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História Eyes on you - Chanbaek - That's not ok


Escrita por: DeadMoon

Notas do Autor


Por favor não me matem pelo Lucky hahaha Ele se foi, mas foi porque tinha que ir, vocês verão, ok?
E SIM! ESTAMOS QUASE EM 100 FAVORITOS AAAAAH! MUITO OBRIGADA GENTE! DE CORAÇÃO! ESSA FIC É MEU AMORZINHO E EU ESPERO QUE VOCÊS A AMEM ASSIM COMO EU A AMO! <3
Desculpem os erros e boa leitura! <3

Capítulo 4 - That's not ok


Fanfic / Fanfiction Eyes on you - Chanbaek - That's not ok

Baekhyun’s POV

Eu não conseguia acreditar naquilo. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas e meu peito se abriu, deixando que um vazio entrasse e se instalasse ali sem data de validade. Senti meu corpo pender para trás e logo em seguida senti os braços de Chanyeol me abraçarem confortavelmente.

O máximo que eu consegui foi abrir o berreiro e esperar os braços do maior em questão me acolherem melhor em si e tentarem confortar meu coração em luto. Minha mãe também chorava muito e logo se uniu ao nosso abraço.

- Vamos superar isso, meu amor. Vamos passar por isso juntos e...

- Eu não quero falar sobre isso, mãe. –Sussurro e ela acaricia meu cabelo. Pouco depois a campainha toca.

- Querem que eu atenda? É a pizza. –Chanyeol se oferece e logo foi andando até a porta. Seus passos eram altos, então eu sabia que ele já estava colocando a pizza na mesa e se aproximava. – Bem, eu acho que eu vou, não é? Eu não quero atrapalhar vocês.

- Você não atrapalha, Chan. Fique conosco para o jantar e eu te levarei para casa.

- Tem certeza, sra. Byun?

- Absoluta, não é filho? –Ela me cutuca e eu sinto meu rosto corar.

- Claro. –Sorrio ainda fungando o nariz. – Come com a gente, Chanyeol.

- Se vocês insistem... –Ele diz envergonhado e eu solto um riso. –Do que está rindo, Baek?

- Você parece ser engraçado com vergonha. –Digo sendo guiado pela minha mãe até a cozinha.

- Ele é uma gracinha mesmo. –Ela ri e me senta na mesma cadeira de sempre. –Pode escolher um lugar, Chan.

O mais alto senta ao meu lado e eu dou um meio sorriso. Minha mãe agora colocava a mesa e logo Chanyeol se levantou pronto para ajudar e então eu apenas fingia que ouvia a conversa dos dois. Minha mente e meu coração estavam no meu pobre cachorro... Eu não podia acreditar que ele não estava mais ali. Que ele havia partido.

- Baek, você está bem? –Chanyeol agora pegava em meu ombro direito e dava a entender que estava sentado novamente.

- S-sim... –Fungo mais uma vez e sinto a mão grande de Chanyeol afagar meus cabelos.

- Vamos comer, crianças. –Minha mãe nos chama a atenção e então eu procuro meu guardanapo e o pedaço de pizza. – O que eu falei sobre o óculos na mesa, Byun Baekhyun? –Ela me cobra e eu abaixo a cabeça.

- Mãe... Chanyeol tá aqui. –Digo sem graça.

- Aposto que ele não vai ligar de ver seus lindos olhos. –Ela retira meus óculos e eu sinto meu rosto queimar. – Não precisa ter vergonha, filho.

- Fica ainda mais fofo sem os óculos. –Chanyeol comenta e eu escondo o rosto com as mãos.

- Vamos comer, sim? Por favor. –Digo baixo e eles fazem sons de confirmação após rir.

[...]

- Obrigado pela refeição e pela estadia. Até amanhã.

- Até amanhã Chanyeol. –Sorrio e ouço o maior ir embora.

- Vamos nos arrumar pra dormir, meu bem? –Afirmo triste.

Agora a realidade batia em minha porta. O vazio de não ter meu cachorro ao meu lado estava bem ali. O choro entalado em minha garganta já aparecia e minha mãe parou ao ouvir meu primeiro soluço. Aquilo era demais para eu aguentar. Minha vida não era nada boa fora de casa e agora meu companheiro me deixou por culpa de um dos imbecis que queriam me machucar sem motivo... Ele pagou com a própria vida para me defender.

- Filho, não chora... Por favor. –A voz dela já estava embargada.

- Eu não aguento mais, mãe... Não aguento. Tudo em minha vida está de cabeça pra baixo! Eu apanho sem motivo, pessoas me odeiam sem motivo, meu cachorro morre sem motivo... –Deixo meus ombros caírem e ela me abraça com força, me fazendo chorar ainda mais.

- Vai ficar tudo bem, meu amor.

- Por que ele morreu, mãe?! Por que logo o meu Lucky?

- Shh... Tá tudo bem, meu amor. Ele está melhor lá do que aqui. Ele estava sofrendo muito.

- Por que, mãe?

- Ele estava com uma costela quebrada... E essa costela perfurou o pulmão e foi retirada com cirurgia, mas algo deu errado e infeccionou. Ele sentia muita dor e dificuldade de respirar... Logo tiveram que abrir de novo para limpar, mas ele não resistiu e faleceu na cirurgia. –Meu choro acaba ficando mais profundo ainda e minha mãe me guiava para minha cama.

Ela me abraçou o tempo todo até que eu me acalmasse. Perguntou se eu estava bem e acabou me trazendo um chá quente para me acalmar. Depois que eu tomei tudo ela fez carinho em meu cabelo até que minha respiração estivesse normal.

- Deita, meu amor. –Ela pede.

- Eu tenho que trocar de roupa. – Retruco e me levanto.

- Quer que eu durma com você, meu príncipe? –Apenas afirmo e ela me dá um beijo na testa antes de avisar que também trocaria de roupa.

Termino e então me enfio embaixo das cobertas, já que a janela ainda se encontrava aberta. Logo minha mãe veio e fechou-a antes de se deitar ao meu lado. Aconcheguei-me em seus braços finos e os comparei com Chanyeol por um momento.

- No que está pensando? –Ela pergunta curiosa.

- Em como eu sou sortudo por alguém como Chanyeol aparecer justo agora em minha vida.

- Ele é incrível mesmo, meu amor. Nunca pensei que as intenções dele fossem boas, mas hoje eu vi que ele é tão inocente quanto você.

- Como ele é? –Pergunto curioso.

- Ah... Ele é bem alto. Moreno com olhos escuros amendoados e mais saltadinhos. As orelhas mais avantajadas e um sorriso que tiraria seu fôlego. Ele consegue ser encantador, filho.

- Você gosta dele, mãe?

- Gosto sim, meu príncipe. Você gosta? –Afirmo.

- Ele é o amigo que eu nunca tive.

- Então aproveita filho. Ele é o genro que eu sempre quis.

- O que é um genro, mãe? –Pergunto confuso.

- Um dia você vai descobrir. –Ela beija minha testa. – Boa noite, filhote.

- Boa noite, mãe.

[...]

- Ele não vai à escola hoje, Chanyeol. Ele chorou a noite toda e precisa descansar.

- Eu entendo... Eu venho mais tarde trazer as tarefas, está bem?

- Como quiser, querido! –Ela fala animada e nessa hora eu já me levantava. –Quer tomar café antes de ir? Estou vendo sua marmita ai, aposto que não comeu.

- Não comi mesmo, eu trouxe para ir comendo pelo caminho com o Baek. –Sorrio bobo e vou logo para o banheiro ainda ouvindo a conversa.

- Bem, então entre. Eu vou deixar você no colégio assim que comermos, está bem?

- Tudo bem, sra. Byun. –Então a porta da frente foi fechada e eu corri para o banheiro fazer minhas higienes.

Terminei um banho rápido e coloquei o uniforme da escola, mesmo tendo ouvido minha mãe. Fui até a sala com minha bengala e logo sinto um braço me segurando.

- Bom dia, Baek.

- Bom dia, Chan. –Sorrio e então volto a atenção para minha mãe que estava com a mão em meu braço. –O que foi, mãe?

- Não precisa ir à escola hoje, filho. Está tudo bem se for faltar. Eu preciso resolver muitas coisas lá, mas você pode ficar em casa.

- Está tudo bem. –Minto. Não estava com cabeça de ficar em casa, pois seria pior lembrá-lo ali.

- Está mesmo? –Afirmo e ela beija meu nariz. –Se alguém disser que você não é forte... Essa pessoa não sabe o que está falando.

- Obrigado.

- Chanyeol trouxe comida para você, por que não se senta com ele? –Sorrio e a deixo me guiar até ele.

- Está melhor? –Afirmo.

- Obrigado por ontem.

- Não foi nada demais.  – Ele dá de ombros. –Minha mãe fez esse bolinho de arroz e eu trouxe pra você.

- Não precisava. –Digo sem graça.

- Ela disse que melhora a tristeza, então eu trouxe. –Ele põe um em minha boca e eu coro. Nem minha mãe fazia aquilo.

- Está muito bom. –Digo e ele ri.

- Está com vergonha de mim, não é? –Afirmo fazendo-o rir ainda mais. – Desculpe. Eu simplesmente esqueço que eu sou muito invasivo.

- Está tudo bem. –Sorrio. – Gosto desse seu jeito meio maluquinho. –Ele ficou em silêncio. –Chan? Ainda está ai? –Pergunto confuso.

- Chanyeol está com muita vergonha, filhote. –Ela ri. – Não consegue nem te responder.

- Sério? –Pergunto rindo.

- Aish! Não ria! –Continuei rindo e ele logo começou também.

- Desculpe, é impossível imaginar você com vergonha.

- Eu sou tão atirado assim?

- Baek não teve amigos, Chan. Apenas um e bem... Ele era o seu oposto. –Abaixo a cabeça e tento desviar do assunto, criando coisas em minha mente.

- O que houve com ele? –Chanyeol pergunta curioso.

- Deixou-o quando ficou cego. –Minha mãe diz e eu seguro o choro.

- Você enxergava, Baek? –Afirmo triste. – O que aconteceu?

- Eu tive uma infecção no nervo óptico e então perdi minha visão em 100%... Foi quando eu tinha 9 anos.

- Nossa... Eu sinto muito. –Ele suspira.

- Não tem o que sentir, Chan. Eu estou bem, já acostumei. – Sorrio.

- Você me deu um apelido... –Ele diz surpreso.

- Eu não podia? –Pergunto com vergonha.

- Claro que podia, Baek! Eu estava esperando por isso! –Ele ri e eu acabo por corar.

- Fico feliz então. –Sorrio e ele afaga meus cabelos.

- Meninos... Está na hora.

- Mas já? –Chanyeol pergunta desanimado.

- Vão comendo pelo caminho, vamos logo.

Levanto-me e escuto os dois se apressarem enquanto eu apenas pegava minha mochila. Logo Chanyeol estava me guiando pelo braço e me colocando no carro.

- Sua perna está melhor? –Chan pergunta e eu afirmo.

- Está menos dolorida. Já consigo andar sem doer.

[...]

- Olha só... Park Chanyeol está realmente ajudando o cegueta!

- Para de ser idiota, pirralho!

- Chan...  –O chamo assustado.

- Olha, Chan! Ele está com medo! –O garoto ri alto e Chanyeol fecha os punhos. Minhas mãos estavam em seu braço e eu senti quando ele contraiu tudo pelos punhos. Segurei em sua mão e silenciosamente pedi para que relaxasse.

- Você não vale a pena. –Chanyeol responde relaxando e virando de costas para o garoto.

- Baekhyun já sabe que você é viadinho? Que está apenas tentando dar em cima dele? –Franzo o cenho e abaixo a cabeça. Chanyeol ficou calado e tenso.

- E o que você tem a ver com isso, garoto? O que o Chan é ou deixa de ser não te diz respeito, assim como nossa relação! –Respondo e Chanyeol apenas me puxa para atrás de si.

- Fique aqui e não saia a não ser que ele venha te bater. –Ele põe minha mão num poste e então eu ouço apenas os barulhos da luta e alguns gritos desferidos entre eles.

- Chan! Para! Por favor! –Peço e logo ele vem até mim, me puxando pelo braço e nos levando até a sala de aula.

- Você está machucado? –Pergunto com a mão em seu braço.

- Não... Está tudo bem.

- Está mentindo. –Digo e ele suspira triste. – Chan... O que houve?

- Eu estou cansado disso, Baek! Cansado! Eu não aguento mais esses garotos no meu pé... –Ele fala com voz de choro.

- Por que eles fazem isso com você, Chan? Você é tão bonzinho...

- Eu sou gay, Baekhyun.


Notas Finais


E por hoje foi só! Espero que tenham gostado!
Até logo! <3


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