Pablo
- Desculpa, pai agora não vai dar pra conversar. Tenho que resolver uns problemas!
- Pablo! Meu filho espera aí!
O pai de Pablo fica preocupado com os problemas que o filho vai resolver.
- O que será que ele tem pra resolver?
Guilherme não vai a escola. Sai de casa atrás de Pablo.
O pai de Pablo recebe Guilherme em sua casa.
- Ele saiu Guilherme! Justo na hora em que eu ia me desculpar com ele...
- Calma, ele vai voltar...
Pablo se aproxima dos traficantes.
- Eu preciso pagar tudo que eu devo!
Chama o homem de quem comprou um pacote de cocaína.
- Quanto ficou?
- Essa pedrinha aí eu faço por 80!
- Isso tudo? Eu só tenho 68 reais aqui...
- Como é que é? Você tá dizendo que não vai me pagar? Tá achando que vai poder escapar sem pagar?
Pablo olha para o traficante. Sem saber o que dizer, ele sai correndo.
- Volta aqui moleque!
Pablo corre até a avenida. Sem saber como escapar, ele ouve tiros.
- Eles vão me matar!
Pablo corre para o meio da pista. Um carro vem em sua direção.
- Meu Deus!
Pablo é atropelado no meio da avenida.
Horas Depois
- Cadê o meu filho? Eu preciso ver o Pablo!
Guilherme e o pai de Pablo procuram o garoto no hospital.
- Ele está no quarto 142 senhor!
O pai de Pablo vai até o quarto, em busca do filho.
- Guilherme, depois você entra...
Quase chorando, o pai entra no quarto onde está o filho.
- Filho...
O silêncio diz por si.
- Fala comigo meu filho!
O pai ajoelha ao lado da cama. Olha para o semblante pálido de Pablo.
- Pelo amor de Deus me perdoa Pablo!
Em prantos, o pai se derrama no chão.
- Por que meu Deus? Eu quero meu filho de volta!
O pai deita no chão ao lado da cama de Pablo e tenta segurar o choro. Mais uma vez, silêncio.
- Eu te perdôo pai...
Fala Pablo pela última vez em vida. Então o pai ouve o barulho do aparelho de batimentos cardíacos.
- Filhoooooooooooooooo! Meu Deuuuuussss! Eu quero meu filho de voltaaaaaaa!
Não consegue conter os gritos naquele momento mais que terrível.
Um Dia Depois...
Já no enterro de Pablo, o pai e Guilherme se abraçam. Guilherme chega perto do caixão.
- É Pablo... Você disse há dois dias, que sempre estaria comigo... Mas tá tudo bem. Vai ser muito difícil sem você aqui... Eu... Eu te amo para sempre...
O caixão desce ao som do desespero do pai.
- Meu Filhoooooooooooooooo!
Horas Depois...
O pai de Pablo arruma as malas. Se prepara para uma viagem.
Guilherme vai até a casa dele, se despede.
- Adeus...
- Fique bem Guilherme... Eu preciso te pedir perdão por tudo... Eu sou o culpado pela morte do meu próprio filho... Mas eu quero que você seja muito feliz.
- Pode tirar esse peso da consciência senhor... O Pablo te amava. Ele te desculpou... Isso é o que importa.
Guilherme volta para casa. Entra no chuveiro. A chuva cai do lado de fora.
- Pablo... Eu sei que você está aqui... Você se foi... Mais seu calor, ficou dentro dessa casa. Ficou em mim. Você sempre estará comigo.
Alexandra
A verdade começa a ser revelada aos poucos. Anne, nunca foi Anne. Na verdade, ela teve outro nome. Outra vida.
- Suzana... Eu era a Alexandra. Eu tinha dois filhos. Um se chama João, a outra era a Sara. Meu marido me deixou. Foi embora nesse mundo... Eu fiquei sozinha cuidando dos dois... Eles eram minha família. Até que então...
Alexandra começa a chorar.
- Fala minha amiga... Eu to aqui para te ouvir...
Tentando conter as lágrimas, ela continua.
- Minha filha morreu num acidente de carro.
Suzana fica chocada.
- Mas Anne... Digo, Alexandra... Por que você acha que tem tanta culpa por isso?
- Porque eu estava dirigindo o carro naquele dia. Eu matei minha própria filha!
Suzana consola a amiga.
- Depois disso, eu fugi da minha vida... Porque pensei que meu Joãozinho também estivesse morto. Eu nunca tive problema nenhum de dupla personalidade. Fui eu quem inventei essa nova vida pra mim! Eu queria fugir da pessoa que eu era, usando um outro nome.
Suzana fica pasma diante da revelação de Alexandra.
João, entra pela porta.
- Mãe! Eu estou vivo! Eu estou aqui!
- Meu filho!
Alexandra, corre e abraça o filho com muita emoção.
- Eu te amo meu filho... Me desculpe por tudo! Eu fui uma fraca...
- Eu não tenho que te desculpar de nada mãe... Eu te amo!
Um Ano Depois...
Alexandra, Suzana e João vão ao hospital para saber o resultado de todo o tratamento contra o câncer.
- E então Doutor?
- Parabéns Alexandra... Você está livre do câncer de mama!
Todos comemoram muito, a vitória de Alexandra.
- Obrigada meu Deus!
Alexandra é contratada para trabalhar na nova fábrica do chefe de Suzana, e volta a ser feliz depois de tudo que passou.
Daniel
- Larga essa mulher!
- Eu vou matar essa vadia!
Daniel prepara o gatilho da arma. Quando é surpreendido por Mariana.
- Seu otário!
Ela pisa com o salto, em cima do pé de Daniel. Ele a solta, então Mariana dá um chute em seus testículos.
- Ai, sua piranha!
Enquanto ele se destrai com a dor, Mariana o empurra de cima da laje. Ele cai em cima da viatura da polícia.
- Morre seu monstro!
Naquela noite...
No hospital, Daniel abre os olhos.
- Onde eu estou?
O policial que está no quarto responde.
- Está muito bem vigiado seu assassino. Assim que sair daqui, vai para um presídio de segurança máxima na capital!
Enquanto isso, Mariana dá o depoimento na delegacia, contando toda a verdade. A boca e o armazém de armas e drogas de Daniel é descoberto.
Dois Anos Depois...
O julgamento de Daniel começa. Mariana chega com seu marido, senta no banco da acusação. Lá ela fala tudo que sofreu.
Daniel, ainda tenta se defender. Seu advogado faz de tudo para tentar diminuir a sentença. O juiz determina a pena a ser cumprida.
- Determino, que o réu, Daniel, deverá cumprir a sentença de 48 anos e 5 meses em regime fechado.
Mariana comemora.
- Vocês me pagam!
Daniel é retirado do tribunal, e é jogado na viatura. Depois disso, é levado ao presídio.
Um Ano Depois...
Mariana se casa com seu marido. Eles vivem um momento muito feliz.
- Meu amor, eu preciso te dizer uma coisa...
- Pode falar Mariana!
- Eu estou esperando um filho...
A felicidade é total. Eles comemoram e planejam uma viagem à Cancun.
Fim
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