Explosões extrovertidas
Pare de partir.
Dor, dor, dor.
Eu só sei causar-te dor.
Talvez seja um vício estúpido, uma tola mania minha de expressar, com termos errôneos, meus falhos pensamentos --- é que quando percebi, já saiu.
É um erro, eu sei; infantil, patético e quase dolorosamente egoísta demais. Eu só não consigo parar, porque, você sabe: eu sou uma criança com sentimentos extrovertidos e estourada. E minhas palavras não são naturalmente filtradas pelo meu cérebro antes de saírem.
Não orgulho-me um dia ou uma maldita noite sequer pelas palavras, pelos termos que cuspo em ti, em teu rosto de maneira depravada e ríspida, arrogante e desonesta. Mas como você sabe, eu sou um pequeno bebê e afrontar-te com as verdades cega-me de medo.
Odeio-me ao ver meus afogamentos desconexos soltos por teu rosto, em formas abundantes e cristalinas à beira de teus olhos antes brilhantes e pequeninhos; convertidos em vermelhinhos e tristes, solitários e magoados. Mas franzir minhas sobrancelhas e olhar-te com arrependimento gotejado não lhe será um perdão aceitável, não é?
Apenas perdoe-me por ser, por vezes, um maldito pecado orgulhoso; por perder facilmente o controle; por jogar-te as palavras mais hipócritas que eu poderia silabar.
apenas me perdoe por ser arrogante diante de tua sensibilidade.
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