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História Evolução - Capítulo 1


Escrita por: Naryan

Notas do Autor


Espero que tenham gostado e que voltem pra ler a continuação, estou aberta a elogios, sugestões e críticas.

Capítulo 1 - Capítulo 1


O dia começa frio, neva bastante lá fora e a bela moça de cabelos e olhos azuis, de aproximadamente uns 30 anos, simplesmente escolhe ficar na cama aquecida por lençóis e mantas por mais alguns minutos. Não havia dormido quase nada naquela noite, assim como nas noites anteriores, mas tinha de levantar e seguir em frente, afinal, a vida tinha de continuar, o show sempre deve continuar. Bulma se espreguiçou na cama, sentou-se lentamente e finalmente levantou, olhou em seu enorme espelho que ficava na porta de seu armário e concluiu que precisaria de muita maquiagem se quisesse mostrar algum aspecto mais humano. Sim, o término de seu relacionamento com Yamcha havia causado um estrago, e dos bem grandes, e ela estava um caco. Já havia se passado uma semana, e ela ainda mal conseguia acreditar. Não que ela ainda fosse louca de amores por ele, pois a relação estava muito desgastada, mas ela sempre confiava e esperava o melhor, ouvir da boca do homem que ela mais amou na vida que havia outra mulher, que ele não a amava mais, que tudo estava destruído acabou matando algo dentro dela, talvez tenha matado a melhor parte dela, ali ela viu seus sonhos despedaçados, assim como seu amor, sim, como ela amava o amor que nutria por ele, como amava aquele sentimento.

Algumas poucas lágrimas teimosas rolaram por sua bochecha ao lembrar-se disso, e ela apenas suspirou e limpou com as costas da mão. Em seguida entrou em seu banheiro para um banho quente, fez sua higiene e constatou que havia perdido peso, o que lhe fez abrir um leve sorriso, afinal, alguma coisa boa tinha de vir de tudo isso. Em seguida arrumou-se o melhor que conseguiu e foi tomar seu café, desceu as escadas e percebeu que seus pais não estavam na cozinha, consultou o relógio e tomou um café com leite. Correu, pegou suas coisas que estavam sobre uma mesinha na sala e saiu para encontrar seu pai no laboratório, Bulma era uma cientista incrível, e junto ao seu pai eram uma dupla imbatível, trabalhavam com alta tecnologia. Ao adentrar no laboratório de robótica e tecnologia espacial Bulma viu seu pai debruçado sobre uma mesa cercado de papéis cheios de desenhos e cálculos.

-   Bom dia papai, novidades?

- Bom dia Bulma, que bom que chegou, veja, cálculos finalmente terminados, a nave ficará pronta.

- Ah, que maravilha, estou doida pra ver funcionar, imagina, poderemos viajar em uma velocidade maior que a da luz pelo universo, quanta coisa poderemos aprender em meio a tudo isso. – disse ela totalmente empolgada e com brilho nos olhos.

- Sim, eu concordo, mas devemos ser gratos ao Goku, seu amigo, imagina se ele não tivesse encontrado aquela nave próximo a casa do avô dele, jamais teríamos tecnologia e conhecimento o suficiente, uma pena não sabermos o que a nave transportou.

- Detalhes sem importância papai, já que não houve nenhum ataque a terra o ser que veio nela deve ter morrido.

- Certo. Mas me diga, quais os seus planos pra essa nave Bulma?

- Quero fazer uma viagem de 3 anos, em busca de novos conhecimentos e tecnologias, mas não sozinha, levarei o Goku comigo, ele é um guerreiro, pode ser importante, também quero levar a Chichi, ela é excelente em negócios e essas coisas que envolvem sociedade. Além disso, quero levar a Nara, ela é muito inteligente e forte também, será uma ótima aquisição na equipe, e por fim, mas não menos importante acho fundamental levar o Raditz, ele é um excelente médico, podemos precisar. Equipe super completa.

- Estou vendo que não estou na lista filha.

- Não papai, eu serei a cientista e piloto, você deve ficar e controlar a mamãe. – dizendo isso Bulma pisca com um olho e dá uma gargalhada.

- Espero que essa sua viagem seja mesmo por esses seus objetivos e não pra curar um coração partido, pois se for, minha querida você está exagerando em sair do planeta. – disse ele com uma leve preocupação na voz.

- Ah papai não seja chato, claro que tem um pouco de relação sim, e posso até estar sendo exagerada mesmo, mas, temos sempre que casar nossos objetivos pra que ao cumprir um, possamos cumprir todos não é? – disse ela sorrindo, mas dessa vez bastante triste.

- Se você diz. Agora vamos logo com isso. – repondeu ele entregando alguns cálculos para que ela revisasse.

 

Enquanto isso, em um determinado planeta vermelho, bastante distante da terra chamado Vegeta, um certo príncipe de olhos e cabelos negros espetados, de mais ou menos 32 anos terrestres, estava bastante mal humorado e entrou aos berros na sala do trono, onde o rei e a rainha conversavam calmamente olhando seu herdeiro caçula tocar um instrumento bastante parecido com um piano, porém com uma melodia incrivelmente similar a de um instrumento de cordas.

- Que palhaçada é essa de baile? – Esbravejou o príncipe Vegeta parando em frente ao trono e reverenciando seus pais.

O príncipe Tarble, extremamente parecido com Vegeta, porém ainda um adolescente, entre seus 19 anos, o olhou e em seguida olhou para os pais, ele já conhecia bem o irmão pra saber que mais uma infindável e inútil discussão viria e que provavelmente ele deveria sair da sala do trono deixando aqueles sayajins conversarem. Ele apenas levantou-se do banco em frente ao instrumento e após reverenciar os pais se retirou sem trocar qualquer palavra com o irmão furioso. A mãe de Vegeta apenas o olhou com certa surpresa nos olhos e respondeu:

- Por que tanta raiva Vegeta? Sempre damos um baile durante o verão, qual o problema agora?

- Mamãe não vê que o momento não é adequado? Fui humilhado por aquela vadia e agora vocês resolvem dar um baile? Pra que? Pra comemorar é?

- Veja como fala com sua mãe Vegeta. Entendo que o que Iza fez foi terrível, e ela já foi devidamente punida por isso não? Foi você que determinou o exílio da princesa.

- Depois que ela me traiu com aquele madito soldado e todos do reino me vêem como um idiota ela deveria estar morta. E em vez de ficarmos quietos e deixar essa humilhação passar e cair no esquecimento vocês resolvem dar uma festa?

- Ora Vegeta, já tem mais de duas luas essa história, por favor, você já deveria estar pensando em casar-se novamente. – Disse a rainha levemente irritada.

- Mamãe você não pode estar falando sério.

- Estou sim, você logo assumirá o trono, como pensa fazer uma dinastia sem um herdeiro?

- Tarble também é príncipe, e é bem jovem, ele pode ser o herdeiro, ou dar um herdeiro, não penso em me casar novamente.

- Ah Vegeta não seja idiota. Aproveite o baile, procure outra princesa e acabe com esses seus chiliques, todo sayajin precisa de uma companheira.

- Eu já tive uma papai, e ela quase acabou com nosso legado. – dizendo isso Vegeta fez uma reverência e saiu batendo a porta atrás de si.

- Ora rei Vegeta isso é tudo culpa sua. – disse a rainha depois de ouvir o estrondo da porta.

- Minha? De que forma pode ser minha culpa? Iza era a mais bela donzela do reino, filha do meu general, como eu poderia saber que ela trairia o príncipe? Minha rainha entenda, Iza era a mais indicada.

- Sim, mas eu disse que não gostava dela, que havia algo errado, por acaso algum de vocês me ouviu? Estavam cegos pela beleza dela. O príncipe mais parecia um servo ao lado dela do que um futuro rei. – respondeu ela furiosa.

- Vegeta pode ter muitos defeitos Mai, mas ao jurar fidelidade a ela ele estava falando a verdade. Essa confiança quebrada dificilmente será restabelecida por outra sayajin. - disse o rei com preocupação na voz.

- Que seja uma de outra raça então, acha que não me parte o coração ver meu pequeno príncipe sofrendo dessa forma? Agora se enfia nos trabalhos do reino e vive em viagens e batalhas só pra tentar esquecer essa maldita.

-  Não diga absurdos Mai.

- Ora Vegeta vai dizer que não sofre ao ver seu filho nesse estado?

- Ele vai se recuperar, dê mais tempo a ele e acalme-se. - disse o rei pegando a mão de sua rainha e a beijando para acalmá-la.

 

O tempo passou, foram pouco menos de três semanas, a nave de Bulma finalmente estava pronta, a viagem iria começar, todos estavam ansiosos e muito animados. Tudo estava perfeito e Bulma estava bem melhor em relação a Yamcha, mas naquela manhã de despedidas, algumas batidas na porta vieram pra mexer as coisas. Bulma estava na sala com os amigos reunidos falando animadamente da viagem e levantou-se rapidamente pra atender a porta, imediatamente Goku se levantou para tentar impedir, mas era tarde, Bulma ficara cara a cara com Yamcha e um enorme bouquet de flores, rosas brancas, as favoritas de Bulma.

-Yamcha? – foi apenas o que ela conseguiu dizer.

- Oi Bulma, já faz tempo. Te trouxe esse presente.

Bulma ficou parada olhando pra Yamcha e por um momento teve certeza de que iria desmaiar, mas apenas sorriu, seu coração saltava no peito descontrolado e sua respiração ficou descompassada, mas seu herói apareceu logo atrás e a socorreu daquela situação inusitada.

- Yamcha, tudo bem cara, o que faz aqui? – perguntou Goku abraçando Bulma que ainda estava tremendo.

- Só vim fazer uma visita de cortesia. Mas vejo que estão tendo uma pequena reunião.

- Vamos viajar, estamos planejando. - respondeu Bulma o direcionando pra entrar, pegando as flores e entregando-as para uma empregada. – Por favor coloque em um jarro e leve para o meu quarto.

Enquanto isso Yamcha cumprimentava a todos e sentava-se no sofá. Goku o olhava com certo desprezo, mas tentou ser cortês. Bulma sentou-se ao lado de Goku. Iniciou-se um silêncio bastante incômodo na sala, mas que foi logo quebrado por Yamcha de forma tranquila.

- Pra onde vão?

- Meu pai e eu construímos uma nave espacial, vamos sair da terra e passaremos pelo menos uns 3 anos fora, ou mais.

- Nossa, que incrível, meus parabéns. Mas Bulma, você ia viajar e não ia se despedir de mim? Poxa isso magoa sabia. Mas tudo bem, sabes que eu te amo e só te desejo o melhor. Então façam uma excelente viagem e quando voltarem eu vou estar te esperando pra saber sobre tudo.

Aquilo surpreendeu a todos. Bulma olhou para Yamcha e saiu da sala em direção as escadas e subiu sem dar uma palavra. Chichi e Nara levantaram-se, pediram licença e foram atrás de Bulma. Goku e Raditz olharam com raiva pra Yamcha, que ao perceber o clima pesado levantou-se e disse:

- Bem, eu vou indo, boa viagem pra vocês. – e se retirou.

Nesse momento Bulma se mantinha trancada em seu quarto chorando com uma das rosas de Yamcha na mão, Chichi e Nara batiam insistentemente na porta para que a amiga abrisse, mas só se ouvia o som do choro de Bulma. Enquanto chorava Bulma percebeu um bilhete preso às flores, levantou-se rápido e pegou, naquele momento chegou a pensar no “sabes que eu te amo” de Yamcha na sala, e que aquilo poderia ser uma linda declaração de amor, um pedido de perdão, e que isso a faria mudar de idéia em relação a viagem, sim, ela não iria deixar Yamcha, ela ainda o amava, mesmo que ele a tivesse magoado muito, o amor dela era dele, pertencia a ele, certamente ele havia pensado e se arrependido, queria ela de volta, e que se dane esse papo furado de orgulho, ela o amava. E ao abrir o bilhete cheio de esperanças as lágrimas voltaram a cair, só que de forma mais dolorosa: “Minha querida Bulma, lamento muito que as coisas não deram certo entre nós, mas foi melhor assim, certamente seremos felizes. Tenha uma ótima vida sempre.Yamcha”. Novamente Bulma deitou-se na cama, mas não sem antes atirar o vaso de flores na parede e ver tudo se quebrar e espalhar pelo quarto.

A noite chegou, e todos já estavam reunidos na porta da enorme nave, parecia uma grande esfera, toda branca e com o símbolo da Corporação na lateral. A porta estava aberta. As despedidas começaram e Bulma apenas abraçou os pais e prometeu mandar notícias sempre, estava extremamente abatida. Mas quando todos entraram na nave e ela ligou a vídeo conferência com o pai pra começar o lançamento o instinto aventureiro e cientista dela aflorou e seus olhos voltaram a brilhar, era o começo de uma grande aventura. Uma grande viagem com seus melhores amigos, seria perfeito. Ela olhou para todos, estava sentada a frente do painel de controle que era uma mesa enorme cheia de botões e alavancas. Bulma abriu um de seus melhores sorrisos e todos a acompanharam, sim as coisas iriam começar a se modificar, e sim, seria pra melhor.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que voltem pra ler a continuação, estou aberta a elogios, sugestões e críticas.


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