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História Extinct World (Reescrevendo) - My demons


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Hey hey eu voltei...!!!! Como prometido eu não demorei para postar...(Glória a Deus)Bom gente,como resposta para o pedido para minha queridas leituras ~LahiisUnicornia e ~LambariQuele,eu resolvi mostrar um pouco como está Alexandria.
Também queria agradecer os favoritos e os comentários no cap anterior,sérios vocês não tem ideia de como isso me incentiva a continuar com a fic.
Bom é isso,um beijão e eu amo vcs<3

Capítulo 30 - My demons


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - My demons

Os monstros existem. Os fantasmas também. Eles vivem dentro de nós e as vezes eles vencem

Pov's Nathan

Traído...é assim que me senti quando descobri que a Ivy enganou a mim e a Enid. Quando voltamos para onde ela e Carl deveriam estar,não havia nem sinal daqueles dois traíras. Enid ficou "p" da vida e eu também,por isso decidimos ir atrás deles. Mas quando chegamos á tal loja de conveniências,vimos uma carro suspeito se aproximar e então tivemos que nós esconder atrás de algumas lixeiras.O que mais me chamou a atenção nele foi o emblema em sua lateral,era um carro da  House Salutem,um antigo hospital psiquiátrico á umas duas horas de onde estávamos.Então começou uma tempestade de neve,e depois tudo aconteceu muito rápido.Ouvimos um grito que parecia ser de Ivy,depois outro que com certeza era de Carl.Por impulso eu saí do meu esconderijo disposto a tentar salvá-los,mas já era tarde,o carro já estava virando a esquina. Enid e eu ficamos desesperados e sem saber o que fazer,então corremos o mais rápido que podíamos de volta para Alexandria e contamos tudo que vimos para Rick e Daryl,que surtaram. Agora estamos todos reunidos na igreja,planejando como salvar a Ivy e o Carl.

—Precisamos agir o mais rápido possível. ‒Rick disse.Dava para notar o quão preocupado ele estava.

—E o que pretende fazer?Chegar lá e matar todo mundo? ‒Um cara moreno,se eu não me engano ele se chama Morgan,se levantou.

—Tem uma ideia melhor? ‒Rick pergunta e coloca uma das mãos na cintura.

—Talvez se conversarmos com eles vamos poder…

—Aqueles desgraçados levaram a minha filha.‒Daryl o interrompe irritado. —Não tem conversa com eles.

—Você mesmo disse,Rick,tudo se resolve com uma boa conversa.‒O cara insiste.

Eu solto um suspiro,a ladainha desse cara é muito chata.Ele realmente acredita que dá para resolver isso com uma conversa? Será que ele já se esqueceu de tudo que aconteceu?De tudo que as pessoas são capazes de fazer?Não concordo nenhum um pouco com ele,eu vou fazer qualquer coisa para salvar os meus amigos,mesmo que eu tenha que sujar as minhas mãos de sangue.

—Você realmente acha que eles querem conversar? ‒Rick questiona e eu posso notar o tom de indignação em sua voz.

—Eu apenas acho que matá-los não é a melhor opção.Toda vida é preciosa

Vejo que Daryl está se contendo para não pular no pescoço desse cara.Ele está andando de um lado para o outro,enquanto rói uma unha.

—Pode até ser...‒Eu me levanto e encaro Morgan. —Mas para mim,a vida do Carl e da Ivy vale muito mais do que qualquer outra vida no momento.Conversar com eles tiraria a nossa única vantagem,que é o elemento surpresa. Olha,eu sou de uma família religiosa,e matar vai contra o sexto mandamento de Deus,mas as regra estão diferentes agora,você mata ou morre,entendeu?É a nova lei da sobrevivência. Eu nunca matei ninguém,mas estou disposto a fazer isso por um amigo. Eu respeito a sua filosofia cara,mas sem ofensas,é uma jeito muito idiota de pensar no mundo de hoje. ‒Lanço um olhar para Rick,que assente em sinal de agradecimento.

—Eles podem ser pessoas boas,Rick. ‒O cara insiste e eu reviro os olhos e me sento novamente,não vale a pena gastar saliva com ele.

—Você ta falando isso porque não é teu filho ou tua filha. ‒Daryl diz apontando o dedo para Morgan.—Então eu acho melhor você sentar essa bunda no banco e parar de dizer merda. ‒Uma moça e um homem japonês vão até ele para tentar acalmá-lo.

—O assunto não está em discussão,Morgan, a decisão já foi tomada.Quem concorda e quiser ajudar será bem vindo,e quem não concordar...bom,vai ter que aceitar de qualquer forma. ‒Rick diz saindo da igreja.

[...]

Depois da reunião ficou decido o seguinte, nós iríamos em 13 pessoas. Eu,Daryl,Rick,a Samurai,Michonne,o japonês que na verdade é coreano e agora eu sei que se chama Glenn,a mulher dele,Maggie,Carol,a gentil senhora dos cokies que eu descobri que é uma das mais Badass do grupo,Aaron,Tara,a moça do rabo de cavalo,Rosita,a de maria chiquinha,Sasha,a Sniper,Abrahan,o bigodudo e o padre.

—Seus pais sabem que está indo conosco? ‒Rick pergunta e eu assinto,mesmo que isso seja uma mentira. A verdade é que minha mãe seria capaz de me amarrar na cama e não me deixar ir,então é melhor ela não ficar sabendo.

—E você tem certeza que quer ir,garoto? ‒Daryl pergunta enquanto coloca uma bazuca no trailer.

—Tenho. ‒Eu afirmo.—Eu sei onde fica a House Salutem,meu tio ficou internado lá.

Daryl e Rick se entreolham,eles pareciam conversar apenas com o olhar.

—Tudo bem...‒Rick diz estendendo um rifle para mim. —Sabe usar um desses?

—Não senhor.‒Sou sincero em minha resposta.Eu só sei usar pistolas e olhe lá.Rick e Daryl se entreolham novamente e depois me encaram. —Fique com sua pistola então e...‒Ele tira algo do bolso e logo posso ver que é um walk talk.—Você vai precisar disso.

—Obrigado. ‒Agradeço e ele assente entrando no trailer seguido por Daryl.

Eu respiro fundo e me preparo para entrar também mas, quando já estou com o pé no primeiro degrau da escada do veículo uma voz chama pelo meu nome. Me viro para ver quem é e me deparo com a Enid,a bochechuda.  

—Você vai mesmo? ‒Ela pergunta e eu fico surpreso ao notar um tom de preocupação em sua voz.

—Eu preciso. ‒Eu digo.

—Pode ser perigoso.

—E o que não é hoje em dia?Aliás,vale a pena correr perigo por algumas pessoas.

—Só me promete uma coisa,ok? ‒Ela pergunta e eu assinto.—Me promete que vai voltar vivo e que vai trazer eles de volta? Vocês são meus únicos amigos e eu não quero perder nenhum dos 3.

Confesso que isso me pegou um pouco de surpresa,Enid não é do tipo sentimentalista.Eu me lembro quando ela chegou aqui,sempre calado no canto dela,ela parecia um tanto arrogante,mas agora  me parece uma boa pessoa.

—Eu…‒Tento falar mas o som da buzina invade meus ouvidos.—Eu preciso ir.

—Tudo bem...‒Enid assente.—Apenas...sobreviva de alguma forma.

Assinto levemente e forço um sorriso,entrando no trailer.Observo Enid se distanciando pela janela,eu queria ter prometido para ela mas,do que vale promessas hoje em dia?Promessas são apenas palavras,e palavras são insuficientes.

Eu fico pensando,como é matar alguém?Certa vez Ivy me disse que não era fácil tirar a vida de uma pessoa,independente de quão pouco seja o seu valor e que esperava que eu nunca tivesse que matar alguém.Mas para mim eles não são pessoas,são monstros.Será que também é difícil tirar a vida de um monstro?Isso faria de mim um monstro também?Ou apenas mais um sobrevivente? O que eu vou ser depois disso?Um homem,um monstro ou um sobrevivente? Eu não sei o que vou ser depois,mas agora serei o homem que lutará pelos seus amigos até o fim.

Pov's Ivy

Eu nunca tive medo do escuro e nem dos monstros debaixo da cama,isso porque minha mãe sempre estava lá dizendo que monstros não existiam,mas ela estava errada...eles existem,porém não debaixo de nossas camas e sim dentro de nós.Eu sou um monstro,Carl é um monstro,Jhonny,Adam e Sterling também são,E a única diferença entre nós é que nem todos os monstros fazem coisas monstruosas.

Eu ainda me encontro estirada no chão frio,enquanto as descargas elétricas fazem o meu corpo inteiro se contorcer.Já perdi as contas de quantas foram até agora e para falar a verdade,nem doí mais.Posso ouvir as risadas de Sterling e Martin,mas elas parecem tão longe,isso porque os choques interrompem os sinais que o cérebro envia para o corpo. Acho que li isso em uma revista de ciências que a mamãe gostava,e chega até ser engraçado lembrar disso em um momento como esse. Mas não é a risadas ou o formigamento que estou sentido pelo meu corpo todo que  incomodam e sim a expressão no rosto de Adam.Eu posso jurar que vi uma lágrima escorrer pelo seu olho esquerdo,mas como já diz aquele velho ditado,são lágrimas de crocodilo.

—Já foram as 15. ‒Adam afasta o teaser de mim

—Mas já? Tava tão divertido.  ‒Sterling fala.

—Divertido?Você achou divertido?Foi cruel Sterling,muito cruel.

—Vamos Adam,foram apenas choquinhos de leve,ela vai ficar bem.

—Isso foi desumano.

Eu respiro fundo e apoio minhas mãos no chão na tentativa de me levantar,mas o meu corpo está me obedece. Meu coração está disparado e agora voltei a sentir dor.

—Céus...pra que tanto drama?Olha só,essa vadia já ta até se mexendo.‒Adam olha para mim,seu olhar era de culpa,nem parecia puro fingimento.Acho que ele serviria para ser um bom ator.

Com um pouco de esforço,eu consigo me sentar.

—Você está bem?  ‒Adam se aproxima e tenta tocar em mim

—Fica longe de mim! ‒Junto todas as forças que me restam e começo a dar tapas nele,mas ele segura os meus braços.

—Parece que você deixou alguém irritadinha,Adam.  ‒Sterling diz num tom de deboche.

—Eu sinto muito,Ivy...eu...me desculpa.‒Adam diz sem olhar nos meus olhos.

—Pegue suas desculpas e enfie naquele lugar. ‒Digo entredentes.

Sterling e Martin começam a rir enquanto Adam me encara com uma expressão ainda mais culpada.Eu balanço a cabeça em sinal de negação e tento me levantar novamente e desta vez consigo.

—Eu já paguei a minha punição...‒Olho para Sterling. —Será que eu posso agora?

—Até pode,mas antes eu preciso deixar bem claro uma coisa...‒Ele diz e eu franzo o cenho.—Você não é ninguém aqui,ouviu?Não passa de uma vadia fraca. Então é melhor você parar de tentar colocar moral em cima das pessoas,ou isso não vai acabar bem para você...fui claro?

—Como água. ‒Finjo concordar.

—Ótimo,agora volta para seu quarto. ‒Assinto e me dirijo até a porta de saída,ignorando a dor que estava sentindo no meu corpo inteiro.—Ah,e só mais uma coisa...‒Ele diz e eu paro no meio do caminho.—Quando foi limpar o meu quarto de novo tente caprichar mais,eu odeio serviço de porco.

Não digo nada,apenas respiro fundo e volto a caminhar. Ando pelos corredores em passos rápidos,eu preciso chegar até o quarto e ver como Carl está,eu preciso abraça-lo e chorar...botar para fora tudo que eu estou sentindo.Eu não estou aguentando mais isso,eu estou desabando aos poucos.''Seja forte,vença o mundo e mostre a beleza que há em seu coração''',foi isso que minha mãe disse antes de morrer e desde então eu tento fazer isso,mas a verdade é que não há mais beleza em meu coração,sinto como se uma parte dele estivesse sendo engolida pele escuridão e eu não quero isso,eu não quero me tornar uma abismo profundo e escuro.As vezes parece que a melhor saída é a morte,talvez exista o tal do ''paraíso'' e talvez todas as pessoas que se foram estão lá,mas e se não existir?E se a vida lá for pior que essa?É um salto no escuro e eu já nem sei se vale a pena arriscar,e é por isso que eu decidi não desistir,mesmo que isso seja difícil.Acho que um das razões pela qual eu decidi continuar foi a minha família,meu pai,Carl,Rick,Mich,Maggie,Glenn e os outros, eles fizeram com que eu não me sentisse mais sozinha e eles são a razão para eu continuar lutando porque,quando estamos sozinhos só pensamos em morrer,mas quando temos alguém,só pensamos em sobreviver.

Sinto a minha barriga arder e levanto um pouco da minha blusa,notando as queimaduras em minha pele.Aquilo fez eu desabar de vez,não aguentei conter o choro e então chorei,chorei sem me importar se alguém estava vendo aquela cena deplorável,chorei por já estar em meu limite,chorei por não ter conseguido proteger o Carl e chorei por estar chorando e sendo fraca mais uma vez.No fim das contas,Sterling tinha razão,eu sou fraca.

Quando volto a mim,percebo que já estou parada na porta do quarto com a mão na maçaneta.Respiro fundo e viro a mesma,entrando no cômodo.

—Carl,eu vol...‒Minha frase fica no ar quando percebo que ele não está aqui.—Carl...?

O desespero começa a tomar conta de mim.Para onde aquele desgraçado do Adam o levou? Saio as presas do quarto e começo a correr pelos corredores.Eu não sei o que fazer,eu não sei para onde ir,estou desesperada.Eu preciso encontrar Carl,eu preciso vê-lo,estou assustada e com muito medo.Paro de correr e giro ao redor tentando me localizar mas não consigo,estou completamente perdida.Voltei a correr e só parei quando esbarei em alguém e meu corpo foi lançado para o chão.

—Meus Deus,Ivy você está bem? ‒Diz a pessoas que agora sei que se trata de Rose.

—Não eu...‒Minha voz sai rouca por causa do meu choro.—O Carl...eu não sei onde ela está.Ele ta machucado e...

—Ei,calma...‒Ela diz se agachando em minha frente.—Carl está bem,ele está lá no meu quarto.

—Por que?‒Eu pergunto.

—Adam o levou até mim e perguntou se eu podia fazer alguma coisa.Por sorte,eu ainda tinha o meu kit de primeiros socorros.

—Me leve até ele,por favor...‒Eu peço.

—Claro. ‒Ela se levanta e estende a mão para mim,eu pego a mesma e ela me puxa.

Rose e eu seguimos caminhando pelo longo corredor,ela me perguntou o que havia acontecido  mas eu inventei uma desculpa qualquer.A verdade é que eu não quero falar sobre isso e estragar a a boa imagem que ela tem do Adam.Quando chegamos até o quarto,eu senti um grande alivio ao ver Carl sentado na cama e sem hesitar corri para abraça-lo.

—Meu Deus,meu Deus...você está bem. ‒Eu digo o abraçando fortemente.

—I-Ivy eu não to conseguindo respirar ‒Ele diz com um pouco de dificuldade e então eu o solto.

—Desculpa. ‒Digo sem graça.

—Tudo bem...‒Ele sorri.—Onde você estava? Eu fiquei preocupado.

Eu fico com receio em contar sobre o que aconteceu para ele,não quero preocupa-lo e além do mas,não vai adiantar nada.

—Eu fiquei perdida pelos corredores. ‒Minto e torço para que ele acredite.—Mas,como você está?A sua perna doí?

—Só um pouco. ‒Ele mostra o ferimento na perna direita.—Mas eu estou bem,graças a Rose.

Olho para a mesma que estava parada no batente da porta e a agradeço com a cabeça,ela sorri e então se afasta.

—Ela não é uma pessoa ruim. ‒Eu digo e Carl concorda.

—Mas você sabe que não podemos confiar nela,não é?

—Claro,só podemos confiar um no outro nesse lugar.

—Precisamos dar um jeito de sair daqui. ‒Ele diz.

—É, mas a sua perna está machucada,você precisa se recuperar primeiro. ‒Eu digo afagando sua bochecha.

—Eu não queria me tornar um problema.‒Ele diz balançando  a cabeça de uma lado para o outro.

—Não se tornou...‒Forço um sorriso.—Vamos,deixa eu te ajudar a voltar para o nosso quarto.Já demos muito trabalho para Rose.

Carl assente e então eu passo seu braço por volta de meu pescoço e o ajudo a se levantar.

Eu estou ferida,Carl está ferido,nosso corações estão feridos mas,as feridas no coração são diferente das feridos  do corpo,e só existe uma cura para elas...o amor.Eu acredito que o meu amor pelo Carl e pela minha família irá me fazer superar mais essa dificuldade e que talvez eles consigam domar os meu demônios,porque eu acebei de libertá-los.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 


Notas Finais


E então o que acharam?
Gente,eu amo o Nate de paixão.O que eu mais gosto nele é o jeito descontraído.Tipo,o clima ta moh tenso e ele fica zoando as bochechas da pessoas <<3
E agora? A Ivy libertou seus demônios interiores...agr vai ficar bem tenso...
Beijão e até a próxima.


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