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História Êxtase - Não há como voltar


Escrita por: DesnecessauraMM

Notas do Autor


Olaaar

Tudo bem?

Sumi, mas já voltei :v Tive uns problemas aí

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 16 - Não há como voltar


Estava sentado no chão do escritório, com vários pequenos cortes nas mãos e o sangue escorrendo pelo piso. Eu destruí tudo por causa de um ataque de raiva. Por ser um covarde e não conseguir explicar tudo para ela.

- Senhor, por favor, deixe eu ajudar. - Balancei a cabeça negativamente para Erza. - Isso é perigoso.

- Não quero ser ignorante, mas se você continuar insistindo vou te expulsar daqui. - Apertei minhas mãos. - O dia de hoje foi foda, só quero beber e ficar sozinho.

- Isso não é a solução. - Dei os ombros. - Por favor.

- Boa noite, Erza. Até amanhã. - Ainda ficou me encarando durante alguns segundos, até que levantou e saiu.

O lado positivo de ter um som preso na parede era não poder derrubá-lo no chão e terminar de foder a única coisa que podia me acalmar naquele momento. Andei até a porta, tranquei e peguei o controle dele.

Entre tantas músicas na minha lista de reprodução, deixei em uma que tinha uma letra um tanto confusa, mas que fazia muito sentido para mim naquele momento. Mas que merda de vida.

- Você já teve dias melhores, Gajeel. - Alcancei a garrafa no chão, agradecendo internamente por não ter se quebrado no meu momento de fúria. - Então, vamos beber.

Abri a garrafa e virei, o sabor estava mais amargo do que eu lembrava. Joguei o líquido sobre a mão, causando um ardor forte.

- Bem ridícula sua situação, agora deu para falar sozinho? - Bebi mais ainda. - Como você chegou a esse estado deplorável mesmo?

Ah, mas eu lembrava. Lembrava de tudo que havia acontecido enquanto eu armava nossa fuga. Se eu soubesse que aquele dia ia se tornar um verdadeiro inferno, teria feito tudo diferente desde o início...

 

"Sentado na minha cadeira eu batia a caneta, incansávelmente, contra o vidro escuro. Nada havia acontecido com ela, o filho da puta não fez nada durante a tal viagem e à noite ela estaria sob minha proteção.

Os cálculos não batiam, sempre faltava uma pequena porcentagem que fazia uma falta enorme na hora de fechar a conta.

- Droga. - O telefone tocou e eu atendi com a mão livre. - Sim?

- Tem uma reunião daqui há cinco minutos, chefe. - O relógio marcava oito e quarenta e cinco da manhã. - Srta. Minerva pediu para que você fosse lembrado.

- Desde quando? Não está na minha agenda. Por que não me avisou com antecedência?

- Eu também não sabia, foi algo de última hora... É no quinto andar, posso confirmar sua presença?

- Tsc, confirme logo, vou aproveitar para tomar um café.

Me afastei da mesa, pegando apenas o celular. Voei até o elevador, afim de terminar logo com tudo antes mesmo de começar. Assim que cheguei no andar, um grupo de homens me chamou atenção na porta de uma das salas e fui até lá.

- Bom dia... - Falei.

- Não pensamos que viria. - Um deles falou.

- Minerva me chamou, nem sei sobre o que essa reunião é.

- Bem, sobre você e ele. - Segui com o olhar para onde o outro apontou e vi o maldito do Sting sentado numa cadeira dentro da sala. - Sua noiva é meio louca, ela realmente quer ver o circo pegar fogo.

- Algo me diz que vai acontecer alguma coisa pior do que isso. - Entrei na sala, chamando a atenção de todos ali. - Eu até daria um bom dia, mas não acho que todos aqui mereçam.

- Não vai fazer suas ameaças na frente dos meus advogados, Sr. Redfox? - Olhei para ele, antes de ir para minha cadeira, incrédulo com o nível da sua cara de pau. - É como esperado.

- Não sou homem de ameaças, diferente de você, que sai distribuindo elas por aí. Típico de covardes. - Cumprimentei um dos advogados da empresa que já conhecia, esperando não ter que voltar a falar.

- Mas eu tenho uma noiva que não reclama disso... - Virei para encará-lo. - Você deve conhecê-la. É mesmo, como sou indelicado. Está difícil a vida de aleijadinho sem uma fisioterapeuta?

- Como?

- É... Passamos o final de semana juntos e ela usou as mãos muito bem, já sei que terei mais um motivo para vencer as lutas. Uma mulher como aquela... Já encontrou alguém como ela?

- Não caia nas provocações dele, Sr. Redfox. - O advogado parou ao meu lado. - Vamos tentar chegar a um acordo para evitar um processo que, para ambos os lados, seria muito prejudicial. Se contenha.

A minha vontade naquele momento, era de falar que tínhamos transado na sua frente, enquanto o maldito dormia tranquilamente e pensava tê-la em mãos, nós dois estávamos mais juntos do que nunca. Porém, eu não sabia como Levy estava sendo tratada, qualquer coisa podia significar perigo para ela. Nada podia acontecer até a noite chegar.Então decidi respirar fundo e me manter o mais calmo possível.

- Não, ela é realmente excepcional. - Respondi e me sentei na cadeira a sua frente.

- Além de tudo, ela é bonita. O que acho mais encantador nela é como fica bonita vestida de roxo. A pele dela é tão clara e o contraste com essa cor, especificamente, fica lindo. - Trinquei os dentes e pus uma mão no bolso, controlando as emoções. - Minha sogra tem um ótimo gosto, mas acho que eu serei o responsável pelo contraste da próxima vez.

Respirei fundo mais uma vez, pensando numa resposta. Ele estava a ameaçando através daquelas palavras de duplo sentido. Na minha frente, ele ameaçava a minha massagista, minha Levy.

- O que você acha, Redfox? Ficarão boas as que eu fizer? - Os lábios dele formaram um "duvide", depois espalmou as mãos sobre a mesa.

Coloquei a ponta do lápis para baixo e tirei do bolso, avançando na sua direção. O olhar de zombaria tornou- se assustado e eu cravei a ponta na madeira, entre suas duas mãos. Todos na sala estavam paralisados, todos os olhares fixos em mim e todos os corpos dispostos a me parar.

- Imagine que um rosto bonito é essa madeira. - Comecei a falar, sem soltar o objeto. - E eu sou o lápis. Se acontecer algo com uma conhecida minha, até se um fio de cabelo dela cair sem que seja naturalmente, isso vai acontecer novamente. Só que o lápis não vai parar na madeira, e sim no olho de alguém.

- Isso me parece uma ameaça. - Ele disse, e eu ri, me afastando da mesa.

- Faça algo e descubra. - Assim que virei, ele puxou minha camisa e acertou minha nuca.

Me apoiei sobre a mesa e assim que tentou me acertar novamente, eu puxei sua camisa e o lancei no outro canto da sala. Nós dois iriamos atrás de mais briga, se não fôssemos segurados por várias pessoas ao redor.

- Vou matar você, maldito! - Gritou. - E vou fazer tudo o que quiser com ela, ela é minha! Minha noiva, minha mulher e vai ter o que merece se pensar em você!

- Tente! Estou ansioso para ver você me matar! - Fui tirado da sala. - Covarde, filho da puta! Machuque ela e você vai ver o que acontece! Agora eu pago para ver! - Assim que fui totalmente puxado de lá, fui jogado numa sala, no mesmo corredor, onde Minerva e Rogue estavam.

Olhei para os dois, sem entender nada. Ele encarava as mãos e ela estava com uma expressão calma, com os braços cruzados abaixo do peito.

- Não era lá a reunião? - Perguntei.

- Gajeel, me desculpe mes -

- Calado, Rogue. - Minerva o interrompeu e eu arqueei a sobrancelha. - Estou cansada de ficar calada enquanto os imbecis trocam farpas.

- Alguém pode me falar a merda que está acontecendo?

- Nosso casamento está com a data marcada para daqui há duas semanas. - Disse calma. - Temos apenas esse tempo para planejar tudo.

- Não me lembro de ter concordado com isso.

- Mas não estou pedindo que concorde, já está decidido. - Deu os ombros. - Tem algumas coisas para você, em cima da mesa.

- Que porra é essa, ficou louca de vez? - Fui até a mesa. - O que isso significa?

- Creio que você não desaprendeu a ler, mas vou facilitar para você. - Foi até lá, apontando algumas coisas com o dedo. - Basicamente, mostra que sua casa, seu carro, seus empregados, enfim, todos os seus bens são mantidos e vinculados à empresa.

- Sei disso...

- Assim como seu irmão e todos os bens dele. - Tentei olhar para ele, mas o sorriso dela me fez estranhar mais a situação. - E todos os bens de vocês estão na minha mão.

- O que? - Perguntei, já impaciente.

- Pois é... Eu era sua "namorada" para que você pensasse que estava no comando da situação e ao mesmo tempo aliada de Rogue para que ele pensasse que nosso casamento ia beneficiá-lo. Enganei os dois Redfox enquanto providenciava um modo de passar a "guarda" dos seus bens para mim.

- Espere... - Pisquei algumas vezes. - Você fez o que?

- O que achou, Gajeel? Que eu estaria satisfeita em apenas ficar como seu auxílio? Que eu veria você transar com sua empregada e se afeiçoar a ela, enquanto eu me matava e você jogava meu esforço pela janela? Sem chance querido... - Sorriu. - Consegui com que os dois assinassem alguns papéis, criassem uma falsa sensação de segurança e joguei um contra o outro, sem muito esforço.

- E, agora, você acha que manda em mim?

- Sei que a conta de vocês é grande, nisso eu não posso mexer. Mas suas casas, carros, vida de luxo e tudo mais, sim. Irão abrir mão de todas essas coisas?

- Não tenho medo de você. - Me afastei dela, indo para a porta. - Acha que eu não tenho onde morar?

- Você pode até ter, mas e seus pais? - Parei novamente. - A casa deles está no nome da empresa. Sua irmã pode até manter um lugar menor lá onde moram, mas e os problemas de coração do seu pai e a diabetes da sua mãe? São remédios caros, móveis adaptados, plano de saúde... A aposentadoria dos velhos vai aguentar?

- Fique longe dos meus pais. - Fui na sua direção e peguei seu braço. - Eles não tem nada a ver com isso.

- Muito pelo contrário, meu amor, eles têm tudo a ver com isso. - Deu dois tapinhas no meu rosto. - Se tivessem feito um bom trabalho como pais, os dois filhos não estariam na palma da minha mão nesse momento.

- Você é podre. - Falei.

- Eu só vou atrás do que quero até conseguir. Agora, eu vou correr atrás dos preparativos já que temos pouco tempo. Depois de aguentar tanta humilhação, eu mereço receber esse sobrenome e garantir nosso futuro, certo?

- "Nosso"? - Ri em puro desgosto. - Eu e você?

- Não, eu e o meu filho. Nenhum dos herdeiros tem um filho, até agora. Tanto tempo com você me rendeu algumas vontades, mas você nunca se interessou. Agora, vamos ter que transar ou você bate umazinha pensando na massagista e coloca num potinho de laboratório. Enfim, eu não faço questão... Sting tem me deixado mais do que satisfeita.

Doía cada palavra, mas eu não pensava em mim. Pensava nas consequências e quem seriam os prejudicados. Meus pais, Ultear, Levy. Senti algo no meu rosto e passei a mão, vendo a umidez ali.

- Não sabe como me sinto vitoriosa ao conseguir fazê-lo chorar.

- O maldito está... - Minha voz falhou.

- Ele nunca está satisfeito com uma mulher só. Pesquisei um pouco sobre a McGarden depois de você me expulsar da sua casa. Para minha sorte, ele estava disposto a ter a menina submissa dele de volta. Eu gostaria muito de saber o que aquela vadia tem de tão especial para vocês amarem tanto ela.

- Ele não a ama! - Fechei os punhos.

- Então é você quem a ama? Faça-me um favor, Gajeel, você só ama seu dinheiro.

- Isso é mentira. - Disse Rogue que estava sentado numa mesa, com as mãos escondendo o rosto. - Você não é mais assim, Gajeel.

- Que seja. - Ela interrompeu qualquer vontade minha de responder. - Creio que vocês tem muito para conversar, afinal, as armadilhas que um criava contra o outro, viraram-se contra si mesmos. Imaginar que foi tão fácil fazer um acreditar num casamento imaginário e convencer o outro que isso traria benefícios. Vocês são uma piada.

Ela arrumou o decote e tirou uma aliança do bolso, colocando no próprio dedo. Me deu outra, ostentando um enorme sorriso quando eu coloquei no meu dedo.

- Bem, foi uma ótima reunião, não acham? - Zombou.

- Você é uma vaca. - Meu irmão disse. - Nunca deixarei você com a empresa da nossa família em mãos.

- Vocês não podem fazer nada... - Foi em direção a saída. - Ah, Gajeel, quase me esqueço, o casamento deles será no mesmo dia que o nosso, não é romântico? O coração dos dois será totalmente destruído ao mesmo tempo. Vou adorar ver você pensando nela e não poder ir roubá-la. E aquela menina? Coitada, nunca terá coragem de enfrentar o seu dono. E, se o fizer, vou torcer para que a mamãe dela a mate, lenta e dolorosamente.

A porta abriu e fechou, levando aquela mulher para longe de nós. Pisquei várias vezes e a ficha não caía, era a segunda derrota da minha vida. Eu tinha perdido parcialmente o movimento de uma de minhas pernas e agora perderia a alegria da minha vida. Perderia ela.

- Eu nem sei o que dizer.- Rogue pronunciou.

- Ligue para Ultear e explique tudo. - Falei para ele, cambaleando para chegar perto. - Não deixe que nosso pai e nem nossa mãe saibam disso, quero apenas que ela esteja em alerta, Minerva não é confiável.

- O que você vai fazer?

- Me desculpe por isso. - Suspirei, rindo daquela aliança. - Agora sei o pavor que minha massagista sentiu.

- Ela é mais do que uma massagista, não é? - Fui em direção à saída. - Ei, irmão, o que vai fazer?

- Levy? Ela é mais do que tudo que já tive. - Girei a maçaneta. - E eu? Bem, vou garantir que ela fuja, mesmo sem mim. Afinal, agora eu tenho um casamento."

 

Eu merecia aquilo, não é? O sofrimento que causei a todos ao meu redor, a dor que causei... Eu merecia. Mas e ela? Eu não deixaria que a vida dela voltasse a ser um inferno como o que já havia vivido, nunca mais.

Cheguei cedo em casa e me enfiei no escritório. Ainda tinha as xerox de seus documentos exigidas para a contratação. Eu a convenceria a ir para a Itália, até despistar sua família e depois diria para ela escolher a cidade onde queria recomeçar. Mesmo que não fosse me esperar, valeria a pena. "Tudo por ela". Era o que eu pensava, até ela chegar na minha casa mais cedo e mostrar que eu nunca a mereci, já que fui um canalha desde a nossa primeira vez.

Não me deixou falar, não me deixou acalmar seu coração e não deixou que eu sonhasse com a possibilidade de tê-la, mesmo que demorasse. Eu não merecia ser feliz ao lado dela.

Uma fraqueza enorme me invadiu, já tinha perdido muito sangue. Bebi mais do alcoól horrível e fechei os olhos, esperando que tudo fosse mentira e que logo eu acordaria desse pesadelo.

(...)

No outro dia, eu estava deitado na cama de massagem, esperando um fisioterapeuta chegar. Já era noite, e eu me recusava a ver qualquer um durante o dia.

Na minha mão, uma faixa de cabelo dela estava enrolada. Eu a achei no meu quarto, no dia em que ela se demitiu. Resolvi me apegar aos bons momentos que vivemos, nas coisas que me lembrava o motivo de não poder desistir agora.

Lembrar de Levy era a única saída.

 

"Infelizmente, o tempo passava rápido demais e tínhamos que ir embora, cada um para seu lado. Entrei no banho um pouco antes de escurecer, rindo da situação de mais cedo.

- O que é tão engraçado? - Ela apareceu na porta do banheiro e eu limpei o vapor do vidro, continuando a rir.

- Se eu soubesse que você não sabia nadar já tinha aproveitado essa situação antes. Quando iria me contar?

- Nunca, oras. Não pensei que teria coragem de me jogar na parte funda!

- Te joguei na parte funda ontem. - Relembrei.

- Só que você estava me segurando ontem!

- E nós dois sabemos o que aconteceu depois disso. - O rosto ficou vermelho, apenas gargalhei mais alto. Fiz um sinal com o dedo para ela. - Vem aqui, pequena.

- Não, sabemos no que isso vai dar. - O roupão branco não ajudava a espantar meus pensamentos. - Temos que ir embora daqui a pouco...

- É mais rápido se tomarmos banho juntos. - Justifiquei.

- Não é pelo banho que você está me chamando.

- Não é mesmo. - Fez um sinal de desaprovação com a cabeça, mas logo mordeu o lábio, senti meu corpo todo se endurecer com aquela cena.

Suas mãos desfizeram o nó frouxo da cintura e o pano caiu no chão sem muito esforço. Caminhou até o box, entrou e soltou o cabelo preso com um elástico.

- Estou aqui, querido.

- Que sorte a nossa, querida.

Me aproximei, trazendo seu corpo para perto e voltando para a água. Meus dedos brincaram na sua cintura enquanto o líquido quente deslizava entre nosso corpo e invadia o beijo calmo.

A mão dela arranhou meu peito para chegar na nuca, onde fez questão de apertar, com certa necessidade. Afastei meu rosto do dela só para curvar suas costas e poder chupar o seu peito, aproveitando cada curva acentuada do seu corpo.

- Devagar... - Pediu, já que meu dedo já fazia movimentos circulares no seu clitóris.

- Assim é mais gostoso. - Suas sobrancelhas se arquearam quando coloquei um dedo dentro de si, mexendo sem pressa. - Não acha?

- Não faça algo assim. - Rebolou sobre minha mão, jogando a cabeça para trás, facilitando minhas investidas.

Encostou o corpo no meu, buscando apoio na parede e no box. A mão soltou meu corpo e encontrou meu pau, apertando sem muita pena. Xinguei no seu ouvido, um sorriso escapou dos seus lábios, já se livrando das minhas mãos.

- Você não... - Parei de falar e Levy se ajoelhou. - Ah, porra.

- Não me olhe assim, estou excitada demais para pensar. - Afastou o cabelo molhado do rosto.

- Impossível. - Espalmou a mão na minha coxa e começou.

Fechou os olhos para passar a língua em todo o meu comprimento, tanto de um lado quanto de outro, sem nenhuma dúvida. A adrenalina subiu no meu corpo quando chupou a cabeça, suspirando junto a mim.

Minhas duas mãos pararam nas paredes opostas, para que minha cabeça não trombasse para trás e eu perdesse aquela linda cena.

Tentou por tudo na boca e eu gruni alto, passando um polegar na sua bochecha. Seus movimentos eram lentos e sua boca me arrastava para um precipício a cada contato mais profundo.

Deu uma última sugada e levantou, finalmente voltando a me olhar. Um sorriso sugestivo surgiu na sua face quando segurei seus ombros e a virei para o vidro, espremendo seu peito ali.

Afastei suas pernas, entrei com tudo, recebendo um gemido alto e espetacular. Tirei o cabelo da sua nuca, beijando a pele molhada.

- Isso me lembra uma sauna. É familiar para você?

- Esqueça isso e se mexa. - Empinou a bunda, forçando meu corpo a apertar sua bunda. - Ah, Gajeel, por favor.

- A senhorita anda muito impaciente. - Eu tentava ser mais delicado e não falar tanto palavrão, só que sua boceta era a coisa mais maravilhosa se abrindo para meu pau. - Estou tentando não gozar com você me apertando assim.

- Apenas... Se mexa.

Sem nenhum afobamento, comecei a me mover, apertando suas mãos entre as minhas. Os sorrisos que ela dava de prazer me obrigavam a sorrir, era tão bom ter ela perto.

- Não cansa de ser linda?

- Pare de me envergonhar...

- Pare de ser linda.

Virou o rosto para me olhar e me envolveu em mais um beijo sedento de nós dois, mais quente não podia ser. Ela não quis ficar muito tempo ali, virou cabaleando para a esquerda, até ficarmos frente a frente. Tirei seu corpo do chão, a água nos molhava como se fossêmos apenas um. Ali, éramos um.

As pernas contornaram minha cintura e fodi ela com tudo que tinha. Os músculos da sua coxa se contraiam a cada ida minha, como se fosse esparmos seguidos de esparmos.

Girei os calcanhares, dessa vez, encostando minhas costas no vidro. Minha respiração saía tão alta que não podia ser ignorada, apesar dos seus gemidos ocuparem todo o lugar.

As suas mãos seguraram na parte alta do box, apertando tanto que chegava a fazer barulho do atrito suave. Seus peitos subiram na frente do meu rosto e eu gozei, até parando um pouco com a sensação de impacto.

Os lábios anunciaram que ela estava quase lá, faltava pouco. Os lábios foram pressionados contra os meus, arfando entre nossas línguas. Mesmo tremendo, Levy não parava de sorrir.

- Estou louco por você, sei que não é algo passageiro. - Sussurei no seu pescoço. - Não esqueça, Levy.

- Não posso esquecer, estou na mesma situação."

 

[…]

Outra dose de uísque

Não consigo parar de olhar para a porta

Desejando que você entrasse arrebentando

Da maneira que fazia antes

 

Cansado de esperar o maldito massagista chegar, decidiu levantar da cama. Estava nervoso e resmungava diversos palavrões. Depois de dois minutos, já estava em cima de sua moto, cortando a noite e sem acreditar em mais nada.

 

E me pergunto se eu já passei pela sua mente

Para mim, isso acontece o tempo todo

 

Um deslize, foi tudo o que aconteceu. Perdeu o equilíbrio e caiu da moto, rolando algumas vezes. Logo, algumas pessoas o cercaram e tentaram mantê-lo parado no chão. Tarde demais. Já estava caminhando, mesmo mancando, para longe dali.

 

São uma e quinze

Estou meio embriagado

E eu preciso de você agora

Disse que eu não ligaria

Mas perdi todo o controle e eu preciso de você agora

 

Entrou no primeiro bar que encontrou. As primeiras garrafas iam e vinham, sem que ele ao menos percebesse. E por que diabos aquela música não parava de tocar naquele lugar?

 

E eu não sei como sobreviver

Eu só preciso de você agora

 

Os olhos não focavam em lugar algum além da tela do celular, onde observava apenas o sorriso dela fazando par com a cara fechada dele. Ela realmente era a melhor coisa que ele já teve.

 

São uma e quinze

Estou completamente só e preciso de você agora

 

Um lembrete invadiu a tela do celular, lembrando do ensaio do dia da cerimônia do seu casamento, fazendo ele esquecer o que estava olhando.

 

E eu disse que não ligaria

Mas estou um pouco bêbado e eu preciso de você agora

 

Não havia mais volta, era hora de aceitar.

 

Oh, amor, eu preciso de você agora.


Notas Finais


Olha, desculpa se sair com um erro, o app tá dando uns bug louco :v

Comenta, se gostou!

Até mais!


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