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História Evolução - Capítulo 20


Escrita por: Naryan

Notas do Autor


Chegamos ao final, foi maravilhoso chegar até aqui com esses personagens que eu amo tanto.
Boa leitura.

Capítulo 20 - Capítulo 20


Capítulo 20 – Final

 

Vegeta abriu os olhos confuso, ele estava em seu quarto no palácio, onde sempre viveu, ele acordou sentindo-se estranho, parecia faltar algo, sentia falta de alguma coisa, ou de alguém que não tinha idéia de quem. De repente ela, sua terráquea entrou pela porta do quarto sorrindo com se filho nos braços, um bebê tão pequeno e frágil e ele ficou estranhamente emocionado com a cena. Uma enorme sensação de paz o invadiu ao ver os dois entrarem em seu quarto.

                -              Bom dia alteza. – disse Bulma com um enorme sorriso. – Estávamos assustados, você nunca dorme demais. O que foi?

                -              Bulma. – disse o sayajin sentando-se sonolento na cama. – Vocês estão bem?

Ela o olhou sem entender a pergunta, mas afirmou que sim com a cabeça. Ele levantou-se confuso e foi para o banheiro. Bulma o observou sem compreender o que estava acontecendo com aquele sayajin e não pode deixar de se assustar depois de ver que ele havia feito toda sua higiene matinal que ele se arrumou sem suas rouas oficiais de príncipe, apenas colocou uma calça azul marinho e uma camisa vermelha e caminhou até ela, pegou o menino de seus braços e sorriu para o pequeno, o colocou no berço que estava em seu quarto, era a primeira vez que ele pegava o menino sem ela ter de entregar. Ele se debruçou sobre ela e a beijou com paixão, e foi deitando-a na cama sem parar o beijo e se colocou sobre ela.

                -              Vegeta o Trunks, por favor. – disse ela completamente amolecida nas mãos daquele sayajin.

                -              Não se preocupe, não vamos fazer nada com o menino aqui. Eu só estava com muita saudade de você minha princesa.

Bulma arregalou os olhos, não compreendia o que estava acontecendo ali, Vegeta não era de falar coisas assim, mesmo que as sentisse. Ele a beijou novamente e levantou-se. E ela fez o mesmo.

                -              Vamos tomar café? – perguntou ele indo até o berço e pegando Trunks novamente.

                -              Vegeta, o que aconteceu? – perguntou ela.

                -              Não aconteceu nada Bulma. Eu só acho que... – Ele parou sua fala no meio e sorriu, caminhou até ela e se ajoelhou com Trunks nos braços e o coração de Bulma disparou, ela não entendia o que estava acontecendo com aquele sayajin, mas podia sentir algo poderoso no ar. – Bulma Briefs, eu amo você. Quer se casar comigo?

Bulma estava de pé e precisou sentar, o coração parecia uma bateria forte de uma música de rock pesado e ela sentiu o ar lhe faltar. Olhar para aquele sayajin ali, de joelhos, com o filho de ambos nos braços pedindo que ela ficasse ao seu lado para sempre, dizendo que a amava, era demais até para os sonhos mais mirabolantes daquela terráquea. Ela o olhou nos olhos, aqueles olhos negros que a fizeram se perder por tantas vezes e sorriu. O mais belo sorriso que Vegeta já vira na vida, ela abraçou seus dois sayajins dizendo sim várias vezes e beijou o noivo com paixão, talvez aquele fosse o dia mais feliz de suas vidas.

Os dois levantaram-se e ela pegou o filho, ela parecia brilhar de tão feliz que estava e Vegeta não conseguia entender por que não havia feito aquele pedido antes, por que tinha tanta dificuldade em aceitar que a amava e que jamais poderia viver sem ela. E os dois foram para a saída dos aposentos reais quando ele comentou:

                -              Vamos contar a todos hoje em um jantar. Temos que começar a organizar os preparativos.

                -              Está certo. – disse ela brincando com o filho.  - Vegeta, você não tem medo que ele não seja poderoso como você? – perguntou ela vendo o menino estender os bracinhos para o pai que foi até ela e o pegou fazendo-a sorrir. Ela poderia se acostumar facilmente com aquile sayajin mais carinhoso ao seu lado.

                -              Ele será muito forte, será o príncipe mais forte já visto nesse planeta. – dizia ele com orgulho. Ele protegerá você e Bra.

                -              Quem? – perguntou ela estranhando.

                -              Nossa filha. Eu acho que você terá uma menina da próxima vez. – disse ele como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. – Bra é um bom nome pra uma princesa não?

                -              Vegeta você enlouqueceu? Uma filha? Eu quase morri pra ter o Trunks, acha que eu engraviaria novamente? Além disso você mesmo disse que não queria mais nenhum, imagina uma menina.

                -              Ah mulher acalme-se. Eu não disse agora, além do mais vamos dar um jeito pra que esse tipo de gestação seja menos perigoso no futuro. Mas, eu não sei explicar, eu acho que você vai ter uma menina. – disse ele rindo.

                -              Ah nem vem, do jeito que você é ciumento, eu heim, pobre garota. Imagina. Se bem que ia fazer um par bonitinho com o Gohan não? – perguntou ela debochada e caindo na risada ao ver os olhos do sayajin adquirirem uma labareda de ódio.

                -              Quero o moleque do Goku longe. Uma filha minha jamais misturaria o nosso sangue com o dele. Ainda bem que temos um moleque.

                -              Pois eu ia achar super bonitinho uma filha minha namorar um fiho dele ou de Raditz, são meus melhores amigos.

                -              Então nada de filha. – disse ele de cara fechada fazendo Bulma cair na risada.

                -              Foi você que começou alteza. – respondeu ela dando um beijo delicado nos lábios de Vegeta.

Quando eles chegaram na sala do café todos estavam por lá. E Raditz estavam com uma cara péssima. Depois que todos se sentaram a mesa Nara anunciou que estava grávida. A notícia foi recebida com alegria e tensão.

                -              Nara você pode ficar tranquila, já estamos trabalhando tem tempo no projeto de gestação segura de híbridos, tivemos muitos avanços, seu bebê virá com muita saúde e você poderá usufruir bem disso. – disse Bulma calmamente.

                -              Obrigada Bulma, mas depois de ver o que aconteceu com vocês, ainda em meio aquela batalha horrível, com Freeza e os androides, é assustador. – repondeu Nara.

                -              É, mas avançamos muito em tecnologia com aquilo, e agora eu sei que vai ser mais tranquio pra você.  – disse Chichi brincando com Gohan tentando faze-lo comer.

                -              Eu acho que vão ter um trabalho a mais com a Nara. – disse Goku pegando mais comida.

                -              Por que diz isso Goku? – perguntou Raditz. Como se já não estivesse angustiado demais.

                -              Eu não sei bem, é mais uma sensação. Eu acho que ela está grávida de gêmeos. – respondeu ele calmamente fazendo o irmão engasgar.

                -              Não diga absurdos. Não existe esse tipo de gestação entre sayajins. – respondeu Vegeta ríspido ao ver o desespero de Raditz.

                -              Entre sayajins não, mas entre humanos sim. – respondeu Goku com tranquilidade. – Eu não sei o que é, mas é como se eu soubesse que são gêmeos.

Raditz observou o irmão sem compreender o motivo daquela afirmação, mas algo dentro dele o apavorava mais, pois sentia que Goku estava certo naquele palpite. O café seguiu tenso e depois, na ala médica, Raditz olhava em pânico o resultado do aparelho que parecia um ultrasson, realmente, eram dois. Nara tentava respirar e se acalmar diante da notícia, ela começou a chorar com medo e foi abraçada por Goku. Raditz precisou sentar ara conseguir respirar direito, e sem dizer nada se retirou da ala médica, estava completamente transtornado.

                -              Nara, tome isso, são vitaminas que vão ajudá-la a manter essa gestação de forma mais tranquila. – disse Bulma entregando um monte de comprimidos para a amiga. – Estamos aqui por você, sua mente é brilhante, nada vai acontecer.

                -              Obrigada. – disse ela olhando para a imagem na tela que aparecia os dois bebês, ainda muito pequenos. E olhava agora fixamente para a porta por onde Raditz saiu, e não pode evitar que algumas lágrimas caíssem.

Bem longe dali, dentro do roseiral azul do planeta Raditz andava de um lado para o outro quase para furar um buraco no chão quando ouviu uma voz feminina o chamando, e se deparou com Chichi que parecia zangada.

                -              Vai acabar com a passagem dessa forma. – disse ela se aproximando.

                -              Oi Chi. – disse ele parando para olhá-la.

                -              Está fazendo novamente Raditz. – disse ela calmamente.

                -              Eu não vou suportar perde-la Chichi. Nem por uns poucos minutos como Goku e Vegeta perderam você e Bulma, eu jamais conseguiria. Nara é a minha vida. – disse ele agitado.

                -              Se ela é sua vida por que deixou ela sozinha lá então? Acha que está sendo fácil pra ela? – questionou ela. – Está agindo como uma droga de um covarde Raditz.

Ele observou Chi por um tempo, e percebeu que ela tinha razão, Nara iria precisar da força dele, dele como um todo. E com um brilho diferente no olhar deu um beijo na bochecha de Chichi e saiu voando sem dizer nada.

Já era tarde da noite quando Raditz foi até o quarto de Nara, ele apenas entrou e se deparou com ela sentada na poltrona com dispositivo similar a um tablet nas mãos. Ela olhou para o sayajin e apenas semicerrou os olhos, estava furiosa.

                -              Por onde andou?

                -              Estive ocupado.

                -              Espero que com algo bastante importante pra ter me largado na ala médica naquela situação.

                -              Desculpe por isso Nara, fui um covarde.

                -              Sim, você foi.

                -              Queria que você dormisse no meu quarto comigo hoje. – disse ele conhecendo bem a resposta.

                -              Você só pode estar brincando. Vá embora.

                -              Então pode pelo menos jantar comigo lá? Eu preparei tudo para nós.

                -              Pra mais um interminável pedido de desculpas? Droga Raditz, vai embora, eu não estou com fome.

                -              Não. Já me desculpei, o assunto é... São os bebês.

Ela o observou e viu que ele não iria ceder e acabou por levantar e ir até a porta observando-o.

                -              Você vem sayajin?

Ele a seguiu sorrindo vitorioso, o sorriso dele a estava enlouquecendo, ela estava furiosa. Mas tudo se esvaiu quando ela entrou no quarto do noivo e se deparou com a surpresa mais linda que ele poderia ter feito para ela. Havia um quarto de bebê completo, duplicado, com um lado masculino e um feminino e acima de cada berço haviam os nomes, Mai e Minosh. Nara observou aquilo e quase desmaiou, as lágrimas começaram a rolar pelo rosto dela e ele a abraçou por trás.

                -              Você gostou? – perguntou ele beijando o pescoo dela com carinho.

                -              Raditz...É lindo.

                -              Você vai ser a mãe mais bonita do mundo sabia? Gostou dos nomes?

                -              Não sabemos o que são ainda. – disse ela caminhando até o berço de Minosh.

                -              Eu não sei explicar, mas quando estava escolhendo essas coisas eu tinha certeza de que seria um casal, era como se eu os conhecesse sabe. Eu não sei. Eu sei que ele, Minosh vai ter seus olhos e Mai os meus, eles serão incríveis, você vai ver.

                -              Você sabe que...

                -              Você vai criá-los ao meu lado meu amor. E quando nascerem e estiverem bem, vamos pra casa, vamos para a terra. Goku e Chichi querem ir também.

                -              Terra. Eles serão criados como humanos?

                -              Pensei que era o que você queria.

                -              Pensar em tirá-los daqui não me parece correto.

                -              Você tem essa sensação também?

                -              Raditz o que está acontecendo? Por que essa história nos parece tão familiar, essa sensação que nós os conhecemos, é tão estranho.

                -              Ora, esqueça isso. Não precisamos decidir nada agora meu amor, acho que essa sensação vem da vitória sabe, depois de derrotarmos Freeza e os androides, tudo parece...

                -              Irreal. Parece que nunca houveram essas batalhas, as vezes eu acho que essas memórias nem são reais sabe, como se faltasse algo, como...

                -              Como se fosse uma história incompleta.

Os dois se olharam e suspiraram, sentiam como se algo faltasse. O que não imaginavam é que todos sentiam aquilo e em outro planeta, por meio de uma bola de cristal Kaioh Shin os observava ao lado de mestre Karin.

                -              Eles jamais descobrirão,não fique preocupado, as memórias implantadas são o suficiente. – disse mestre Karin vendo a cara de preocupação de Kaioh Shin.

                -              Tomamos mesmo a melhor decisão em apagá-los?

                -              Foi uma ordem superior do próprio Bills. Um Deus como ele não deve ser desobedecido. Você sabe disso.

                -              Sim, eu sei, mas tantas regras foram quebradas. Bills teve de destruir Black, nem mesmo todo o poder gerado naquele círculo sayajin conseguiu eliminá-lo. A morte dos jovens foi em vão. Fomos derrotados no final das contas. – disse Kaioh Shin triste relembrando que após a explosão do círculo todos viram que os jovens foram destruídos, mas Black, esse não, ainda estava vivo, gravemente ferido, é verdade, mas vivo. Lembrou o semblante dos sayajins ao se depararem com ele ali, sem qualquer energia para poder derrotá-lo, sem qualquer esperança. Tudo estava perdido e quebrando todas as regras possíveis e imagináveis Bills surgiu ao lado de Wis e destruiu Black em um só golpe.

                -              Acho que você não conseguiu entender perfeitamente o que aconteceu Kaioh Shin. – disse o mestre Karin calmamente.

                -              Como pode dizer isso? Eu estava lá, vi tudo.

                -              Mas não observou ou entendeu o que aconteceu. O desaparecimento dos garotos não foi em vão, você sabia que eles tinham de desaparecer, e Black não sobreviveu ao ataque, ele permaneceu até o ajuste completo da linha temporal, que foi quando os sayajins desmaiaram e começou o processo de eliminação das memórias, Bills veio e destruiu Black para finalizar o processo destrutivo da linha temporal dos garotos, torná-la inexistente. Eles derrotaram Black, mas somente um Deus pode findar uma linha do tempo e eliminar seus rastros, por isso Bills veio, ele não quebrou nenhuma regra, apenas realinhou tudo como deveria ser, sendo um Deus da destruição ele apenas fez seu trabalho destruindo a linha temporal que já não servia mais.

                -              Compreendo. Mas e esse sentimento dos sayajins? Por que não foi destruído afinal?

                -              Por que o Deus da destruição pode apagar qualquer coisa no universo, mas amor é algo indestrutível. O que os sayajins sentem é apenas o amor que tinham por seus filhos, mesmo convivendo pouco e tudo parecendo confuso para eles, o amor nasceu ali, e renascerá.

                -              Mas se Goku e Chichi deixarem o planeta Vegeta, Goten e Gohan não viverão com Videl e Bra, a história inteira mudará...

                -              Não sabemos os caminhos futuros Kaioh Shin. Mas é provável que as vidas dos mestiços venham a se cruzar mais a frente.

                -              Não consigo ter toda essa confiança com um universo os separando.

                -              Você não deveria ter essa ansiedade, isso é algo dos mortais. Chichi e Goku não comentaram nada sobre ir embora, Goten sequer foi concebido, que dirá Videl e Yui. Deixe a historia seguir seu curso Kaioh Shin, passou tempo demais com aqueles mortais, acabou pegando a péssima mania deles de querer saber o futuro e controlá-lo sem ligar para o presente, que é o que realmente interessa. – disse mestre Karin sorrindo. – Será que terei de treinar você do início novamente? – e deu uma gargalhada vendo a cara de susto do pupilo.

No planeta Vegeta. No quarto de Goku e Chichi.

                -              Goku, o Gohan finalmente dormiu. – disse ela sorrindo fechando vagarosamente a porta do quarto do filho que dava para o quarto do casal.

                -              Nunca pensei que eu ia usar essa frase tão cliche, mas enfim sós. – disse ele rindo e beijando Chichi com paixão. Ele começou a passar a mão pelo corpo da mulher, e ela começou a amolecer nos braços daquele sayajin.

Longe dali Lunch e Tarble observavam juntos a queda d’água sentados sobre uma pedra, ele a abraçava e comentavam sobre o casamento.

                -              Podíamos fazer junto com o casamento de Vegeta e Bulma, o que acha?

                -              Acho ótimo. Mas não sei se seus pais vão concordar, somos crianças pra eles. – disse ela sorrindo vendo-o ficar por cima dela.

                -              Crianças não fazem o que fazemos nem de longe princesa. – disse ele beijando-a com paixão e começando a passar a mão pelo corpo esguio da menina.

                -              Ora príncipe, devemos ter cuidado, com essa onda de gravidez que anda tendo no castelo, somos novos ainda e temos muito que aproveitar antes de um bebê. – disse ela o enlaçando com as pernas o fazendo sorrir.

                -              Você tem tomado os remédios não?

                -              Claro. Imagina um sayjinzinho igual a mim andando por aí. – disse ela achando graça.

                -              Acho que será menina. – disse ele beijando o pescoço da amada.

                -              Meninas, duas meninas, Videl e Yui. – disse ela o fazendo parar e olhá-la.

                -              Como assim? Não há gêmeos em nossa raça.

                -              Não, não serão gêmeas, Videl será a primeira e Yui a segunda.

                -              E por que esses nomes?

                -              São bonitos.

                -              Não teremos um menino pra eu ensinar a lutar? – perguntou ele meio chateado. Fazendo-a cair na risada.

                -              Pois elas serão guerreiras muito poderosas, e se você não for treiná-las eu vou. – disse ela o empurrando fazendo-o desequilibrar e cair no lago.

Ele saiu enxarcado e voou até Lunch a agarrando e levando-a pra água, e lá os dois ficaram se beijando e brincando na água, que apesar de extremamente fria os dois sabiam bem como se esquentar ali.

O tempo começou a correr, Bulma, Vegeta, Tarble e Lunch se casaram em uma belíssima festa no castelo, como há tempos não era visto. E daí em diante quase dois anos se passaram rapidamente. Os filhos de Nara nasceram sem maiores complicações devido aos avanços obtidos por ela e por Bulma na tecnologia médica. E foi em uma linda manhã durante o café que aquela família começou uma nova briga.

                -              Como assim sair do planeta Vegeta, você ficou louco? – vociferou Vegeta.

                -              Mas Vegeta a colônia de Misau fica perto daqui, e precisa de um representante da coroa lá, você deve herdar o trono daqui, é inevitável, e eu poderia ficar no trono de lá. – ponderou o rapaz.

                -              Seu irmão tem razão Vegeta. – disse a Rainha. – Tarble é um homem casado agora e também é herdeiro de um trono, por que não assumir?

Vegeta observou sua mãe e seu irmão por um tempo, como ela poderia estar do lado dele? E pela primeira vez na vida entendeu a falta que seu irmão faria e aquilo lhe doeu. Como se compreendesse os sentimentos de perda do marido Bulma tocou na mão de Vegeta, como se quisesse mostrar que estaria ali pra ele, assim como o pequeno Trunks. Mas o sayajin apenas olhou para o irmão e disse:

                -              Está certo Tarble, faça como achar melhor. – disse Vegeta com ar de derrota. -  Mas pelo menos venha para o planeta Vegeta para as festividades do sol. – pediu ele chateado. O irmão sempre foi um grande companheiro, não seria fácil vê-lo partir.

                -              Estarei sempre por aqui irmão, não se preocupe. – disse o mais novo sorrindo.

                -              Bem, diante disso acho que é um bom momento para anunciarmos que também vamos embora,  voltaremos para a terra. – disse Goku deixando todos em choque.

                -              Tá vendo Tarble, o que você provocou. – vociferou Vegeta.

                -              Como voltar pra terra? E as crianças? Serão criadas como humanos? – disse Bulma como se aquilo fosse um absurdo. Ela parecia muito uma sayajin naquele momento.

                -              Bulma, fomos todos criados na terra, queremos que nossos filhos conheçam os avós e mesmo vivendo muito bem aqui, nunca afirmamos que gostaríamos de morar definitivamente. Além disso Chi... – dizia Goku sendo interrompido pela mulher.

                -              Eu estou grávida. – interrompeu Chichi animada.

                -              O que? E vai pra terra? Como vai ser? A viagem dura meses, por Kami Chi... – disse Bulma apreensiva, não só pela gestação, mas pela partida dos amigos.

                -              Está tudo bem Bulma, agora temos tecnologia e conhecimento pra levar essa gestação de forma segura na terra. Quero que Goten nasça lá, como Goku e Raditz. – disse ela sendo abraçada por Goku.

                -              Goten? – perguntou Bulma.

                -              É, escolhemos esse nome, o que acharam? – perguntou Goku.

                -              É um belo nome. – disse Bulma sentindo uma estranha sensação na barriga.

                -              Vamos com eles. – disse Nara com tranquilidade e Bulma olhou pálida para o casal de amigos. Ela não pode deixar de sentir medo, como se estivesse sendo deixada para trás. Ela olhou para todos ali,era demais pra ela. E em meio a todas essas estranhas sensações decidiu deixar a mesa por causa de um enjoo repentino pela ansiedade de separação. Abraçou os amigos e disse que os ajudaria nos preparativos para a viagem que ocorreria dentro de duas semanas.

O dia da partida foi como um golpe mortal, nunca se vira o palácio tão silencioso, tudo parecia triste, até o tempo estava nublado. Depois que eles partiram Bulma chorou por mais de uma semana. Vegeta ficou um tempo bastante calado, parecia deprimido, mas com o tempo e os afazeres da coroa ele voltou ao normal. Vegeta assumira o trono no lugar do pai que foi para a terra junto a Goku e Raditz passar um tempo com Bardock e Gine.

Bulma também melhorou com o tempo, e Trunks a ocupava bastante agora que andava e falava. Ele já estava com dois anos. Ela estava em seu laboratório sobre uma plataforma consertando uma nova nave que acreditava que seria uma revolução tecnológica quando o cheiro de graxa embrulhou seu estômago, ela ficou tonta e por pouco não caiu da plataforma. Desceu sentindo-se mal e após um tempo deitada no chão conseguiu levantar e chamou Nappa, seu guarda de segurança pessoal e pediu que telefonasse para que Vegeta a encontrasse nos aposentos reais o quanto antes. Vegeta foi aflito para o quarto ao saber que Bulma havia passado mal, era só o que faltava, com todos fora ela resolveu adoecer.

                -              Bulma, o que foi? – perguntou ele entrando de uma vez no quarto encontrando-a sentada na beira da cama. Ela levantou-se sorridente e pulou no colo do marido. – O que está havendo? – perguntou ele sem entender.

                -              Estou grávida majestade. Estou grávida. – disse ela enchendo seu marido de beijos. Ela estava feliz.

                -              Grávida? Mas... Mulher isso é maravilhoso. – disse ele feliz ajoelhando-se diante da barriga de Bulma e beijando.

                -              Será uma princesa. – disse ele encantado.

                -              Sim, nossa princesa Bra.

Daí pra frente muitos anos, 16 para ser mais exata, se passaram, Tarble e Lunch ainda iam todos os anos para a festa do sol no planeta Vegeta, e sempre levavam as filhas Videl e Yui. Os primos, mesmo se vendo pouco, fizeram uma forte amizade. Quanto a Goku, Raditz, Chichi, Nara e as crianças era apenas por videochamada. E normalmente entre os pais apenas, as crianças pouco tinham paciência de ficar frente ao computador depois dos dois anos, e não se conheceram ou sequer tornaram-se amigos.

Uma tarde, enquanto Bulma estava em seu laboratório, Trunks atendeu uma videochamada da terra que traria imensa felicidade para Bulma. Ela sempre falava com eles e por muitas vezes eles vieram ao planeta Vegeta passar um tempo, mas tinham grandes novidades dessa vez.

                -              Olá querido. – disse a mãe de Bulma do outro lado da tela.

                -              Olá vovó, como está? – perguntou Trunks animado.

                -              Eu vou bem querido. Nossa, como você está bonito. Tem muitas namoradas?

                -              Não vovó, nenhuma. – disse ele sem jeito. Trunks era pouco dado a relacionamentos, havia tido algumas namoradas, mas nada que fosse digno de nota.

                -              Querido sua mãe ou seu pai estão por aí?

                -              Estou mamãe, quais as novidades? – disse Bulma se aproximando da tela e cumprimentando a mãe.

                -              Querida, que bom ver você meu bem, sabemos que a festa do sol se aproxima, mas esse ano não vamos meu bem. – disse a mulher com tranquilidade.

                -              Ah mamãe, mas por que? – perguntou Bulma decepcionada.

                -              Emprestamos a nave meu amor, e pelos meus cálculos, ou melhor, pelos cálculos de seu pai, deve estar chegando por aí hoje com nosso presente de dia do sol. – disse a mãe sorrindo. Bulma arregalou os olhos e sorriu, se despediu da mãe e correu para a sala do trono junto com Trunks que fora praticamente arrastado, e lá estavam Vegeta e Bra.

                -              Vegeta! – disse ela entrando de uma vez na sala vendo a filha adolescente aplicar um forte golpe no pai que distraiu-se com a entrada de Bulma.

                -              Droga mulher já pedi que não entre assim na sala do trono. – vociferou ele.

                -              Ah Vegeta deixa de ser chato, vamos, temos de ir pra plataforma.

                -              Tarble, Lunch, as meninas e os meus pais só chegam a noite Bulma, por que quer ir pra plataforma? – perguntou ele mal humorado.

                -              Vem uma nave da terra. – disse ela eufórica.

                -              Seus pais?

                -              Não. – disse ela sorrindo e vendo ele arquear as sobrancelhas em sinal de surpresa.

                -              Nappa! – gritou Vegeta vendo seu guarda acompanhado de mais dois entrarem. – Preparem os aposentos de visitantes do palácio, vamos receber amigos. – disse ele com um discreto sorriso. Em seguida virou para a esposa os dois seguiram para a plataforma sendo seguidos pelos filhos que apenas entenderam que teriam visitas, além das primas.

Na plataforma uma enorme nave pousava tranquilamente. E quando finalmente a porta se abriu Bulma correu e abraçou Chichi que descia calmamente acompanhada por Goku, Raditz e Nara. Bulma estava eufórica com a surpresa até que viu os adolescentes parados próximos a porta de saída.

                -              Bulma lembra do Gohan? – perguntou Chichi animada.

                -              Você cresceu muito. – disse Bulma observando o rapaz que parecia desconcertado. Ele era muito parecido com Chichi. – E esse deve ser Goten. – disse ela apontando para um outro rapaz que era idêntico ao amigo Goku.

                -              Bulma esses são Mai e Minosh disse Nara apresentando os filhos. – Mai parecia com Raditz e Minosh era bem parecido com Nara.

                -              E esses são Trunks e Bra. – disse Bulma apresentando os filhos. Trunks, apesar dos olhos azuis e cabelos cor de lavanda era muito parecido com Vegeta, porém, Bra era a cópia de Bulma, de Vegeta só possuía o gênio e as vezes o olhar.

O palácio estava animado, Chi, Nara e Bulma andavam e conversavam animadas pelos corredores. Já Goku, Raditz e Vegeta estavam treinando e mostrando as evoluções dos ultimos 16 anos de treinamento. Trunks e Bra mostravam o castelo para os mais novos hóspedes. Os olhares de Trunks e Mai estavam sempre se cruzando, era inegável que rolara quase que uma atração instantânea entre os dois. Curioso também era observar Goten e Bra, que pareciam trocar faíscas quando se aproximavam, algo atraía os dois um pra perto do outro.

A noite foi a vez de Tarbe chegar com a família, e após os cuprimentos todos seguiram para jantar. Os amigos, Vegeta, Tarble, Goku e Raditz não puderam esconder uma emoção que surgiu durante o jantar ao ver todos ali reunidos, havia um certo toque de nostalgia naquela imagem que eles jamais poderiam explicar o por quê. Após o jantar todos se recolheram, estavam cansados da viagem, exceto os adolescentes que ficaram conversando na varanda que dava para o jardim.

Trunks e Bra falavam de seu planeta, assim como as recém chegadas Videl e Yui. Goten e Gohan mais observavam do que falavam, assim como Mai e Minosh. Até que Bra sugeriu.

Minosh não conseguis tirar os olhos de Yui, desde o momento que a sayajin entrara no palácio agarrando-se ao pescoço da prima. E era inegável o quanto Gohan estava sem jeito diante de Videl desde que foram apresentados.

                -              O que acham de conhecer o lago? – perguntou Bra animada. – Hoje com as três luas cheias vai estar super iluminado e bem bonito lá.

                -              Eu passo, estou cansado. – respondeu Gohan calmamente sentado.

                -              Eu também prima, ficarei por aqui mesmo. – disse Videl olhando para Gohan.

                -              Eu queria ver esse lago. – disse Goten tranquilo. E viu quando Bra abriu um enorme sorriso para ele e ele percebeu que seu coração pareceu acelerar com aquilo.

                -              Eu vou levar a Mai pra conhecer o roseiral, ela disse que queria ver. – disse Trunks vendo Mai ficar levemente corada com a aproximação do príncipe.

                -              Minosh e eu vamos para o laboratório, quero mostrar a ele as tecnologias que a tia Bulma desenvolve aqui. – disse Yui pegando Minosh pela mão o fazendo corar.

Todos tomaram seus devidos caminhos. Minosh e Yui foram os primeiros a chegar no seu destino. O rapaz ficara encantado com o laboratório, mas estava mais encantado pelo sorriso de Yui. Ela mostrava tudo com um entusiasmo que ele nunca viu em mais ninguém,  e ele observava seus movimentos. Ela não sabia explicar bem o que estava pensando, mas era como se uma misteriosa força a atraísse pra ele. E antes que ela pudesse entender exatamente o que estava acontecendo ali, que clima era aquele se formando entre os dois, ele ficou bem perto dela, quase a imprenssando contra a parede depois que ela quase derrubou algum equipamento estranho e ele foi ajudá-la a colocar no lugar. O coração de Yui disparou e quando ele tocou em seu rosto ela sentiu derreter-se nas mãos daquele rapaz que ela mal conhecia. Sem pensar muito ele a beijou ali, nesse momento uma forte corrente elétrica pareceu percorrer os dois, um encontro de almas, e misteriosamente ao pararem aquele beijo para pegar ar Minosh sem saber por que disse:

                -              Tenho a sensação de que...

                -              Senti falta do seu beijo. – completou ela olhando-o nos olhos e voltando a beijá-lo. A sensação era muito nostálgica, e eles não sabiam o motivo, e não queriam descobrir. O coração de ambos estava agitado demais pra qualquer raciocínio.

Videl e Gohan conversavam sentados um ao lado do outro na varanda, os dois falavam de suas vidas e sentiam-se tão a vontade um com o outro que tinham a sensação de se conhecer há tempos. Sorriram com isso. A atração entre os dois começava a nascer ali. Videl observava a calma de Gohan e aquilo a deixava completamente em paz. Era uma sensação nova para os dois, pois Gohan perdia-se nos olhos azuis dela cada vez que eles o fitavam.

                -              Gohan, você sente como se...

                -              Já nos conhecessemos? – completou ele.

                -              É. Estranho não? Quer dizer, eu ouvi meu pai falar sobre você e sua família, mas não é isso. É como se eu conhecesse você.

                -              Eu sei, tenho a mesma sensação. Vai ver já nos vimos por aí, em outra vida, em outra dimensão, sei lá. – disse ele rindo.

                -              Acha que éramos amigos? – perguntou ela o olhando fixamente, um olhar curioso, mas que fez o coração do mestiço acelerar.

                -              Não. Eu não acho que éramos amigos.

                -              Por que diz isso?

                -              Porque o que eu estou sentindo agora não sinto por nenhuma amiga minha. – respondeu ele se aproximando mais dela e ficando próximo a ponto dela sentir a respiração quente dele sobre seu rosto.

                -              Nem eu. – disse ela o puxando para um beijo, que para ambos foi algo incrível, pareciam combinar perfeitamente, pareciam já ter feito aquilo inúmeras vezes. Um reencontro cheio de saudades, porém, de dois desconhecidos.

Trunks e Mai caminhavam pelo roseiral conversando animadamente até que o mestiço parou e colheu uma rosa e a entregou para Mai. Ela agradeceu e sorriu.

                -              O seu sorriso me deixa feliz sabia. – disse ele aproximando-se de Mai.

                -              É estranho não, parece que, eu não sei, parece que te encontrando aqui é como se eu tivesse te reencontrando. Mas, nós nem nos conhecíamos.

                -              É, a sensação é bem estranha sim. Mas eu gosto. – disse ele pegando-a pela mão e guiando-a pelo roseiral parando em um tipo de local de descanso, com uns bancos e uma fonte no centro.

                -              Vidas passadas talvez. – comentou ela sentando-se ao lado dele.

                -              Eu não acredito nessas coisas, pr mim só se vive uma vez.

                -              Então de onde nos conhecemos príncipe?

                -              Dos nossos sonhos talvez? – perguntou ele vendo-a corar e ele sorriu.

                -              Sonhos? Como poderíamos sonhar com alguém que nunca vimos? – disse ela vendo-o se aproximar muito e encurralar a menina entre a batente do banco e ele.

                -              Eu sonho com você há anos Mai, eu vejo você me chamar há anos, nunca soube quem era ou de onde, mas agora, eu te achei. – disse ele tocando o rosto de Mai que estava quase sem ar. Trunks era um grande conquistador quando queria.

                -              Como pode ter sonhado comigo? – perguntou ela com a voz falha.

Mas ele apenas se debruçou sobre ela e a beijou nos lábios, Mai não o afastou, muito pelo contrário o puxou pra si, Trunks tinha um beijo que ela reconhecia, ela pode sentir uma forte energia percorrer seu corpo e arrepiá-la inteiramente, ela o conhecia, há tempos, e realmente ela o chamou por muitas noites em seus sonhos.

Quando Bra e Goten chegaram a beira do lago ele sentou-se em uma pedra e ficou observando tudo maravilhado, era muito bonito ali, lembrava muito a terra.

                -              Você gostou? – perguntou Bra achando-o lindo com aquele sorriso.

                -              Sim, parece muito com o meu planeta.

                -              Já está com saudade de lá? – perguntou curiosa.

                -              Já, estou há meses no espaço. – disse ele rindo. – Mas confesso que valeu cada dia de viagem sabe.

                -              Valeu? Por que? Perguntou ela indo na direção de onde ele estava, mas ele usou a super velocidade e apareceu bem na frente dela dando um susto que a desequilibrou e ele a segurou pela cintura. Bra ficou muito corada e o coração da menina disparou.

                -              Porque encontrei a princesa que assombrava meus sonhos. – e dizendo isso ele a beijou. Ela se assustou, mas acabou retribuindo o beijo, que lhe pareceu simplesmente perfeito. Quando se separaram ela o olhava diferente, era como se o conhecesse mesmo, um velho amigo, não, um companheiro.

                -              Vai arrumar um problema enorme com meu pai. – disse ela rindo e vendo Goten a puxar mais para si.

                -              Seria capaz de lutar com ele por você princesa. – disse ele rindo.

                -              Eu te dou umas dicas de como vencer ele. – disse ela divertida e voltando a beijá-lo.

Longe dali, em um planeta muito distante Kaioh Shin e Mestre Karin observavam tudo sorrindo.

                -              Vamos dar privacidade a eles Kaioh Shin.

                -              Sim. Mas, como vai ser quando cada qual tiver de voltar para a terra, para Misau, os que terão de ficar no planeta Vegeta?

                -              Você não precisa se preocupar com isso, já disse que essas ansiedades não devem fazer parte de sua natureza Kaioh Shin. – disse o mestre retirando a imagem do planeta Vegeta da bola de cristal. – Vamos, temos de ir para a sala de treinamento, a presença daqueles mortais aqui te deixou mal acostumado. – disse o mestre sorrindo.

Nos dias que se sucederam Bra e Goten começaram um namoro que praticamente enlouqueceu Vegeta, mas não parecia que poderia haver algo que ele pudesse fazer a respeito. Mai e Trunks também começaram um namoro deixando Raditz e Bulma bastante desconfortáveis e enciumados por seus filhos, porém, também não havia o que pudesse ser feito para impedir os dois. Pois os pais sabiam bem que quanto mais proibissem, mais os filhos iriam querer desafiá-los. Já os relacionametos de Gohan e Videl, Yui e Minosh tiveram uma aceitação bem mais tranquila por parte dos pais. Ali começava uma nova historia, aquela visita mudaria todo o rumo das histórias novamente, começaria um novo capítulo a partir daquele momento. Mas diante de tudo o que era mais belo de se observar era a evolução, não só dos poderes e da tecnologia, mas dos sentimentos de amor, respeito e orgulho de todos aqueles personagens, que começaram tão distantes e haviam se tornado uma família, não só isso, haviam encontrado a felicidade. E que agora, diante dos tempos de paz, fariam de tudo para que essa perdurasse para sempre.

 

Fim.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, eu amei finalizar e pra mim essa fic acaba com a música de abertura do DBGT, que não é uma saga que eu gosto, mas a música pra mim embalou esse último capítulo.


Coração de Criança - Abertura (Completa)
Dragon Ball GT

Seu sorriso é tão resplandecente
Que deixou meu coração alegre
Me dê a mão pra fugir desta terrível escuridão

Desde o dia em que eu te reencontrei
Me lembrei daquele lindo lugar
Que na minha infância era especial para mim
Quero saber se comigo você quer vir dançar
Se me der a mão eu te levarei
Por um caminho cheio de sombras e de luz

Você pode até não perceber
Mas o meu coração se amarrou em você
Que precisa de alguém pra te mostrar o amor que o mundo te dá

Meu alegre coração palpita
Por um universo de esperança
Me dê a mão, a magia nos espera
Vou te amar por toda minha vida
Vem comigo por este caminho
Me dê a mão, pra fugir desta terrível escuridão

Lembra, foi aqui que um dia deixei
Um grande tesouro pra te lembrar
Mesmo que um dia eu cresça
Meu amor nunca terá fim
Quero saber, que galáxia você quer desvendar
Se me der a mão, contigo eu irei
A qualquer destino que esconde esse céu azul

Mesmo assim, eu só quero lembrar
Que tudo o que eu guardei foi desejo de amar
Mas hoje eu sou esse alguém que vai te mostrar o amor
Que tenho pra dar

Meu alegre coração palpita
Por um universo de esperança
Me dê a mão, a magia nos espera
Vou te amar por toda minha vida
Vem comigo por este caminho
Me dê a mão, pra fugir desta terrível escuridão

Beijos para todos que acompanharam e espero que tenham gostado. Espero poder rever vocês na minha outra fic, Guerra de sangue.
Beijos


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