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História Excited (Imagine Park Jimin) - De volta para realidade.


Escrita por: biasmut

Notas do Autor


Oi vocês! Obrigada por todos os comentários do último capítulo! Eu fico muito feliz quando vocês tiram um tempinho pra me contar o que estão achando da história ^-^

Capítulo 4 - De volta para realidade.


Um, dois, três, quatro. 

Gostaria de poder dizer que a culpa de passarmos quatro dias inteiros sem nos cruzarmos dentro de casa é exclusivamente de Jimin, mas a verdade é que a grande responsável por isso é a minha covardia. Minha rotina se resume a tomar mais banhos do que pode ser considerado normal por dia, e a ficar trancada em meu quarto o tempo inteiro. Só sinto que posso respirar em paz quando ouço a porta da frente batendo, anunciando que Jimin finalmente saiu.

Nossos dias continuam correndo da mesma maneira. Ele passa o dia inteiro fora, revesando entre a faculdade e seu estágio, e eu continuo tentando concluir a maioria dos meus trabalhos de matérias atrasadas que acabei deixando para cursar no final do semestre. Quando ele saí pela manhã, ainda estou trancada em meu quarto, fingindo dormir… E quando ele chega pela noite, também já estou de novo em meu quarto, tentando com todas as forças ignorar minha vontade de vê-lo. 

Tento me convencer de que não sinto falta de nossas refeições juntos, esparramados no sofá da sala, enquanto discutimos os programas de TV. Quanto mais tento esquecer, mas me lembro de nós dois sentados na mesa da cozinha, enquanto ele tenta me ajudar com as coisas de minha faculdade, e eu tento entender os problemas de seu estágio. Agora que não posso mais me dar ao luxo de viver esses pequenos momentos, eles parecem ter adquirido uma importância completamente diferente. Quando paro para pensar, percebo que o tempo que passei com Jimin durante os últimos meses não era tão dispensável assim. 

Minha saudade se mistura ao meu desejo, e tenho certeza de que estou sendo castiga por algum pecado.

É quarta-feira de tarde quando seu nome aparece na tela do meu celular e sinto uma onda de nervosismo se espalhar por todo meu corpo, atrapalhando minha respiração. Hesito antes de abrir a mensagem de texto e suspiro aliviada assim que vejo que seu conteúdo não tem nada a ver com o que aconteceu na última sexta-feira. Sim, eu sinto sua falta, mas não, eu não estou preparada para encarar o que aconteceu. 

“Vou precisar passar a noite fora, então o apartamento é todo seu.”

Não é a primeira vez que ele me diz isso, mas é definitivamente a primeira vez que me pego sentindo um gosto amargo no céu da boca. 

Sei que uma hora ou outra vamos ter que encarar a realidade e conversar sobre tudo que aconteceu, ou pelo menos vamos ter que aceitar que moramos sob o mesmo teto, e que vamos sim acabar nos encontrando pelo apartamento. Mas esse pensamento me assusta, e continuo convencida de que não tenho forças pra isso. Cada vez que o nome de Jimin aparece em minha mente é a imagem dele suado e completamente fora de controle que surge sem permissão, e a simples lembrança disso faz com que minha garganta fique seca. 

E eu sinceramente me odeio por isso. 
Como eu pude deixar isso acontecer? 

Continuo tentando convencer meu cérebro de que ele continua sendo o mesmo garoto arrumadinho e quieto que sempre tenta me ajudar quando estou com problemas, mas não adianta. De repente todas minhas memórias parecem contaminadas pelo desejo doentio que sinto, e que sinceramente não sei de onde surgiu. Não tenho certeza se ele sempre esteve ali, sendo ignorado e reprimido, ou se tudo isso é culpa do modo como ele resolveu esfregar seu corpo contra o meu na sexta-feira. A única coisa que sei é que parece que estou doente, e não faço a menor ideia de como posso me livrar dessa sensação que corrói cada centímetro de meu corpo. A ideia de que cedo ou tarde vou acabar perdendo a cabeça já é quase um fato consumido, e dia após dia me pego pensando: será que é hoje que vou enlouquecer? 

A verdade é que enlouqueço um pouco mais todos os dias. 

Yoona e Taeyon acabaram descobrindo o motivo de eu fazer com que elas jurassem nunca mais mudar nossos planos sem me avisar, e depois disso recebo pelo menos cinco telefones diários. “Vocês já se viram?!” “Ele já foi conversar com você?” “O que você vai fazer?” “Você gostou?” “Você acha que gosta dele?” “Por que você não aceita logo que quer ele e resolve isso?” As perguntas são infinitas, mas sou incapaz de encontrar as respostas para elas.

Tenho certeza de que se não me livrar desses sentimentos logo vou acabar sendo obrigada a me mudar para o outro lado do planeta, e como meu orçamento só permite que eu vá até o outro lado da cidade, resolvo que preciso esclarecer a situação e colocar um ponto final isso. É a melhor coisa a se fazer, não é? Somos dois adultos, então tudo que precisamos fazer é sentar e conversarmos sobre o que aconteceu, e então tudo vai voltar ao normal. Não vou mais ser obrigada a tomar quatro banhos por dia, em uma tentativa desesperada de me livrar da sensação do seu toque em minha pele, e vou poder caminhar pelo apartamento sem ter medo de encontrar com ele.

E, definitivamente, não vou mais me sentir culpada por todas as vezes em que sou obrigada a me tocar pensando nele, em uma tentativa fracassada de aliviar parte do desejo que sinto. 

Pela primeira vez em quatro dias me sinto verdadeiramente decidida, e aproveito meu momento de inspiração e coragem para tomar um banho longo e aproveitar minha noite livre para preparar alguma besteira para jantar e assistir algum filme na tv. Me ocupar com outras coisas vai me impedir de mudar de ideia.

Não sei a quanto tempo estou jogada no sofá da sala, vestindo apenas uma camiseta larga e velha e segurando uma panela de brigadeiro recém feito em meu colo, mas sei que minha calma é completamente interrompida no segundo em que escuto a porta da frente se abrindo. Assim que o olhar de Jimin se encontra com o meu, ele paralisa em seu lugar e a colher de brigadeiro que seguro fica parada no ar, próxima de minha boca. Uma gota do doce escorrega e respinga sobre minha coxa, e a sensação quente me faz voltar para a realidade. Deslizo o indicar sobre minha pele e o levo até a boca, lambendo o doce em um gesto infantil, mas que desperta uma lembrança não tão infantil assim. 

Quando volto a olhar para Jimin, seu olhar ainda permanece congelado em mim.

Ele está vestido como de costume… A camisa social branca de sempre, e a calça preta e justa. Não demoro para perceber que os primeiros botões de sua camisa estão abertos, deixando parte de seu peito a mostra, e que as mangas longas estão dobradas até a altura de seus cotovelos, mas não há sinal nenhum da gravata. Pisco algumas vezes e volto a colocar a colher na panela, e é nessa fração de segundos em que meus olhos se afastam dos seus que percebo que sua gravata preta está enrolada em torno de sua mão, e a lembrança da venda de tecido me atinge em cheio, me deixando tonta.

Jimin fecha a porta atrás de si e ajeita os óculos redondos em seu rosto, e apesar de eu já ter visto essa cena um centena de vezes, tudo parece novo e diferente agora. Vejo seu olhar voltar para meu corpo e tento puxar a barra da camisa branca para baixo, em uma tentativa inútil de cobrir minhas pernas, mas o estrago já está feito e toda confiança que eu sentia cinco minutos atrás se transformou em um misto de ansiedade e saudade. 

O modo como ele me olha me deixa nervosa.
O modo como sua respiração parece se tornar mais pesada a cada segundo me deixa nervosa.
O modo como ele aperta a gravata em torno de seus dedos me deixa nervosa. 
O modo como eu o desejo me deixa nervosa.

Puta merda, por que estou sentindo saudades da sensação do toque dele? Isso é absurdo.

— Achei que você fosse passar a noite fora — Minhas palavras escapam sem permissão, em uma tentativa de quebrar o silêncio, e o som parece o trazer de novo para realidade, e ele volta a erguer o olhar, engolindo em seco. 

— Precisava resolver algumas coisas, mas acabei mais cedo do que imaginei — Ele responde e o vejo apertar a gravata com ainda mais força, até que os nós de seus dedos se tornem esbranquiçados. 

Ele precisava resolver algumas coisas no estágio, ou em outro lugar? Ele também trabalha as quarta-feiras? Será que ele tinha clientes agendadas? Não, não, não. Isso não me interessa. Isso não muda nada. Estou imersa em pensamentos quando escuto um som estranho de gemidos escapar da tv e desvio meu olhar para a tela para perceber que o casal do filme resolveu que essa seria uma hora interessante para resolverem descontar toda frustração sexual um no outro. Droga.

Busco pelo controle depressa e mudo de canal, e quando volto a olhar para Jimin tenho certeza que suas bochechas estão mais coradas do que o normal. 

— Eu achei que você não viesse, então não fiz nada… Mas sobrou um pouco de brigadeiro — Falo indicando a panela que agora repousa sobre a mesa de centro, mas tenho certeza de que seu olhar traça outra direção, indo parar em minhas coxas. 

O gesto dura apenas uma fração de segundos, mas é o suficiente para que uma imagem dele se ajoelhando entre minhas pernas e limpando os rastros do doce de minha pele com sua língua se forme em minha mente. Eu preciso urgentemente parar com isso. 

O momento passa e o vejo respirar fundo, como se estivesse tentando se acalmar, e então o canto de seus lábios se curva um sorriso gentil e que já conheço de cor. Pela primeira vez na noite tenho a esperança de que as coisas voltem ao normal, mas a sensação logo é arruinada.

— Obrigado, noona… — Assim que a palavra inocente e tão usada por ele escapa de sua boca, sinto um rastro de fagulhas percorrer minha espinha, e vejo Jimin prender a respiração, como se tivesse sido atingido pelas mesmas lembranças que eu. 

A sensação de sua boca em meu pescoço, gemendo essa mesma palavra de forma tão suja e urgente, faz meu coração saltar dentro do peito e tenho certeza de que se eu continuar parada ali vou acabar fazendo alguma loucura. Salto do sofá depressa e começo a caminhar em direção aos quartos, odiando ter que passar ao lado de Jimin. Foda-se meu planos de resolver as coisas. Eu só preciso de outro banho pra resolver um problema mais urgente. 

— Acho que vou dormir, boa noi… — A frase engasga no fundo da minha garganta assim que passo por ele e sinto seus dedos se fecharem em torno de meu pulso, me obrigando a parar e fazendo com que meu corpo gire em sua direção, até que estou parada em sua frente.

— Eu quero conversar sobre o que aconteceu — Sua voz está uma oitava mais baixa, e a sensação de formigamento que seus dedos causam em minha pele atrapalha minha racionalidade — O que aconteceu na sexta-feira…

— Não significou nada — Eu o interrompo, e tenho certeza de que alguma coisa em seu rosto parece se partir, mas não consigo decifrar sua expressar. Ele mantém os lábios pressionados em uma linha fina, e me olha com o mesmo olhar intenso e misterioso de dias atrás — Você só estava fazendo o seu trabalho, não é? 

E me odeio por esperar que sua resposta seja que não. Que aquilo não tinha nada a ver com trabalho, e que todas suas noites de sono também estão sendo arruinadas por causa da lembrança de nossos corpos se movendo juntos. A culpa que sinto por ter descoberto seu segredo se mistura com a culpa que sinto por desejar que as coisas entre nós mudem para melhor, e não sei se devo confessar de uma vez que sou uma péssima pessoa por fantasiar com ele vinte e quatro horas por dia, ou se devo apenas calar a boca e me obrigar a voltar ao normal.

— É, você tem razão — Me sinto ridícula ao perceber que suas palavras me deixam arrasada, e fico ainda pior quando seus dedos finalmente se afastam de meu pulso, acabando com a única ligação entre nossos corpos — Sinto muito por ter estragado as coisas — E a voz de Jimin parece distante e fria, e a seriedade em seu rosto me atormenta. 

— Não foi culpa sua — Tento soar o mais sincera possível, porque a culpa realmente não é dele — Acho melhor ignorarmos aquilo e voltarmos ao normal… — Vejo Jimin concordar e exibir um sorriso forçado, que não combina nada com ele. 

E então ele se afasta e ouço a porta de seu quarto bater.

Tomo dois banhos depois disso, mas meu corpo inteiro ainda parece intoxicado por seu toque.

***

Na manhã seguinte nos encontramos na cozinha, durante o café da manhã. Tento soar o mais tranquila o possível quando digo bom dia, mas minhas palavras parecem erradas e forçadas.

— Como vai o trabalho? — Pergunto entre um gole de café e outro e vejo Jimin erguer o olhar de sua caneca para me fitar. 

— Qual deles? — Ele pergunta sério e demoro para entender o que ele quer dizer. Sinto meu rosto esquentar e preciso desviar o olhar depressa, porque olhar para ele, sabendo que não posso tocá-lo, se tornou insuportável. 

— O estágio… — Respondo. 

— Chato como sempre — Jimin responde depressa, e sinto vontade de me esganar assim que as próximas palavras escapam sem permissão de minha boca. 

— E o outro? — Dessa vez ele hesita, e tenho certeza que vejo seus dedos apertarem a caneca por um segundo, antes de se afrouxarem novamente. 

— Já esteve melhor — Sua resposta faz meus nervos se contorcerem e tento encher minha boca de café para não falar mais nada — Preciso ir. 

E então ele saí depressa, deixado o restante de seu café da manhã intocado sobre a mesa.

***

Ele não volta para casa essa noite, e não manda mensagem nenhuma. Desisto de esperar pelo som da porta da frente se abrindo, e acabo adormecendo quando já são quase três da manhã. 

Eu sonho com seu cheiro, com seu toque, com seu corpo sendo pressionado conta o meu. Sua voz em meu ouvido me falando uma série de frases incoerentes e sujas me faz acordar com a respiração acelerada, e com lençóis revirados. 

Não consigo voltar a dormir depois disso e, dessa vez, sonho acordada.

***

Na sexta-feira chego da faculdade e o encontro na cozinha, lavando a louça acumulada. Ele veste um jeas claro e rasgato, e uma regata preta larga e com as laterais abertas, o que deixa praticamente todos seus músculos a mostra. A imagem é um tormento. Assim que percebe minha aproximação, ele me cumprimenta com um sorriso curto e volta a dar atenção para os pratos sujos, e suspiro derrotada. 

Tomo um banho rápido e estou saindo do quarto quando ouço a porta da frente sendo fechada.

Não preciso pensar demais para lembrar como suas noites de sexta-feiras são ocupadas.

Volto para dentro do quarto e me afundo entre meus cobertores, implorando para que o sono chegue logo.

E ele chega... Mas traz uma série de sonhos de novo. 

***

É quase uma da tarde quando ele aparece no sábado, vestindo a mesma roupa do dia anterior, e com os cabelos em total desordem. Seus olhos estão cansados e seus lábios parecem mais avermelhados do que o normal. Não demora para que eu repare nas marcas vermelhas de arranhões em seu pescoço.

O que ele faz ou deixa de fazer não tem nada a ver comigo. Repito como se fosse um mantra, e tento me convencer dessas palavras, mas continuo cravando as unhas em minhas próprias mãos. O gosto do ciúme se parece com veneno.

— Bom dia — Ele diz assim que percebe minha presença na sala. Sua voz embargada e arrastada deixa claro que ele está enfrentando uma ressaca. 

— Tarde — Respondo com a voz baixa, e percebo seu olhar confuso recair sobre o meu. Ele se senta sobre o braço do sofá e continua me encarando com o cenho franzido e o pescoço levemente inclinado para o lado. Isso é o mais próximo que ficamos desde o dia em que conversamos sobre o que aconteceu, e o pensamento me deixa inquieta — Já é de tarde, Jimin. 

— Você ficou me esperando? — A pergunta me pega de surpresa e vejo ele endireitar a postura, como se estivesse tentando prestar atenção em minha resposta. 

— Não… — Respondo da boca pra fora, me forçando a olhar para longe das marcas vermelhas em seu pescoço. 

— Então você não vai se importar se eu não voltar pra casa hoje também? — E a maneira como ele me olha me faz querer responder que sim, que vou me importar. Mas isso não faz parte da nossa relação, e me pego balançando a cabeça negativamente. Ouço um suspiro baixo escapar de sua boca e ele se levanta do sofá preguiçosamente, dando as costas para mim e seguindo na direção de seu quarto.

***

Três dias se passam sem novos encontros.

Só sei dizer quando ele está em casa porque ele parece ter adquirido meu péssimo hábito de tomar vários banhos por dia.

Durante a noite, tenho certeza que consigo ouvir seus gemidos abafados e roucos invadirem meu quarto, e chego a conclusão de que minha imaginação passou dos limites.

E é isso, estou realmente ficando louca.

***

Na segunda-feira, um amigo da faculdade aparece em casa para terminarmos um trabalho juntos, e resolve ficar para assistir um filme depois. Estamos sentados no sofá, dividindo uma bacia de pipoca e tentando, sem sucesso, controlar um ataque de riso. Estou com o rosto afundado na curva do pescoço de Yoongi enquanto ele insiste em fazer cócegas em minha barriga, tentando provar seu ponto de que sou a pessoa mais sensível que ele já conheceu.

Meus pulmões imploram por um descanso para poderem respirar direito, mas nem mesmo meus protestos o fazem parar, e logo estou sendo obrigada a deitar no sofá para me afastar de suas mãos. Não demora para que ele esteja avançando em minha direção novamente, voltando a me fazer soltar uma série de gritinhos agudos e desesperados. Suas mãos só param de se mover sobre meu corpo quando o som da porta da frente chama nossa atenção, e meu riso morre por completo assim que vejo Jimin paralisar ao abrir a porta e dar de frente com nós dois.

Yoongi se afasta depressa de mim, e tenho certeza de que isso só faz com que a cena pareça ainda mais errada.

Jimin finalmente fecha a porta atrás de si e, sem dizer nada, desaparece para dentro de seu quarto, e tenho certeza de que escuto o som de alguma coisa sendo quebrada.

***

Quase uma semana inteira se passa e Jimin permanece me ignorando. Agora nossos bom-dias e boa-noites se resumem a breves acenos, e a situação toda é completamente fodida e sinto que não vou suportar nem mesmo mais um segundo dessa maldita tensão. Passo a madrugada inteira de sábado rolando de um lado para o outro na cama, repassando mentalmente tudo que preciso falar para ele, mas todo meu esforço se esvai assim que ouço o som da porta denunciar sua chegada.

Penso em saltar da cama e ir atrás dele no mesmo segundo, mas respiro fundo e tento reunir toda minha coragem. Os segundos se arrastam e me engolem, e luto contra a vontade de deixar tudo como está. 

Mas estou cansada demais de tudo, e preciso arruma as coisas. 

Escuto o barulho do chuveiro sendo ligado e espero pacientemente até que o barulho da água cesse por completo e, antes que tenha tempo de pensar demais e me arrepender, saio do quarto ao mesmo tempo em que Jimin resolve sair do banheiro.

A imagem que encontro é o bastante para que eu tenha certeza de que o universo está tentando arruinar todos meus planos.

Droga.


Notas Finais


Parece que na próxima parte eles vão FINALMENTE resolver todos os problemas né... Esse capítulo foi tenso, eu sei ): o que vocês acham que acontece no próximo? ^-^

PS: Não esqueçam que comentários me deixam mais motiva pra escrever e postar logo, né hahaha <3


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