Emma acordou sentindo uma forte dor de cabeça, e assim que abriu os olhos viu um homem que logo reconheceu.
-Merlin? É você?
-Sou eu sim, Emma – a loira ficou confusa.
-Mas você não estava...?
-Morto? - interrompe, completando a frase – Sim, mas com essa nova maldição eu voltei; Afinal, quem é melhor para ensiná-la sobre maldições do que quem morreu por causa de uma? - gesticulou, arrancando um leve sorriso de Emma – Está pronta?
-Aham...
-Então vamos começar!
Merlin teleportou eles para uma ponte, metros acima de um pequeno rio.
-Então Emma, se quer evitar que Regina fique má terá que mantê-la viva primeiro.
O mago criou uma clone de Regina - do qual Emma pensava ser a própria - e colocou-a em cima da ponta, começando a quebrá-la.
-O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!?!?!
-Quebrado a ponte. Não é obvio?
-Para! - pediu desesperada, com lágrimas nos olhos – Por favor...
-Não posso Emma, esse é o seu teste: salve ela, me impeça de quebrar a ponte. – disse, tirando todas as tábuas da ponten e deixando o clone pendurado nas cordas, implorando por ajuda.
-Vamos, Emma! - gritou – Eu sei que você consegue, me impessa!!
-Eu não consigo. – sussurrou a loira, entre soluços. Merlin quebrou as cordas, fazendo o clone cair no abismo.
-NÃÃÃO!!! - segundos depois, aos prantos, Emma viu a cópia de sua morena em cima de algumas tábuas, flutuando no ar.
Ao ver o sorriso no rosto do mago, Emma fica espantada.
-Eu... - diz em um sussurro – Eu fiz isso?!
-Isso mesmo Emma, parabéns. -com um sorriso no rosto, Emma sente-se orgulhosa de seu feito.
-U-HU!!!! Eu conseguii!!! - disse correndo de um lado para o outro como uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo.
-Calma Emma, esse foi só o primeiro teste, ainda teremos vários outros. Falando nisso, o próximo será criar mais clones da Regina.
-Espera.. ela é uma clone!?! - pergunta, apontando para a cópia da morena.
-É claro! Estamos no passado, aqui a Regina tem dezoito anos e com certeza não usa terninhos! - o mago mostra um sorriso travesso – Mas ficou tão bom assim? Digo... não sou muito bom com clones... - brinca o mago, arrancando outra risada da Srta. Swan.
-Mago bobo, quer me matar do coração?!
Ignorando os comentários e reclamações da loira, os dois continuaram o treinamento por longas horas, sem descanço nenhum. Emma queria ver a Regina o quanto antes, por isso decidiu parar de reclamar e se concentrar no treino.
[…]
Após dez longos testes, que duraram no mínimo umas doze horas, eles finalmente acabaram o treinamento. Emma faz surgir um prato de lasanha, e assim os dois começam a jantar. Em quanto comiam, a loira lembra de uma coisa que queria perguntar ao mago:
-Agora eu ficarei sozinha?
-Como?
-Agora que eu concluí meu treinamento... você irá embora?
-Não Emma, eu vou ficar com aqui. Afinal, acho que sem mim você estragaria tudo – brinca o mago, demonstrando seu famoso sorriso travesso.
Emma e Merlin ficaram conversando a noite toda, sem se quer se importar em dormir. A loira finalmente esqueceu, mesmo que por um segundo, de Regina e de todos que abandonou em Storybrook. Nem imaginava que a morena podia estar sofrendo muito na casa de sua mãe...
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