História Extinction Of Love - Lost

Emma Perez

É, mais uma vez tudo estava perfeito demais, eu não soube como agir, nem o que pensar, eu só fiquei relembrando do seu lindo rosto e dos poucos momentos, eu não sabia se pulava na água e me jogava junto a onde ele foi não sabia nem se onde ele cairia haveria água.

Só me dei conta de me mexer quando ouvi barulho de galhos sendo quebrados, me virei e peguei a faca ao lado da fogueira, eu não queria mais nada, no mínimo deixar aquele infectado me morder, mas e se meu bebe estivesse vivo, apenas machucado, agora eu precisava de forças.

Esperei o infectado se aproximar mais e o empurrei na grama, soquei o rosto dele e enfiei a faca varias vezes em seu crânio.

– Maldito! – gritei com as lagrimas escorrendo de meus olhos.

Me levantei passando o antebraço no buço e na testa olhando para o crânio desfigurado do infectado. Olhei  para o rio, olhei para a fogueira, a apaguei e fui seguindo na margem do rio, onde a correnteza estava mais forte era uma parte cheia de arvores eu tive que me esforçar para passar sem ter que ir pelo rio, quando cheguei na parte da cachoeira meu queixo caiu.

Tinha um lago e eu não imaginava como eu desceria para aquele lugar sem ter de ser pelo rio e a maldita correnteza que levou o meu homem.

– Pense Emma! – falei a mim mesma observando lá em baixo.

Comecei a chorar, eu não sei o que fazer nessa porcaria de mundo maldito.

– Eu sou muito fraca!

Eu poderia me jogar dali, mas e se eu morresse... Se ele estiver vivo...

Sai de onde estava, fui até o carro com certa dificuldade, entrei ao mesmo olhando para o mata que ele havia deixado lá.

– Certo se aqui é o mercado... – analisei o mata até encontrar o local que se parecia com o rio. – Por trás pode ter uma estrada.

Comecei a coçar as pernas quando me dei conta que estava nua.

Voltei até a fogueira e me vesti também pegando as coisas dele, liguei o carro e parti atrás dessa estradinha.

No trajeto eu não conseguia me concentrar, ainda bem que não havia outros carros, pois se houvesse eu com toda a certeza teria batido. Minha cabeça só focava nele, em nada mais, completamente nada, somente no meu homem, somente em se ele esta bem ou não.

– Eu sei que você está bem meu amor, você tem que estar. – falei em voz alta focando na estrada.

Eu demorei muito para chegar nessa tal estrada, eu não consegui seguir o mapa direito, eu não entendo dessa porra.

Encontrei uma estrada de terra que talvez desse a margem do lado, era em descida o que me ajudou a pensar que fosse a estrada certa.

Joguei o carro com tudo em direção a ela e acelerei, o carro é bem potente, não tenho ideia de qual seja...

... Atropelei um pequeno coelho e não parei para socorrer, eu não podia pensar no pequeno e indefeso animal, quando o meu grande homem esta machucado e precisando de mim.

Diminui a velocidade do carro, o sol está estalando, provavelmente são umas duas da tarde, eu não tenho noção, o carro deu sinal de alerta, a porra da gasolina...

– Eu não mereço essa desgraça que esta acontecendo. – meus olhos encheram de lagrimas.

Parei o carro e peguei as coisas medicas que encontrei no mercado, o desliguei e peguei a arma junto da faca e sai do carro.

Caminhei um longo período quando comecei a ouvir barulho de cachoeira o sol já estava quase se pondo.

Cheguei finalmente a margem do lago, segui até o fim dele para ver se o corpo dele não estava jogado ali. Soltei as coisas no chão e entrei no lago.

– Zayn? – o gritei num tom que se estivesse perto ele poderia ouvir.

Repeti isso varias vezes procurando-o pelo lago, até me cansar e sentar na margem do lago.

Comecei a chorar, me levantei e fui voltar ao carro, já estava escurecendo e eu precisava de um local para dormir, caso eu conseguisse dormir.