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História Exterminating - Crazy


Escrita por: Stop_It_Boy

Notas do Autor


Hi!

Capítulo 1 - Crazy


 A tela de meu celular brilhava enquanto olhava para as fotos do meu lindo Adrien. Ele era um deus grego, causando sensações indescritíveis em mim. Por mais que eu tentasse, não conseguiria deixar de sorrir boba enquanto observava-o posando para as fotos, escondida entre gramados, acompanhada por Alya ou sorrindo. Aquelas oportunidades eram únicas.

 Eu era louca por ele.

 Ouvi Tikki suspirar enquanto dormia, encolhida entre almofadas na ponta da minha cama. Acabei sorrindo boba, pensando em como ela parecia uma pequena bonequinha de pelúcia. Hoje ela teve um trabalhão todo por tentar aguentar comigo mais tempo transformada, enquanto eu tentava me escapar daquelas cordas.

 Os akumatizados estavam ficando mais fortes, isso era fato.

 Mas, não estávamos atrás. Mestre Fu começava a nos tornar-nos mais fortes, e eu já conseguia usar a joia da água, graças ao meu esforço como uma Ladybug –assim como Chatnoir, que acabara de aprender a usar seu Cataclismo de gelo e aprendia a usar o de fogo.

 Mas, de alguma forma...

 Deixei o celular ao meu lado, pegando a bolsinha que eu costumava usar no meu dia-a-dia, e abri-o.  Joias brilhantes estavam bem lá no fundo, e era quase como se eu pudesse ouvir vozes vindo delas. Uma joia alaranjada, com a forma de uma cauda de uma raposa, e uma joia em forma de pente, no formato de uma abelha.

 Parecia que tudo iria começar a mudar para pior.

 

História Exterminating

Capítulo 1- Crazy

 

 Calcei minhas sapatilhas e frouxei minhas marias-chiquinhas. Era uma quinta-feira quente e por isso, deixei meu blazer em cima da cama, não querendo usá-la nesse dia. Peguei a minha bolsinha e conferi se nenhuma joia faltava –e por precaução, coloquei-as nas caixas em que tinham vindo, deixando-as escondidas nos bolsinhos que serviam como um fundo falso para a bolsa.

 Secretamente, eu escondia fotos do Adrian dentro delas, mas isso já é passado... uns três dias atrás. Não tente se iludir, Marinette.

 'Está pronta, Tikki?', perguntei a kwami, e a olhei terminando de comer um cookie inteiro. Ela estava com muito trabalho em mãos esses dias, e eu a recompensava dando quantos cookies ela quisesse. 'Estou! Vamos lá, Mari!', respondeu-me, animada.

 Ri de sua animação e estendi a minha bolsinha, e Tikki entrou nela sem demoras.

 Fui para a escola, sem pressa, querendo ver um loiro que eu amava indo se sentar na cadeira á minha frente.

 

-3-

 

Olhei entediado para além da janelinha ao meu lado, vendo as mesmas lojas por onde esse carro passava. Nesses dias, ando ligado demais ao mundo, e tudo o que eu preciso é de uma distração.

 'No fim de tudo, a menina foi salva pelos nossos heróis, e para completar, sua mãe foi liberada pelos sequestradores', falava a jornalista pela mini televisão junta ao banco da frente. Aquilo voltou a me resgatar a imagem triste de minha lady, amarrada com cordas que machucavam seu pulso, a impedindo de se mover. 'É! Nós somos assim, baby!', Plagg quase berrava, saindo de dentro de meu casaco e comemorando –por algo que eu que fiz, junto a minha lady-. Joguei ele rapidamente para dentro do meu casaco, antes que Nathalie olhasse para traz.

 'Disse algo, Adrian?', perguntou Nathalie, com uma sobrancelha levantada. Neguei com a cabeça, sorrindo. Ela me olhou, desconfiada, mas logo olhou para frente.

 Mesmo que ela fosse muito gentil comigo, ainda era muito estranha.

 Depois de alguns minutos a limusine parou e Gorila abriu a porta para mim. Esperava encontrar Nino em frente a escola, mas ele mais uma multidão estava em frente a escola. Podia ouvir cochichos e alguém gritando alto o nome de Chloe.

 Claro, tinha de ser ela.

 Andei apressado até a multidão de pessoas, começando um empurra-empurra para conseguir ver o que acontecia. Nathaniel estava ajoelhado ao chão, com Marinette preocupada ao lado. Na verdade, era a primeira vez que eu a via com essa expressão, e aquilo me deixou preocupado. Nathaniel tinha o rosto molhado em lágrimas e a roupa molhada de algo vermelho. Sangue?, me perguntei de primeira. Mas, vi que um pote de tinta vermelha estava jogado no chão, e respingos haviam caídos nele. Vários papeis com desenhos incríveis estavam jogados no chão, todos estragados por tinta da cor de sangue, e em frente aos dois, sendo cochichados vários insultos, Chloe.

 Ela havia passado dos limites.

 'Acho que agora aprendeu a não me subestimar, não é, Nathaniel?'

 Cerrei os pulsos ao ver Chloe com aquele olhar sínico. Comecei a me arrepender de ser sua amiga desde que vi os seus atos. Era só uma princesinha mimada, e com seus desejos de luxúria.

 'Você é mesmo uma idiota, não é Chloe?! Estragando os sonhos dos outros por você não precisar de nenhum, já que você só fica comendo das migalhas do chão!', exclamou Marinette, me surpreendendo. Todos estavam em um completo silêncio, olhando surpresos para ela. Aquela era uma Marinette completamente diferente dos que todos já viram; a doce e meiga Marinette.

 Ela o ajudou a levantar, e antes de leva-lo a algum lugar onde poderia acalmá-lo, deu um olhar irado para Chloe, que olhava eles com deboche.

 As pessoas se afastavam, cochichando coisas ofensivas a Chloe, e só restamos eu e ela em frente a aquela escola. Quando me viu, soltou um sorriso, animado, e veio correndo até mim.

 'Adri-chu! Que bom que você veio, quero lhe contar sobre a reunião que papai e eu participamos!', ela disse, parando ao perceber meu olhar ao vê-la. 'Ué, o que ouve, Adrian, meu lindo?'

 E com todo o ódio e nojo que eu tinha de meu interior, falei aquelas palavras.

 'Não se aproxime mais de mim, sua louca.'

 

XE

 

  Guardei seu sorriso em minha cabeça. As faces repletas de marcas esperavam o seu mandato, e depois de tanto ver as opções em meus olhos, joguei as cartas na mesa, vendo todos sorrindo de um jeito tão belo que assemelhava a própria morte.

 'Deem conta deles.', pedi, e todos sorriram, tirando as armas de seus bolsos e as levantando.

 Sorri, pedindo um fuzil emprestado ao senhor de olhos que não mais viam. Peguei-a, sentindo meu coração queimando. Aquele colar, quebrado, mostrava a face de algo sem brilho e com o fogo mais brilhante dentro de todos. Apontei a arma para além daqueles homens armados, e os mesmos se afastaram, com medo. Apontei para taças banhando-se de vinho e atirei. O barulho fez meus ouvidos se quebrarem, e soltei uma risada.

A loucura tinha cheiro de vinho e chumbo.

 E todos riram –um riso que me fazia me lembrar de meus avós, e todos os meus parentes-.

 'BEM VINDOS AO NOSSO GRUPO, IDIOTAS!!!'

 E todos riram, desperdiçando balas no telhado que poderia desabar a qualquer instante.


Notas Finais


Bye!


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