Alana Clark
Senti uma forte ardência na perna e acordei, comecei a gritar e cai no chão do carro.
– Ai merda, o que eu fiz! – ele dizia apavorado saindo do carro e indo me ajudar.
Dessa vez não podia ser um sonho, eu juro que se dessa vez eu acordasse e tudo o que eu vivi até agora era um sonho eu faria uma loucura.
Ele abriu a porta de trás e me puxou de volta para o banco, ele olhou para minha perna e retirou a blusa logo rasgando em seguida.
– Morda essa parte e tenta não fazer tanto barulho para não atrair nenhum deles. – mandou e eu obedeci.
Amarrou a outra parte da blusa em minha perna com força e meu grito saiu abafado.
– Obrigado. – ele sorriu para mim e meu coração quase saiu pela boca. – Agora se deite daqui apouco chegaremos.
Deitei-me e depois de uns minutos, – pelo menos foi o que pareceu – chegamos.
– Espere aqui. – ele saiu me deixando deitada e sozinha naquele carro com o cheiro do meu sangue.
– Ai caralho! – ouvi uma voz conhecida por mim.
Estremeci.
Era o Louis.
Fechei meus olhos e senti eles me pegarem no colo juntos, logo depois somente um me carregava, a dor na perna estava mais intensa.
– Está doendo. – falei com a voz abafada.
– Calma você vai melhorar, eu prometo isso. – ele falou.
Ouvi um enorme barulho de portão, quando abri os olhos estava tudo escuro.
Ele subiu umas escadas e eu ouvi portas sendo aberta.
– Você vol... – era a voz dela. – Venham!
Ouvi pessoas correndo e agora eu estava em cima de uma cama.
– Está ardendo. – gritei, eu estava soando. – Não me deixe morrer, não agora. – segurei a mão dele e finalmente abri os olhos.
Olhei em volta, todos eram real, nada era da minha imaginação, Pattie, Louis, Niall e o Justin.
– Você não vai morrer princesa. – Justin se ajoelhou ao meu lado na cama. – Eu não vou deixar.
– Com se chama? – Niall.
– Alana! – Andrew gritou batendo a porta... Andrew?!
– Meu coração. – comecei a chorar.
– Você não estava ajudando John? – Louis.
– Jeremy esta fazendo isso. – ele dizia eufórico andando até mim.
– E quem está com as crianças? – Pattie se desesperou.
– Harry. Liam esta de guarda. – ele se sentou ao meu lado chorando e acariciando minha cabeça. – Você... Continua feia.
Sorri para ele fechando os olhos e acabei desmaiando novamente.
Justin Bieber
– Droga! Droga! Mil vezes. – coloquei as mãos na cabeça. – Alguém sabe curar ela.
– Ninguém é Deus não. – Lou disse e eu o encarei feio. – Foi mal, só queria descontrair, estou saindo, não gosto de ver isso e nem sei o que fazer.
– Fique! – minha mãe disse. – Eu vou.
– Procurem luva ou algo que eu possa usar para não infeccionar. – Andrew.
Lou saiu e foi atrás.
– Niall vá atrás de linhas ou até grampeador. – ele continuou.
– E eu?
– Você... Você fique aqui e se ela acordar faça ela dormir novamente. – falou saindo do quarto.
– Ok...
A encarei por vários momentos, meu olhar ficava entre ela e a janela, sempre que a olhava sorria, ela era linda, só em pensar que eu sonhei com essa garota, que ela é mesmo minha Belieber, é magnifico.
– Volt... – Lou ia terminar quando me viu acariciando o rosto da garota. – Sei não em...
– Posso explicar isso depois.
– Exato e não agora. – Andrew entrou com Niall e varias coisas nas mãos, inclusive um balde bem chamativo. – Se afastem e tentem não desmaiarem moças.
Todos soltaram uma risadinha com um toque de medo.
Fechei os olhos e agarrei a mão dela, não vi o procedimento, mas podia ouvir seus grunhidos baixos.
– Terminei. – Andrew disse e eu finalmente abri os olhos. – Que bom que vocês não desmaiaram moças, apesar de que uma quase né. – terminou olhando para mim.
Revirei os olhos e olhei a perna dela, até que ele era um bom socorrista.
Quando ele estava saindo eu o interrompi.
– De onde a conhece?
– Deixa que ela te conta. – ele piscou e saiu.
– Vou deixar vocês dois a sós, vai que você quer conversar com sua mina nova dude! – Lou riu saindo.
– Quero saber, me conta. – Niall.
– Senta que lá vem historia. – ri pelo nariz contando tudo em seguida.
– Caramba dude, que brisa feia irmão. – ele negou com a cabeça e saiu do quarto.
Respirei fundo, deitei ao lado dela na cama e fiquei encarando o teto, não é o certo a se fazer, mas que ela tire suas próprias conclusões com minha iniciativa.
Alana Clark
Acordei com um pouco de alivio na perna, mas do mesmo modo doía.
Olhei ao redor e quase dei um pulo quando o vi dormindo, ninguém mais estava lá, minha perna estava enfaixada com um tipo de tecido preto, me apoiei na mesinha ao lado só que não consegui levantar.
Respirei fundo e me apoiei somente em uma perna, fui até a janela e estava escuro, devia ser noite ou madrugada, andei pulando pelo quarto e visualizei tudo ali.
Sai do mesmo quando dei de cara com um garoto, o qual parecia muito com Justin.
– Calma! – falei praticamente gritando. – Você... eu sou Alana, Justin me encontrou.
– Não pode andar essas horas no corredor, é perigoso, mesmo nessa altura e você... você está pulando. – ele segurou o riso. – Vem.
Ele passou meu braço pelo seu pescoço e me ajudou a andar direito.
– Aonde vamos? – perguntei assim que ele me deixou em frente uma porta.
– Seu irmão quer te ver. – ele disse abrindo a porta e me deixando sentada em outra cama. – Tome isso. – me deu um comprimido e um copo d’água.
– Seu nome? – sorri como agradecimento.
– John. – ele sorriu de volta e porra que sorriso lindo.
– Oi princesa. – meu irmão falou surgindo atrás de mim logo após que John saiu.
Eu coloquei o copo na mesinha de cabeceira e o abracei forte, comecei a chorar e por um milagre ele também.
– Você não sabe o quanto eu sofri, o quão eu tinha certeza de que você estava vivo, que eu estava certa, que eu não estava desistindo fácil de lhe encontrar. – falei rápido quase sem respirar.
– Faço das suas palavras as minhas, eu te amo tanto porra, minha nossa, eu sempre soube, o pai sempre jogou na minha cara e tudo mais...
O interrompi.
– O pai está vivo?! – sorri.
– Todos estão.
– O bacon também, ele estava comigo até aqueles filhos da puta me sequestrarem...
– Espera sequestrarem? – arregalou os olhos.
– Os imbecis falaram os nomes, que eu lembre são: Stepan, Peter e o... – fechei meus olhos lembrando daquele garoto, que era lindo, mas era um outro filho da puta. – Jimmy...
– Eu não acredito...
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