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História Experiência - ABO - Eu sou trouxa!


Escrita por: Yoongi_bts

Capítulo 6 - Eu sou trouxa!


Wonwoo acordou com um carinho que ia de sua lombar até o pescoço, eram unhas curtas que faziam uma cosquinha gostosa e todos os poucos pêlos de seu corpo arrepiarem. Não queria abrir os olhos só para poder aproveitar um pouco mais daquele afago, mas sua mente era traiçoeira e todos os momentos de horas atrás vieram como uma explosão, com isso, o Jeon abriu os olhos, assustado.

Mingyu sorria bobo, ainda com os cabelos apontando para todos os lados e sua franja que, normalmente estava em um topete, agora se encontrava caída sobre os olhos do mais novo, deixando-o terrivelmente sexy e uma sensação de estar completo preenchia o coração de Wonwoo. O alfa era lindo e o que ele lhe fazia sentir era muito mais do que o ômega deixava transparecer, mesmo com os hormônios alterados, mesmo com a canalhice que o mais novo havia feito consigo, com tudo o que ele tinha o feito passar, pelas horas de choro, pelo susto de quase ser violentado, por ser motivo das piadinhas na Universidade inteira.

– Eu só vou fazer uma pergunta e quero uma resposta direta. Sim ou não, entendeu? – Wonwoo quebrou o silêncio com sua voz ainda mais rouca por causa do pequeno cochilo, e também pelo nervosismo visível e palpável que sentia. Mingyu só acenou com a cabeça, ainda fazendo carinho nas costas alheias. A pele era macia, leitosa e livre de qualquer imperfeição, não havia motivo para parar. – Você me mordeu?

Mingyu fechou os olhos e seu sorriso sumiu. O Kim parou com os carinhos e espalmou sua mão nas costas do mais velho, respirou fundo algumas vezes e toda essa demora estava afligindo o menor.

– Sim.

Wonwoo sentou-se na cama rapidamente, puxou o lençol fino para cobrir-se e levou as mãos aos cabelos os puxando. Como ele pôde ter permitido algo desse tipo? Onde estava com a cabeça? Como? Era bem visível a qualquer um que quisesse ver, Kim Mingyu não gostava de Jeon Wonwoo de verdade, só gostava do sexo com o ômega e nada mais. Como ele pôde ser marcado por alguém que não correspondia ao seu sentimento? Que tipo de irresponsabilidade era essa? Virou-se para Mingyu, mas a visão do corpo nu do outro o fez perder o foco de sua indignação.

– Lembre-se que o hyung perguntou se eu o mordi, não se eu o marquei.

O de cabelos negros desviou o olhar do outro e tentou pensar. Bom, ele não sentia nada de novo em relação ao alfa, nada que não sentisse antes, pelo menos.

– Você me marcou, Mingyu? – Perguntou, sério, voltando a olhar para o que ainda estava deitado na cama.

Mingyu retribuiu o olhar, até que sentiu o cheiro do ômega se intensificar de novo, outro surto. Sentou-se na cama e puxou o menor pela nuca, aproximando os corpos de uma forma desajeitada mas totalmente necessitada. Wonwoo sentia seu corpo mais quente que o normal e ter Mingyu ali a sua disposição era como o céu. Não esperou muito e montou no colo do outro, deixando suas bocas bem próximas, a ponto de roçarem a cada puxada de ar.

– Responda. – O ômega puxou os cabelos da nuca do mais novo, fazendo-o se afastar e o olhar nos olhos.

– Não Wonwoo, eu não te marquei. Te mordi sim, mas foi no ombro, não teve sangue e não foi no momento do meu nó. Ou seja, você não está marcado. – O alfa respirou fundo ao assumir sua atitude. Se ele o tivesse marcado de fato, boa parte de seus problemas acabariam e Mingyu teria seu hyung por toda sua vida, mas eram tantos sentimentos confusos e contraditórios. Não soube dizer de onde os deuses haviam tirado forças para lhe fazer parar de cravar os dentes naquela pele quente e não consolidar algo que provavelmente iria criar muitos problemas, não para si mas sim para o ômega.

Mingyu sentia-se tão confuso, porque para quem o via de fora só o vê como um babaca canalha, e não estavam errados, afinal. Ele se sentia assim também, principalmente depois de fazer Wonwoo chorar ao quase violentá-lo da última vez que o teve nos braços. Porém, eram tantos sentimentos, tantas razões para continuar e tantas outras para abandonar.

– Mingyu… – Wonwoo estava insano, o maior duvidava que o outro tivesse ouvido sua resposta porque o Jeon já se movimentava sugestivamente em seu colo. A falta de roupas, as mãos apertando seus cabelos da nuca, a fricção gostosa em seu baixo ventre e os beijos molhados que Wonwoo dava em seu pescoço eram mais que suficientes para deixar o alfa pronto para ele, mas agora o ômega queria preliminares, ele queria se divertir e sentir o máximo de prazer, algo que aprendeu a duras penas que Wonwoo conseguia fazer muito fácil.

– O que você quer, hyung? – Mingyu direcionou sua atenção para o pescoço do mais velho, aquele lugar sensível que deixava Wonwoo todo molinho. Era uma dádiva como ambos se conheciam tão bem. Sempre que discutiam por alguma coisa, como quem comeu o último pedaço de pizza ou quem matou quem no vídeo game, era assim que o maior dobrava o mais velho. Beijos, chupões e carinhos no pescoço cheiroso dele, isso sempre o fazia ficar manhoso e esquecer de qualquer bobagem que Mingyu tenha feito.

– E-Eu q-qu-quero você. – Wonwoo mordeu os lábios, só para não obedecer Mingyu assim tão fácil ou soltar sons altos ou desesperados demais.

– E como me quer? – Mingyu subiu os beijos molhados até o queixo do companheiro e mordeu um pouco mais forte o local, forçando Wonwoo a soltar os lábios e involuntariamente gemer manhoso, sentindo as mãos fortes apertando suas coxas e subindo para sua cintura.

– Min... – O de cabelos negros sussurrava no ouvido do maior seu nome de modo arrastado, completando com apertos nos ombros e nuca.

– O hyung tem que me dizer o que quer que eu faça, eu ainda não posso adivinhar.

Wonwoo estava irritado, aquilo já estava começando a doer. Seu cio poderia estar bem mais fraco do que no começo, mas isso não significava que não doesse ou que a necessidade de ter um pau dentro de si fosse menor. Rebolou mais intensamente e a cabeça do pênis de Mingyu roçou em sua entrada. Só este suave toque fez o menor gemer mais alto e o alfa inverter as posições, empurrando o ômega para trás e ficando estrategicamente em cima dele, afundando a língua no pescoço alheio e lambendo toda a extensão até a orelha.

– Fale, porque eu não aguento mais, hyung.

– Você sabe o que fazer Mingyu, não seja idiota.

– Eu faço assim que me disser.

– Mingyu... está doendo... – Ao apelar para a presença de ômega, Wonwoo sentiu o corpo colado ao seu tremer e o membro que roçava em sua coxa direita pulsar. Não conseguiu segurar um risinho com a reação do alfa.

– Então respo...

– Me fode Mingyu, me fode fundo e gostoso! Me faz gozar como só você sabe fazer, por favor! – O Kim puxou o ar entre os dentes e sentiu seu corpo tremular em desejo. Como uma só pessoa poderia ter tanto efeito sobre si? Não precisou de mais palavras. O alfa levou a mão direita, que passeava pelo dorso do mais velho, até seu próprio membro, o encaixando na entrada de Wonwoo que já estava lambuzada de lubrificante. Passou a mão pelo buraquinho e trouxe uma quantidade abundante do lubrificante entre os dedos, passando a massagear o pênis vermelhinho do ômega e fazendo o menor contorcer-se.

Os movimentos eram lentos e completamente torturantes, Mingyu ainda estava encaixado somente com a cabecinha na cavidade do mais velho, o que estava o levando a loucura.

Wonwoo levou as mãos até a bunda de Mingyu e apertou com vontade, arrancando um ofego completamente surpreso do alfa, uma surpresa completamente deliciosa. Inclusive, Wonwoo tentou o empurrar para dentro, mas não funcionou. Mingyu ainda se mantinha parado e fazia movimentos lentos demais no membro do Jeon.

– Seu filho da puta. – Wonwoo abriu os olhos, que não tinha notado ter fechado, e encarou o mais novo, esse que estava com uma expressão desejosa. A boca meio aberta e os olhos apertados eram terrivelmente excitantes.

– Não mandei você ser tão gostoso. – Completou o Kim.

– Eu já disse o que queria ouvir, o que você está esperando?

– Queria saber se eu conseguia te fazer gozar só com isso.

Wonwoo gemeu choroso porque Mingyu era um completo filho da puta quando queria, exatamente como agora.

– Mas acho que vou ter que deixar essa descoberta para depois. – E antes que o ômega soltasse um “graças aos deuses”. Mingyu entrou com toda a força dentro de si, o preenchendo perfeitamente, quase como se fossem moldados juntos.

– Ahhhm…! Min-Mingyu! Assim, não p-pára…

O alfa investia contra o ômega como se sua vida dependesse disso, fazendo os dois soltarem sons completamente eróticos enquanto reviravam os olhos. O Jeon arranhava as costas do mais novo, esse que tinha o rosto em seu pescoço. Cada investida era mágica e fazia toda a necessidade de Wonwoo se esvair e tornar só um desejo apaixonado.

O Kim se pôs de joelhos na cama e segurou a cintura do mais velho, mas dessa vez  investiu mais lentamente, ondulando o corpo em cada movimento. Wonwoo maltratava os lábios, mordendo, prendendo os gritos na garganta, principalmente quando o maior acertou sua próstata e passou a repetir o movimento diversas vezes, isso havia sido demais para ele. Soltou um alto gemido, o que fez Mingyu sorrir e deitar-se sobre o corpo do outro, parando de se mexer para se concentrar em beijar desesperadamente aquela boca deliciosa que Wonwoo tinha.

– Que tal você empinar para mim, hm?

Wonwoo não respondeu, ele só esperou o outro se afastar e virou-se, ficando dessa vez com a bunda magra e redondinha bem empinada na direção do outro. Mingyu sentiu seu membro pulsar. Abaixou-se para morder um lado da bunda branquinha do menor e dar um estalado tapa na outra.

– Tão gostoso. – O alfa continuava os maus tratos, que de ruim não tinham nada, enquanto Wonwoo afundava cada vez mais o rosto no travesseiro, aproveitando as sensações.

– Mingyu... Rápido, o Wonu precisa de você, muito, muito... – Oh, não... Quando o mais velho falava na terceira pessoa era golpe baixo. O alfa se arrumou atrás do ômega, afastando as pernas do outro e levou seu membro para dentro. Lentos e profundos eram os movimentos. Mingyu segurava a cintura do outro, tão forte que ficaria a marca de seus dedos na pele branquinha do local, a bunda do ômega estava vermelha dos apertões e tapas que levava. Com a necessidade crescendo, os corpos entrando em combustão, com os gemidos ficando mais necessitados, Mingyu foi penetrando mais rápido e forte, tanto que pode até sentir o corpo a qual possuía tão veementemente tremular e contorcer. Mingyu ouviu Wonwoo gemer manhoso e consideravelmente alto, para ele mesmo chegar ao seu ápice logo em seguida.

Gozando intensamente.

Puta que pariu, como aquilo era gostoso.

As ondas de prazer passando por todo o corpo, sentindo os arrepios e a satisfação transbordar.

Wonwoo cedeu e arrastou o mais novo para baixo também, já que o nó do outro os mantinha presos.

– Isso foi bom... – Mingyu beijava o pescoço do menor, já que era o local que alcançava no momento.

– É, foi, agora mantenha esses dentes dentro da boca e longe do meu pescoço.

Wonwoo levantou-se assim que o nó do alfa se desfez, meio cambaleante e foi para o banheiro do quarto tomar banho, se lavar ou fugir da vergonha que sentia por se entregar tão facilmente.

– Porra, sou muito trouxa.



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