História Explosão Nuclear - .....

Naquele dia tudo parecia normal até que um barulho ensurdecedor tomou conta da cidade. Tudo estava prestes a mudar... Mas ninguém sabia, exceto eu.
Eu estava no meu apartamento quando algo pareceu explodir. Claro, eu já estava acostumada, pois morava do lado de uma usina nuclear, mas aquilo não era normal... Ouvi vários gritos, pessoas que corriam pelas ruas de Washington... Quando me levantei para ver o que era os gritos haviam cessado. Sai do meu apartamento no 25º andar e vi que o elevador do prédio não estava funcionando assim como toda a parte elétrica da cidade, nem mesmo os geradores de energia de shoppings ou supermercados ficaram impune.

Desci as escadas para o térreo e sai do prédio. Olhei em volta... Nenhum sinal de vida.
 

- Kaley? – ouvi uma voz familiar me chamar e me virei rapidamente. – Você sabe o que está acontecendo?
 

- Oi Hay... –corri até ela, Hayley era minha vizinha do 24º andar. – O reator explodiu... Mas o que..?  

Olhei em volta novamente, eu não havia percebido aquilo... Todos estavam mortos...
Peguei um jornal que estava no chão e li a capa:

- “Washington, 28 de novembro, segunda-feira. Usina nuclear explode. Nenhum sobrevivente. A cidade foi cercada por uma cerca elétrica mais potente que puderam criar... [...]”.
 

- Como assim? Então quer dizer que estamos dois dias no passado? –perguntou Hayley.

- Aparentemente sim...

- Eii! – berrou uma kitsune morena se olhos azuis-claro que vinha em nossa direção, ela estava acompanhada por um cara alto de cabelos compridos e azuis de olhos amarelos- Você sabe o que está acontecendo! Eu sei! Me fala agora!

Olhei para Hayley, ela fez o mesmo.

- Helena! – chamou o cara que vinha logo atrás da louca. – Acalme-se!

Quando ela chegou mais perto, vi que estava vermelha de raiva. O cara que a seguia se aproximou e a pegou pelo braço empurrando-a para trás de si.
 

-Er... Oi meu nome é Yusuke e essa é Helena- apresentou-se ele gentilmente – Nós gostaríamos de saber se você sabe o que está acontecendo, e... Desculpe por ela...

- Sou Kaley e essa é a minha amiga Hayley. O que eu sei sobre o acidente... Hum... Basicamente o reator mais potente explodiu, todos morreram, a cidade foi coberta por uma cerca elétrica-frita-miolo-de-todo-mundo e estamos á dois dias no passado...- expliquei tranquilamente o ocorrido.

Todos olharam pra mim como se eu fosse louca.

-Humanos não sobreviveriam...- sussurrou Helena.

- Mas não somos humanos...- retrucou Hayley.- Eu sou um anjo... Literalmente, e Kaley é um demônio do gelo, você é uma kitsune e... Ele... Não sei ao certo.

-Sou um demônio puro... –falou Yusuke- Vamos fazer o que? Não tem como sair de Washington.

-Vamos explorar, talvez tenha mais sobreviventes- sugeriu Helena pegando uma adaga de prata que estava em uma bainha branca que ela trazia na cintura.

Pegamos nossas armas que mantínhamos  escondidas dos humanos: Hayley pegou um arco e flecha, Yusuke pegou uma espada que aparentemente era de cobre com detalhes em platina e eu peguei meu machado de folha dupla de ferro com detalhes em titânio e ouro.

Começamos a busca caminhando em direção ao bunker que havia na cidade e seguimos até a metade da avenida onde vimos que não estávamos sozinhos...

-Mais sobreviventes?- questionou uma garota que vinha em nossa direção, estava com um uniforme de colegial, ela tinha o cabelo preto, os olhos violeta e um par de asas de anjo também pretas... Um anjo caído.- Hey Carter! Vem cá!

-Que foi,Melissa?- perguntou um cara que estava saindo de uma delegacia, usava um uniforme da policia azul escuro, ele tinha pele morena e cabelo e olhos escuros... Não podia ser, ele era humano...

Carter nos encarou como se fossemos um bando de E.T.s, e nós o encaramos como se ele fosse um humano... E era...

- Um humano?- perguntou Helena- Mas como?

-Também não sei como sobrevivi... – admitiu Carter montando uma arma e carregando a mesma- Mas estou aqui...

Ele mirou em uma vitrine de loja... Mais especificadamente na cabeça do manequim e atirou para testar a arma... A bala acertou entre os olhos do inanimado que não se mexeu quando sua cabeça explodiu.

-Quais são as chances de haver mais sobreviventes?- perguntou Melissa  pegando duas lâminas.

-Mínimas- respondi friamente- Quase zero... Talvez uns... 3,1%... –observei o céu pensando na porcentagem.

-Bom saber... –falou Carter. – Vamos para a Casa Branca ou para o Pentágono?

-Que? – indagou Helena incrédula – O mundo acabando e você querendo invadir o Pentágono?
-Deixa de ser dramática... –disse Hay- Prefiro ir pra Casa Branca.

-Eu também – concordou Melissa.

- Então vamos –falei indo em direção a rua da Casa Branca- Não temos nada a perder...