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História Eye Candy (Bonkai) - The Roof


Escrita por: emmaxduval

Notas do Autor


Será que um enorme pedido de desculpas seria o necessário para vocês me perdoaram por ter sumido depois do PRIMEIRO capitulo? MIL DESCULPAS mesmo, mas eu tive algumas recuperações e bom depois quando entrei em férias eu viajei e como não tinha nada pronto não pude postar, mas prometo que daqui em diante vou postar bem mais brevemente ♡

Capítulo 2 - The Roof


Fanfic / Fanfiction Eye Candy (Bonkai) - The Roof

Ao chegar em casa fui largando minhas coisas pelo caminho, assim que cheguei no meu quarto fui direto para meu computador para tentar rastrear quem poderia ser o idiota que estava me mandando mensagens assustadoras e que quase havia me atropelado com o carro agora a pouco.

Fiz minha mágica mas ao invés de ficar feliz com o tão esperado resultado de quem estava me perseguindo eu acabei ficando mais chocada do que antes, haviam sido abertas várias páginas com fotos minhas, fotos de cada detalhe do meu rosto no momento do quase "não-acidente".

O que diabos está acontecendo? Que tipo de pessoa faria isso com alguém? Comigo? Quem poderia ser esse louco? muitas perguntas giravam em minha cabeça mas algo eu tinha certeza essa pessoa é alguém que estava na boate hoje. Ou seja tenho outras maneiras de encontrá-lo.

Caroline com certeza me ajudaria a ter acesso as câmeras de segurança do lugar, mas como pedir algo assim pra ela sem dizer algo que vá preocupá-la? 

Eu estava tão absorta em pensamentos de como acha-lo que nem pude notar a luzinha da câmera do meu computador piscando.

Congelei na hora.

E quando voltei a mim mesma a primeira coisa que fiz foi tapar a câmera com minhas mãos e desconectá-la.

Alguém estava me perseguindo, eu pensei que fosse algo de algum bêbado maluco e que não seria algo com que eu realmente devesse me preocupar já que assim que eu o achasse o denunciaria a polícia. 

Mas eu nunca estive mais errada já que esse maluco consegue bloquear a localização e mandar fotos minhas. O que devo fazer?

Pensando bem, a polícia nunca me ajudou não seria diferente nessa situação.

Eu estou totalmente apavorada mas vou encontrá-lo do meu próprio jeito, sem polícia.

¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸

Depois desse dia caótico acho que eu mereço mais que nunca um bom banho – de preferência bem demorado – de banheira.

Mas antes disso, como a paranoica que sou, irei dar uma checada nos cômodos da casa para ver se estou realmente sozinha.

Quarto: ok, corredor extremamente apavorante: ok, sala: ok, cozinha: ok, quarto da Caroline: ok, banheiro: ok. Ufa finalmente posso voltar a respirar.

E quando decido me dedicar totalmente ao meu maravilhoso banho relaxante escuto batidas na porta, se é que posso chamar esse ataque a resistência da minha querida porta de "batidas" porque do jeito que essa pessoa impaciente está batendo parece que alguém morreu, ou vai morrer.

Mas que tipo de pensamentos são esses, supera isso mulher não é porque tem um psicopata vigiando você que você deve agir como uma menininha desprotegida. Obrigada eu mesma por me lembrar daquilo chamado dignidade.

Quase esqueço de atender o nervosinho, – ou nervosinha – na porta.

Quando me aproximo da porta as batidas cessam e minha "dignidade" some assim como o pouco de coragem que ainda me sobrava.

Chego a porta, toco a chave...

Por que algo tão simples quanto virar uma chave parece tão difícil em situações como essa? 

Mais poucos segundos de pensamentos e as batidas voltam ainda mais fortes e violentas.

É agora. 

Giro a chave e a maçaneta de uma vez me preparando para encontrar meu perseguidor porém a única coisa que encontro é um bêbado, e um bem conhecido.

– Damon, o que diabos você está fazendo aqui? E ainda mais nesse estado? – como alguém nesse estado pôde dirigir até aqui? penso eu vendo ele jogado no chão apoiado na parede em frente a minha porta.

– Vo...cê quem me mandou meeensagem – fala ele arrastando as palavras.

– Eu o que? Não fiz isso! 

– Cla-ro que fez, olhe aqui ó...meu celular. – Reviro os olhos pegando o celular de suas mãos, e fico espantada ao perceber que ele realmente estava certo sobre a suposta mensagem enviada por mim, o problema era: eu não a enviei!

– Damon, me escuta eu não mandei isso! Alguém clonou meu celular e parece que quis fazer com que perdesse seu tempo vindo até aqui.

– Bon, aposto que foi aquele seu amigo...ele disse que queria nos ver juntos de novo... ­

Meu amigo? de quem esse maluco estava falando?.

– Damon, por Deus de quem você está falando? 

– Bon-Bon, ele era um cara legal disse que vocês são amigos da boate da Katherine

– Katherine? que Katherine seu idiota?

– Ah não é esse o nome da loirinha que não gosta de mim? enfim, você devia escutar ao seu amigo-legal que me pagou bebidas.

– Damon, eu não faço ideia de quem você está falando mas com certeza não é um de meus amigos

– E co...e como pode ter tanta certeza que não é um de seus amigos? – indaga Damon cerrando os olhos em uma careta desconfiada

– Eu tenho tanta certeza porque nenhum de meus amigos gostam de você.

– Bon, eu não... – ele não termina a frase caindo no chão ofegante.

– Damon, o que está fazendo? O que você tem? – me apavoro imediatamente ao ver que há algo o impedindo de respirar.

Ele tosse e tenta falar algo mas é impedido por mais um acesso de tosse.

– DAMON POR FAVOR SE ACALMA E RESPIRA

– Bon...

– Shh... não fala nada, eu vou chamar uma ambulância.

Corro até meu quarto procurando meu celular, e assim que eu ponho minhas mãos nele sou bombardeada de mensagens

– Não, por favor, não agora

Ao abrir as mensagens vejo que são fotos de agora, fotos minhas na porta enquanto Damon está encostado a parede.

Oh não...

– DAMON

Ao chegar a porta não havia ninguém ali.

E antes que eu pudesse me desesperar recebo outra mensagem.

"– O que será que tinha naquelas bebidas que "seu amigo" tão gentilmente pagou a ele?"

Oh céus, as bebidas...

– Deixe ele em paz seu maldito psicopata!

Mais uma mensagem.

"Mas estamos nos divertindo tanto, corrigindo eu estou, ele está asfixiando até a morte, talvez isso resolva o problema dele de não conseguir manter a boca fechada."

Eu não vejo saída a não ser ligar para a polícia.

Enquanto eu disco o número eu ouço o toque de um celular vindo da escada de incêndio que leva ao telhado.

Deixo meu celular discando o número e corro até a escada.

A cada degrau que eu subo um arrepio passa pela minha espinha fazendo com que eu fique mais apavorada.

– Oh meu deus...

Havia um corpo jogado no meio do telhado.

– Damon...

Vou correndo até ele mas ao chegar lá já é muito tarde ele está tão frio...ele está morto.

O celular toca novamente.

Viro seu corpo para pegá-lo e atender seu corpo tinha cortes horríveis espalhados por toda parte, manchando suas roupas, espalhando sangue por todo lado.

Eu não...posso lidar com isso.

Minhas mãos manchadas de sangue tremiam sem parar.

E o celular tocava incessantemente, ao longe eu podia ouvir as sirenes anunciando que a polícia estava se aproximando.

Pego o celular impulsivamente o atendendo.

– Hello, Eye Candy.

Aquela voz, uma voz dura desprovida de qualquer tipo de sentimento.

– Eu vou encontrá-lo e matá-lo pelo que fez.

E a ligação acabou.

¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸

Em um momento eu estava naquele telhado suja de sangue e no outro eu estava sendo escoltada pela polícia para fazer exames e prestar meu depoimento.

Eu não conseguia focar em nada, em ninguém, eu continuava repassando meus passos na minha cabeça, continuava ouvindo sua voz. 

– Senhorita? 

Um rapaz com uma farda da polícia a afasta de seus pensamentos.

Ótimo, mais interrogatórios.

– Em que posso ajudá-lo? – falo com voz cansada, eu só queria deitar e chorar nos braços de Caroline, com isso tudo a polícia apenas me arrastou até a delegacia sem nem me deixar abraçá-la e explicar as coisas.

– A senhorita poderia me dar mais detalhes do que aconteceu? – ele falava tudo com aquele olhar inquisitivo, um olhar acusador, como se fosse minha culpa o que aconteceu com Damon e – aposto – que ex-parceiro dele.

– Não eu não poderia, pois já falei tudo, absolutamente tudo de que me lembro e além de estar aqui a horas falando e falando com vocês eu já os dei meu celular para que vocês achem aquela aberração logo, o que mais eu tenho para fazer aqui?

– Senhorita isso são apenas procedimentos e espero que entenda que toda sua cooperação é necessária nesse caso já que o autor do crime se comunicou diretamente com a senhora.

– Eu sei, procedimentos... – falo bufando, por mais que eu tente entender o lado dele eu não consigo, não posso pensar em mais nada a não ser sumir dali e nunca mais me comunicar com ninguém.

– Com licença mas eu tenho...

– Tudo bem. – o interrompo sem querer ouvir mais nada dele.

Ele se afasta de mim indo falar com seu superior, vejo seus olhos azuis acinzentados sendo direcionados a mim deixando evidente qual era o assunto daquela conversa.

Desvio meu olhar para minhas mãos notando as manchas de sangue que ainda haviam ali, aperto meus pulsos evitando com que as lagrimas caíssem.

O mesmo oficial de antes vem em minha direção.

 – Senhora, eu devo escoltá-la até em casa.

Apenas assinto com a cabeça e me levanto o acompanhando até o carro.


Notas Finais


Sei que ficou curto e bem ruimzinho mas prometo melhorar na escrita e também na estória.


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