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História Evolução - Capítulo 11


Escrita por: Naryan

Notas do Autor


Genteeee, esse capítulo achei super complicado de escrever, espero que tenha ficado bom, ainda tem muita coisa pra contar, tantas coisas que eu coloco e tiro, um caos de idéias. Mas estou satisfeita com o resultado e eu espero que gostem, deixem sua opinião.
Beijos

Capítulo 11 - Capítulo 11


No laboratório...

            -          Aqui está, essas foram as últimas coordenadas conseguidas do esconderijo de Freeza. O computador o rastreou nessa outra região hoje, mas achei o sinal pouco confiável.

            -          Muito obrigada. Eu vou atrás dele agora mesmo. – disse a menina pegando e saindo, porém antes de chegar na porta.

            -          O futuro deve estar realmente horrível pra sua mãe ter feito uma máquina do tempo para tentar modificar os acontecimentos do passado.

A menina ficou imóvel, e depois de algum tempo virou-se.

            -          O que disse?

            -          Eu não sou burra. Você é a filha que Bulma carrega agora, você é a filha de Bulma e Vegeta.

            -          Não, não sou o bebê que ela carrega. E vim de muito longe pra escutar esse tipo de especulações absurdas.Vim ajudar, porque já vivi a agonia que esses androides vão trazer para este planeta, e estou perdendo meu tempo falando sobre isso com você. Meus amigos precisam de mim. – as palavras da menina vinham com um tom tão frio e calmo que acabaram por convencer Nara de que talvez ela estivesse errada, mas tanta semelhança com Bulma, o que explicaria isso?

A menina saiu porta afora e voou rapidamente olhando o equipamento de localização, e quando já estava muito longe do palácio desceu em uma clareira de uma densa floresta e chorou, chorou desesperadamente, ela nunca sentira-se tão sufocada, tão atormentada, ela vira seus pais, avós e tios, todos vivos, tão diferente da sua própria realidade. Sim ela era Bra, a caçula de Vegeta e Bulma. “Mamãe” pensou ela em meio as lágrimas, era estranho vê-la viva. Seu relógio começou a piscar, era seu comunicador, ela estremeceu, sabia que para que estivessem gastando a energia da nave para ativar o comunicador algo muito grave havia acontecido. “Por favor Kami não, eu não aguento perder mais ninguém” pensou ela.

            -          Trunks! – disse ela olhando a pequena tela, nem pode descrever o alívio ao ver seu irmão do outro lado.

            -          Bra, escute, estamos todos bem, Goham e Goten se feriram, mas acalme-se eles ficarão bem, serei muito breve, ache o traidor, ache quem espiona o palácio, ele sabe onde é o laboratório onde o doutor Maki está construindo os androides.

            -          Trunks, eu... Eu não consegui matar Freeza. – disse ela choramingando – Me desculpe.

            -          O que? Mas Bra...

            -          Tudo está muito diferente aqui, Broly está morto, papai o matou, mas ele ainda não é um super sayajin, mas já era pra ser, nem ele nem ninguém eu acho. Mamãe quase morreu hoje com um golpe de Freeza, ela está grávida de você, mas você não a protegeu e papai não pirou ao vê-la machucada, você lembra como ele ficava? O que diabos está acontecendo? Você disse que...Merda Trunks, tudo está errado aqui. Você me mandou pro lugar errado idiota.

            -          Olha a língua. – brigou o  irmão. Escute, depois pensaremos nessas mudanças e seus significados, mas procure o espião... – disse ele calmamente.

            -          Trunks ouça, eu quase matei Freeza, mas alguém o salvou.

            -          O que? Quem?

            -          Tio Tarble não conseguiu ver quem era, era muito rápido, e não possuía energia. – disse ela de forma sombria.

            -          Impossível, tio Tarble era o sayajin mais rápido. Um androide?

            -          Que outro ser não possui energia?

            -          Ache-o e destrua, pra ter fugido provavelmente é fraco, os androides que conhecemos jamais fugiriam.

            -          Não havia um terceiro androide, essa realidade está muito estranha. E tem mais uma coisa, quando a mamãe estava morrendo eu me senti mal, achei que ia morrer.

            -          Estranho, eu também passei muito mal hoje, uma sensação estranha, como se eu fosse explodir. Mas nossa linha temporal e nossa história não é conectada a deles. Gohan tem certeza disso.

            -          E se nossa realidade desaparecer quando eu acabar aqui? E se formos morrer?

            -          Bra, escute, eu sei que você está assustada, todos estamos, mas você precisa conseguir, por todos nós. Eu sei que é exigir demais de você, mas por favor cumpra sua missão, por nós. Agora eu realmente preciso ir, boa sorte. – e ele desligou.

Bra voltou a olhar os mapas de coordenadas, inicialmente achou melhor passar no primeiro esconderijo, onde sua mãe estivera e seguiu para o exílio. A noite começava a cair no planeta, e Bra estava faminta, arranjou algumas frutas, mas nada muito significativo. Estava bastante acostumada a passar fome, mesmo assim as frutas ajudaram. Ela já estava próxima do exílio, distraída pensando nas palavras de seu irmão quando foi atingida por um forte chute no rosto que a fez voar longe e cair no chão abrindo uma enorme cratera.

Ela ficara meio zonza com o chute, mas ao olhar para o céu seu estômago revirou de pavor e seu corpo inteiro se tensionou e a menina começou a tremer e só conseguiu dizer uma palavra:

            -          17?!

Um rapaz de cabelos curtos acima do ombro, lisos e negros e olhos azuis vestindo uma calça azul e uma camisa vermelha a encarava friamente com um sorriso sombrio. Ele formou e jogou uma enorme esfera de energia e ela transformou-se e forçou-se a aparar o poder, precisava ter noção da força dele, afinal em sua realidade ele só acordaria dali a 4 anos. Ela conseguiu segurar o golpe, não era nem de perto tão poderoso quanto os de sua realidade, ele ainda não estava nem em base completo. Mesmo assim era extremamente perigoso, tinha muito mais experiência de batalhas do que ela.

            -          Que transformação interessante garota, é mais poderosa do que eu. Pretende me destruir? – perguntou ele com um sorriso.

            -          Foi você quem salvou Freeza? – ele a olhou por um momento e gargalhou.

            -          Freeza? Eu o mataria se soubesse onde se meteu. Mas não, não fui eu, mas sei que está ferido. Muito ferido. Meu irmão 16 o salvou, o desgraçado é um inúltil em batalhas, mas é uma lata velha bastante rápida.

            -          16? Onde está 18? – perguntou Bra completamente apavorada, havia outro androide.

            -          Não foi despertada, ela não está pronta. Nem eu estou, mas logo estarei, e quando o momento chegar eu vou acabar com o império sayajin.

            -          Sabe que eu quero impedir você? Que eu quero destruí-lo?

            -          Sei. Mas primeiro terá de me pegar. – dizendo isso ele disparou um golpe de forte luz que a cegou e ele desapareceu.

Bra demorou algum tempo para voltar a ver, mas sabia que jamais o encontraria. Acabou decidindo por seguir viagem, mas não encontrou nada e voltou ao palácio. Era muito tarde quando chegou, nem de longe a magnífica construção lembrava a casa simples onde morou no meio de uma densa floresta, o castelo em que ela passara a primeira infância havia sido destruído, assim como a capital. Ela  desceu no jardim e começou a caminhar para o palácio. Ela suspirou e pensou que Gohan e Goten estavam machucados, mesmo o irmão dizendo que estava tudo bem ela gostaria de vê-los, pensou em sua mãe e começou a chorar, os pensamentos passaram pelas tias, tios, seu pai, mas limpou o rosto, precisava saber se a mãe ficara bem. Ela adentrou na ala médica e encontrou Vegeta sentado na sala da espera com as mãos na cabeça, parecia cansado e preocupado.

            -          Como ela está? - Perguntou seriamente.

            -          Melhor, está dormindo.

            -          Que bom.

            -          Você é o bebê? - perguntou ele frio - Todos acham que...

            -          Não, eu não sou. – disse ela.

            -          Você parece muito com ela. – ele suspirou e Bra o olhou - Como sabe nossos nomes e sobre os acontecimentos então?

            -          Meu planeta foi destruído por androides criados pelo Dr. Maki Gero, só escapamos vivos eu meu irmão e mais 4 pessoas. Descobrimos que Maki estava aqui e que estava trabalhando com Freeza e Broly. Em meu planeta ele demorou 4 anos pra construir e ativar os androides e depois mais 6 para que eles se aperfeiçoassem, a batalha se estendeu por muitos anos até a derrota dos guerreiros de meu planeta, meu pai, meus tios, meus avós, foi quando começamos a lutar, fomos treinados por eles, mas... Não deu certo e fomos derrotados, fugimos covardemente e nosso planeta foi destruído. Os androides ainda nos perseguem pelo espaço, mas não conseguiram me pegar e eu vim ajudar pra que não aconteça mais esse tipo de coisa. Estudamos muito sobre os sayajins, por isso conheço sua história.

            -          Sua transformação...

            -          O que tem?

            -          Parece muito com uma transformação que eu vi em um guerreiro daqui, mas ele não consegue mantê-la. Você é uma sayajin?

Ela o olhou, os olhos dele a deixavam tão calma, fazia tanto tempo que ela não compartilhava daquele olhar, ele havia morrido para salvá-la e aquilo ainda a consumia. Ela procurou não mentir, mas seria impossível, ela jamais poderia revelar sobre o futuro, Gohan e sua mãe haviam instruído a todos sobre a importância de manter a identidade e o futuro em sigilo. Quando ela abriu a boca para responder Raditz apareceu e disse para o príncipe:

            -          Ela quer falar com você.

Vegeta levantou-se e entrou sem dizer nada. Raditz se aproximou da menina observando-a atentamente e falou:

            -          Venha, farei uns curativos em você. – Olhando o estado em que ela estava. Bra sorriu, seu padrinho sempre fora muito carinhoso com ela.

            -          Obrigada. Mas você também vai ficar me questionando sobre viagens no tempo e todas essas coisas? – perguntou ela desconfiada.

            -          Eu sou um cientista menina, não acredito em histórias de ninar sobre viagens no tempo e essas bobagens. Nara tem mais criatividade em um dia naquela cabecinha do que eu durante minha vida toda. – disse ele sorrindo. Bra amava tanto aquele sorriso, o mesmo sorriso de Mai e Minosh, eles adorariam rever o pai, principalmente Minosh, ele se tornara muito frio e isolado depois da morte de Raditz. – Mas você poderia me dizer seu nome, ou algo que a identificasse pra que eu possar parar de chamar você de menina. – disse ele já começando a fazer os curativos e limpar os arranhões. Ela começou a pensar, nunca se imaginou com outro nome, mas sorriu pra ele e disse:

            -          Pode me chamar de Iarim.

            -          Iarim? Que diferente, esse é seu nome?

            -          Apelido. – Respondeu ela sorrindo.

Vegeta providenciou um quarto para Bra e uma refeição noturna. Ela adormeceu, estava muito acostumada a ter pesadelos e um sono agitado, mas ao acordar e ver que que o sol estava alto assustou-se com o sono tranquilo e sem sonhos que teve. Tomou um banho e colocou uma roupa que havia trazido em uma cápsula, era um conjunto de top e calça vermelhos com detalhes azuis. Ela foi ao salão de refeições e encontrou todos sentados tomando café da manhã, foi uma cena incrivelmente nostálgica,  ela se aproximou, cumprimentou a todos e começou a tomar seu café, ouvindo e rindo das conversas animadas, toda sua família estava lá, era um momento único.

Goku levantou-se e pegou Gohan, dizendo que o levaria para pegar sol no jardim, Chichi sorria e o acompanhou, eram o casal mais apaixonado que Bra conhecera. Nara brincava com Raditz dizendo que eles poderiam fazer um e ele caíra na risada afirmando que Gohan chorava demais e que ela jogaria um igual na parede na primeira hora. Bra observou Tarble e Lunch, sua tia estava com a idade dela e seu tio com a idade de Trunks, eles ainda não estavam juntos, ela sorriu ao pensar que eles estavam muito próximos disso, ela lembrava da história deles, e seu coração apertou ao pensar em Goten. Seu comunicador começou a chamar novamente e ela estremeceu, todos olharam curiosos e ela levantou-se, pediu licensa e saiu rapidamente sem dizer nada.

            -          Bra, sou eu Goten. – e ela o olhou completamente aliviada, ele estava com arranhões, mas estava bem. Era igual ao pai, apenas uma versão mais jovem de Goku, de Chichi só havia puxado a lábia de advogada.

            -          Goten, que bom ver você.

            -          Eu também estou feliz em ver você. Mas preciso ser rápido, eu preciso que você ensine-os a se tornarem super sayajins, assim eles entenderão mais sobre a evolução dos poderes deles e teremos uma chance.

            -          Como farei isso Goten? Eu me transformei quando vi o papai morrer, você quando viu seu pai, como despertar tamanha dor e raiva pra isso neles? Além disso Broly está morto, e ele não matou o vovô e a vovó. E tem um terceiro androide 16.

            -          Trunks me disse. Você...

            -          17 está desperto.

            -          O que? – perguntou ele perplexo.

            -          Está muito mais fraco, mas ainda é esperto como uma raposa, me atacou ontem.

            -          Volte! – disse ele seriamente.

            -          O que?

            -          Volte imediatamente, pegue a porcaria da máquina e volte!

            -          Goten ficou maluco?

            -          Não, mas você não pode sozinha contra o 17, eles têm isso em seus destinos assim como nós. Se for pra você morrer pelas mãos do 17 que seja aqui e ao meu lado. – disse ele com lágrimas nos olhos e lágrimas escorreram dos olhos azuis de Bra. Mas ela já havia tomado sua decisão.

            -          Goten, eu amo você! – o moreno a olhou mas ela já havia desligado. Bra limpou o rosto e foi em direção ao laboratório, ela iria treiná-los, transformá-los. Eles iriam vencer.

Lunch estava caminhando por entre as flores azuis do jardim, até que chegou na entrada da floresta e seguiu, estava distraída pensando em Tarble, ele a deixava nervosa. Ela havia sonhado com ele e sua imagem não deixava mais seus pensamentos em paz. O cheiro dele parecia ter impregnado em sua mente e a deixava corada. Ela procurava manter a mente ocupada, mas tudo a levava a ele. Ela olhou para o lago e lembrou-se de Chichi contando que a água leva pensamentos, e que a água fria liberta. Ela não pensou duas vezes, tirou as roupas e adentrou no lago, realmente estava gelado, ela nadou até o meio e parou, deixou-se flutuar um pouco e pensou “Leve-o, tire-o de dentro de mim, por favor”. Sua mente começou a vagar sem rumo, e ela pode senti-lo se aproximar e a puxar para si, ele começou a beijá-la, primeiro nos lábios, explorando a boca com a língua quente, mesmo dentro da água o cheiro dele a inebriava, ele a apertou contra seu corpo e o corpo de ambos esquentou. Ele desceu os beijos pelo pescoço dela bem devagar e as mãos dele caminhavam por todo corpo dela, cada curva, os beijos dele eram quentes e firmes e desceram para os seios dela e ela agarrou-se a ele e gemeu seu nome.

            -          Tarble. – disse ela corada.

            -          O que é?

Lunch deu um sobressalto assustada, ficando de pé vermelha como um pimentão, estava tendo devaneios indecentes com Tarble. Ela o olhou muito envergonhada quando percebeu que ele a olhava de forma curiosa da beira do lago.

            -          Er... Desculpe, eu te assustei?

            -          Desculpe eu estava muito distraída. -  disse ela saindo da água e indo até suas roupas. Mas foi impedida por ele que apareceu na sua frente usando sua velocidade. Ele segurou delicadamente o braço dela a puxando para si, em seguida envolveu o corpo da moça em seus braços e a olhando nos olhos e ela pode sentir malícia na voz do príncipe.

            -          Por que gemeu meu nome na água Lunch?

            -          Príncipe, por favor, eu estava com a cabeça longe disse ela tentando se desvencilhar sem nenhum sucesso, seu coração batia forte e as pernas estavam fracas.

            -          Onde estava sua cabeça? – perguntou ele sorrindo e aproximando seu rosto do dela, praticamente encostando os lábios dele nos dela e apertando mais o corpo dela contra o seu a fazendo arfar nervosa.

            -          Príncipe, por favor, o que pensa que está fazendo? – disse ela trêmula sentindo seu sangue ferver.

            -          Se você quiser que eu pare e solte você, me peça agora. – disse ele deitando-a sobre a capa que estava estendida na beira do lago próximo as roupas dela. – pois quero fazer isso desde o momento que te vi naquela sala de música, você é linda. – dizendo isso ela a colocou na capa e deitou-se sobre ela e deixou que seus lábios tocassem os dela em um delicado beijo, e parou olhando-a de forma penetrante, aguardando sua resposta, tinha olhos intensos, desejosos por ela, que hipnotizaram a garota. Ela sentiu-se derreter em seus braços, nem o conhecia, não eram amigos, eram estranhos, mas ele ocupava seus pensamentos, seu tempo, seus sonhos mais secretos e ela precisava acabar com aquilo.

            -          Não me solte! – disse ela o beijando com avidez, abrindo espaço para as línguas que se tocavam e exploravam as bocas em uma dança sincrônica, as mãos e o corpo dela ganharam vida própria, e ela começou a despir seu príncipe enquanto o beijava ávida, ele passava as mãos pelo corpo dela que estava quente, e parou nos seios apertando-os fazendo-a gemer entre os beijos, e ele começou a realizar a mesma fantasia que ela estava tendo no lago, beijando-a até os seios médios, redondos, e começou a chupá-los fazendo-a gemer e chamar por ele o deixando louco. Ele tirou as calças que vestia ficando nu com ela, a admirou por um tempo, magra, esguia e com curvas de menina ainda, Tarble era mais experiente, tinha fama de conquistador e não negava isso, gostava de belas mulheres, era um sedutor mesmo sendo novo, completamente diferente de Vegeta. Ele olhava uma mulher e se a desejasse, tentava se aproximar se percebesse que tinha alguma chance, avançava e ia até onde os dois quisessem. Ele a massageava em sua intimidade e apertava as coxas dela até segurar uma de suas nádegas, ele traçou um caminho de beijos e mordidas até a intimidade e fez Lunch arquear, estava se sentindo fora de controle pelo prazer que estava sentindo, e ele não parava por nada. Em seguida os dois beijaram-se novamente e ele posicionou seu membro na entrada da intimidade dela, mas parou:

            -          Lunch, você é virgem?

            -          O que? – perguntou confusa.

            -          Você já fez isso antes com alguém?

            -          Não.

Ele suspirou, beijou-a longamente e delicadamente adentrou nela encontrando a barreira que esperava, e a rompeu de uma vez a abraçando forte e beijando-a para que ela pudesse relaxar, guardou um tempo e em seguida começou a se movimentar delicadamente, mas foi aumentando a força e a intensidade a medida que ela gemia e chamava por seu nome o puxando cada vez mais pra si, e depois de um tempo os dois chegaram ao ápice, ela antes dele e ele derramou-se nela. Ela levantou-se e o beijou, entrou na água novamente e ele ficou a observando, ela se lavou, saiu e vestiu-se.

            -          Como se sente Lunch? – ele perguntou vestindo-se também.

            -          Estou bem. – respondeu ela com um sorriso meio envergonhada.

            -          Vamos voltar para o castelo?

            -          Sim.

Então ambos levantaram vôo e rumaram para o palácio. Lá chegando, Touma, da guarda pessoal de Vegeta o avisou que todos o aguardavam na nova câmara de gravidade. Tarble dirigiu-se para lá, a nova câmara já era tão grande que mais parecia o salão do bailee do palácio, Bulma havia feito um trabalho muito bom com ela. Todos estavam reunidos, Goku, Raditz e Vegeta, e ele viu Bra sorrir quando chegou.

            -          Estávamos esperando você príncipe Tarble. – disse Bra.

Ela pediu para que Bulma, que acompanhava tudo da sala de controle com Nara que iniciassem com gravidade em 400 G. Foi feito, e todos puderam sentir o peso, porém estavam adaptados e ela disse:

            -          Concentrem-se na energia mais profunda de vocês, concentrem-se no que os move, o que os estimula e deixem o poder começar a fluir por vocês.

            -          Iarim, sabemos que precisamos de uma forte emoção pra que a transformação ocorra. – disse Goku. – somente a concentração não...

            -          Faça o que eu disse e não questione, eu não disse que vocês se transformariam dessa forma. – disse ela ríspida fazendo todos se espantarem, mas Vegeta sorriu, ela parecia ele comandando suas tropas, aquilo misteriosamente o deixou orgulhoso. Todos fizeram o que ela pediu e as energias começaram a se expandir cada vez mais. Bra os observou calmamente, era muito mais poderosos do que seus familiares da sua realidade, ela sempre prestara muita atenção nos treinos com seu pai, e sabia que aquele poder era muito maior do que ele havia descrito para ela. Quando ela percebeu que todos estavam chegando aos seus limites ela respirou fundo e disse:

            -          Nara, acione a multiplicação em 2. – todos olharam para ela meio apavorados e o peso dobrou, eles mal conseguiam respirar pela força que estavam fazendo para se manter de pé. Bra então expande mais sua energia, também fazia força, mas bem menos do que eles. – Agora podem me atacar.

            -          Mal conseguimos nos mexer, como espera que ataquemos você fedelha! – vociferou Vegeta aumentando ao máximo sua energia. Ela sorriu, um sorriso idêntico ao de Vegeta. – Se são fracos, são inúteis. Papai sempre me ensinou que treino sem superar limites é apenas uma perda de tempo, se já aguentavam a gravidade em 400G já deveriam ter dobrado isso, bando de frouxos. – disse ela em tom desafiador deixando todos perplexos com seu atrevimento, exceto Vegeta, que estava furioso.

            -          Pirralha insolente, como se atreve? – disse ele deixando fluir mais energia, Vegeta suava e forçava muito as pernas.

            -          Vamos ver como se sai com a pirralha insolente aqui príncipe dos sayajins. – disse ela em tom bastante provocativo e o atacou, ele tentou desviar mas o chute da menina o fez bater em Goku e os dois foram jogados ao outro lado do salão. Ela sorriu. Em seguida avançou sobre Tarble que conseguiu desviar, mas não por muito tempo. Com algumas horas de treino todos conseguiam lutar entre si com uma velocidade razoável, mas nenhum conseguia acertar Bra, que praticamente os destruía.

Passaram-se dias, semanas e depois de 4 meses a transformação não acontecia, mas os guerreiros estavam em seu limite de poder, todos sentiam.

Nesse período Tarble e Lunch embarcaram em uma relação amorosa. Bulma seguia com tudo normal, o bebê crescia forte, e foi com muito espanto de todos que receberam a notícia de que seria um menino, Iarim não era mesmo a herdeira. Gohan estava cada dia mais fofo, e Chichi e Goku tinham cada vez mais tempo livre para seus afazeres.

Era noite e bastante tarde, Bra voltava de mais uma tentativa frustrada em achar Freeza ou o laboratório dos androides. Todos notaram que a menina andava muito mais deprimida e fechada do que de costume, eles não sabiam, mas nunca mais recebera uma conexão de seus companheiros. Ela não tinha como chamá-los, no dia seguinte seria seu aniversário, completaria 18 anos, e não receberia os parabéns, ninguém sabia do seu aniversário. Fora a saudade e a preocupação, estava sendo demais pra ela. Ela estava em seu quarto chorosa quando Lunch bateu na porta e entrou, elas ficaram muito amigas nesse período, mesmo Bra tendo dificuldades em ouvir sobre as aventuras sexuais dela e de seu tio Tarble.

            -          O que você tem Iarim? Nem saiu do quarto hoje.

            -          Eu fui ao treino, e também saí para procurar...

            -          Você não comeu nada hoje.

            -          Comi umas frutas.

            -          Está com saudades do espaço?

            -          Estou com saudades de meus companheiros. – disse ela deixando uma teimosa lágrima descer por suas bochechas.

            -          Você nunca fala nada sobre eles, nem sobre seu planeta, nem...

            -          Eu não posso. – respondeu ela - minha missão...

            -          Já sei. – respondeu Lunch triste.

            -          Você deveria voltar pra sua nave no espaço sabia, ver seus companheiros, trazer eles aqui pra que possamos nos conhecer. Acho que vocês até poderiam morar por aqui – disse Lunch meiga e Bra apenas sorriu. Nesse momento seu relógio começou a apitar e o coração de Bra disparou. Lunch olhou e sorriu. – Vou deixar você a vontade com eles. – e saiu calmamente.

            -          Trunks, o que aconteceu. – perguntou Bra meio nervosa ao ver o rosto do irmão. Mas ele abriu um sorriso enorme e disse:

            -          Feliz aniversário princesa! – ela sorriu e começou a chorar.

            -          Ei, irmãzinha não chore, estamos todos aqui por você. – e todos se mostraram, menos Goten.

            -          Feliz aniversário pirralha azul, estamos com saudades da sua comida horrível. – disse Gohan, um rapaz alto, cabelos e olhos negros e muito parecido com Chichi.

            -          Obrigada Gohan, você é um bebê muito chorão sabia, mas muito fofinho também. – disse a menina rindo e vendo o primo ficar corado.

            -          Oi Bra, feliz aniversário. – disse Videl, uma linda jovem de cabelos negros e olhos azuis, parecida com Tarble, mas com os olhos de Lunch. Mas Bra nem pode agradecer que logo Yui, a irmã mais nova se meteu em frente de Videl.

            -          Bra, que saudade, volta logo. Feliz aniversário, fizemos um bolo pra você. – disse a menina mostrando um pequeno bolo com o nome de Bra em cima. Yui tinha olhos negros e cabelos azuis, era uma Lunch com os olhos de Tarble, a genética deles deu um lindo resultado, eram muito bonitas as moças. Em seguida Mai e Minosh se mostraram na tela.

            -          Oi Bra, parabéns minha linda, seja feliz sempre. – disse Mai animada, era muito parecida com Raditz, longos cabelos negros, pele clara, levemente bronzeada e olhos negros, já seu irmão gêmeo Minosh era moreno com cabelos cacheados, curtos e os olhos verdes de Nara. Minosh raramente sorria, mas naquela ocasião ele se posicionou frente a tela e disse com um leve sorriso.

            -          Bra espero que você tenha um bom aniversário e que você seja feliz.

Bra chorava emocionada e morrendo de saudades de seus companheiros, eram o que restara de sua família, eram tudo para ela. Ela agradeceu chorando e sorrindo, estava feliz. De repente ela viu todos saírem e Goten entrar na tela, e ela caiu no choro tocando o rosto do amado na tela.

            -          Goten...

            -          Bra, não chore. É seu aniversário. Eu quero te ver sorrindo, eu sinto muita falta do seu sorriso. – disse ele olhando-a, estava triste. – Feliz aniversário minha princesa. – disse ele lhe mostrando um desenho que havia feito dos dois, e Bra sorriu. – Isso, é assim que eu quero ver você.

            -          Estou feliz em ver você Goten. – disse ela sorrindo.

            -          Logo você estará aqui Bra. Escute, eu...

Nesse momento a nave onde ele estava deu um solavanco forte e ela pode ouvir um som de explosão.

            -          Goten! – gritou ela. – O que aconteceu Goten? – gritou mais uma vez, mas só ouviu os gritos de seus amigos sobre 17 e 18. Goten apareceu novamente na tela e disse:

            -          Bra eu vou te amar pra sempre! – outra explosão foi ouvida e ao fundo ela pode ouvir o grito de agonia de seu amado e a comunicação se perdeu.

            -          Não! Goten! Não! – gritou ela chorando muito. Nesse momento ao ouvirem os gritos da menina Raditz, Nara, Bulma, Lunch, Goku e Chichi entraram no quarto dela e a viram ajoelhada chorando muito e seu relógio estava com a imagem da tela preta e emitindo um chiado.

 

Continua...

 

 

 


Notas Finais


Obrigada a todos que acompanham, favoritam e comentam. Fico feliz demais. Quem quiser deixar seu comentário eu leio com o maior carinho e atenção. Agradeço cada palavra de incentivo, elogios, críticas e sugestões. Aos que favoritam, eu fico super feliz e me sinto muito honrada, muito obrigada por acompanhar a fic e espero que curtam cada vez mais, pois faço o melhor que posso. E aos que passam aqui e acompanham sem favoritar ou comentar eu agradeço muito também,
Beijos a todos e espero que tenham gostado.


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