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História Excluded - L.A pt. 2


Escrita por: unicornkiller29

Capítulo 14 - L.A pt. 2


Depois da praia voltamos para o hotel, eu dormi e no dia seguinte, ou seja, domingo, fomos para o pier de Santa Mônica que, caso você nunca tenha visto antes, é o lugar que apareceu em basicamente todos os episódios da última temporada de Hannah Montana, o Luciano Huck foi lá também um tempo atrás, enfim,os planos do Henrique eram que a gente fosse no pier, na Universal Studios e no Magic Montain, mas só conseguimos ir em dois.
De manhã no pier, que não tem muita coisa para fazer, basicamente uma montanha russa, a qual eu não fui, não gosto de montanhas russas, e uma roda gigante, foi bem legal, e em um joguinho de bater num macaco com um martelo de borracha, eu ganhei um coelho de pelúcia. Depois do pier fomos até a Universal Studios, que na minha opinião é mais interessante e tem mais o que fazer.
Como eu já mencionei, não gosto de montanhas russas, mas mesmo assim foi legal, só as pessoas fantasiadas como Os Simpsons que é um tanto estranho. Várias pessoas amarelas andando por aí, meio assustador.
O domingo foi um dia interessante no geral, bem melhor que a segunda, que para começar ruim, tive que acordar cedo, depois começamos a viagem de volta, Peter me mandou algumas coisas da prova de matemática. Mas, como eu sou, bom, eu, não estudei nada e fiquei olhando o instagram, e jogando joguinhos inúteis, só gastando todo meu 3G, dormi por um tempo depois recebi ima mensagem do Peter.

P: Oi, você já está no Texas?
C: Sim.
P: Onde exatamente?
C: A gente acabou de passar por uma placa que dizia: El Paso, sul.
P: Se vocês continuarem nesse caminho, vocês vão acabar no México.

- Qual dos dois bobões colocou o lugar no GPS?- Perguntei.
- A gente não está usando o GPS.- Respondeu o Harry.
- Vocês sabem que a gente está indo para o México?
- Bom, você sempre quis ir para o México né?- Respondeu o Henrrique.
- Sim, mas eu tenho aula amanhã, então agradeço se vocês me levarem para Austin.
- Você sabe o caminho certo?
- Vou perguntar para o Peter.

C: Você sabe como chegar em Austin.
P: Leste, tem uma estrada principal, ela se divide em duas, segue a que vai para o sudeste, depois é só continuar seguindo ela que você chega aqui.
C: Obrigada.
P: Sem problemas.

Expliquei para os dois e nós fomos, demorou mais um tempão, chegamos e eram duas da manhã e eu fui direto para minha cama e fui burra de pensar que eu ia conseguir dormir, fiquei acordada até o despertador tocar. Fui para a escola, e encontrei o Peter.

- Então, conseguiu estudar?- Ele perguntou.
- Não muito. Você estudou?
- Um pouco.- O sinal bateu e fomos para a aula. Depois da aula, Alex apareceu para atormentar meu dia.
- Oi garota suicida.- Ele falou e uns três amigos estavam com ele.
- Oi idiota.- Um dos inspetores do corredor, que parecia ter acordado com o pé esquerdo ouviu e mandou nós dois para a sala do diretor. Ele falou algumas coisas, tipo um sermão.
- Alex, já que você sabe que a escola tem uma política anti-bullying, você vai estar suspenso do próximo jogo de basquete. E você Carter, vai levar uma advertência que sua mãe tem que assinar.- Falou o diretor.
- Tudo bem.- Eu respondi e vi como Alex estava bravo. Saímos da sala do diretor e eu fui até meu armário deixar um livro e o Alex me seguiu.
- Qual é seu problema?- Ele perguntou com raiva.
- Oi?
- Você além de ser inútil, resolveu estragar minha vida.
- Pelo que eu sei, você é quem me chama de garota suicida, sem eu ter feito nada.
- Sabe, Você tem razão, não devia ficar falando isso, deve ser ruim ter um pai que se suicidou por não aguentar mais a chata da filha.- Depois que ele falou eu só virei e comecei a andar, meu olhos começaram a lacrimejar um pouco, mas eu estava de costas para ele, nem liguei.

Alex percebeu que foi longe demais, e me chamou, não virei, só saí da escola e fui para minha casa, mais especificamente meu quarto, tranquei a porta, sentei na minha cama e fiquei raspando minha unha no meu pulso, já que o Henrique disse que ia me devolver minhas laminas só qiando eles fossem embora, vulgo no dia seguinte.
Nem meu primo, nem o Harry tentaram falar comigo, o que foi bom, já que confesso que eu chorei. Eu não deveria chorar, não deveria ligar, não deveria deixar que ele me fizesse sentir mal, não deveria gostar dele. Mas alguns momentos me mostram que eu ligo para o que as pessoas falam, que o Alex consegue me deixar mal, e que talvez tenha uma mínima possibilidade de que eu goste um pouquinho dele.



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