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História Extinct World (Reescrevendo) - Problems


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Hey hey,eis me aqui... Bom meus amores,já começo pedindo desculpas por ter demorado para postar! É que eu vou viajar nesse final de semana e estava sem aceso a internet e então não deu para escrever,mas agora tenho um capitulo novinho para vcs!!!!
Bom,quero agradecer aos 226 favoritos!! Muito obrigado mesmo,amo vocês!!<3 Bjs e boa leitura.

Capítulo 40 - Problems


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - Problems

Sangue se paga com sangue. É dessa forma que vivemos. 

Pov’s Ivy

A morte de Denise abalou todos em Alexandria, especialmente meu pai. Ele não dormiu em casa, provavelmente passou a noite inteira mexendo naquela moto, eu queria dizer alguma coisa que o confortasse, mas nada que eu diga irá aliviar seu sentimento de culpa e também está muito difícil conversar com ele, mais difícil do que o normal.

Eu contei a Rick sobre os Salvadores que eu e Nate encontramos na floresta, ele ficou muito preocupado e disse que precisamos ficar em alerta e não hesitar em matá-los que caso nós depararmos com algum deles novamente. O clima aqui em Alexandria também não é dos melhores, mesmo que as pessoas tentem agir normalmente, consigo notar que as coisas estão tensas. Não sei explicar por que, mas sinto que qualquer coisa pode acontecer e a qualquer momento.

Decido caminhar um pouco pela comunidade para esfriar a cabeça, tudo isso que tem acontecido nos últimos dias fizeram os meus pensamentos ficarem bagunçados e eu preciso coloca-los em ordem. Me aproximo da casa de Maggie e Glenn e vejo os dois saindo de lá, eles estavam de mãos dadas e riam de alguma coisa ,pareciam muito felizes. Glenn acena para mim e eu aceno de volta. Fico parada os observando até que eles sumam do campo de visão e quando dou por mim, noto que estou sorrindo.

— Ivy, está tudo bem? ‒ Michonne surge ao meu lado me tirando dos meus devaneios.

— Está sim, eu só... Estava perdida nos meus próprios pensamentos. ‒ esboço um sorriso.

— Então ta bom.  ‒ ela coloca a mão em meu ombro. — Carl estava procurando você.

— É mesmo? E onde ele está agora?

— Na casa daquele amigo de vocês, acho que o nome dele é Nathan. 

— Certo. Obrigado Mich. ‒ digo e ela assente com um sorriso.

Dou as costas e me dirijo até a casa de Nate. A caminhada não foi muito longa, em menos de três minutos eu já estava na varanda dos Lightwood's. Depositei alguns soquinhos na porta e logo ela foi aberta pelo pai de Nate.

— Ahn... O Nate está? ‒ pergunto um pouco sem graça, não esperava que fosse ele quem abriria a porta, afinal ele nunca está em casa quando trazemos Judy para ficar com a Sheila e eu sei que ele não gosta muito de mim, não que eu me importe com isso.

— Está sim. Entre.  ‒ ele dá espaço para mim entrar e assim faço. — Ele e o Carl estão lá encima, pode subir. ‒ assinto e subo as escadas rapidamente. Confesso que fiquei surpresa, Finn me tratou tão bem, nem parece o mesmo homem que queria expulsar Rick e o grupo daqui a uns meses atrás.

Ouço a voz de Carl e Nate, eles pareciam estar discutindo sobre quem ganhou ou não, provavelmente estão jogando vídeo game. A porta do quarto estava aberta, então me encostei no batente da mesma e fiquei observando os dois  que tinham seus olhares focados na TV.

— Isso! ‒ Nate exclama e dá um pulo da cama,fazendo uma dancinha da vitória tão ridícula que,tive que me segurar para não rir. — Eu disse, Grimes, Nathan Lightwood é o melhor.

— Quanta modéstia. ‒ Carl revira o olho. Acho que nenhum dos dois haviam percebido a minha presença.

— Será mesmo,Nate? Aposto que eu ganho de você. ‒ digo num tom desafiador. Os dois olham para mim e Carl sorri.

— Você está desafiando o mestre aqui? ‒ Nate aponta para si mesmo. — Demorou Batgirl, vamos ver se você é realmente boa. ‒ ele estende o controle para mim.

— Eu gostaria muito de acabar com essa sua pose, mas não estou com cabeça para isso agora, apenas vim aqui para buscar o meu namorado lindo. ‒ digo e lanço um olhar para Carl, que cora. Ele se levanta e vem até mim, depositando um beijo em minha testa.

— É tenta fofura que eu sinto até vontade de vomitar. ‒ Nate faz ânsia e Carl e eu rimos.

— Não se preocupa, Nate. Um dia você também vai encontrar a sua melhor metade. ‒ digo e ele revira os olhos.

— Isso nunca, Nathan Lightwood não se apega em ninguém. ‒ ele diz com convicção.

— Eu também pensava isso ,cara, mas ai uma menina dos olhos azuis chegou e laçou o meu coração. ‒ Carl diz e eu sinto uma felicidade muito grande.

— Você é tão fofo. ‒ dou um selinho nele.

— Que cena mais linda. Será que eu devo sair e deixar os pombinhos mais a vontade? ‒ Nate zomba.

— Já estamos indo embora. ‒ eu digo. — Mas escuta o que eu vou te dizer, um dia você vai encontrar uma menina que vai fazer você se sentir a pessoa mais especial do mundo. ‒ ele revira os olhos novamente. — Experiência  própria. ‒ pego na mão de Carl e deixamos o quarto de Nate.

[...]

Carl e eu caminhamos juntos por Alexandria. Não estamos indo para nenhum lugar definido, mas não importo com isso, estar com ele era tão bom que me fazia esquecer de tudo, problemas, pessoas, do mundo... Mesmo que por um momento ele me fazia esquecer de todas as coisas ruins.

 — O que foi? ‒ ele me pega o observando.

— Nada, apenas estou admirando a sua beleza. ‒ digo com um sorriso.

— Olha que eu vou começar a me achar. ‒ele diz num tom brincalhão.

— Você pode. ‒ encosto minha cabeça em seu ombro. — Você é o gar....‒ eu ia dizendo quando o rouco de um motor me interrompeu. Rapidamente olhei na direção de onde o som vinha e vi o meu pai. Ele parou em frente ao portão e o abriu bruscamente.

— O que ele está fazendo? ‒ Carl pergunta enquanto observa a cena.

— O que não devia. Eu preciso impedi-lo. ‒ digo e Carl assente.

Começa a correr em direção a meu pai o mais rápido que posso, mas antes que eu chegue até ele o mesmo monta em sua moto e sai cantando pneu. Vejo Michonne e Glenn correrem em direção a um carro, os dois entram no mesmo e logo depois Rosita entra também e o veículo começa a se mover. Aperto ainda mais o passo e antes que eles passam sair da comunidade, entro na frente do carro e bato as mãos no capo, obrigando Glenn a parar bruscamente.

— Eu vou com vocês.  ‒ vou até a janela e falo para o coreano que estava ao volante.

 — Ivy, eu acho melhor voc...

— Glenn, ele é o meu pai, por favor. ‒ eu o interrompo.

Ele e Michonne se entreolham e assentem. Entro no veículo e então Glenn dá a partida novamente. Eu estava com muito medo, medo do que ele pudesse fazer, ele quer vingança e eu sei muito bem aonde isso pode levar,não posso deixar nada de ruim acontecer ao meu pai, eu não posso perde-lo. 

[...]

O percurso até o local onde Rosita deduziu que meu pai teria ido não demorou muito, para o meu alivio. Glenn parou o carro e então todos nós descemos. Estávamos em uma linha de trem, onde haviam alguns cadáveres de homens, provavelmente Salvadores, sendo devorados por uma errante. Começamos a caminhar pelos trilhos até que Rosita parou e ficou observando uma mancha de sangue no chão.

— Ela morreu aqui. ‒ ela se refere a Denise. O silêncio predominou por alguns instantes, mas logo Glenn o quebrou.

— Então, Daryl começou daqui. ‒ diz ele. Michonne anda até um monte de galhos de árvores e começa a tirar-los de cima de algo, que logo descobro ser a moto do meu pai.

 —Ele começou. ‒ olho para Glenn.

— Para que lado Dwight correu? ‒ ele pergunta a Rosita, mas ela não responde. — Rosita?  ‒ ele insiste.

 — Devíamos deixá-lo fazer isso. ‒ ela diz e eu balanço a cabeça em sinal de negação. Onde ela estava com a cabeça? Não podíamos deixar o meu pai ir atrás do Dwight, aquele cara não está sozinho.

 — Mas ele não sabe o que está fazendo. ‒ vou até Rosita e paro ao lado de Glenn. — Nem nós. Talvez  ele esteja fazendo isso para se sentir melhor agora. Talvez eles fiquem sabendo mais sobre nós do que nós  sobre eles. ‒ me refiro aos Salvadores.  —Ou talvez o meu pai acabe sendo morto. ‒ Rosita abaixa a cabeça e fita o chão. — Para que lado o desgraçado do Dwight correu? ‒ pergunto pausadamente.

Rosita nada diz, apenas movimenta a cabeça de leve apontando para a esquerda. Sem pensar duas vezes pego a minha arma e entro na floresta, os três me seguem. A cada passo que eu dava sentia o meu coração se apertar ainda mais,uma sensação tão ruim estava percorrendo o meu corpo, como se algo muito ruim estivesse prestes a acontecer e aquilo me assustava. Eu caminha tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas acabei pisando em um galho e isso causou um pequeno estralo e então uma flecha foi atirada em uma árvore ao meu lado. Olho para o meu pai que estava um pouco a frente com sua Crossbow mirada em minha direção, depois para a flecha ao meu lado, arranco-a com brutalidade da árvore e caminho até meu pai pisando firme.

— Presta atenção.  ‒ digo rude.

— Eu prestei. Não deviam ter vindo. ‒ ele responde ainda mais rude, puxa a flecha da minha mão e sai andando.

— Você não devia ter saído. ‒ vou atrás dele. Ele para e me encara com o cenho franzindo.

— Quando me saparei de Sasha e Abraham, ele estava na floresta queimada com as garotas. Ele botou uma arma na minha cabeça. ‒ele aponta para a mesma e altera o tom de voz. — Me amarrou! Até tentei ajudá-lo. ‒ ele diz e dá as costas.

— Acha que a culpa é sua? ‒ Glenn também altera o seu tom de voz,fazendo-o parar novamente.

— Eu sei que é. ‒ ele o encara. — Vou fazer o que devia ter feito antes.

— Por ela? ‒ eu digo me referindo a Denise. — Ela se foi, pai. ‒ caminho até ele. — Está fazendo isso por você.

— Não interessa. ‒ ele diz e se vira novamente.

— Daryl...‒ Glenn vai atrás dele e entra em sua frente, o impedindo de passar. — Precisamos voltar e pensar no que fazer em casa. Na nossa casa. Precisamos de você. A Ivy precisa de você. E todos lá precisam de nós agora. As coisas vão dar errado aqui.

— Vamos resolver isso. Prometo que vamos resolver isso. ‒ eu digo a ele. — É só voltar. ‒ meu pai fica em silêncio, talvez de tanto insistir nós conseguimos convence-lo.

— Não posso. ‒ ele olha no fundo dos meus olhos e sai andando.

— Pai.‒ eu insisto.

— Não posso! ‒ ele grita e eu dou um passo para trás.

— Eu também não posso. ‒ Rosita passa por nós e o segue.

Fico parada por alguns instantes tentando conter o choro que ameaçava vir ,até que sinto uma mão em meu ombro e olho para Glenn.

— Vamos voltar. ‒ ele diz e eu nego com a cabeça.

— Não. Não. Eu preciso traze-lo de volta, eu... ‒ digo desesperada.

— Ivy, eu não acho que você deva ir atrás dele. ‒ Michonne diz.

— Eu preciso. Volte com o Glenn, eu ficarei bem.

Não espero que eles digam mais nada, apenas corro na direção de meu pai e Rosita. Eu não podia deixa-lo fazer aquilo, não assim sem pensar nas consequências. Ele quer vingança e isso nunca acaba bem, pessoas sempre se machucam ou morrem quando a vingança nós cega e eu não vou permitir que isso aconteça, não de novo. Consigo alcançar os dois que caminhavam lado a lado.

— Então é assim? Você ao menos parou para pensar em mim por um minuto? ‒ eu digo e os dois param de caminhar e me encaram.

— Volta para casa, Ivy. ‒ meu pai manda autoritário. 

— Não sem você. ‒ digo com convicção. — Pai, eu te entendo. Sei como é se sentir culpado pela morte de alguém, mas vingança nunca atraí coisa boa. Olha para mim... Eu quase morri porque o desejo de vingança me cegou e pessoas morreram por causa disso. Eu não posso deixar que nada de ruim aconteça com você. Por favor,volta para casa. ‒ a minha voz saí embargada pelo choro que eu já não conseguia conter. — Por favor, você não pode me deixar de novo. 

— Eu nunca abandonei você. ‒ ele diz.

— Mas é o que você está fazendo agora! Me deixando por causa de uma vingança. ‒ altero o meu tom de voz. — A sua vingança não vai trazer nada de bom para ninguém. Nem para você, nem para mim... Ninguém. Volta para a casa, pai. Nós podemos resolver isso, juntos a gente pode. 

— Você não vai desistir, não é mesmo?

— Eu sou uma Dixon... E os Dixons não desistem.

Ele me encara por alguns instantes e depois assente. Esboço um sorriso, finalmente consegui convence-lo, sinto uma alivio tão grande no peito. Rosita não gostou muito, afinal ela também queria se vingar do Dwight, mas isso ainda pode acontecer, porém temos que planejar não podemos agir sem pensar, ou isso vai acabar mal.

[...]

Agora estamos voltando pelo mesmo caminho. Eu e meu pai caminhávamos á frente, enquanto Rosita estava logo atrás.  Me sentia aliviada por ter conseguido convence-lo a voltar para casa, mas aquela sensação ruim ainda não havia ido embora,as minhas mãos estavam suando e eu não conseguia entender o motivo. De repente meu pai para de andar e me puxa para trás de uma árvore, ele faz um sinal para que Rosita se esconda e assim ela faz.

— O que foi? ‒ pergunto num tom baixo.

— Eles pegaram o Glenn e a Michonne. ‒ ele diz e eu sinto um nó em minha garganta. Dou uma espiada rápida e consigo ver os dois alguns metros á frente amarados e com mordaças na boca. 

— Precisamos salva-los. ‒ digo e meu pai assente. Ele arma sua besta e olha para mim e depois para Rosita.

Empunho minha arma firmemente e o sigo, ele caminha á frente de mim e Rosita em passos cuidadosos. Nós aproximamos de Glenn e Michonne e nos escondemos atrás de outra árvore. Glenn então nos vê e começa a balançar a cabeça em sinal de negação de uma maneira desesperada. Meu pai leva o dedo entre o lábios e pede silêncio, mas ele não obedece, acho que ele estava tentando nos avisar de algo. Então ouço o som de uma arma sendo destravada...

— Oi, Daryl. ‒ ouço uma voz medonha e olho para o lado, me deparando com um cara com a metade da cara queimada apontando uma arma para o meu pai. Sinto que também há uma apontada para mim, então respiro fundo, largo a minha pistola no chão e levanto a mão em sinal de redenção.

Sinto o meu corpo se gelar por completo. Encaro o homem com a cara queimada, ele deveria ser o tal do Dwight .Sem motivo nenhum, o desgraçado atira no ombro do meu pai, fazendo-o cair sentando com a mão no mesmo. Sinto o meu sangue ferver e ameaço ir para cima do homem, mas sou impedida pelo outro que estava atrás de mim.

— Seu desgraçado! Eu vou matar você! Filha da puta! ‒ grito enquanto tento me soltar dos braços do homem que me segurar e ir para cima de Dwight.

— Faz essa garota calar a boca! ‒ ele diz enquanto obriga o meu pai a ficar de pé.

— Solta ele seu merda! Solta ele! ‒ continuo gritando.

 — Cala a boca,vadia. ‒ o homem que me segurava diz.

— Me solta de desgraçado! Me solta agora! 

— Eu mandei calar a boca! ‒ ele grita.

O homem pega sua arma e bate com a coronha em minha cabeça, imediatamente o meu corpo perde a capacidade de ficar em pé e tudo ao meu redor fica escuro


Notas Finais


Então,o que acharam? Espero que tenham gostado!!! Já adianto que o próximo cap será bad total,então já separem os lenços de papel,eu já separei os meus :( Bjs amores e até o próximo cap!!!!


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