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História Exorcism - Oque o tempo não devolve.


Escrita por: Cass_Zas

Capítulo 1 - Oque o tempo não devolve.


Fanfic / Fanfiction Exorcism - Oque o tempo não devolve.

''Seu relogio está se atrasando, seu destino está mudando. Se agora essa sua chance, faça sua escolha. Você e eu, ela e ele, não podemos esquecer nossa promessa.''


Kagura POV's
— Miwo, Kagura, nunca se separem.. — Seu rosto estava embaçado, e eu nunca pude me lembrar dele. 
— Mamãe..? Você não vai voltar mais? — Miwo é tão ingenua, ela nunca percebeu que a nossa mãe estava nos abandonando em meio aquela destruição, por medo de nós.
— MAMÃE!! — Eu gritei levantando-me e vi a Miwo me olhar com um sorriso gentil.
— Estava sonhando com a mamãe novamente? — Ela perguntou e assenti passando as mãos pelo meu cabelo. Logo ela se aproximou com aquele sorriso e passou um pano nos meus olhos.
— Não precisa chorar, você ainda é um Akachyan(Bebê)? — Empurrei a mão dela de leve e senti meu rosto ficar vermelho.
— E-Eu não sou você, não vou chorar por algo assim. — Obvio que ela sabia sobre eu estar mentindo. Eu não me lembro da minha mãe, apenas do seu nome ''Komori Yui'', eu procurei por ela durante meus 16 anos, mas nunca a encontrei. Mesmo eu tendo fracasso em tantas procuras a Miwo continuava com essas esperanças bobas de encontrar ao menos nosso pai, quem nunca conhecemos. E provavelmente não iriamos conhecer. 
— Ei, você ainda acha.. que a mamãe não nós abandonou.. porque somos diferentes? — Miwo parou e se virou pra mim seria.
— Mas é claro que não, eu sei que ela tinha uma boa razão para nos deixar sozinhas, isso não tem nada haver com.. Nós sermos vampiras.. — Miwo nunca gostou desses dentes, todos que ela gostava sempre correram dela, até mesmo seu namorado a abandonou quando os viu. Então ela desistiu de esconde-los, já que qualquer dia alguém iria descobri-los e iriam trata-la como um monstro. Eu nunca me senti incomodada, ao contrario, era algo que sempre me impediu de ter garotos me atormentando. Porque apesar dessas as pessoas ainda nos acham bonitas. Talvez eles pensem, que nós somos filhas de uma bruxa com vampiros, mas quem liga para oque os outros pensam?
— AH!! — Miwo gritou tirando-me dos meus pensamentos.
— Eu achei aquela caixa que me pediu.. tem certeza, que irá funcionar? — Ela colocou a caixa na minha frente e a abriu.
— Se não funcionar, a igreja irá pedir nossa cabeça.. — Eu respondi com um sorriso torto e tirei a caixa de lápis de dentro da caixa.
— Então tomará que funcione. — Eu e Miwo esperamos todas as freiras e as outras garotas do internato dormirem, para descermos até o fundo da igreja.
— Hey Kagura, você sabe mesmo desenha esse negocio? — Ela perguntou me olhando preocupada e sorri. Comecei a desenha o circulo e em seguida fiz a estrela dentro. Enquanto eu cuidava de uns detalhes, a Miwo tremia sem parar. Eu me posicionei em cima de um dos símbolos e estiquei uma das mãos para Miwo.
— Deus, nós perdoe por isso.. mas eu não posso esquecer da mamãe.. — Ela esticou uma das mãos e segurou a minha.
— Hey, se eu morrer durante essa tentativa, promete que não chora, Kagura? — Miwo disse mas já estava chorando.
— Eu não sou uma cagona como você, na verdade vai ser um alivio me livrar de uma chatinha como você. — Ela fechou a cara e pegou um papel.
— E se nosso corpo não suportar isso? e nós desaparecermos no espaço e tempo? Igual nos filmes. — De novo ela estava em panico, e eu não iria tentar acalma-la quem mais quer rever nossa mãe, é ela.
— Vamos começar.. — Eu me concentrei no texto em que eu e a Miwo havíamos nos concentrado para decorar.
— Que o tempo que nós perdemos no passado, agora volte para nós. Que tudo que aconteceu até hoje seja esquecido, e nossa existência seja levada para o passado.. — Cada vez mais que nós pronunciamos uma dessas palavras meu corpo queimava mais.
— Está ardendo.. Kagura.. — Meus olhos começaram a se fechar como se eu estivesse com sono. e senti minhas mãos se soltarem das mãos da Miwo. 
''Eu.. vou morrer?'' essa era a única coisa que passou pela minha cabeça. Eu não sentia mais que iria acordar.. talvez se eu apenas tivesse ignorado os desejos da Miwo, nós poderíamos ter sido felizes.
— Kagura... — Eu podia ouvir a Miwo chamando por mim, talvez eu já esteja no seu.
— KAGURA!! — Senti um tapa na cara, e conclui que isso nunca seria um sonho. Abri meus olhos assustada e vi a Miwo com um olhar triste.
— Kagura.. nos voltamos muito, no tempo.. — Miwo murmurou e pude ver ao redor. uma Limousine? As nossas roupas estavam iguais era um mistério.
— Que? Tem certeza que não estamos sendo levados para o nosso fim? — Perguntei e ela balançou a cabeça.
— Chegamos, senhoritas. — Um homem a frente no volante desceu do carro e nos tirou á força.
— Acho que voltamos ao tempo em que nossa mãe era jovem.. — Eu e a Miwo nós viramos para trás e vimos uma casa enorme. Seu portão estava aberto como se esperasse por nós.
— Vamos..? — Eu sorri e estiquei a mão pra Miwo. Ela assentiu sorrindo e segurou a minha mão. Eu não estava com presa, porque se esse fosse o passado mais longe, Significa que iria conseguir conhecer meu pai, e saber porque nós somos assim.
— Ah? Está trancada.. — Eu bati algumas vezes na esperança que alguém abrisse, mas ninguém saiu, parecia estar deserto.
— Licença.. — Nós ouvimos uma voz atrás de nós. Me virei junto com a Miwo, e vi uma Moça loira, de olhos rosados. Me parecia familiar.
— Quem são vocês? — Ela perguntou. Eu olhei para Miwo que a encarava seria.
— Miwo.. e ela é minha irmã Kagura. — Ela não conseguia tirar os olhos da garota, e por um motivo eu também não.
— Ela não perguntou isso suas idiotas, Vocês são intrusas ou oque? — Um ruivo bem mal-humorado apareceu do nada gritando, oque assustou minha pobre Miwo.
— Hey, quem você pensa que é pra assustar minha irmã?! — Fechei meu punho pra ele e fiquei o encarando.
— Ei, vocês tem.. presas? — Ele segurou o meu rosto e colocou um dedo na minha boca.
— Hey tira a sua mão noxenta da minha boca. — Nojento, nojento, muito nojento. Odeio quando as pessoas me tocam.
— K-Kagura.. — Miwo me olhou com as duas mãos na boca como se fosse rir.
— Então irá ou não dizer quem são e oque fazem aqui? — Ele continuava com as mãos na minha boca tocando meu dente.
— Eu explico, mas antes da pra tirar exa mão noxenta da minha boca. — Ele tirou as mãos da minha boca e limpou na minha roupa.
— Antes eu não posso escovar os dentes? — Perguntei.
— NÃO!! — O ruivo gritou.
— Meu bem, eu não me comunico com pessoas sem educação, então.. cala a boca. — Eu olhei para a moça loira e sorri.
— Nós somos vampiras, e por algum motivo aquele homem maluco nós abandonou aqui. — Eu disse aquilo por não poder simplesmente dizer que vim do futuro.



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