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História Experiência - ABO - Covarde.


Escrita por: Yoongi_bts

Notas do Autor


Eu devo algumas explicações....

Fiquei doente.
Tô trabalhando igual a uma égua.
Minha ansiedade tá atacada.

E eu não do tendo tempo pra nada....

Desculpe é só esse por hoje.

Capítulo 7 - Covarde.


Wonwoo estava entre as pernas do alfa e com suas costas sentindo o peito nu deste. Mingyu recostou-se melhor na cabeceira da cama e trouxe o corpo magro do ômega consigo, o inclinando um pouco mais e lhe dando a visão perfeita do pênis rijo do menor.

Wonwoo se contorcia devagar, sentia o desejo crescer por todo o corpo, o calor subir e sabia que seu último surto daquele cio estava finalmente acontecendo. Mingyu fazia uma massagem tortuosamente lenta em seu membro que estava o deixando louco.

O ômega já não conseguia mais falar. Sua voz, que normalmente já era bem rouca, estava falhada, a garganta arranhava devido aos gritos anteriores, seu corpo estava dolorido e sentia todos os músculos tensos. Mas o calor que emanava de Mingyu, seu cheiro, suas mãos grandes e quentes que passeavam por toda sua pele, era, e é, o que liberava sua libido.

Mingyu estava concentrado nos movimentos no membro do menor, ele adorava a sensação da rigidez pulsante em sua mão, adorava como os pelos ralos e bem aparados no corpo do outro se arrepiavam, lhe dando uma visão tão plena e satisfatória daquela região que só em ver lhe fisgava o baixo ventre. Adorava quando iniciava uma intensidade maior nos movimentos de sua mão, e os parava só para ver o pau de Wonwoo pulsar em desejo e expelir pequenas quantidades de líquido branco para longe, para depois voltar com os movimentos intensos novamente, principalmente na glande sensível, ouvir os ofegos perto de seu rosto e a barriga do outro retesar. Era um ciclo vicioso que Mingyu não tinha intenção nenhuma de parar. Wonwoo só conseguia apertar as coxas do alfa e arranhar a pele do local como protesto pela ação, sabia que Mingyu estava fazendo isso pelo próprio prazer de lhe ver sofrendo em desejo, era uma tortura completamente deliciosa.

– Acho que já se divertiu demais, não? – Não se sabe como Mingyu havia entendido a frase, já que a voz do Jeon se encontrava quase inexistente.

– Acho que você não está em condições de exigir nada. – Respondeu no mesmo tom. Mingyu fazia isso para ajudar o ômega também, ele não queria machucá-lo e, para isso, fazê-lo sentir muito prazer era o melhor caminho.

– M-Mas o Wonu precisa… – E lá veio ele falando na terceira pessoa de novo. O maior inclinou a cabeça para o lado, afundando o rosto no pescoço cheiroso do ômega, não conseguindo segurar o sorriso ladinho com aquela frase.

– Certo, então que tal o hyung cavalgar como ele gosta de fazer? – Foi a vez de Wonwoo sorrir fechando os olhos. Ele levantou o braço para os curtos fios da nuca de Mingyu, dando um aperto sensual ali e afastou-se em seguida, somente o suficiente para virar de frente para o seu alfa.

Depositou as duas mãos na nuca do castanho e esperou o Kim se encaixar em sua entrada. Não importava quantas vezes eles fizessem isso, só a expectativa de ter o pau do mais novo em si fazia sua pele se arrepiar e uma sensação de satisfação se alastrar por todo o seu corpo. Tão forte, que o Jeon teve de inclinar a cabeça para trás pois não conseguia sustentá-la reta de tamanho prazer.

Wonwoo ainda continuava extremamente apertado e delicioso, era impossível não gemer ao sentir o aperto e o calor lhe envolvendo. Os dois juntos eram uma combinação tão perfeita que cada respiração, movimento e ação eram perfeitamente calculados naturalmente para dar prazer a ambos.

O ômega tinha os olhos fortemente fechados, se movimentando lentamente, rebolando no colo do maior e ondulando o corpo sem desespero, só sentindo. Já Mingyu, ele tinha os olhos vidrados nas expressões do outro e quando sentia seu pênis tocar de leve a próstata do de cabelos negros, via o rosto de Wonwoo se contorcer de prazer e aquilo era a coisa mais excitante existente.

O mais velho se reacomodou no colo do Kim e subiu um pouco o corpo, quase retirando o pênis de dentro de si, mas deixando só a cabecinha dentro, sabendo que o alfa era extremamente sensível naquele local. Se contraiu, apertando a glande e ouvindo o gemido deleitoso de Mingyu. Wonwoo jogava sujo, ele sabia exatamente o que fazer para levar seu alfa à loucura total. Em seguida, o ômega relaxou e sentou forte, começando finalmente a quicar no colo do outro enquanto tinha sua cintura possessivamente sendo apertada pelas mãos do alfa. Este, que não sabia se ajudava-o com os movimentos ou se gemia alto, a cabeça dos dois estava em branco e a única coisa que passava por suas mentes era em continuar com aquele prazer louco e único que só um poderia proporcionar para o outro.

Eles estavam próximos da borda mas uma sensação desesperada tomou conta do Kim, porque quando tudo aquilo acabasse, ele teria que lidar com a vida sem o ômega e isso estava atormentando seus pensamentos. Ele não conseguia imaginar outra pessoa tocando aquela pele suada e macia, não conseguia imaginar outro alfa ouvindo aqueles gemidos, ele não conseguia imaginar… Wonwoo era dele, só dele, tinha um sentimento contraditório dentro do peito e isso gritava.

Mingyu sentou melhor na cama e abraçou com força seu hyung, o obrigando a parar os movimentos. Ouvia a respiração pesada do outro, mas não houveram protestos, sentiu os finos braços de Wonwoo circularem seu pescoço e também sentiu todo o carinho do mundo em um único abraço.

– Está tudo bem?

– Não.

– O que aconteceu?

– Eu perdi você. – Ouviu uma risada fraca em resposta.

– Só notou isso agora?

– Só começou a doer agora.

– Foi você que quis assim.

– E se eu estiver arrependido?

– Você está arrependido?

– …

– Foi o que eu imaginei, então só termine o que veio fazer e vá embora, Mingyu.

Wonwoo sentia dor em mandar o outro ir embora, mas ele também não queria mais sofrer por alguém que não sabia o que queria. Sentiu seu corpo ser pressionado para cima, então voltou a se movimentar, sentindo um gostinho de saudade em cada estocada. Seria a última vez, não sentiria mais aquelas mãos e nem ouviria mais aqueles sons. Seria o fim. Por isso, nunca fez com tanta vontade, queria ser lembrado e queria para sempre lembrar o quão bom era estar conectado àquele alfa que sempre foi seu porto seguro, seu amigo e seu amor.

Seu amor.

O ápice chegou intenso e o Kim ainda estava agarrado ao corpo em cima de si, enquanto era abraçado na mesma intensidade. Palavras não eram necessárias no momento, só sentiam aquela sensação do pós orgasmo.

Com o nó desfeito, Mingyu pôs o corpo menor na cama. Wonwoo estava destruído e com os efeitos do cio o abandonando, ele sentiu em sua plenitude as dores no corpo e o cansaço. O mais novo não estava muito diferente, então só se acomodou melhor na cama e deixou o sono o levar.

[...]

– Oi? – O maior aproximou-se do ômega.

– Não quero brigar hoje, tá?

– Posso perguntar o que aconteceu?

– Não.

– Vou perguntar mesmo assim. O que aconteceu, Jihoon?

– Não vou contar. – o bico que o menor fazia era adorável, mesmo que seus olhos estivessem vermelhos pelo choro recente.

– Tem certeza? – Seungcheol passou a mão pelos cabelos do pequeno, esse que não aguentou e começou a chorar de novo, se inclinando para o peito do alfa.

– Meus pais. Eles querem que eu me case, estão me forçando a isso. Eu não quero me casar com quem eu não gosto, Cheol, eu nem ao menos conheço a pessoa! – O moreno não estranhou tal atitude dos pais do menor, isso era até que bem comum em um mundo como aquele. Um ômega tinha que ter um alfa, apesar de ser um pensamento bem preconceituoso, era uma realidade. Além do cio, a sociedade só respeitava um ômega mesmo se ele tivesse um alfa, alguém que olhasse por ele. Mesmo sabendo disso tudo, o coração de Seungcheol se apertou.

– Já tentou falar com eles sobre suas vontades?

– Mas é lógico, seu idiota. – Jihoon saiu dos braços do alfa e fungou, limpando o nariz na manga que cobria suas mãos. – Eles disseram que eu preciso de um alfa para a minha segurança e que se eu não aparecesse com o “alfa perfeito” até o fim de semana, eles iriam me apresentar a um cara que é filho de um casal de amigos deles. – Jihoon fungava enquanto olhava para os outros estudantes que passavam apressados pela cantina, enquanto sentia o olhar do Choi concentrado em si. – Um tal de... de… Ah, sei lá o nome dele.

– Ué, você será apresentado a ele, não quer dizer que vão fazer com que ele te marque no primeiro encontro. – Cheol estava nervoso por motivos que ele mesmo  não entendia, sentindo que seu coração estava dolorido.

– Você não se importa, né? – Jihoon devolveu o olhar para o mais alto, agora mortalmente.

– Bom... se você quiser, nós podemos fingir para os seus pais.

– Quê? – Soltou, trocando o ódio no olhar por confusão.

– Se você quiser, eu posso fingir para seus pais que somos namorados. Daí eles se acalmam sobre a sua segurança e... você ganha tempo para achar alguém de verdade. – Falou a última parte baixinho, fazendo o menor quase não ouvi-lo.

– Por que você faria isso?

– Por que assim eu poderia fazer você passar vergonha vendo suas fotos de bebê. E também... você saberia que eu não sou tão terrível assim.

– Eles vão te encher de perguntas, e nos interrogar como verdadeiros detetives do FBI.

– Então você aceita? – Seungcheol tinha um sorriso bobo na face.

– Não sei, tenho que pensar sobre isso... – Suspirou e fechou os olhos para forçá-los a parar de lacrimejar. – É isso ou me casar com alguém que não conheço.

[...]

– Hyung, você tem andado estranho, aconteceu alguma coisa? – Hansol andava logo atrás de Mingyu, com uma alça da própria mochila no ombro enquanto que com uma mão segurava os livros de Seungkwan e a mão do ômega com a outra.

– Também acho, hyung. Está assim desde que voltou da casa do Woonwo-ssi semana passada. – Seungkwan não era nada discreto e desde que resolveu dar uma chance ao alfa galinha, ele e Hansol eram inseparáveis, o que fazia o ômega achar que podia palpitar sobre a vida dos amigos de seu pseudo namorado.

– Eu não estou estranho, só estou cansado. – Mingyu caminhava se arrastando pelos corredores. Ele e Wonwoo não tinham se visto, muito menos se falado depois que o Kim tinha saído da casa do Jeon, enquanto o ômega ainda dormia.

O alfa havia se auto denominado como covarde. Não só em sua relação com Wonwoo, e sim com sua vida em um todo, ele não sabia o que queria de verdade. Esse período que havia ficado com o mais velho serviu para concretizar o que já sabia, ele gostava muito de Wonwoo, muito mesmo, mas não sabia se aquilo era o suficiente para torná-lo feliz. Ele se sentia incompleto.

Chegaram na cantina da faculdade, sentando na mesa de sempre, essa que já estava ocupada por Seungcheol e Jihoon que brigavam por motivos aleatórios e que ninguém teve o interesse de saber.

– Boa tarde, senhores. – O baixinho soltou com ironia. – Vocês demoraram tanto que eu achei que tinham desintegrado.

– Foi o Mingyu que parecia rastejar no chão.

– Tenho uma novidade para vocês. – O mais velho entre eles começou, segurando inesperadamente a mão delicada de Jihoon, esse que estranhou completamente a ação. – Nós estamos namorando!

– O QUÊ? – Responderam juntos. Hansol e Mingyu por surpresa genuína e Seungkwan por raiva, simplesmente por não ter sido o primeiro a saber sobre qualquer coisa que envolvesse o melhor amigo.

– Eu sabia, SABIA! Esse ódio todo, essa implicância, o ciúmes exagerado, sabia que era amor desde o início. – Hansol gritava na cantina, deixando os dois de mãos dadas envergonhados. Até que Jihoon virou um pouco de lado e esticou o pescoço para falar no ouvido do alfa.

– Que história é essa? É só para fingir para os meus pais. – Seungcheol abaixou para ouvir melhor e depois foi para o ouvido do ômega, soltando uma risada fraquinha.

– Você mesmo disse que eles são como detetives do FBI, os outros precisam acreditar para ser mais convincente. – Parecia uma boa desculpa, mas na verdade Cheol só queria segurar aquela pequena mãozinha mesmo.



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