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História Exo, My Neighbor? - Seul


Escrita por: insaneangel_0

Notas do Autor


BEM VINDOSSSSSSSS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Escrevo com muito carinho, dedico todo meu esforço à vocês (e à mim também). Espero que gostem dessa história - que não sabemos até onde irá -.

Enfim, não tenho muito o que dizer, apenas... Leiam com moderação!

Até as notas finais~

Capítulo 1 - Seul


Fanfic / Fanfiction Exo, My Neighbor? - Seul

 

- Elleirbag, acorda! - diz minha melhor amiga, tirando as cobertas que antes estavam por cima de mim

 - Chung... - resmungo de forma chorosa - Estou cansada.

- Eu também. - ela se senta na cama e olha para algum ponto fixo no chão por um segundo - Temos que ver a universidade.

- Ah, verdade. - esfrego meus olhos com certa força e logo me levanto indo ao banheiro

 

Chung é coreana e minha melhor amiga. Fez faculdade em Los Angeles e foi aí que nos conhecemos. Faz dois que chegamos dias em Seul, nos inscrevemos em uma universidade e hoje seria o dia da nossa entrevista. Estávamos sozinhas, apenas eu e ela. Sozinhas uma pela outra, por nós mesmas.

 

- Onde vamos primeiro? - pergunto assim que saio do banheiro enrolada em uma toalha de banho e logo vou em direção ao armário alcançando a primeira peça de roupas que aparecesse

- Starbucks e depois... Alleyway University. - diz ela pairando de fronte ao espelho que se encontrava em uma parede próxima a porta do quarto

Chung tinha 22 anos, era uma mulher de mais ou menos 1,70m de altura e cabelos longos na cor castanho claro. Ela vestia uma calça jeans escura e uma blusa larga de mangas curtas cinza com lantejoulas pretas na parte de seus ombros.

- Vamos? - ela pergunta apoiando-se na porta do quarto em que eu iria dormir dali por diante

- Como estou? - pergunto 

Eu estava com uma calça jeans preta, um suéter azul claro e nos pés usava um all-star também na cor preta.

- Você, está você. - responde e me mostra um sorriso ainda com seus braços cruzados em frente a seu corpo

- Obrigada? - não sabia se aquilo era um elogio ou uma ofensa, mas ainda agradeci

Saímos daquele apartamento com um pequeno mapa nas mãos, pois Chung não se lembrava de muita coisa e eu não conhecia muita coisa em Seul. Antes de tudo, passamos em uma cafeteria que havia na esquina da rua onde morávamos.

- Starbucks. - observo por completo a parte de fora da cafeteria 

- Será que o café coreano é igual ao de Los Angeles? - Chung pergunta

Suspiro: - Não, aqui deve ser bem mais quente. - respondo em um tom de deboche ao saber de que na Coréia tudo era bem mais apimentado, doce ou quente.

- Você não tem mesmo o que fazer, não é? - Chung conteve um riso e logo entrou na cafeteria sendo seguida por mim

Pedimos dois chocolates quentes para viagem, já que nenhuma de nós duas gostávamos de café.

 

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- Você sabe mesmo onde fica a universidade? - pergunto assim que saímos da cafeteria, indo em direção a um ponto de ônibus que não ficava muito longe dali

- Fica à umas duas quadras... depois do Central Park. - responde mantendo o seu olhar no pequeno mapa

- Chung. - sua atenção agora era minha - Pelo amor de Deus!

- Calma, eu sei o que estou fazendo. - ela levanta suas sobrancelhas de forma consciente

- Ai Deus. - pendo minha cabeça para o céu e fecho os olhos, tentando acreditar nas palavras de minha amiga

 

Depois de uns minutos o ônibus chega, entramos no mesmo, mas não ficamos por muito tempo. Chung decide descer em uma rua completamente vazia. A mesma era estreita e sem calçadas. É, estávamos perdidas.

 

- Chung-Hee, eu vou bater em você. - respiro fundo e inconscientemente fecho meus olhos 

- Elleirbag e... - ela tenta falar algo, mas a interrompo

- Não. - faço um tipo de sinal com as mãos para ela parar de falar - Chung, não. - ando para qualquer direção ignorando minha amiga

- Elle, me espera! - ela tenta me acompanhar em passos rápidos - Você não vai me ignorar agora, certo?

- Você sempre acha que sabe para onde vai, mas não sabe. Nós estamos perdidas Chung, perdidas.  - cruzo meus braços parando no mesmo lugar 

- Ei. - ela paira suas mãos em meus ombros - Me desculpe. Vamos pedir informação, certo? - assenti em silêncio

 

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Procuramos por alguém que soubesse nos ajudar, já que Chung havia esquecido quase metade da língua coreana, mas não encontramos ninguém. Estávamos sozinhas, no meio de Seul, com um pequeno mapa e chocolate quente.

 

- Daria tudo por um chá agora. - Chung fechou os olhos imaginando tal coisa e sinto seu braço cruzar-se no meu

 - Nossa... Você trocaria minha presença por um chá? Bom saber. - faço uma expressão facial triste, mas não deu certo

- Sua cara de cãozinho sem dono, não me engana. - ela solta seu braço do meu e me empurra, o que faz com que uma crise de risos tomasse conta de mim 

- Ai, sua bruta!

- Own, o bebê quer carinho? - debochada - Vem cá. - ela vem rapidamente em minha direção, mas desvio

- Não encosta em mim.

- Ui, ela é perigosa! - não conseguimos controlar, estávamos rindo ao invés de procurar por ajuda

 

Estávamos quase dobrando a esquina naquela rua e somos surpreendidas por um coreano não muito alto, de capuz e máscara, que esbarra em mim fazendo com que o copo de chocolate quente virasse quase por completo em cima de seu braço.

- Merda, você não olha por onde anda? - ele manteve seu olhar sério a pequena sujeira que eu tinha causado 

- Ei! - a atenção do coreano agora era de Chung - Você estava mexendo no celular e não olhou por onde andava! - ela estava no mínimo indignada - O erro foi de ambos, por que você está descontando sua raiva nela? Que falta de educação.

- Nossa... - o coreano aliviou a tensão de seus olhos e passou a olhar fixamente para Chung - Me perdoem, não quis ser mal educado. Descontei minha raiva em você por conta desse pequeno incidente, sinto muito. - ele se curva brevemente para mim

- Me desculpe pelo chocolate quente... - era vez de me manifestar - Desculpa, de verdade. - coloco a mão atrás da nuca e abaixo a cabeça de forma consciente

- Tudo bem. - ele sorri sem muito esforço - Sem problemas. - ele se aproxima, tentando fazer com que eu olhasse para ele e sinto um arder insuportável em meu rosto - Prazer, sou KyungSoo. - ele mostra suas mãos livres à Chung que hesita por um momento, mas o cumprimenta em seguida

- Sou Chung, prazer. - percebo um sorriso surgir no rosto de minha amiga

- Me chamo Elleirbag, prazer. - interrompo-os e isso faz com que ele risse contido - Sabe onde fica Alleyway University?

- Vocês são estrangeiras? - ele pergunta sem disfarçar a curiosidade 

- Digamos que sim. - Chung responde

- Central Park é na próxima rua. - o coreano aponta para uma rua mais a frente de onde estávamos

- Glórias ao Senhor! - eu não devia ter gritado - 

Nossa, eu sou muito escandalosa. Credo.

 

- Grite mais alto, a Coréia do Norte não ouviu ainda. - minha amiga engraçada como sempre - 

- Opa. - recuo com a cabeça para trás e coloco minhas mãos sobre a boca sentindo meu rosto arder novamente

- Então, nós já vamos. - Chung mostra suas mãos livres a KyungSoo que não hesita e a cumprimenta outra vez - Muito obrigada e...desculpe. - ela sorri sem graça ao lembrar do incidente a minutos atrás

- Nos vemos por aí? - ele pergunta e percebo que ambos se encaravam

- Quem sabe. - consigo sentir a vergonha de minha amiga e vejo que suas mãos ainda estavam uma na outra, pelo visto não iriam se desgrudar naquele momento

- Nos vemos por aí. - seguro o braço de Chung e discretamente puxo-o devagar - Até! - aceno com um sorriso e seguimos o caminho indicado

- Até! - ele acena rapidamente enquanto nos distanciamos

 

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 - Alguém gostou do que viu. - contenho uma risada que teimava em escapar

- Não... Que isso.. Sua boba. - ela negava qualquer tipo de pensamento

- Você viu como ele te olhava? Seus olhos estavam no mínimo brilhan... - sou interrompida pela mesma

- Elleirbag, esqueça isso. - sua vergonha e nervosismo eram palpáveis - Não vamos encontrá-lo outra vez.

- Vai saber. - argumento como quem não quer nada - O mundo dá suas voltas.

- Chegamos! - mudou de assunto - Alleyway University. 

 

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Havia um muro no qual impedia a visão completa do local. Havia também um portão de entrada e saída dos universitários. A universidade era feita de tijolos e não dava para ver os seus telhados. Tinha tanta janela que eu me perdi só tentando contar. Por volta existiam algumas árvores. Passamos por um tipo de campus - não muito grande -, e avistamos um bolo de universitários, um em cada canto daquele lugar - era muita gente -; Somos seguidas por olhares bastante curiosos e pessoas cochichando coisas fora do meu entendimento. Obviamente estavam agindo assim por causa de uma estrangeira - no caso, eu - .

- Uau. - avisto uma árvore de tronco torto e galhos meio caídos, suas flores eram brancas com seu meio amarelo, ela se destacava de uma maneira estranha para mim

Seguimos até o prédio e entramos. Somos recebidas por uma mulher magra, alta e de cabelos pretos que no momento estavam presos em uma cola. - Bom dia, Chung-Hee e...El-Eller-Elleir...? - mais uma que não sabia pronunciar o meu nome 

- Elleirbag. - é tão difícil assim? bem, eu admito que era um pouco complicado mesmo - 

- Me desculpe. Elleirbag.

- Sem problemas. 

- Chung-Hee, fico feliz que vocês realmente vieram. 

- Olá. - Chung cumprimenta a mulher que logo abre um sorriso, muito bonito aliás - Muito prazer.

- Sejam bem-vindas a Alleyway University!

- Obrigada. - agradeço curvando-me, já que essa forma de agradecimento na Coréia do Sul era a mais educada

- Me acompanhem, por favor. - a mulher pede e assim o fazemos

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 Passamos por alguns corredores, os mesmos eram cheios de armários vermelhos. A cada passo que dávamos, a mulher nos dizia o que era necessário saber sobre a universidade.

Chegamos em sua sala e em seguida nos sentamos em duas cadeiras com forro preto e a mulher na cadeira a frente, onde éramos separadas por uma mesa. - Vocês se matricularam para qual área?

- Medicina. - Chung responde e um "hummm" sar dos lábios da mulher nossa frente

- Você vai se especializar em que?

- Cardiologia. - minha amiga sorri colocando um dos seus fios de cabelo atrás da orelha

- Isso é ótimo! - ela sorri sem muito esforço e me olha brevemente

- Artes visuais. - era minha vez de responder e assim que o faço a mulher levanta suas sobrancelhas de forma consciente

- Qual área? - ela pergunta apoiando seus cotovelos sobre a mesa

- Fotografia. - respondo e ela parece se interessar

- Você possui alguma câmera? - ela pergunta novamente

- Várias. - Chung se manifesta, deixando a mulher surpresa - Ela tem cinco câmeras em cima de uma estante, com murais, álbuns e fotos tiradas por ela. - meu rosto estava queimando devido a vergonha que tomava conta de mim - E tem mais câmeras guardadas em uma caixa, dentro de seu armário. - a mulher estava boquiaberta 

Sorrio sem graça: - Tenho um pequeno amor por câmeras.

- Desde quando você se interessa por fotografia? - ela pergunta curiosa

- Desde os 9 anos. - acabo rindo, mas era por puro nervosismo

- As fotos que ela tira são incríveis, você precisa ver. - Chung não sabe a hora de ficar quieta

- São as câmeras, não eu. - fixo séria meu olhar no seu tentando mentalmente calar a sua boca,mas não funciona

- Se quiser me mostrar algum dia. - a mulher não disfarçava tamanho interesse e curiosidade

- Mostre. - Chung sussurra com um sorriso convincente no rosto e joga uma piscadela em minha direção

- Eu não acredito nisso...se controla, se controla. - involuntariamente reviro meus olhos resmungando de vergonha por dentro

 

Tiro meu celular do bolso, abro na galeria e mostro uma das tantas fotos que eu já havia tirado quando estava em LA. Dentre as fotos haviam: crianças em balanços, casais passeando pelas ruas completamente distraídos, pôr do sol, jardins e até mesmo de pássaros no qual eu conseguia um perfeito foco do alto das árvores. A cada foto que ia se passando pela tela, a mulher não fazia esforço nenhum para disfarçar, pois já estava boquiaberta e toda aquela seriedade de antes era apenas um dever de autoridade.

- Você parece uma fotógrafa profissional. - ela me entrega o celular ainda com o sorriso nos lábios - Parabéns.

- Obrigada. - sorrio ainda sem graça - Podemos continuar... a reunião? - tento não ser estraga prazeres, mas isso é um pouco difícil no momento

Ela ri contido: - Sim. Teremos o prazer em ter vocês conosco este ano.

- Eu quero gritar! - penso alto de mais e no mesmo segundo as duas me olham debochadas e não conseguem controlar seus risos - Desculpe-me. - sinto meu rosto explodir enquanto as duas agora continham seus risos

- Vamos a mais informações?

- Sim. - respondemos de forma sincronizada

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 - Nem acredito que conseguimos. - Chung respira aliviada

- Pois é, conseguimos! - sinto seu braço cruzar-se no meu e assim seguimos até a saída daquela universidade

- Não vou me acostumar com isso. - abaixo a cabeça deixando a coreana ao meu lado com um ponto de interrogação gigante no rosto

- Do que você está falando?

- Esses olhares... - sussuro - Isso é muito desconfortável.

- O pior é que não estaremos juntas. - ela diz e bufo - Seja paciente, Elleirbag. Vamos conseguir. 

- Posso tentar. - mostro um sorriso tentando ser convincente 

- Boa sorte.

- Obrigada. 

 

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 Seguimos em direção a um ponto de ônibus mais próximo e esperamos o mesmo.

- Não vamos nos perder mais, certo? - encaro-a de uma forma debochada

Ela ri: - Não, debochada.

- Poderíamos nos perder de novo, vai que encontramos o coreano bonito outra vez? - tento ao máximo controlar meu ataque de risos ao ver sua reação

 - Idiota. - ela abaixa a cabeça em reprovação

- Falando nele. Não é ele ali? - aponto para qualquer lugar fazendo com que Chung olhasse rápido de forma nervosa

- Você não presta! - ela acerta meu braço com um soco, o que me faz choramingar e ao mesmo tempo morrer de rir - Nosso ônibus. - seu tom de voz estava sério e seu olhar era de quem estava prestes a ter um ataque de nervos

- Desculpe. - aos poucos vou controlando minha crise de risos

- Qual é o seu problema? - pergunta incrédula

- Vingança. - ela me olha confusa - Você falou das minhas fotos, Chung. - desvio meu olhar do seu e olho para a janela procurando qualquer coisa que me chamasse a atenção

- Por acaso eu estava mentindo, Elleirbag? - ela levanta as sobrancelhas conscientemente

- Você sabe que não gosto disso. - mantenho meu olhar preso à janela - Sabe que fico com vergonha.

- Não tem motivos para isso, mas me desculpe. Não consegui controlar, gostaria de mostrar seu talento para o mundo. - ela segura uma de minhas mãos e acaricia - O mundo precisa reconhecer você. Você é incrível.

- Você é tão boba. - deixo um pequeno riso escapar - Eu não preciso ser reconhecida, estou feliz com a vida que eu tenho. - ela assente em silêncio e me mostra um sorriso

 

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- VERSÃO CHUNG - 

– 8h50 PM –  

Passamos o resto do dia arrumando alguns móveis na sala e depois dormimos. Chegamos em Seul a poucos dias e estávamos terminando de organizar a casa. Estou dormindo no quarto de Elleirbag, que estava mais organizado do que o meu, devido as caixas da mudança não havia muito espaço no mesmo.

 

- Elleirbag. - vou em direção a sua cama na intenção de acordá-la, tiro os fones que antes ela usava e ela me olha sonolenta - Ei... - passo minha mão por seus fios de cabelos e ela fecha os olhos de forma automática - Está com fome? - ela afirma em silêncio - Vamos sair para comer?

- Estou com preguiça. - ela levanta logo se espreguiçando - Mas a fome fala mais alto. - rio contido - Já são nove horas? - pergunta e sem hesitar afirmo em silêncio - Preciso ligar para mamãe. - ela pega seu celular que antes estava em cima da cama

- Melhor ligar depois. - digo e recebo um olhar confuso - São nove horas da manhã em Los Angeles.

- Tem razão, me esqueci do fuso horário. - comenta e entra no banheiro

 

Vou em direção ao armário, pego uma calça escura e uma camiseta branca de mangas curtas sem estampa e logo visto as mesmas.

 

 

- Elle! - bato com uma força moderada na porta do banheiro - Não precisa se arrumar tanto.

- Quem disse que... - ela abre a porta debruçando-se na mesma - Eu vou me arrumar tanto? - meu olhar cai por seu corpo e acabo rindo

 

Ela estava com as mesmas roupas de antes. - Você nunca tira esse suéter? - pergunto apontando para o mesmo

- Não. 

- Isso não fede? - pergunto e ela ri dessa vez incrédula

- Eu sou cheirosa, me respeite. - era minha vez de rir

- Não me faça rir. - rebato

- Eu vou dar na sua cara. 

- Vem aqui. - afronto-a

- ChungHee, não me provoque. 

- Idiota. - volto a rir 

- Podemos ir? - ela me encara séria e preciso conter outra risada

- Certo. - agarro minha bolsa que antes estava pendurada em um cabide atrás da porta do quarto de minha amiga - Vamos!

 

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Saímos daquela pequena casa de braços dados, como sempre.

 Era uma noite clara e pouco fria, o inverno estava chegando. Fomos a pé,  já que não temos um automóvel ainda e o restaurante não ficava muito longe dali.


Notas Finais


Esse capítulo é só uma enrolação para as confusões e babados que vão acontecer daqui pra frente.

>>>>>>>>> ANNYEONGHASEYO <<<<<<<<<


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