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História Evolução - Capítulo 9


Escrita por: Naryan

Notas do Autor


Saindo mais um, espero que gostem e aproveitem a leitura.
Personagem novo, alguns detalhes importantes e capítulo bem longo, desculpem por isso, mas espero que gostem.
Deixem a opinião, sugestão ou crítica de vocês nos comentários, vou adorar saber.

Capítulo 9 - Capítulo 9


Um mês e meio depois...

            -           Pegamos esse desgraçado! – disse Nara extremamente eufórica olhando para o computador .

            -           Consegui as coordenadas de GPS, vou entregar agora mesmo ao rei! – disse Bulma completamente empolgada.

            -           Espera Bulma. Será que não seria melhor investigarmos antes? Já erramos duas vezes.

            -           Não erramos não, ele estava lá, mas conseguiu fugir porque descobriu que o achamos por causa daquele guarda traidor. – disse Bulma pensativa.

            -           Pois é, mas fugiu e soldados foram mortos, Raditz ficou muito ferido e a rainha quase morreu.

            -           O que sugere? Se revelarmos aos soldados e pedirmos pra investigarem algum traidor novo pode...

            -           Podemos ir. – interrompeu Nara.

            -           O que? Ficou maluca?

            -           Temos essas pulseiras, você pode esconder nossa energia com elas né? Fora que temos como nos defender com o laser. Além do mais, pense um pouco, somos tão fraquinhas que nem sentem nossa energia de longe, imagina escondidas por essa sua invenção, somos o disfarce ideal.

            -           Vegeta e Raditz jamais concordariam. Ninguém concordaria.

            -           Nem eu. – disse Chichi entrando com Gohan nos braços. – Por que querem se meter em uma confusão dessas? Se ele capturar vocês só vão trazer mais problemas para todos.

            -           Desde quando você está aí? – perguntou Bulma levantando-se e cedendo lugar pra amiga.

            -           Eu estava entrando na hora que Nara mencionou esse plano idiota. – respondeu ela com tranquilidade.

            -           Não é idiota, ninguém nunca notaria nós duas lá, e vocês tem de admitir que o rei não faz estilo paciente, mobiliza boa parte do exército pra qualquer coisa. E leva toda a família real junto.

            -           Freeza e Broly estão praticamente recuperados, acham que eles são vilões de filme que ficam conversando antes de matar o inimigo? Pulverizariam vocês como fizeram com a princesa sem sequer piscar. – disse Chichi.

            -           Chi, acho que Nara tem um ponto interessante. Se conseguíssemos ver onde ele está e como funciona sua base, bem, seria de grande ajuda pra derrotá-los. – disse Bulma ponderando as palavras da amiga.

            -           Sempre achei vocês inteligentes, mas por Kami olha a besteira que estão pensando em fazer. Eu jamais vou deixar que façam essa loucura, vou contar tudo pros rapazes. – disse ela se levantando e indo em direção a porta.

            -           Você não sabe a localização dele, e quando sair daqui Bulma e eu já teremos saído, não vão nos achar e vão mobilizar o exército, vai virar um enorme caos e chamar a atenção de Freeza que vai acabar nos encontrando e nos matando. – disse Nara friamente fazendo Chichi parar antes de chegar na porta.

            -           Por que não levam os rapazes com vocês então? Mesmo que só Goku e Raditz? – perguntou Chi derrotada, provavelmente seria realmente aquilo que aconteceria.

            -           Por que eles jamais concordariam. – disse Bulma. – Ouça, vamos lá, olhamos, analisamos e voltamos, ninguém nos verá, deve demorar poucas horas.

            -           Por que não mandam um drone? De que serve tanta tecnologia se não se podem sequer parar de arriscar a própria vida?

            -           Drones são facilmente descobertos por sistema de rastreamento.

            -           E como pensam em chegar lá? Qualquer veículo que usem...

            -           Motos refletoras, não emitem qualquer energia, barulho, flutuam e nos protegem por um escudo de força que nos torna invisíveis. – disse Bulma fazendo uma reverência de agradecimento como no teatro. – invenção minha naturalmente.

            -           Não são rápidas como naves, você disse isso! – disse Chi desdenhosa.

            -           Ai Chi, você já está achando que vai dar errado, eu heim, não vamos precisar correr, vai dar certo, o plano é ótimo. – disse Nara já irritada.

            -           Tá, eu não vou falar mais nada, mas quero ficar em contato com vocês, eu não tenho como ir e não posso levar o Gohan, seria uma idiotice maior que essa de vocês, mas se precisarem e se houver tempo quero poder socorrer vocês de alguma maneira, nem que eu mobilize esse planeta pra isso. – disse ela bastante irritada.

Elas sorriram e abraçaram a amiga. Começaram a pegar mapas em papel e coordenas a moda muito antiga. Se usassem os computadores poderiam ser descobertas.

            -           Vamos amanhã cedinho. – disse Nara.

            -           Não iam hoje assim que eu saísse por essa porta? – perguntou Chichi olhando Nara com raiva.

            -           Só se você não fosse nos ajudar. – respondeu ela brincando com Gohan que olhava para a caneta fascinado.

Naquela noite Bulma pediu para que todos fossem jantar no salão, ela e Nara estavam com receio de não encontrá-los novamente, era como se fosse uma despedida. Todos jantaram conversando calmamente, Nara e Bulma afirmaram que estavam se esforçando para achar Freeza e Broly e que estavam perto deixando o rei satisfeito. O jantar seguia divertido e leve, Chichi falava sobre Gohan, mas sempre olhava preocupada para as duas amigas, sabia do teor de despedida daquele jantar e estava muito tensa.

Quando tudo foi finalizado todos foram dormir, Chichi e Goku estavam no quarto dela com Gohan. Goku estava se mostrando um pai exemplar, mas notara a tristeza e apreensão no olhar de Chi naquela noite.

            -           O que te deixa nervosa assim Chi? – perguntou ele colocando Gohan no berço. – Você me parece tão apavorada.

            -           Nervosa? Apavorada? Que bobagem. Acho que estou um pouco cansada. -  respondeu ela o abraçando quando ele deitou ao seu lado.

            -           Ah, é verdade, você tem dormido pouco, e depois que começou a ajudar a rainha com os negócios do reino... Você escolheu um momento estranho pra isso, na terra tem licença maternidade sabia? – disse ele tocando com carinho no rosto dela e deixando a mão descer pelo seu braço fazendo-a sorrir.

            -           Eu estou bem, estava estressada de ser cobaia de laboratório. Estou fazendo o que posso, não estou exagerando. – disse ela o beijando  e o puxando levemente pra si fazendo-o arrepiar-se.

            -           Chi, por favor, não me tente desse jeito, já faz tempo e fica a cada hora mais difícil... – disse ele se desvencilhando do beijo meio corado.

Mas ela sorriu, desde 2 meses antes de Gohan nascer eles estavam sem sexo, ela estava extremamente fraca, não havia como, mas agora ela estava ótima, adaptada a rotina e Gohan dormia calmamente e só acordaria dali a umas 3 horas.

            -           Eu vou resolver isso meu amor. – disse ela sentando-se na cama e tirando sua camisola de forma sedutora ficando somente com uma calcinha minúscula, ela estava com o corpo lindo, mais arredondado, mais mulher. Goku ficou observando-a com desejo no olhar, mas receoso, e ela o beijou de forma voraz, ela também sentia falta. Ele retribuiu e começou a acariciar o corpo macio de Chichi, o cheiro dela pareceu aumentar, ela estava diferente, parecia mais fogosa, ela o puxava pra si e passava a mão por todo o corpo bem estruturado do sayajin que estava apenas de cueca. Percebeu sua excitação e massageou o membro dele livrando-o daquela peça de roupa, o fazendo gemer, ela desceu os beijos e chegou ao sexo dele e começou a sugar, Goku estava cada vez mais excitado e gemia o nome dela pedindo-a pra fazer mais intensamente, até que não aguentou e se derramou na boca dela, que engoliu sem qualquer problema, mas nem o deixou se recuperar direito e levou as mãos dele a sua feminilidade. – Eu também quero Goku – sussurrou ela no ouvido do sayajin o deixando maluco, ele foi se excitando novamente com os gemidos dela e por ela chamar por ele e foi massageando e entrando e saindo com o dedo vendo-a ficar cada vez mais molhada e lisa, então ele segurou suas pernas e começou a lamber e ela gemia e pedia por mais, ele permaneceu ali fazendo intensamente os movimentos de vai e vem com a língua até senti-la tremer e subiu beijando todo seu corpo até chegar a boca, ele a então a segurou pelos quadris e a penetrou de uma vez fazendo-a gritar seu nome, e a beijou em seguida rindo.

            -           Quieta meu amor, vai acordar o menino. – disse ele divertido e a beijou intensamente entrando e saindo com força beijando-a para abafar os gemidos de ambos. Mas ele parou, ela protestou, mas entendeu, ele colocou uma camisinha, mesmo que fosse um pouco tarde pra isso, mas Chi ainda não podia tomar a medicação contraceptiva dos sayajins que Bulma e Nara tomavam, só quando Gohan completasse 4 meses de vida. Ele voltou com o mesmo ritmo, mas a virou de costas e posicionou-se atrás dela beijando-lhe a nuca e a fazendo vibrar, Chi estava ajoelhada sobre a cama e ele a pegava por trás com força, massageava sua feminilidade e segurava-a firme com o braço sobre seus seios que estavam bem maiores. – Você me mata assim Chi. – disse ele gemendo em seu ouvido. Então ela colocou suas mãos na bunda do sayajin e pediu que fizesse mais forte e ele obedeceu e os dois chegaram juntos ao orgasmo.

            -           Eu senti sua falta meu sayajin. – disse ela o abraçando ofegante.

            -           Eu também, foi incrível. – respondeu ele. – Mas Chichi, acho melhor pensarmos em um quarto pro Gohan, eu fico muito sem graça de fazer isso com a mãe dele com ele aqui. – disse ele corando fazendo-a cair na risada.

            -           Tá certo Goku, vamos ver se colocamos ele no seu quarto e fazemos uma porta direta desse para o outro e ele concordou.

No quarto a frente Raditz e Nara também haviam tido uma noite bastante quente e descansavam nus sobre a cama.

            -           Você estava muito intensa hoje Nara. – comentou Raditz brincando com um cacho de cabelo dela.

            -           Foi? Nem percebi. – disse ela sorrindo. – Mas está tarde, você devia ir dormir, amanhã eu sairei cedinho com a Bulma.

            -           Onde você disse que iam? – perguntou ele sem dar muita atenção, pois sua mão deslizava calmamente pelas costas da morena.

            -           Vamos a capital, precisamos comprar umas roupas, ou mandar fazer, já vai fazer um ano que estamos aqui e as minhas já estão começando a me enjoar. – disse ela ficando um pouco tensa por mentir. – Você quer ir? – perguntou ela sabendo bem a resposta automática.

            -           Não, mas você poderia ver se encontra algumas camisas pra mim?

            -           Claro.

Num outro quarto, na ala real do palácio, um outro casal, mas esse discutia alterado:

            -           Sair do palácio sem guarda real? Com Freeza por aí? De jeito nenhum. – vociferou Vegeta e Bulma o observava entediada sentada no tapete da sala, eles estavam no maior romance  poucos segundos antes de ela avisar que iria sair com Nara no dia seguinte.

            -           Vegeta é só pra comprar umas roupas, não exagere, não vamos sair da capital. – disse ela calmamente o fitando.

            -           E por que sem guardas? – perguntou desconfiado.

            -           Pra ir com uma amiga pra capital comprar umas roupas? Sério isso?

            -           Freeza...

            -           Tem razão, Freeza está de olho em mim e em Nara, somos nós o foco dele, e vai nos matar assim que escolhermos uma calcinha mais provocante. – disse ela rindo.

            -           Sabe que esse seu sarcasmo me irrita. – disse ele sentando-se ao lado dela emburrado, mas colocando sua mão no rosto dela e acariciando-o fazendo-a sorrir, e como aquele sorriso o deixava leve.

            -           Pode vir conosco se quiser príncipe sayajin, a humana aqui o convida. – disse ela divertida.

            -           Sabe que amanhã eu tenho de treinar na câmara de gravidade com Raditz, Goku e Tarble, os treinos tem dado bons resultados. Fora que esse programa de vocês é irritante. Mas não vejo por que não enviar guardas com vocês.

            -           Porque se é irritante pra você será pra eles também. Acha mesmo que Freeza atacaria a capital com o exército todo lá?

            -           Ele atacou o castelo.

            -           E quase morreu, e olha o tempo que demorou pra se recuperar, se é que conseguiu. – disse ela calmamente.

            -           Certo, mas procure não demorar, não quero que...

            -           Ora ora, o príncipe Vegeta está preocupado comigo. Que meigo – disse ela sorrindo e o abraçando.

            -           Não seja insolente. – respondeu ele irritado saindo bruscamente do abraço. Mas ela não ligou, apenas parou ajoelhada um pouco distante na sua frente com um ar malicioso e foi abrindo o zíper de seu vestido deixando-o deslizar por seu corpo, e Vegeta viu que ela estava nua por baixo deixando-o completamente excitado.

            -           Ah alteza, eu fui desrespeitosa com o senhor? – perguntou ela se aproximando engatinhando. Ela o surpreendia sempre. – Me castigue então, eu fui muito malvada. – disse ela manhosa. Ele tirou a cueca que usava e a puxou para que ela ficasse sobre ele enquanto ele deitava no tapete. – Vegeta se fizermos aqui vão acabar nos ouvindo. – cochichou ela sobre ele olhando para a porta sabendo que haviam guardas ali e conhecendo a audição dos sayajins.

            -           Que ouçam, pra que saibam o que eu causo em você humana atrevida. -  e ele a encaixou e penetrou de uma vez fazendo-a gemer alto, já havia sentido que ela estava pronta pelo cheiro, e fizeram sexo ali sem qualquer pudor.

No dia seguinte Bulma e Nara saíram cedo sem qualquer vigilância, ou pelo menos era o que pensavam. Passaram pelos muros da capital com suas motos e viraram para fora das trilhas, seguiram por muito tempo, as motos não eram tão lentas, mas realmente não possuíam a velocidade de naves, e elas já haviam se afastado muito, algumas horas se passaram, e elas acabaram por achar que realmente demorariam mais que o esperado, quando finalmente adentraram nas terras de exílio, mas antes de entrarem mais elas pararam repentinamente ao verem um sayajin pousar do nada bem na frente delas.

            -           Tarble! Que droga, nos assustou. – disse Nara descendo da moto.

            -           Que loja de roupas mais distante essa de vocês. – zombou ele.

            -           Por que nos seguiu? – perguntou ela.

            -           Porque Chichi me pediu. Disse que iam fazer uma enorme bobagem. Ela estava certa. Vocês sabiam que estavam chegando ao exílio?

            -           Coloque isso. – disse Bulma colocando uma pulseira e acionando a ocultação de energia. – Sabemos onde estamos, e vamos seguir em frente, precisamos chegar ao sul das terras do exílio.

            -           Estão loucas? Ao sul? Lá não tem nada, o frio é impossível de suportar e tem pouco ar também.

            -           Sabemos, essas pulseiras formam um campo...

            -           Eu sei o que elas fazem Bulma, mas eu não entendi ainda o que diabos vocês estão fazendo.

            -           Estamos indo ver a base de Freeza e Broly. - respondeu Nara. – agora pare de nos atrapalhar e suba nessa moto. – disse ela puxando-o para a moto.

Ele se assustou, mas seguiu, quando Chichi disse que elas fariam uma besteira ele imaginou algo parecido. Depois de mais um tempo eles adentraram na ala sul do exílio, era difícil até de respirar, o frio era realmente cortante até pra quem estava protegido como eles pelo campo de força, eles seguiram até uma montanha e não viram nada. Bulma estava muito frustrada quando uma porta se abriu na própria montanha os pegando de surpresa, mas eles estavam camuflados. Viram alguns soldados saírem, jogarem alguém do lado de fora e voltaram imediatamente.

            -           A montanha inteira é uma base. – disse Bulma assustada. – Será que ainda está vivo? – ela apontou para o corpo jogado e percebeu que era pequeno e que se movimentou se encolhendo. Tarble aproximou-se e viu que tratava-se de uma garota, sem pensar muito ele a pegou no colo e ela desmaiou, e a levou para o campo invisível  formado pela moto de Nara.

            -           Ela está gelada. – disse ele.

            -           Quem será? – perguntou Nara.

Algum tempo depois a porta se abriu novamente e dessa vez Broly saiu de lá. Estava transformado e parecia recuperado. Olhou ao redor e sorriu olhando para o local onde Bulma estava. Ela ficou em pânico, ele não poderia estar vendo ela, e quando ia acionar seu laser percebeu que ele não a vira, que sorria para Freeza que vinha naquela direção. Eles mantinham-se quietos.

            -           Matou a garota? – perguntou Freeza, ele também estava recuperado e transformado.

            -           Não papai, ela nos curou, mandei jogá-la aqui fora, mas como achei que ela morreria nesse tempo horroroso vim matá-la, mas ela desapareceu.

            -           Piedoso Broly. Deveria ter matado a vadiazinha. Ela colocou aquele maldito veneno que bloqueou nossos poderes completos, agora temos de esperar pelo menos três dias para atacar aqueles malditos.

            -           Nossos poderes são suficientes.

            -           Não seja estúpido Broly. Aquele maldito sayajin que se transformou pode nos matar assim, e eu soube que estão em franco treinamento com um equipamento de gravidade. Não vão demorar a nos superar, isso se já não o fizeram, aqueles malditos.

            -           E por que se livrou da garota então? Ela podia aumentar nossos poderes com aquelas malditas fórmulas.

            -           Ou nos envenenar. Você é burro? Depois que você tentou tê-la a força... Você sempre foi um idiota mesmo, e isso quase nos custou a vida pelas mãos de uma menina.

            -           Maldita vadia, conseguiu me arrancar um olho.

            -           Ouça, recebi mais notícias do palácio, há um bebê lá, um híbrido, fruto de um sayajin com uma terráquea.

            -           Um híbrido? Ele é forte?

            -           Não sei, mas o pai é o sayajin que conseguiu a transformação. Também soube que o príncipe está envolvido com uma terráquea, uma cientista, a que criou a câmara de gravidade. Argh...Vamos entrar, está um frio infernal aqui.

            -           Vou procurar o corpo da garota. Não deve ter conseguido ir longe, estava ferida.

            -           Faça isso depois, preciso que entre e veja meus novos protótipos de androides. Aquele cientista está sendo muito útil. – e eles entraram na caverna.

Bulma pegou a garota e a colocou na moto coberta pela capa de Tarble, ela a amarou em seu corpo com ajuda de Nara. Tarble e Nara seguiram na outra moto o mais depressa que conseguiram, mas já era noite quando finalmente chegaram ao castelo, e todos estavam furiosos. Mas Não houve tempo para discussões, a garota foi levada para a ala médica, ela possuía cauda, o cabelo era longo até a cintura, mas azul escuro e os olhos eram da mesma tonalidade, a pele era quase tão branca quanto a de Bulma, era jovem, deveria ter no máximo uns 16 anos. Ela estava ferida, mas nada grave e se recuperou rapidamente. Quando ela despertou e viu Bulma e Nara ao seu lado ficou muito assustada, mas estava presa a cama por segurança, tentou se soltar desesperadamente, mas não conseguiu.

            -           Onde estou, quem são vocês?

            -           Acalme-se. Eu sou Bulma e essa é Nara, salvamos você.

            -           Salvaram pra me prender novamente, que belas heroínas são vocês. – disse a garota ainda tentando se soltar.

            -           Como se chama?

            -           Me deixem ir embora, eu não vou fazer nada só quero ir embora pra casa. – implorou ela.

            -           Desculpe, mas precisamos de respostas, se você puder colaborar...

Nesse momento Chichi entrou no quarto e olhou para as três sorrindo aliviada em ver que estavam bem e sem qualquer arranhão.

            -           Estão todos furiosos lá fora. – disse ela olhando com curiosidade para a menina. – Quem é ela?

            -           Que bom que não entraram. – respondeu Nara aliviada. – Salvamos essa garota, jogaram ela da fortaleza de Freeza.

            -           Fortaleza? Vocês estão brincando né, lá só é uma caverna camuflada e uns poucos soldados. Tem apenas um laboratório que vale alguma coisa. – disse a garota debochando.

            -           Eu sou Chichi. – disse ela sorrindo para a garota. - Nara, Bulma, vão se explicar lá fora para aquele bando de sayajins furiosos, eu fico com ela. – disse ela em tom autoritário, mas que foi compreendido pelas duas, ela era uma negociadora, tinha todo um padrão, saberia arrancar qualquer coisa daquela garota sem que ela sequer percebesse. As duas obedeceram e saíram. – Dia complicado não? – a garota apenas a observou sem falar qualquer coisa. – Ouça, se você me responder o que eu preciso saber, a cada 2 perguntas eu solto uma amarra, e se você prometer não me atacar eu te ajudo a escapar daqui, mas saiba que se quebrar sua promessa eu posso me proteger com uma arma que carrego comigo, e acabo com você. Tenho um filho pequeno que não ficará sem uma mãe compreendeu? – O tom era leve, mas sério, e quando a garota fez sinal positivo com a cabeça Chichi sorriu. – Ótimo. Muito bem, qual o seu nome?

            -           Eu sou Lunch.

            -           Você é uma sayajin?

            -           Sim, mas sou uma Ilían, uma sayajin que nasceu com uma condição genética rara, por isso minha aparência é diferente.

Chi a observou e soltou o bracelete que prendia o pé esquerdo da garota.

            -           O que sua condição genética tem haver com sua captura por Freeza?

            -           Minha condição genética faz com que meu sangue aumente os poderes de um sayajin, algo como se desse um tipo de poder temporário extremamente aumentado, uma transformação. Ele usava meu sangue como fonte de poder, mas descobriu que eu podia deixar tudo mais potente com uma fórmula que desenvolvi que levava bem menos sangue, fiz isso porque ele estava me matando. Então ele me mantinha lá pela fórmula.

            -           Por que você? Por que não outra Ilían?

            -           Eu sou a última. Depois que se mapeou a genética sayajin o rei mandou matar todo e qualquer  sayajin que nascesse com alterações genéticas como a minha. Parece cruel, mas a verdade é que nos poupava de servir de escravos e minimizou rebeliões.

Chi soltou a amarra que prendia o pé direito.

            -           Como você pode estar viva?

            -           Sou um nascimento não registrado, meu pai era do exército e foi morto em batalha antes de eu nascer, minha mãe me teve em casa, nasci antes do tempo, e quando viu que eu era uma Ílian fugiu comigo para o exílio, lá ela foi morta quando eu tinha 7 anos, queriam meu sangue, mas eu consegui fugir, até que fui encontrada por Freeza e Broly, deles eu não consegui escapar. Depois Broy tentou me violentar, mas eu o ataquei e arranquei-lhe o olho, ele estava ferido e fraco de uma batalha. Eu tentei envenená-los, e quase consegui, mas fui descoberta e foi quando fui capturada por vocês. E se estou no palácio vão me matar pela minha condição genética e fim. – respondeu ela secamente.

            -           Minhas amigas resgataram você. – corrigiu Chichi. – Ouça, meu filho é um híbrido, nem eu nem nenhuma daquelas garotas que você viu são sayajins, as coisas mudaram um pouco por aqui. Mas me diga Lunch se eu prometer te manter viva e segura você nos ajudaria contra Freeza e Broly?

            -           Com meu sangue? – perguntou a menina irritada.

            -           Não, seu sangue não será tocado, isso eu prometo.Precisamos do que você sabe sobre eles, você ficou por muito tempo lá, e seu conhecimento é valioso pra nós, estamos em meio a uma guerra aqui.

            -           E você confiaria em mim assim? Fácil? E se eu mentir e ferrar com todos vocês?

            -           Bem, aí você também morre não é? Freeza vencerá essa guerra e vai pegar você.

            -           Eu posso fugir. – disse a menina.

            -           Do local mais vigiado desse planeta? Com esse monte de soldados brutamontes por aí? Boa sorte menina. – disse Chi debochando.

            -           Então serei uma prisioneira novamente. – concluiu entristecida.

            -           Será protegida, poderá ir e vir no palácio e fora dele, e ninguém irá lhe machucar. Terá comida e abrigo. Eu não vejo tantas desvantagens assim.

            -           Você disse que me ajudaria a escapar daqui.

            -           É o que quer? Porque se for, eu sempre cumpro o que prometo, te levo para fora desse castelo, é o que eu posso fazer.

A menina ficou muito pensativa, mas acabou olhando para Chichi e respondendo.

            -           Pelo menos poderei andar sem uma coleira por aí não é?

Chichi sorriu, Lunch não passava de uma menina assustada. Ela soltou as amarras e a menina levantou-se e andou livre pelo quarto. Chi a deixou e trouxe logo em seguida trouxe uma bandeja com várias comidas que pareciam deliciosas, a menina comeu tudo assustadoramente rápido, estava faminta, e bebeu quase toda a garrafa de suco. Ela a ajudou a tomar um banho bem caprichado. Chi percebera a magreza dela, era baixa, mas já possuía o corpo de uma mulher, mas bem magra. Haviam várias marcas de cortes nos pulsos e várias marcas de picadas de agulha no pescoço e nos braços. Chichi sentiu pena dela. Ela também havia trazido um vestido florido azul escuro com flores vermelho sangue na barra e nas alças, era lindo e ficava pouco acima do joelho e era rodado, coube perfeitamente na menina, era um vestido muito antigo que Chi amava e nunca conseguiu doar, mesmo que já não coubesse mais. Lunch ficara linda, Chi arrumou o cabelo da menina que precisou ser cortado um pouco, ficando no meio das costas, mas muito bonito pois era ondulado. Então as duas saíram da ala hospitalar e foram conversar com o rei e a rainha na sala do trono. Tarble também estava lá e se assustou ao ver a garota entrar, não parecia a mesma menina que ele resgatara, estava linda e chamou muito a atenção do príncipe. Chichi explicou tudo que sabia ao rei e a rainha e um acordo foi fechado entre eles. Lunch olhava tudo com curiosidade na sala do trono enquanto Chi passava as informações que descobrira, e ao ver o instrumento musical se aproximou apaixonada, já havia visto um uma vez, e ficara extasiada com o som, tocou nas teclas brancas, mas se assustou com o som alto que fizeram e Tarble se aproximou dela.

            -           Gosta?

Lunch apenas concordou com a cabeça.

            -           Quer que eu toque um pouco pra você? – perguntou ele simpático e ela corou violentamente. Mas ele sorriu e colocando no volume mínimo começou a tocar uma melodia linda que emocionou Lunch por completo, ela nunca ouvira algo tão lindo na vida, e quando ele acabou a canção ela parecia em outra dimensão.

            -           É o som mais bonito que eu já ouvi. – disse ela sorrindo.

Ele levantou-se sorrindo também e disse pegando-lhe a mão:

            -           Para a menina mais linda que eu já vi. – dizendo isso ele beijou a mão de Lunch que ficou mais vermelha que um pimentão e voltou para seu lugar ao lado do trono da mãe.

Em seguida ela e Chichi reverenciaram a família real e saíram.

            -           Você ficará em um quarto ao lado do meu, e vão providenciar roupas pra você Lunch. – e ela mostrou o quarto para a menina que ficou encantada. Não lembrava de já ter dormido em algo macio como aquela cama e nem de ter visto um quarto tão lindo em toda sua vida. Chichi a deixou e ela deitou-se na cama e logo adormeceu, estava exausta, mas acordou de madrugada aos gritos por causa de um pesadelo e correu para o quarto que Chichi disse que era dela e começou a bater insistentemente na porta desesperada. Quando Goku abriu a porta sonolento e confuso a menina correu em direção a Chichi e a abraçou chorando.

            -           Lunch o que aconteceu?

            -           Freeza, ele...

            -           Acalme-se, Goku pegue água pra ela rápido. – e o confuso sayajin obedeceu.

Lunch se acalmou um pouco mais e disse:

            -           Freeza vai atacar em três dias.

 

Continua


Notas Finais


Gente eu amei escrever esse capítulo porque sou uma romântica incurável e apaixonada pelo amor e estava inconformada de não achar um parzinho pro Tarble, que pra mim é um dos personagens mais fofos, então tive de providenciar kkkkkk. Ah não gosto do nome Gure e nem do fato dela parecer uma boneca um rabanete, por isso peguei a Lunch, versão menina, fora que sempre achei o Tarble mais saidinho e tudo mais, por isso ele foi bem direto, mas delicado, afinal ele é um príncipe, vamos ver o que vai virar esses dois?
Deixem seus comentários sobre o que acharam, sugestões e críticas, tudo será lido e recebido com muito carinho.
Obrigada, muito obrigada mesmo para todos que acompanham, favoritam e comentam.


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