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História Everyday Girl - Admirador secreto


Escrita por: JarlosAmaKogan

Notas do Autor


VOLTEEEEEEEEEEEEEI

Capítulo 5 - Admirador secreto


Fanfic / Fanfiction Everyday Girl - Admirador secreto

[ Caitlin ]

Ser uma biomédica e uma cientista formada não era tão fácil quanto pensam. Você tinha que ficar inventando fórmulas certas para salvar vidas e procurando contas não solucionadas para resolver e achar o resultado de algo que pode ou não existir.

Eu não era de sair muito. Apenas uma festa do pijama com as minhas amigas e nada mais. Meu trabalho consumia muito tempo de mim, mas quando se gosta do que se faz não fica tão exaustivo. Por mim, eu passava o dia no laboratório fazendo as pesquisas necessárias. Eu gostava disso, não foi a toa que me formei não é?

Era segunda feira, oito horas, um dia gostoso. Não muito quente mas também não muito frio. Estava agradável. Coloquei uma saia não muito curta e não muito longa, uma camisa social branca e deixei meu cabelo solto. Eu morava sozinha num enorme apartamento que meus pais tinham me dado.  

Sai para tomar café numa padaria ali perto já que o Central Coffee ainda não estava aberto. Estacionei meu carro e sai. Eu olhava para todos os lados, tentando admirar o máximo de coisas que eu podia. Eu gostava disso, eu tinha uma excelente memória fotográfica. Enfim, tomei meu café e segui para o laboratório. Um lugar calmo, aconchegante e cheio de tubos para experiências. Diria que essa é a melhor parte.

Meu chefe sempre ia me dar mais relatórios para serem estudados, mais experiências para serem feitas e mais contas para serem calculadas. Bom, diria que isso era vida de uma completa CDF. Não me importava, eu era muito inteligente mesmo. Ramon, meu colega de trabalho trabalhava na área computacional, ele vivia para isso. Podia rastrear qualquer arquivo, qualquer lugar. Ele tinha um certo... dom.

Passei aquela manhã analisando alguns DNA’s e refazendo contas e mais contas para a linha de ciência contável do laboratório. Quando deu meio dia, eu sai. Eu estava esperando para atravessar e estava lotado, muito lotado. Parei na faixa de pedestres e nos dois sinais verdes que deu, não consegui atravessar em nenhum. Fiquei ali parada, com medo obviamente. Nunca se sabe o que pode acontecer nessas cidades grandes.

Observei dois homens me encarando. Guardei meu celular na minha bolsa nada chamativa e o sinal ainda continuava vermelho. Quase que sai correndo no meio da rua por causa daqueles dois. Vi que um estava se aproximando e eu não sabia o que fazer, até que senti alguém me abraçar de lado.

— Seu muffin, anjo — um homem mais ou menos da minha altura começou a dialogar comigo e a me encarar, até que eu entendi o recado — E seu café. Eu disse que não era para ir, não disse?

— Havia me esquecido, amor — respondi entrando na onda. De repente vi o cara parado encarando o homem latino mais lindo que já vi. O sinal verde abriu e ele segurou em minha mão e então atravessamos. Olhei para ele assim que paramos. Na verdade, andamos até perto de onde eu tinha deixado o carro e então paramos definitivamente. Sorri tímida para ele enquanto soltávamos as nossas mãos.

— Porque você fez isso? — perguntei curiosa — Desculpa a indelicadeza.

— Porque eu vi o jeito que aquele homem mau caráter estava te olhando. Te comendo com os olhos — ele respondeu — Ou você ficava ali com aquele belo risco de ser sequestrada, estuprada e muito provavelmente morta ou você fez o que você fez, entrou no jogo comigo.

— Eu não sei como te agradecer — falei — Muito Obrigada mesmo.

— Bom, eu tenho que ir. Tenho pouco tempo de almoço — ele disse — Nos vemos por ai

— Espera, qual é o seu nome? — falei antes dele ir

— Carlos — ele respondeu

— Caitlin — falei admirando aqueles olhos incríveis dele

— Quero tomar um café na quarta? — ele perguntou

— Eu adoraria — disse — Vai almoçar agora, você deve estar roxo de fome.

— Tchau — ele disse sorrindo

— Até — respondi. Entrei no meu carro e observei ele sumir de vista rapidamente. Comecei a pensar nele e em como eu se dispôs a me ajudar. Eu nunca tinha sentido isso antes. Meu coração palpitava rapidamente, havia borboletas no meu estomago. Eu estava entrando num mundo diferente, num novo universo. Cheio de coraçõezinhos e nuvenzinhas. Tinha até um arco íris. Seria esse o mundo de Hanna, segundo aquela mensagem da Emma? Iriamos nos encontrar quase duas no café. Fui almoçar, passei em casa e troquei de roupa e quando deu o horário fui para o café.

Não ficamos lá mais de uma hora, tínhamos outras coisas para fazer. Deixamos até Hanna trabalhar mais sossegada hoje. O amigo crush dela é bem o estilo dela mesmo, meu Deus. Carlos seria meu amigo crush, paixonite? Com certeza se eu falasse para elas hoje eu não teria sossego, então era melhor esperar até quarta, onde eu o veria novamente.

[ Carlos ]

Eu estava bem animado naquela segunda feira. Estava concentrado na planta da casa que estava desenhando e estava focado também nas mensagens pavorosas e desesperadas do James falando da festa do final do mês que ele daria.

James era o típico garoto festeiro e famoso na faculdade que era desesperado por festas, assim como Kendall. Kendall não era famoso, mas era desesperado por festas. Eu estava focado em ajudar se eles estiverem dispostos a não me importunarem no meu trabalho magnifico.

Eu estava tão determinado a fazer o melhor projeto que já fiz que nem vi as horas se passando. Era meu horário de almoço e então deixei tudo como estava, peguei minha carteira e meu celular e sai. O transito estava complicado mas aqueles pedestres estavam pior que o transito. Um sinal abriu e nem todos foram. Vi dois mal encarados olhando para uma menina de cabelos castanhos não tão escuros parada ali no ponto esperando para atravessar. Eles estavam tramando alguma para ela e eu não ia deixar as coisas acontecerem. Percebi que tinha um café ali do lado e corri lá e comprei um muffin. Eu já tinha uma ideia.

Foi uma das melhores ideias. Eu não tinha namorada e ela era uma pretendente muito forte. Voltei e mais um sinal tinha sido aberto e ela ainda não havia conseguido atravessar. Mas que coisa, cidade grande sempre tem disso. Observei e vi que um dos dois tinha andado talvez uns dez passos em direção dela e então eu comecei meu jogo.

Cheguei perto dela, abracei-a de canto e dei uma piscadinha como quem queria dizer “ segue as regras”. Talvez ela não tenha entendido, mas okay.

— Seu muffin, anjo — disse para ela enquanto entregada o pacote e o copo. Sorri delicadamente e forcei os olhos para que ela tentasse entender o recado, e dessa vez deu. Os homens começaram a nos olhar diferente, talvez com raiva? Não sei. Eles escutavam o que falávamos talvez.  — E seu café. Eu disse que não era para ir, não disse?

— Havia me esquecido, amor — Ela respondeu entrando no meu jogo perfeito. Segurei sua mão e logo o sinal abriu. Atravessei com ela e fomos até onde possivelmente o carro dela estaria estacionado. Ela sorriu tímida para mim e logo soltamos as mãos. Podia sentir que ainda seguraria aquelas mãos novamente.

Conversamos um pouco e ela me agradeceu pelo que eu fiz por ela. Eu disse que estava meio atrasado pois eu tinha que retornar para o escritório uma hora. Então me virei e quando fui dar o primeiro passo ela me chamou novamente.

— Espera, qual é o seu nome? — falou ela antes d’eu ir

— Carlos — respondi animado

— Caitlin — ela disse me encarando com um sorriso lindo no rosto

— Quero tomar um café na quarta? — perguntei. Afinal, o que tínhamos a perder?

— Eu adoraria — ela respondeu e corou um pouquinho — Vai almoçar agora, você deve estar roxo de fome.

— Tchau — falei sorrindo

— Até — ela disse. Então eu não vi mais ela. Entrei no meu restaurante favorito daquela região e fiquei pensando nela o resto do meu almoço e do meu dia.


Notas Finais


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