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História Experiência - ABO - Eu não quero.


Escrita por: Yoongi_bts

Notas do Autor


Olá! Quem é vivo sempre aparece!
Esse é curtinho, mas a partir daqui começam realemente as mudanças.
boa leitura e desculpe qualquer errinho...

Capítulo 12 - Eu não quero.


— Não, Junnie, eu vou ficar completamente bem. – Wonwoo tentava não parecer rude com o amigo, mas a super proteção dele o estava irritando. O menor parou na porta de seu apartamento abrindo, mas ficando no batente sem realmente entrar em casa.

— Mas você não pode passar por nenhum tipo de estresse, nem esforço físico. Você ouviu o médico, não ouviu, Jeon Wonwoo?

Assim que saíram da faculdade e daquele encontro com Mingyu. Wonwoo resolveu ir a um médico. Finalmente, fazer exames decentes e que atestem a saúde do bebê. 

E claro Jun fez questão, Q U E S T Ã O, de acompanhar o ômega, já que o fato dele não ser marcado e ir aquele tipo de médico sem um alfa poderia causar situações nada agradáveis e Jun protegeria Wonwoo até se o vento batesse mais forte no rapaz, Wonwoo ainda estava decidindo se era fofo ou obsessivo. Talvez fosse o fato de estar grávido, e o filhote recusar a presença de outro alfa. Mas ficar perto de Junhui por tanto tempo estava lhe deixando desconfortável. E ele não lhe dava espaço algum depois que descobriu sobre a gravidez, ele estava lhe estressando. Mas não falaria jamais isso ao outro, ele precisava desse apoio, de algum apoio. 

— Eu não sou uma criança, Junhui. – o ômega se recostou na porta batendo o pé, o alfa o acharia fofo se ele não estivesse o contrariando.

— Mas está carregando uma.

— Junnie, eu realmente preciso de um tempo, sei lá, isso ainda é muito novo. Eu preciso de um tempo para digerir tudo isso. – disse sincero e suspirou em seguida para dar mais ênfase a sua exaustão mental e física. Parece que o bebe suga todas as suas energias, das quais já não eram muitas. Jun encarou o rosto delicado do outro e assentiu. Não concordava, mas o argumento do menor era aceitável.

— Mas você vai me prometer que qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, Wonwoo você vai me ligar. E eu venho correndo. E você vai ficar com o telefone perto porque eu vou ficar te ligando o tempo todo.

O menor sorriu da preocupação toda, de uma maneira bem torta era bom ter alguém preocupado consigo. Sua família ainda não sabia, e ele não quer nem imaginar a desgraça que não será quando a bomba estourar e todos descobrirem.

— Então... fica bem. – o alfa aproximou-se do outro segurando o rosto dele e selando sua testa, em um ato protetor e cuidadoso. Wonwoo sorriu e viu o maior se afastar, descendo as escadas devagar. Agradecendo por estar finalmente sozinho.

Wonwoo entrou definitivamente em casa, colocou a mochila e o casaco do aparador ao lado da porta e pôs as mãos na cintura, analisando o estado deplorável que estava todo o ambiente. Era roupa, saco de bala, livros, salgadinhos, caixa de pizza, tênis, meias, e até uma cueca jogada ao lado do sofá. Apesar de preguiçoso, Wonwoo sempre gostou de coisas limpas e organizadas e como não tinha quem fizesse por ele, então ele mesmo arrumava, muito bem obrigado, sua casa, e foi exatamente o que se prestou a fazer. Arregaçou as mangas e começou a recolher as roupas, já as colocando na máquina de lavar. Colocou os livros no lugar, recolheu todo o lixo e começou a lavar a louça, não era muita, já que ele vinha comendo muita comida industrializada, e quase não preparava nada.

— Tenho que começar a cozinhar mais. Né, bebê? Você tem que comer bem para ficar saudável. Será que eu devo pesquisar comidas que os bebês gostam e começar a aprender a preparar?

Terminou com a louça, secando e pondo nos lugares. Limpou toda a cozinha e foi verificar a roupa.

— Roupa de bebe tem uma lavagem especial? Um sabão diferente? Terá que ser lavado na mão ou pode jogar tudo na máquina? Tem que secar devidamente no sol ou só com o vaporizador já funciona? – Wonwoo se questionava em voz alta meio que para ninguém. Só eram tantas perguntas que não sabia a quem perguntar. Sua mãe surtaria e ele quer adiar o máximo possível essa situação. E não conhece ninguém que possa o ajudar. Deuses, Wonwoo estava perdido. Estendeu a roupa no pequeno varal na área de serviço, separou os casacos e roupas mais pesadas para levar à lavanderia. Pegou o aspirador e foi à sala começar o trabalho mais chato de todos. Tirar pó. Começou e na metade, sentiu seu corpo pesado e dolorido. Bom, ele tinha se esforçado para arrastar o sofá, mas isso não causaria problemas, certo?

A campainha tocou e ele teve que fazer um esforço enorme para chegar até a porta, estava com uma dorzinha abaixo do umbigo e as pontadas aumentavam. Respirou fundo para aguentar a dor e quase teve um ataque quando sentiu o cheiro do alfa do outro lado da porta, mas agora era tarde demais já havia aberto a porta. Tentou fechá-la,  mas Mingyu a segurou e passou por ela e por Wonwoo entrando, sem ser convidado, no apartamento.

— O que está fazendo aqui? – perguntou nervoso. Migyu naquele ambiente traz tantas lembranças, e não queria admitir, mas ele ficava bem instável perto do mais novo, como se o fato de estar esperando um filhote o deixasse totalmente consciente da presença do pai da criança.

— Preciso conversar com você. – Mingyu estava sério como o ômega nunca o tinha visto, sua expressão era dura. E sua postura também. Estava com a presença de alfa forte, o que só fazia o menor se encolher mais. – Preciso saber se é verdade.

— Nós não temos nada para falar. Você e eu não temos mais nenhum assun...

— JEON WONWOO, ME RESPONDA. É VERDADE? – Mingyu se impôs, não queria chegar a tanto, mas precisava usar sua presença e voz de alfa, para arrancar a verdade do ômega. Seu coração batia tão forte que conseguia ouvi-lo, suas mãos suavam, e sua respiração estava ruidosa. Ele na verdade, só precisava ouvir, porém ele sentia, Wonwoo estava diferente, só de olhar para ele ele sabia, sabia que era seu filhote ali.

— Do que você está falando, faltei à aula de leitura de mentes, Kim Mingyu. – Wonwoo estava com os olhos amarelos, indicando claramente sua instabilidade emocional. 

— Você está esperando um filho meu? – Perguntou e fechou o punho reprimindo a ansiedade.

— Isso não faz diferença, você pode sair da minh..

— JEON WONWOO, ME RESPONDA.

— SIM. SATISFEITO? AGORA SAIA! – Não estava nos planos do menor contar, mas não é como se fizesse diferença. E não é como se conseguisse mentir.

— Não, não saio. — um turbilhão de pensamentos e sentimentos explodiu no peito de Kim Mingyu,  era desesperador, quase não conseguia respirar, era um misto de euforia, medo e nervosismo, sentia-se desesperado e sem chão, mas não de um jeito completamente ruim, era estranho. — Você pensou em tirá-lo? – Wonwoo arregalou os olhos e pôs a mão direita sobre a barriga, em um ato de proteção involuntário, sabia que Mingyu não os queria, mas matar seu filhote? NÃO. JAMAIS!

— VOCÊ FICOU LOUCO, eu nunca pensei em matar MEU FILHO!  Que espécie de monstro voc..

— Eu quero dizer que respeito sua decisão. Eu nem consigo pensar no que iremos passar, mas é meu filhote também e eu vou assumir toda e qualquer responsabilidade.

Wonwoo desestabilizou enquanto ouvia o que o mais alto falava e se recostou na porta, sua barriga estava doendo de verdade, mas não mais que seu coração.

— Não precisa, se obrigar a isso. O filhote é meu, e também o Jun se prestou a aju...

— Wonwoo. O filhote é meu. Eu sou o pai. EU VOU ASSUMI-LO. – Mingyu aproximou-se do de cabelos negros,  ficado a centímetros dele. Seu lobo quase teve um ataque em pensar em ver seu filhote com outro alfa, não podia nem pensar em algo assim.

— V-Vo-Você não precisa. Eu vou ter meu filhote sozinho. – Wonwoo tenta se recompor do que a frase dita pelo mais novo causou em si, não pode se entregar tão fácil. Não depois de tudo. Mingyu não tem que ficar só por causa do bebê.

— Wonwoo, é meu bebê, é minha responsabilidade.

— Não Mingyu. O bebe é meu. Só meu. Você me magoou muito para deixar que você entre na minha vida de novo. Eu vou criar meu filhote da melhor forma possível, vou dar o que comer e a melhor educação, nem que eu tenha que me matar por isso. Você deu todas as provas que não me ama. E não vou forçá-lo a amar esse bebe. Então saia da minha casa. E não chegue perto, não fale e não olhe para nós. – Wonwoo novamente colocou a mão sobre a barriga, ele protegeria seu bebe, até de Mingyu. – Nós ficaremos bem. Sem você. – A dor em sua barriga aumentava a cada segundo. A dor estava tão forte que quase não entendia o que o alfa queria dizer.

— Eu não estou te dando opção Wonwoo, você e esse filhote são minhas responsabilidades a partir de agora. E eu vou cuidar dele, você não pode tirar meu filho de mim. Você não vai se afastar de mim. Nunca mais.

— Eu não quero... – Foi tudo o que disse antes de ver tudo escuro e seu corpo ficar pesado demais para ainda se manter em pé. Preparou-se para a dor ao bater no chão, mas sentiu algo o segurar e o cheiro do alfa ficar mais perto. Foi só o que sentiu antes de apagar completamente.

 


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui!
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