pior notícia do dia


Fanfic / Fanfiction Everyday Girl - A pior notícia do dia

[ Caitlin ]

Sabe quando a vida coloca provas para ver se você vai conseguir cumpri-las até o fim? É, isso foi colocado na minha vida com amizades. Nenhuma é fácil, principalmente a da Emma que é bipolaridade pura. Porém, das quatro, a que eu conheço mais tempo é Hanna e ver que ela estava agora com risco de paraplegia é a pior dor que eu podia sentir. Saber quem vai ir e quem vai ficar na vida dela agora vai ser ainda pior, porque poucos aguentam e eu espero do fundo do meu coração que Kendall não a abandone.

Depois de muitas idas e vindas do Kendall — apenas do Kendall — ao quarto de Hanna, nos deixaram entrar. Um de cada vez. Kendall disse que eu iria primeiro, seguida de Emma, Rachel e Nathalia e só dai os meninos — se eles quisessem — poderiam entrar.

Eu fui né. Eu segui até o quarto que me indicaram. Isso era sete e meia da manhã, que lindo. Todos ficaram ali esperando respostas e aflitos quanto ao estado dela. A noite nunca foi tão dolorosa ­— literalmente — quanto essa. Entrei calma e o quarto não era tão grande, mas era espaçoso. Ela ficava perto de uma janela, enquanto a cama ao lado estava desocupada.

Me aproximei e vi que tinha vista para o Empire State. Sempre soube que seu maior sonho era ir lá e ela nunca pode ir lá. Caminhei até a janela, lembrando que Empire State era do tamanho dos sonhos de muitas pessoas. Porém poucas pessoas aguentavam o sonho desse tamanho.  As pessoas não tem confiança em si mesma. Por mais alto que seja, os sonhos nunca chegam até o topo. As pessoas tem medo de altura.

Deixei esses pensamentos de lado e fui para perto de Hanna, que estava com o braço esticado devido o soro e estava com alguns curativos na testa. Estava toda reta na cama e aposto que isso a irritaria ou logo que acordasse reclamaria de falta de ar. Quantas vezes dormi na casa dela e ela insistia em colocar dois travesseiros e seu gatinho de pelúcia debaixo da cabeça? Ela é maluca.

Segurei sua mão assim que sentei-me em uma cadeira confortável que havia perto de sua cama. Comecei a pensar em como a vida podia ser uma grande merda. Era horrível ver minha melhor amiga ali, deitada, imóvel e sem poder falar ou sequer comer um hambúrguer.

— Por mais alto que seja,  os sonhos nunca chegam até o topo. As pessoas tem medo de altura — repeti para a mesma — Mas você, nossa, você é a garota que por mais que tenha medo de altura, o enfrenta pelos seus sonhos. NÃO DESISTA AGORA.

Eu não queria ela desistindo. Ela não pode desistir. Há tantos que querem o bem dela. Não que eu esteja desconfiada de Melissa ou Katherine para esse “acidente” mas acontece que estou mesmo. Tão estranho alguém não parar na faixa de segurança, não é?

Dava para ver claramente a ironia na minha fala. Sentir que eu as detestava também era fácil de distinguir. Eu era cientista, mas poderia dar uma de detetive nas horas vagas. Então, depois de meia hora, Emma entrou no quarto e eu fui obrigada a sair.

— Você está bem? — Carlos disse quando eu o abracei — Ela está bem?

— Está imóvel, está parada — falei — Como se fosse um gesso humano que respira. É horrível ver ela assim, meu amor.

— Você quer ficar aqui? Vai demorar até todos verem ela. Quer ir tomar um café e descansar um pouco? — Carlos me perguntou. Ainda dentro de seu abraço eu disse sim e então saímos dali calmamente, discretamente, avisando somente o porque para Kendall.

Então Carlos abriu a porta do carro para mim e logo foi para o banco do motorista, dando partida em seguida. Eu foquei na estrada, ainda pensando se poderia ser uma das duas metidas a bruxas que pudesse tentar tirar Hanna do caminho.

— Tá, no que está pensando? — Carlos disse focado na estrada, mas ele me conhecia tanto para saber que esse silêncio todo se dava a pensamentos.

— É tão estranho alguém não parar na faixa de segurança — falei — Todos respeitam a faixa de segurança. Eu tenho suspeitas sobre quem pode ter feito isso.

— Eu não duvido nada de Melissa — Carlos disse parando no sinal vermelho — Ela amava Kendall e quando ele deu um fora nela, ela ficou putona e disse que ele ia se arrepender. Ou algo assim.

— Sabia — falei — Não esquenta. O que é dela está guardado. E com isso quero dizer ácidos que estragam a pele com queimaduras e morte.

— O que?

— É brincadeira, Carlos — falei e ri. Carlos parou três quarteirões depois do sinal. Descemos e fomos para uma cafeteria que eu amava. Pedimos um café e ficamos conversando sobre várias coisas ali.

Carlos era um ótimo namorado. Nesses quatro meses ele tem sido tão carinhoso e tão amorzinho. Eu tinha sorte em ter ele como meu namorado. Ele era uma pessoa atenciosa e fazia de tudo por mim. Eu o amava demais.

Depois de quase uma hora voltamos ao hospital. James deveria estar no quarto falando poucas palavras à Hanna e então logo ele volta e todos olham diretamente para o Carlos, o único que ainda não foi, e então ele assente e vai em direção a onde James acabara de vir.

Sentei-me em uma das cadeiras e logo Rachel sentou de um lado e Logan de outro.

— Não quero acusar ninguém, mas Melissa fez isso — disse baixinho — Aposto.

— Como pode ter tanta certeza? — perguntou Rachel

— Quem é que não para na faixa de segurança? — perguntei — e quem odeia Hanna pelo simples fato de ter conquistado o coraçãozinho mole do Kendall?

— Eu não acredito — Logan sussurrou — Que vadia.

— Não duvido nada que Katherine esteja planejando algo para Rachel — falei — Cuidado, amiga.

— Eu estou com dó da Hanna — disse Rachel

— Se você falar isso para ela, ela vai te detestar muito — falei

— Porque? — perguntou-a

— Uma vez ela quebrou o braço. Falei isso pra ela e ela ficou sem falar comigo por dois dias inteiros. Depois ela disse que estava com saudades e falou para eu ir comer pastel com ela — falei e ela riu.

— Acho que eu não era tão amiga dela nessa época. Digo. Eu ia na casa dela, mas ela sempre virava a cara para mim. Acho que você foi a primeira amiga dela, depois eu e depois a Emma. Não se a ordem. — disse ela

— Acho que foi eu, a Emma, você e depois a Natxe — falei — Mas isso importa? Só não diga que tem dó dela.

— Kendall? — chamou a enfermeira — Você tem direito a mais uma visita.

— Sério? — perguntou ele animado

— Sim, você tem quinze minutos — ela disse — Depois só de noite.

— Obrigado — ele disse e foi-se então até o quarto. 


Notas Finais


bye, comentem seus raparigos ♥


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