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História Everything Again - Capítulo 6


Escrita por: xxsapataxx

Notas do Autor


Heyyy! Aqui está mais um capíutlo.
Eu prometo que vou postar LL logo, só estou com um pouco de dificuldade em escrever o capítulo porque quero que ele fique perfeito.
Espero que gostem, BJS!

Estão gostando de ter um capítulo novo por dia?

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Everything Again - Capítulo 6

Regina

 

Já se passaram semanas desde a morte de Daniel, e eu ainda não acredito que isso é real... Eu o amava demais, não consigo acreditar que minha própria mãe fez isso comigo. As vezes eu acordo pensando que foi tudo um onho ruim, mas quando vou ao estábulo e o encontro vazio percebo que tudo é real, e que eu nunca vou tê-lo de volta.

Os dias se passaram e eu me lembrei de algo, e aquele algo fez minha dor se transformar em ódio. Ódio de uma pessoa. Não minha mãe, não o rei, mas sim quem começou tudo isso, quem contou o meu segredo. Só tinha uma pessoa que poderia ter contado a minha mãe sobre Daniel: Snow White.

-Aquela garotinha miserável... - murmurei, pensando em tudo que ela fez com fogo no olhar.

-Com quem você está falando, filha? - pergunta minha mãe, entrando no quarto.

-Sai daqui. – falei, mais fria do que jamais imaginei ser.

-Querida...

-EU DISSE PRA SAIR!!! - gritei, fazendo meu pai correr para o quarto, se perguntando o que havia acontecido.

-Já sei... É por causa do garoto do estábulo? Daniel... esse era seu nome, não? - ao ouvir esse nome desabo novamente, me virando de costas para ela não ver minhas lágrimas, para não achar que sou fraca – Regina, ele não valia a pena... Eu quero algo melhor pra você. E você devia estar feliz, afinal, te poupei de um grande erro... Olhe ao seu redor, você será rainha!

-EU NÃO QUERO SER RAINHA! – gritei, me virando para ela – Eu não me importo com o que você planejou para mim...

-Como não? Querida, você não vê? Você terá o que eu sempre quis... você terá uma vida perfeita.

-Eu não quero uma vida perfeita!!! Eu quero viver uma vida boa, com alguém que eu realmente amo, e não uma vida onde a única coisa que eu faço é me isolar em um castelo enorme, pensando no que a minha vida poderia ter sido!

-Não me importa o que você quer! - Cora perde o controle, me puxando pelo braço – Eu lutei muito para você chegar as portas da grandesa e você disperdiçar essa chance!

-Por que você não me deixa escolher o que eu quero!? Você está obsecada por isso!! Mas isso não importa mais, sabe por que?? Porque, não importa o que você faça, eu vou descobrir um jeito de escapar. Eu prefiro MORRER do que me render a você. E você pode ter certeza “mamãe” quen eu NUNCA serei rainha!

-Pois é o que vamos ver.

Ela me leva à força até um quarto no castelo, me joga lá dentro e antes de fechar a porta fala com frieza:

-Você só sai daqui quando aprender a me obedecer.

[…]

Horas depoism não sei exatamente quantas foram, meu pai abriu a porta, correndo para me abraçar.

-Pai... - ela havia notado que eu estava chorando, mas não era por ter brigado com minha mãe, era por estar presa, condenada a uma vida sem amor, uma vida na qual eu não acredito que mereça esse título.

-Oh Regina, eu sinto muito... - disse num sussurro – Eu sinto muito por não ter conseguido impedir sua mãe, por não ter conseguido fazê-la mudar de ideia. Eu não a impedi quando ela te trancou aqui, quando ela usou magia contra você. - fez uma pausa, ele também estava chorando – E eu não a impedi quando ela matou Daniel... Eu sinto muito querida, eu... Eu fui fraco... - ele sussurrava entre os soluços – Você pode me perdoar?

-Pai... não diga isso. Você é a pessoa mais forte que eu conheço, é a coisa que eu realmente amo. Você me apoiou, enfrentava minha mãe quando eu não conseguia. – eu o abracei forte e, em meio ao pranto e aos soluços, continuei – Não precisa de perdão, pois não há nada a ser perdoado.

-Filha, eu te amo mais que tudo...

-Eu também...

-Agora, vamos sair daqui.

Saimos daquela sala e fomos direto para o jardim, onde poderíamos conversar em paz.

-Pai, e a mamãe? Ela pode nos ver aqui, não é?

-Calma, ela saiu.

-Então podemos falar em paz?

-Sim.

-Posso te contar uma coisa?

-Claro filha, você sabe que pode me contar qualquer coisa.

-Tudo bem... - falo franzindo o cenho.

-Filha, qual é o problema?

Dou um longo suspiro e começo o desabafo.

-É a mamãe. Ela está me enlouquecendo! Deste a morte de Daniel eu fico furiosa por tudo! Eu... eu... - comecei a chorar – eu não quero acabar que nem ela...

Meu pai me deu um abraço apertado, me deixando desabar, botar tudo pra fora.

-Você não vai acabar que nem ela, eu não vou deixar.

-Ah pai, eu te amo tanto...

-Sabe filha, sua mãe nem sempre foi assim... Ela já foi boa.

-Então o que a fez mudar? - pergunto me afastando dele e olhando e seus olhos.

-Foi um homem que Cora conheceu antes de mim. Ela nunca me falou sobre ele, só sei que ele deu a ela um livro de feitiços...

-Espera... É por causa dele que a mamãe tem magia?

-Acho que sim querida.

-Se ele deu magia a ela pode dar a mim também.

-Regina, isso não é uma boa ideia.

-Como não? Se eu tivesse magia eu poderia detê-la, impedir meu casamento e talvez, só talvez, trazer Daniel de volta. - ainda não consigo lembrar dele sem começar a chorar, mas hoje eu teria que aguentar.

-Regina, o livro de feitiços dela é cheio de magia negra. Você não pode se render as trevas.

-Pai, não precisa se preocupar. Nada vai acontecer, eu garanto.

-Eu ainda não acho uma boa ideia, mas se você acha que esse é o único jeito... - eu arqueei uma sombrancelha e ele entendeu o que eu queria. Ele deu um suspieo e continuou – O livro está embaixo do travesseiro dela. Mas quarto está trancado e você terá que ir lá a noite e torcer para ela não acordar...

-E assim eu farei! Obrigada pai. – dei umbeijo em sua bochecha e fui para o meu quarto – Até o jantar.

[…]

Emma

 

Merlin havia me ensinado tudo sobre a magia e sobre como controlar a maldição, e agora disse que eu estava pronta para agir. Eu estava ansiosa para rever Regina, porém triste por não poder falar com ela e por ela não lembrar de mim. Mas essa foi a minha escolha e eu tenho que arcar com as consequências.

O mago estava ao meu lado, estavamos nos preparando para viajar para o castelo Mills. Lá eu veria Regina e iniciaria o processo de mudar a história.

Depois de uns trinta minutos nós partimos, e eu estava feliz, queria ver como Regina era aos dezoito. Muito mais bonita eu imagino, se é que é possível...

[…]

Eu pouco tempo me vi em frente à casa dela, onde me lembrei de um detalhe importante:

-Vamos entrar? Eles não vão nos ver? - perguntei ao mago.

-Não, isso faz parte do feitiço. Eles só nos verão se você quiser.

-Interessante...

-Bom, vamos entrar?

-Claro! - entramos na casa e logo encontramos Regina no quarto. Ela está ainda mais linda.

[…]

A tarde foi tediosa. Regina só ficou lendo e eu fiquei a observando. Depois de uns minutos apenas observando, perguntei em um sussurro:

-E agora? A gente fica aqui e espera ela fazer alguma coisa ou...

-A gente fica por aqui mesmo. – o mago disse.

-Você já fez isso antes?

-Já, muitas vezes.

-E você não fica entediado?

-A gente encontra uma distração.

-Ok então...

Depois disso eu dormi - não sei por quanto tempo, só sei que fui acordada as pressas por Merlin.

-Emma, Emma acorda.

-Umm... Que foi? – perguntei sonolenta.

-Ela vai à algum lugar. – apontou para Regina.

-Vamos segui-la!

Seguimos Regina até o quarto de sua mãe, onde ela entrou com cuidado. Então começou o problema. Ela pegou o livro de feituços de Cora, e eu sabia que isso não era bom sinal.

-Acorde Cora. – disse o mago.

-O que? Por que?

-Se não acordá-la Regina aprenderá magia, e isso é o primeiro passo para ela se tornar má.

-Mas ela vai se dar mal...

-EMMA, ACORDA ELA!!!

Eu estava triste. Achava que aquele feitiço traria apenas beneficios para Regina, não queria vê-la sofrer. Mas mesmo assim fiz o que o mago pediu, acordando Cora, que ao abrir os olhos fitou Regina com fogo nos olhos.

-Regina? O que está fazendo no meu quarto? - então ela olha para o livro na mão da filha – Com o MEU livro de feitiços?!

-An... – Regina não conseguia falar nunhuma palavra, e em seus olos eu conseguia enxergar o desespero.

Então Cora levantou, a puxando pelo braço até um lugar do qual eu não sabia qual era.

-Você está MUITO encrencada mocinha.



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