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História Everything happens in Rosewood - Emison - Por favor, poupe-me!


Escrita por: gunspider

Notas do Autor


Olá pessoinhas, tudo bem? Demorei muito? Haha. Bom, acho que o capítulo de hoje ficou cumprido, não sei se vocês preferem assim ou não, mas estamos aí!
Quero agradecer por todos os favoritos e comentários, por todo mundo que me acompanha e por vocês me ajudarem a não desanimar da Fic! Vocês são fodas! Boa leitura amores <3

PS. LÁ NAS NOTAS FINAIS TEM RECADINHO PARA VOCÊS!

Capítulo 52 - Por favor, poupe-me!


POV ALISON

Eu ainda não conseguia acreditar no que estava vendo, Maya estava conversando com a Emily em frente a sua casa e eu não podia fazer nada. Não pude ver nitidamente as expressões em seus rostos, minhas vistas já estavam embaçadas por conta das lágrimas e era impossível sair dali, pois minhas pernas não me obedeciam. Maya se aproximou de Emily e pude ver ambas se abraçando. Meu estômago embrulhou e automaticamente me afastei da janela. Já deu! Emily foi rápida e até demais! Confesso que por essa eu não esperava, abri meu coração para a Emily como nunca havia feito para ninguém e recebo isso em troca? Balancei minha cabeça, afastei meus pensamentos, peguei minha bolsa, saí do meu quarto e desci as escadas.

—Mãe, posso pegar o carro? – Perguntei assim que entrei na cozinha.

—Claro filha, onde vai? – Minha mãe perguntou sorrindo.

—Vou na casa da Mona, qualquer coisa eu te ligo! – Falei e peguei as chaves, joguei um beijo para ela no ar e saí de casa. Entrei no carro, coloquei meu cinto e acelerei. Não olhei para trás para ver se a Emily ou a Maya ainda estavam ali, meu coração já estava doendo o suficiente, eu não precisava de mais motivos para chorar. Em alguns minutos cheguei na casa da Mona, apertei a campainha e batia meu pé impacientemente no chão. Mona abriu a porta sorridente, mas sua expressão mudou ao me ver. Me joguei em seus braços, ela me abraçou sem perguntar nada e eu apenas chorei, deixei toda a minha raiva, tristeza, agonia e revolta escorrer por meus olhos. Meu corpo tremia involuntariamente, ela me apertava cada vez mais em seus braços, fui me acalmando aos poucos e quando finalmente consegui parar de chorar Mona me soltou, me ofereceu um sorriso sem mostrar os dentes e me abriu espaço para entrar. A vida é mesmo engraçada, eu sempre maltratei essa menina parada em minha frente, mas ela simplesmente abriu as portas para mim e não questionou nada. Quando imaginei que eu estaria na casa da “Mona perdedora” pedindo por socorro? Sim! Foi isso que eu vim pedir para ela. Cumprimentei sua mãe com um breve abraço, Mona me conduziu até seu quarto e sentamos em sua cama de frente uma para outra. Novamente ela não falou nada, apenas ficou me olhando de forma doce e esperando que eu começasse a falar. Respirei fundo diversas vezes, ainda estava tomando coragem para falar. Coragem é uma palavra pequena de certa forma, mas com um significado gigante e em certas ocasiões de nossa vida é necessário tomar. É uma pena que ainda não tinha sido inventada em forma de cápsula, assim seria mais fácil ir até uma farmácia e pedir uma caixinha. Há pessoas que dizem que uma ótima forma de pedi-la é ir até um bar próximo e pedir uma bela dose de whisky duplo, mas como eu não sou de beber, imagino que respirar fundo diversas vezes deve me ajudar.

—Me desculpa. – Falei quase em um sussurro, abaixei minha cabeça e evitei encará-la.

—Te desculpar por? – Ela perguntou com calma. Levantei a cabeça e encarei seus olhos castanhos.

—Por ter vindo até aqui apenas para desabafar. – Falei com um pouco de vergonha, ela segurou em minhas mãos e me encarou.

—Ei, que isso? Eu estou aqui para tudo ok? Amigas são para isso Alison, não precisa se desculpar por esse motivo. Só me peça desculpas quando fizer mal para mim ou para si mesma. Me conte tudo o que está acontecendo? Por favor. – Ela pediu enquanto sorria para mim de forma doce e serena. Abri um sorriso ao ouvir suas palavras, meu coração se tranquilizou no peito e decidi contar para Mona tudo o que estava acontecendo. Comecei a contar tudo desde a noite do jantar, como minha mãe tinha se comportado e tratado a Emily, de como contei para meu pai sobre namorar uma menina e do seu surto logo em seguida. Não escondi nenhum fato, principalmente o tapa que levei no rosto e como aquilo tinha me deixado mal. Contei sobre a chegada da Maya na cidade, do que aconteceu no estacionamento e de como eu lidei com isso. Acabei confessando que não deixei a Emily dizer nada além da palavra ex e que me senti mal por isso. Mencionei o momento que presenciei na janela do meu quarto e do quanto aquilo me destruiu. Mona não falou nada, apenas continuou com sua feição serena e me escutou atentamente. Fiquei surpresa por ela não me interromper nenhuma vez ou tentar me abraçar quando comecei a chorar no meio do desabafo.

—Eu não sei se consigo lidar com tudo isso, na verdade eu não sei como lidar com tudo isso. Parece que está tudo desabando e eu não tenho onde me segurar, me sinto perdida e desnorteada. Não sei com quem eu posso contar e se posso contar. – Falei tudo de cabeça baixa e com lágrimas ainda escorrendo em meu rosto.

—Alison, eu não vou falar nada nesse momento. Eu acho que você precisa distrair a cabeça agora e pensar com calma em tudo isso. Você está bem confusa nesse momento e tudo que eu ou outra pessoa falar para você, só vai piorar as coisas e confundir ainda mais seus sentimentos. Eu tive uma ideia, eu vou fazer um telefonema e já volto! Me espera aqui. – Ela pediu e se levantou.

Fiquei sentada em sua cama enquanto tentava controlar meu choro e notei que minha cabeça estava começando a doer. Fiquei curiosa para saber no que Mona tinha pensado, mas não quis perguntar. Desviei meus pensamentos assim que ela voltou para o quarto. Ela não me disse nada outra vez, pegou uma pequena mala e começou a colocar algumas roupas dentro. Notei que ela pegou vários itens de higiene pessoal, protetor solar e dois biquínis. Minha curiosidade apenas aumentou, me mantive em silêncio e ela me olhou assim que finalizou o que estava fazendo.

—Para que tudo isso? – Perguntei curiosa.

—Você já vai saber! Vamos até sua casa? Chegando lá eu te explico. – Ela falou com um sorriso no rosto, assenti com a cabeça, me levantei e saímos do seu quarto. Nos despedimos de sua mãe, lhe entreguei as chaves do carro e apenas relaxei meu corpo no banco do passageiro durante o trajeto.

Estávamos esperando a Hanna e a Spencer passarem em casa, fiquei surpresa ao saber que iríamos ao chalé, porém não contestei. Mona arrumou minhas coisas enquanto eu trocava de roupa. A questionei diversas vezes para saber se a Emily não ia com a gente e suspirei aliviada ao ouvir a palavra não como resposta. Tinha tomado um remédio para minha dor de cabeça e já me sentia melhor, minha mãe não perguntou nada e concordou rapidamente com a minha saída de casa. Acredito que ela queira conversar com o meu pai, mas não quer que eu o veja, pelo menos por enquanto. Fiquei feliz com sua atitude e me belisquei para ver se não estava sonhando, minha mãe não faria isso, ela não pensaria no meu bem-estar, pensaria apenas no que fosse melhor para nossa imagem e pronto. Me perguntei se minha mãe não havia sido abduzida e essa pessoa circulando em minha casa era apenas um alien disfarçado.

 

 

POV MONA

Um choque grande me atingiu ao abrir a porta da minha casa e me deparar com a Alison parada com os olhos cobertos de lágrimas, não questionei nada, mas quando ela se jogou em meus braços eu a apertei com toda a minha força. Ela estava vulnerável e precisando de alguém que a confortasse. Eu nunca havia imaginado que um dia estaria aqui, nesse momento e nessa situação com Alison DiLaurentis. Perdi as contas de quantas vezes essa menina me maltratou na escola e que agora sempre vem a minha procura quando necessita. O mundo é mesmo grande e dá diversas voltas, hoje nós somos amigas e eu me tornei algum tipo de abrigo para a Ali. Ela tem outras amigas, mas veio me procurar e eu não podia deixar a desejar. Tentei fazer o máximo que podia para deixá-la confortável e segura. Ela desabafou tudo o que estava acontecendo em sua casa e com a Emily. Meu peito se apertou quando ela começou a chorar novamente, pois estava claro o quanto ela estava magoada. Pior do que a volta da ex da Emily, só essa situação com o pai dela mesmo, mas eu duvido que a Em esteja traindo ela. Pelo que eu pude observar entre essas duas, Emily sempre se movia pela Ali, sempre queria proteger ela de tudo, mas algumas coisas ruins nós precisávamos passar para que as coisas boas cheguem até nós. Eu não quis falar sobre meu ponto de vista e acredito que nem deveria, minhas palavras poderiam confundir ainda mais a cabeça da Ali e piorar as coisas entre ela e a Emily. Saí do quarto e liguei para a Spencer, expliquei tudo o que estava acontecendo sem contar detalhes ou mencionar o pai da Alison e sugeri que fossemos passar o fim de semana no chalé dos seus pais, lá era um ótimo lugar para colocar as ideias em ordem e ajudaria a Ali se abrir para nós. Spencer concordou prontamente em ajudar nossa amiga e teria a tarefa difícil de convencer a Hanna a ir conosco, tarefa difícil porque a Emily não iria e muito menos o Caleb. Eu sabia o quanto a Emily era importante para a Hanna, mas nesse momento o que a gente devia mesmo fazer é: focar nossa atenção na Alison e fazê-la esquecer de todo esse caos. Expliquei tudo para a minha mãe e agradeci por ela não ver nenhum problema nisso. Voltei para o meu quarto e peguei tudo o que precisava para passarmos o fim de semana e só contaria para a Alison sobre a minha ideia em sua casa.

 

 

POV HANNA

Estava em casa terminando meu trabalho de biologia quando a campainha tocou, desci para atender, abri a porta e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a Spencer entrou pela porta quase me atropelando. Fiquei sem entender nada, a gente não tinha combinado de estudar hoje e ela nem me falou que estava vindo para cá.

—O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei assim que fechei a porta.

—Nós vamos para o chalé! – Ela falou apressada.

—Nossa, adorei! Mas porque você está assim? – Perguntei novamente e arqueei as sobrancelhas.

—A Mona me ligou, falou que a Alison está um caco e passando por algumas coisas na casa dela. Foi a própria Mona que teve a ideia de irmos para o chalé e passar o fim de semana lá. – Spencer me explicou inquieta. Eu sabia que tinha algo errado, mas o que seria?

—Entendi, mas dá para falar toda a história? Por favor. – Pedi e ela me encarou.

—A Emily não vai… – Ela falou com um olhar triste.

—O que? Mas qual o motivo para isso? Ela não pode ir? – Perguntei de braços cruzados.

—Mona falou que a Alison está chateada com a Emily, ela não me explicou direito, mas disse que a Alison viu algo na janela, eu não entendi muito bem. A Ali está precisando da gente banana, por isso Mona sugeriu que fossemos passar o fim de semana longe daqui, para que a Ali possa se abrir com a gente. O que acha? – Spencer perguntou esperançosa.

—Mas ir sem a Emily? Caramba! O tempo que ela passou longe da gente já não foi o suficiente pra sentirmos a falta dela? Eu não vou Spencer, vai vocês ok? Eu vou ficar com a Emily! – Falei convicta.

—Hanna, por favor! Colabora! E o nosso combinado de não escolher lados? – Ela falou arqueando as sobrancelhas.

—Que lado Spencer? Que eu saiba não tem lado nenhum! Elas nem brigaram! Emily falou isso para nós essa manhã! Alison está sendo infantil! Ela tem que ouvir a namorada dela antes de tirar qualquer conclusão! O que ela sabe da Maya? Que a menina é a ex da Emily não é? Mas e daí? – Falei sem paciência e comecei a subir as escadas.

—Eu sei! Mas ela precisa ouvir isso da gente! Você sabe como a Alison sempre faz uma tempestade num copo d'água. – Spencer falou quando chegamos no meu quarto.

—É, essa é uma péssima mania da Alison mesmo! – Falei olhando para a Spen.

—E então? Posso contar com você? – Ela perguntou fazendo bico, revirei os olhos e levantei minhas mãos em sinal de rendição.

—Tudo bem! Eu vou! Mas com uma condição! – Falei séria e Spen me encarou confusa.

—Qual? – Ela perguntou e eu abri um sorriso fraco.

—Eu quero ver a Emily! – Falei e ela balançou a cabeça em negação. Se eu não fosse ver a Emily antes de irmos para o chalé nada estaria feito, eu ficaria em minha casa e não ouviria nem a Em e nem a Ali. Não é justo uma delas ficar aqui sem saber do que está acontecendo enquanto a gente vai pro chalé e finge que está todo mundo bem com isso.

...

Consegui me acalmar depois de ter conversado com a Emily, minhas coisas já estavam no carro da Spencer e nós duas nos despedíamos da nossa morena com abraços apertados. Dei um beijo em sua testa e ela apenas retribuiu com um beijo na minha bochecha. Ela sussurrou “cuida dela pra mim” e foi o suficiente para partir meu coração. Porque as coisas entre o meu Emison tem que ser tão difícil? Fiquei esperando as meninas no carro enquanto a Spencer foi chamá-las. Notei que a Em já tinha entrado em sua casa, liguei o som e fiz um mantra comigo mesma. Não ser grossa com ninguém, não descontar na Alison o fato da Emily estar ausente, não ser chata… Vamos lá Hanna, você consegue! Dá o melhor de si para tudo ficar bem e você conseguir ajudar suas amigas! Repeti isso diversas vezes em minha cabeça. As meninas entraram no carro, cumprimentei todas com um sorriso no rosto e a Spencer acelerou, pegamos a estrada e o silêncio no carro era inevitável. Eu não me importava, afinal eu precisava disso, pelo menos até chegarmos ao nosso destino eu já estaria conformada com tudo que está acontecendo.

 

 

POV JESSICA DILAURENTIS

No final daquela tarde a Pam apareceu em casa, ela me trouxe um bolo e eu pedi para que ela entrasse. Alison havia saído com as meninas e pelo que Mona me contou, a Emily não iria junto para o chalé. Eu não sabia se ficava aliviada ou triste. Não queria que minha filha fosse rápido em seu relacionamento, mas eu temia que a briga entre Kenneth e Alison fizesse o namoro das duas ir por água abaixo.

—Onde está a Alison? – Pam perguntou sorridente. Sua voz desviou todos os meus pensamentos.

—Ela saiu com as meninas! – Falei e sorri sem mostrar meus dentes.

—Você sabe o que está acontecendo? Emily está quieta, não me falou nada hoje e seu semblante parece triste. Sabe se ela e a Alison brigaram? – Ela me perguntou. Sua expressão era preocupada e me questionei se devia contar algo ou não.

—Emily esteve aqui ontem à tarde. Alison estava deitada e ela acabou se abrindo para mim. Pelo que entendi as duas acabaram se desentendendo, mas eu não sei o motivo. Emily se queixou sobre a Ali estar quieta, mas eu não sei se ela sabe o motivo desse silêncio. – Falei e ela me olhou confusa. Servi um pedaço de bolo para mim e um para ela. Me sentei na bancada e comecei a comer.

—Entendi, tomara que as duas se acertem logo. O motivo para a Alison estar quieta é algo sério? Vocês estão passando por algum problema? – Pam me perguntou de forma doce. Será que eu devia contar para ela sobre o meu divórcio?

—Bom… – Limpei minha boca e a encarei. Seu olhar era tão doce que senti vontade de contar tudo para ela. Afinal, eu precisava de uma pessoa para desabar e eu não via problemas em fazer isso com a Pam, afinal eu já havia feito isso em questão da sexualidade da Alison. —Aconteceu uma coisa aqui em casa e acho que seja esse o motivo.

—Vocês brigaram? – Pam perguntou preocupada.

—Não. Quer dizer, mais ou menos. Depois do jantar a Emily foi embora e a noite tinha sido ótima! Eu adorei a sua filha, ela realmente é um amor de pessoa e a inteligência dela é admirável! Assim que ela foi embora o Kenneth chegou, ele havia bebido e a Alison quis contar para ele sobre a Emily, mas até então ela não tinha percebido o cheiro de bebida nele e você sabe como é bêbado né?! Alison tentou deixar a conversa para outro dia, mas ele cismou e a fez falar. Ele acabou reagindo bem mal, ele e a Alison discutiram feio, Kenneth deu um tapa na cara da Ali e isso acabou desestruturando ela. Só não foi pior porque o Jason estava em casa e entrou no meio, ele acabou dando um soco no meu marido e acabamos pedindo para ele sair de casa, pelo menos naquela noite. – Fiz uma pausa, respirei fundo e olhei nos olhos da Pam. —Eu fiquei confusa com tudo isso, pensei em dar razão ao Kenneth e pedir para a Alison se afastar da Emily, assim evitaria mais confusão. Mas eu conversei com o Jason e ele acabou me falando algumas verdades, eu não podia fazer nada para deixar minha filha infeliz. Então eu tomei uma decisão! Eu pedi o divórcio para o Kenneth. – Terminei de falar e respirei fundo mais uma vez, algumas lágrimas já escorriam por meu rosto. Pam levantou-se e veio me abraçar.

—Oh meu Deus Jessica, tudo isso por causa do relacionamento das meninas? Eu sinto muito! Não imaginei que seu casamento poderia terminar por causa disso! Eu posso te ajudar em alguma coisa? – Ela perguntou quando se afastou, enxuguei minhas lágrimas e balancei minha cabeça em negação.

—Pam, o namoro das meninas não influenciaram em nada no meu divórcio. Antes fosse por elas, estaria doendo bem menos nesse momento. Meu casamento já vem aos trancos e barrancos há anos! Infelizmente a discussão entre Kenneth e Alison foram só a cereja do bolo. Eu não posso fazer a minha filha infeliz e continuar em um casamento que sobrevive por fachada! Eu preciso ser feliz e minha felicidade depende de mim e dos meus filhos! – Falei e suspirei aliviada. Após esse desabafo eu me sentia mais leve, eu precisava mesmo conversar com alguém e nesse momento eu sabia que podia confiar na Pam Fields. Ela acolheu minha filha tão bem em sua casa, sempre me tratou bem e me deu ótimos conselhos quando eu precisei.

 

 

POV EMILY

Naquela manhã eu acordei, me vesti, tomei meu café e saí de casa com o Caleb. Passamos na casa da Alison, mas a Jessica disse que ela não estava se sentindo bem e faltaria da escola hoje. Fiquei preocupada, queria matar aula e ficar com ela em sua casa, mas eu não sabia se Alison queria me ver. Essa incerteza fazia meu coração se apertar no peito, mas eu não podia fazer nada se ela não deixasse. Fomos para a escola normalmente e todos falavam do baile dos veteranos que seria daqui duas semanas. O baile marcava o encerramento das aulas e o início das férias, então dava para entender a felicidade e empolgação de todos. No momento os alunos estavam preocupados com as notas e se esforçavam para entregar trabalhos e fazer as provas, eu não estava diferente, mas fazia tudo com facilidade. Adiantei uma boa parte dos meus trabalhos, durante o tempo que Alison e eu não estávamos juntas eu aproveitava para fazer essas coisas da escola. Me sentei com o pessoal na mesma mesa de sempre na hora do intervalo, Hanna e Mona falavam sobre os vestidos enquanto Caleb, Spencer e eu apenas comíamos em silêncio. Mona me questionou sobre a Alison e eu apenas passei para ela o que minha sogra havia me falado. Todos me olharam esperando que eu falasse algo, mas permaneci em silêncio. Perto do sinal bater me levantei para ir ao banheiro, Hanna me seguiu e retocou sua maquiagem enquanto eu lavava minhas mãos.

—O que tá acontecendo com a Ali? – Ela perguntou me olhando.

—Eu não sei banana, estou preocupada. Ela não falou direito comigo, não quero ficar insistindo, mas eu também não quero ficar de braços cruzados. – Falei sendo sincera.

—Calma, ela vai falar com você em breve! Eu tenho certeza! – Hanna falou, nos abraçamos e sorri para ela.

—Obrigada Han! Eu tenho que ficar calma mesmo, não posso ficar colocando minhoca na cabeça! – Falei e rimos. Saí do banheiro, fui direto para a sala e fiz toda a lição que o professor passou. Acabei finalizando os exercícios rápido e ajudei a Hanna com os dela. Na saída fomos direto para o estacionamento encontrar com o resto do nosso grupo, me surpreendi ao ver Maya falando com o Caleb, mas continuei andando firme.

—O que faz aqui? – Perguntei olhando para Maya.

—Como eu disse ontem, eu vim te ver! – Ela falou sorridente.

—Corta essa Maya! Fala logo! – Falei já sem paciência.

—Emily, eu quero conversar com você! Será que é pedir demais? – Ela questionou.

—Acredito que sim! Não temos nada para conversar! – Falei seca e sem esboçar qualquer tipo de reação.

—Emily, por favor! Apenas me escute e eu prometo que vou embora! – Ela falou e sorriu sem mostrar os dentes.

—Tudo bem! – Falei e revirei os olhos. —Pode me esperar em seu carro? Já estou indo! – Falei e ela assentiu com a cabeça. Ela saiu de perto de nós acenando para Caleb e ele não retribuiu, apenas me encarou.

—Você vai mesmo falar com ela? – Hanna perguntou incrédula.

—Eu preciso colocar um ponto final nisso! Ela tem que ir embora! Não posso deixar que ela fique na cidade e acabe com o meu relacionamento! – Falei olhando em seus olhos.

—Mas Emily… – Hanna tentava buscar algum motivo para me convencer do contrário.

—Hanna, ela tem que fazer isso! Nós conhecemos a Maya e sabemos como ela é quando coloca algo na cabeça! É melhor a Emily tomar uma atitude agora, do que esperar a Maya fazer algo que possa magoar a Alison e acabar de vez com o relacionamento das duas. E se ela fizer isso, eu mesmo vou ter que tomar providências! – Caleb falou sério.

—Não se preocupa gatinho, se ela fizer algo contra as minhas amigas, eu mesma acabo com a vida dela! – Hanna falou em tom de ameaça. Gargalhamos dela e Caleb me abraçou.

—Me liga qualquer coisa! Eu vou te buscar onde estiver! – Caleb falou quando me soltou.

—Obrigada cabeludinho, eu te amo! – Falei sorrindo. Me despedi da Hanna e nem esperei a Spencer, fui em direção ao carro da Maya e entrei no mesmo.

—Nem acredito que você tá aqui comigo! – Maya falou animada.

—Por favor, poupe-me! Vamos sair daqui e acabar logo com isso ok? – Falei séria e ela apenas assentiu. Maya ligou o carro, acelerou o mesmo e eu indiquei uma praça próxima para que pudéssemos conversar. Durante o trajeto não me esforcei para puxar assunto, não queria nem ouvir a sua voz e ela permaneceu em silêncio do jeito que eu queria. Maya estacionou o carro quando chegamos, saí do mesmo e esperei ela ativar o alarme. Começamos a caminhar e fomos nos sentar em um banco. Ali na praça tinha um pequeno lago com patos, fiquei olhando algumas crianças alimentá-los e nem ao menos olhei para a cara de Maya.

—Você está tão bonita, sabia? – Ela perguntou. Olhei para ela e vi um sorriso em seu rosto.

—Obrigada! Fala o que você quer. – Falei séria e seu sorriso sumiu.

—Emily, para de ser grossa ok? Eu te conheço e sei que você nunca foi grossa! – Ela me pediu.

—Você me conhece? – Perguntei olhando em seus olhos.

—Costumava conhecer! – Ela falou cabisbaixa.

—Pois é, costumava! Antes de me chutar lembra? – Perguntei com um sorriso irônico.

—Você ainda tem mágoas de mim? – Ela perguntou com lágrimas nos olhos. Uau, Maya continuava sendo a mesma manipuladora de sempre.

—Não Maya, para guardar mágoas de alguém você tem que sentir algo pela pessoa ou ao menos se importar com ela e eu não posso dizer que sinto algo por você, pois eu mentiria. – Falei sendo sincera.

—Nossa. – Ela falou e desviou o olhar. Voltei a olhar para o lago e sorri ao ver aqueles animais brigando por alguns pedaços de pão. —Você se lembra de quando nos conhecemos? – Maya perguntou e me fez olhar para ela.

—Sim, eu lembro! – Falei sendo sincera, pois eu realmente me lembrava.

FLASHBACK ON:

Cheguei da escola cansada depois da aula de educação física, deixei minhas coisas no quarto e fui até a cozinha tomar uma água. Minha mãe estava preparando uma cesta com algumas coisas de comer e eu sabia o que aquilo significava.

—Temos vizinhos novos? – Perguntei curiosa.

—Temos, mas não são beeem vizinhos. Uma família se mudou para a rua detrás e eu quis fazer uma cesta mesmo assim. – Ela falou sorridente.

—Claro! Se não, não seria minha mãe! – Falei rindo e ela me acompanhou.

—Você leva até lá para mim? Vou ter uma reunião agora no banco e não posso me atrasar. – Ela me pediu e eu sorri.

—Tudo bem mãe, vou só beber uma água e já vou lá. – Falei ela se despediu de mim com um beijo no rosto.

—Até mais tarde meu amor, eu te amo! – Ela falou saindo da cozinha.

—Eu também te amo! – Gritei e ouvi a porta bater. Bebi um copo de água, peguei a cesta e sai pela porta. Fui caminhando devagar, o dia estava gostoso e uma leve brisa tocava a minha pele. Parei em frente a casa que tinha diversas caixas e sorri. Só pode ser essa. Cheguei mais perto da cerca baixa de madeira e avistei uma garota morena mexendo em algumas coisas. —Olá! – Falei alto e chamei a atenção da garota que olhou para mim sorrindo.

—Oi! Tudo bem? – Ela perguntou ainda sorrindo.

—Tudo sim e você? – Perguntei sendo simpática.

—Tudo bem! – Ela respondeu.

—Você deve ser uma dos novos moradores da casa, certo? – Arrisquei e ela assentiu com a cabeça. —Meu nome é Emily Fields, eu moro na rua de cima! Minha mãe pediu para que eu trouxesse essa cesta de boas vindas! – Falei estendendo a cesta para ela que se aproximou da cerca.

—Ah, prazer Emily! Eu me chamo Maya, Maya St.Germain! É muita gentileza de vocês! Muito obrigada! Quer entrar? – Ela perguntou assim que pegou a cesta da minha mão.

—Hoje não vai dar, mas quem sabe na próxima? – Falei sorrindo.

—Claro! Vou aguardar! – Ela falou me olhando dos pés a cabeça. Acabei corando com essa atitude, me afastei e dei meia volta.

—Até mais! – Falei, acenei com a mão e voltei a caminhar devagar.

—Emily! – Ela me chamou e me virei para olhá-la. —Belas pernas! – Ela falou sorrindo e eu corei. Me virei novamente e dessa vez quase corri. Fiquei extremamente sem graça ao ouvir isso, mas confesso que gostei. Maya era bonita, eu tinha gostado dela e ouvir um elogio da sua boca despertou algo em mim, algo que eu nunca havia sentido. Quem era aquela garota e porque ela mexeu comigo?

FLASHBACK OFF.

—Eu lembro de você toda suada e com um short bem curto! – Ela falou sorrindo e com o olhar distante.

—Mas isso não tem nada em relação a sua vinda para cá Maya! Por favor, fale logo o que quer! – Pedi e ela me encarou.

—Eu errei com você Emily! Eu te tratei mal e queria me desculpar! Eu não dei valor a sua companhia e queria que me desse outra chance! Eu ainda te amo! – Ela falou se aproximando de mim. Me afastei dela e quase caí do banco.

—Maya, você não precisa me pedir desculpa, já passou ok? Mas te dar outra chance é impossível, eu estou com outra pessoa e eu a amo! – Falei sendo sincera.

—Quem? Aquela patricinha? – Ela perguntou incrédula.

—Olha Maya, não fale assim dela e isso também não é da sua conta! – Falei séria. —Eu não acredito que me ame, acho apenas que está carente, que não tem mais nenhuma idiota que faz o que você quer ou que fique te seguindo por ai e acaba sentindo falta disso! Quando a gente ama, a gente luta pela pessoa, não esperamos perder para dar valor, certo? – Perguntei e ela me encarou novamente confusa.

—Emily, eu me arrependi de como eu te tratei, eu vim me redimir, isso não é o suficiente? Você não acredita em mim? – Ela perguntou com olhos cheios de lágrimas.

—Eu acredito Maya e seria o suficiente, mas eu não te amo e não sei se algum dia amei. Eu te agradeço muito por ter me ajudado a me descobrir, por ter me ensinado muitas coisas e por tudo que vivemos. Mas são só lembranças e fazem parte do meu passado. No presente eu tenho a Alison do meu lado e é com ela que eu consigo me ver no futuro. – Falei sorrindo ao pensar na minha namorada. —Eu agradeceria imensamente se você entendesse isso e seguisse em frente, um dia você vai encontrar alguém que te ame de verdade! Eu não sou capaz de retribuir o amor que você diz sentir, meu coração tem uma dona e eu não posso negar os meus próprios sentimentos.

—Você tem tanta certeza assim? Está em Rosewood há pouco tempo Emily! – Ela falou e se levantou.

—Eu tenho muita certeza! – Falei e me levantei. —O amor não precisa de tempo Maya, ele precisa ser sentido! Meu corpo se arrepiou assim que coloquei os olhos na Alison e toda vez que a olho me sinto da mesma forma. Eu me apaixono todos os dias por essa menina e essa sensação é maravilhosa! Não insista em mim, pois enganaria a si mesma.

—Então é isso? Acabou mesmo? – Ela perguntou mais calma.

—Sim! Acabou e já faz um bom tempo! Eu lamento. – Falei sendo sincera.

—Tudo bem! Eu espero que ela te faça feliz e dê o valor que eu não te dei! Você é uma pessoa maravilhosa Emily e merece o melhor sempre! – Ela falou sorrindo.

—Obrigada Maya! – Falei e sorri. —Podemos ir agora? Eu preciso ir para casa.

—Claro, eu vou te levar! – Ela falou e assenti com a cabeça. Voltamos para o carro, a guiei durante o caminho e ela parou em frente a minha casa.

—Obrigada por me trazer! – Falei educadamente, desci do carro, me virei e comecei a andar.

—Emily! – Ela me chamou, parei de andar e a olhei. —Posso pelo menos te dar um abraço? – Ela perguntou.

—Claro! – Falei e a abracei. Ela me apertou forte enquanto eu mantinha meus braços frouxos em volta do seu corpo.

—Obrigada por me ouvir! – Maya falou assim que me soltou.

—Obrigada por me respeitar! – Agradeci e me virei novamente.

—A gente se vê! Ainda vou ficar uns dias por aqui! Até mais! – Ela falou e entrou no carro. Corri para dentro de casa e desejei que Maya desistisse de ficar mais algum tempo na cidade, eu queria que ela fosse embora o quanto antes. Suspirei aliviada e coloquei a mão no peito. Ainda bem que ela não tentou nada.

Fui para o meu quarto tomar um banho, me troquei e fui até a casa da Alison. Minha sogra me atendeu e dessa vez ela estava sorrindo, então Alison podia estar melhor. Perguntei da minha namorada e Jessica disse que ela tinha ido até a casa da Mona. Fiquei confusa, será que ela me procurou e eu não estava em casa? Agradeci a mãe da Ali e dei meia volta. Entrei em casa, comi um sanduíche e me joguei no sofá da sala. Liguei a TV, coloquei no canal de desenhos e me concentrei no episódio do Bob Esponja. Não queria pensar na Maya e na conversa que tivemos ou em como a situação com a Alison estava me deixando mal. Alison não se abriu comigo, não me deixou falar nada ontem e agora vai para a casa da Mona? Que sacanagem! Ouvi a campainha tocar e me levantei do sofá. Será que era a Ali? Corri até a porta esperançosa e com um sorriso nos lábios, abri a mesma e vi Hanna e Spencer paradas me olhando. Meu sorriso desapareceu e dei espaço para elas entrarem.

—Precisamos conversar! – Hanna falou enquanto eu fechava a porta.

—Aconteceu alguma coisa? – Perguntei curiosa.

—Não, a Hanna só queria te ver mesmo! – Spencer falou olhando para ela.

—Spencer, não faz eu te pedir para calar a boca! – Hanna falou fuzilando ela com o olhar.

—Quanta grosseria! – Spencer falou e se afastou um pouco.

—Qual o motivo para tudo isso? – Perguntei ainda sem entender nada.

—Alison! – Hanna exclamou.

—Alison? O que aconteceu? Ela tá bem? – Perguntei nervosa.

—Ela está bem, quer dizer, eu não sei! – Hanna começou a falar. —Ela foi na casa da Mona, desabafou, falou que está chateada com você e que as coisas na casa dela estão confusas, difíceis, ai sei lá! Mona nem explicou direito, mas sugeriu que a gente fosse pro chalé, para distrair a Alison e adivinha? Ela não quer que você vá! Eu me recuso a ir… – Hanna continuou falando, mas não ouvi mais nada. Meu coração foi destruído na última frase que saiu da boca dela. Alison não queria que eu fosse? E qual o motivo para isso? Eu não tinha feito nada! Ela queria mesmo agir assim? Estava parecendo uma criança! Porque não veio me procurar e esclarecer as coisas? Será que ela está achando que a Maya veio aqui para nos reconciliarmos? Aposto que sim! As pessoas sempre pensam o pior e porque ela pensaria diferente mesmo? Eu queria esclarecer tudo, mas como? Ela não quer nem me ver!

—Emily? – Spencer me chamou, levantei a cabeça e olhei para ela.

—Que foi? – Perguntei.

—Não fica assim! Não sabemos o que está acontecendo na casa dela, deve ser algo sério e ela só está tentando te evitar para que você não influencie nisso. Ela pode estar querendo te proteger da situação ou querendo que você não sofra junto. Não pense o pior! Nos deixe falar com ela primeiro, vamos dar conselhos e ai ela virá te procurar. Ela só deve estar confusa. – Spencer falou tudo com calma e eu sorri para ela.

—Você tem razão Spen, eu já estava pensando no pior, o que me torna egoísta! Ali deve estar sofrendo e eu aqui pensando em mim. – Falei calma. Precisava ser racional nesse momento, não podia explodir. Como acolheria a Alison no momento certo desse jeito?

—Eu não quero ir sem você! – Hanna falou e me abraçou.

—Banana, eu entendo! Mas a Ali precisa mais de você nesse momento! Quem mais vai fazer ela rir agora? Você tem talento para isso e eu confio essa missão a você! – Falei sorrindo e ela me soltou. —Faça isso por mim ok?

—Tudo bem, eu farei. Mas vou sentir sua falta! – Ela falou fazendo bico.

—Você tá de TPM? – Perguntei rindo e ela revirou os olhos.

—Estou! Mas e daí? – Ela perguntou dando de ombros. Spencer e eu gargalhamos.

—Relaxa banana, são só dois dias! Eu estarei aqui e você pode me ligar tá bom? – Falei sorrindo e ela assentiu com a cabeça.

—Vamos? – Spencer perguntou para a Hanna e ela concordou. Abri a porta e me despedi de ambas com um abraço apertado. Hanna deu um beijo em minha testa, retribui lhe dando um beijo na bochecha e sussurrei “cuida dela pra mim” em seu ouvido. Vi tristeza em seu olhar, mas eu sabia que a Hanna conseguiria animar a Alison de qualquer maneira. Ela era a melhor nisso. As meninas viraram as costas e eu entrei em casa novamente. Pensei em algo para fazer nesse fim de semana, não queria ficar pensando na Alison e nas meninas, queria me desligar também. Peguei meu celular, procurei por um número e sorri ao vê-lo.

CHAMADA ON:

—Emily? – Ele atendeu no segundo toque.

—Oi Toby, tudo bem?

—Tudo bem e ai parceira? – Sorri ao ouvir isso.

—Tudo ótimo! O que acha de me ajudar a consertar uma moto? 


Notas Finais


E ai? O que acharam? Tombei com alguém ai? Quem esperava que a Emily fosse tratar a Maya daquele jeito hein?! Acredito que muitos pensaram no pior! Haha.
Bom gente, a fic ainda vai demorar um pouco para acabar, tem muita coisa para acontecer, mas eu queria contar uma novidade para vocês! Eu e a @CamrenRari estamos planejando uma fic juntas! Mas é Camren! (Para quem não sabe, eu sou apaixonada por esse casal e por Fifth Harmony!) Nós já começamos a anotar as ideias e debater sobre as personagens, estamos colocando tudo no papel e planejando como vamos fazer para escrever e postar! Eu estou com essa fic Emison em andamento e a Rari também tem uma fic em andamento. Nosso plano é esperar ambas terminarem e ai sim começar a focar em outra fic! Mas fiquem tranquilos, eu vou escrever mais fanfic's Emison ok? E espero que muitas! Bom, eu estou animada com esse novo "projeto" e estou torcendo para dar tudo certo! Quando começarmos a escrever e postar, eu aviso vocês e coloco o link aqui ok?
Obrigada por lerem e até o próximo capítulo! Um beijo pessoinhas <3


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