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História Fangirl - Encontro


Escrita por: RitaDulce

Notas do Autor


Oooi xuxus, ja sao 8 favoritos EEEEEEEEEEEE (pulinhos de alegr). Muito obrigado... Vcs moram no meu s2 espero que gostem do cap.

Xoxo ^^

Capítulo 3 - Encontro


E aqui estou eu, nem acredito que realmente estou aqui. Sério, vocês não tão entendendo... AAAAAAAAAA! (OK, talvez eu esteja exagerando só um pouquinho... quem nunca?). Em todo caso, finalmente cheguei . Já até me imagino andando pelas ruas de Seul e sem esperar encontrar com o amor da minha vida (olhos brilhando, junto com meu copo de imaginação).

    Coréia, sinta-se honrada em me receber, pois logo mais estarei sendo reconhecida como uma das melhores organizadoras de evento de todos os tempos e, de quebra, esposa de um dos idols mais cobiçados.

     Ok, vamos dar um tempo nisso tudo e falar sério. Consegui chegar em meu destino com saúde e agora estava sentada naquela que seria minha companheira por 3 anos: A CAMA! O dormitório não era muito luxuoso, mas ainda era melhor que muitos do Brasil  (me refiro as oferecidas por instituições do governo). Era espaçoso, tinha um microondas, uma mini geladeira (frigobar), um balcão com uma estante pequena para guardar mantimentos, banheiro pequeno - porém espaçoso - duas camas e um closet. Pra mim, estava tudo bem. Acreditem, já fiquei em canto muuuuuito pior.

    Quando cheguei, ainda estava escuro. A cidade ainda dormia, assim como minha companheira de quarto. Como eu não estava com sono, decidi dar uma volta pela cidade, conhecer, descobrir, nadar no Rio Han (hshshshs... essa parte foi piada, podem rir), afinal, o que poderia acontecer de ruim, né? (crianças, não pensem isso, e não me sigam).

    Fui andando mesmo, e devo admitir que foi uma das melhores decisões que tomei. A cidade é muito bonita. Todas as luzes, as lojas, as árvores, tudo se completava, em perfeita harmonia. Segui direto pro meu destino principal: Rio Han. Sério, desde que eu vi ele nos dramas e sempre vendo os artistas falarem dele, eu tinha essa vontade, esse desejo de conhecer esse bendito rio.

    Realmente, o Rio Han era o que diziam. Parece que quando você está lá, nada pode te abalar. É calmo, convidativo, uma paisagem muito bonita. Passei um tempo apreciando a beleza do lugar. Por ser de noite, as estrelas iluminavam o rio junto da iluminação da ponte. Era algo muito belo.

E com essa beleza veio o sentimento de medo. Eu tô sorrindo e relevando, mas eu tô com tanto medo que nem sei dizer. Me desbancar do outro lado do mundo pra estudar num lugar totalmente diferente e estranho. Nossa, chega a dar um negócio na barriga. Fora a paixão avassaladora, né? Olha, sabe o estômago? Ta embrulhado! Obrigada paisagem, conseguiu me fazer bem e no mesmo instante me deixar na bad.

Fui andando pra tentar dissipar os sentimentos que surgiram e vi um rapaz sentado na grama. Ele estava de chapéu preto com uma blusa marrom e de calça jeans. Ele tinha uma expressão séria no rosto, aquela expressão de “estou carregando o mundo nas minhas costas”. Ele parecia tão compenetrado e... triste. Não triste literalmente, mas, cansado. Assim, uma coisa que eu tenho e não consigo evitar é: se eu vejo alguém mal, eu vou lá tentar ajudar. Sério, é “batata”. Me aproximei e, sendo bem descarada, puxei conversa.

- Desculpa – falei com um coreano arranhado, me sentando ao seu lado – por ter interrompido seu descanso.

- Tudo bem, não é como se já não fosse normal – ele respondeu dando um sorriso morto.

- Ai, doeu! – falei colocando a mão no peito teatralmente – Bom, se tem uma coisa que eu aprendi é que tudo é passageiro, menos o amor verdadeiro, esse... ah, esse fica até morrermos. Então, se não for amor, já já passa. E você vai sorrir como o sol faz todas as manhãs. - dou um sorriso largo.

- Deveria seguir seu próprio conselho. Consigo perceber que você não está bem.

- E quem disse que não estou seguindo? Meu conselho é maravilhoso! Mas sabe, tudo tem seu tempo. Eu vou ficar bem, mas agora quero curtir um pouco a bad.

- Espero que não fique chateada em dividir o espaço comigo. – ele falou com um sorriso escondido.

- Tá brincando? Você é meu escudo! Se alguém vier fazer algo ruim comigo eu te jogo e corro. – dei de ombros.

- Vai me usar como isca? – ele perguntou com a boca aberta fingindo indignação.

- Claro! Sabe né, lei da selva.... – falo – Além do que, você parece ser do tipo que mesmo morrendo de medo se atiraria na frente da garota para protegê-la. Aquela coisa do herói. Se bem que, olhando assim, você seria a garota e eu o seu herói! – dei um sorriso convencido e surpreendentemente ele gargalha e “socoooooorr”, foi “tãaaao” bom de ouvir. Parecia que tinha iluminado tudo. E, sabe aquela sensação de que você conhece aquela risada?

- Obrigada por isso – ele continua sorrindo. Ai, que sorriso bonito, senhor. Eu já vi esse sorriso antes, vou ficar doida! – E você, qual o nome da sua bad?

- Não posso dizer, ou teria que te matar – falei de forma terrorista – Mas, como eu fui com sua cara, eu  vou resumir: eu me apaixonei por alguém que morava a quilômetros de distância de mim. Então, por providência divina, ganhei uma bolsa pra estudar na capital que ele mora e aprendi seu idioma. Sonho todos os dias em encontrá-lo. Viajei pro outro lado do mundo com uma vil esperança de poder vê-lo, conversar e dançar com ele. O ruim é lembrar que ele não me conhece e nem sabe que existo. Aí né, bateu aquela insegurança, normal, nada demais. But, não me importo, porque vou conseguir conhecê-lo e dizer tudo que eu quero, e ele merece ouvir.

- Ambicioso – ele assobia.

- Eu sei, mas o máximo que pode acontecer é ele achar que sou doida. Mas eu não ligo, o não eu já tenho, e melhor eu me arrepender do que fiz do que do que não fiz.

- Concordo – ele estava sorrindo - Fala pra mim.

- Falar o que? – perguntei.

- O que vai dizer a ele.

- Você é maluco... – eu sorrio - E eu gosto disso.

- Então fala. Imagina que ele sou eu e conta tudo. – ele continua sorrindo.

- Tá bom. – respiro fundo e, com a coragem que eu não sabia que tinha, comecei a falar - Solzinho, antes de tudo eu quero dizer: obrigada por existir. Sua alegria, sua forma de levar a vida faz com que outras pessoas se sintam à vontade e bem pra fazer o mesmo. Eu não sei há quanto tempo ou como eu comecei a gostar de você. Sem perceber me vi desejando te ver, saber como você está, o que fez durante o dia. Me vi desejando que tivéssemos nos encontrado antes de você ser famoso, assim eu poderia te conhecer melhor sem a sombra de nada.

“Sabe, eu realmente não me importo se você é famoso, por mim você poderia ser o garoto da esquina, da casa ao lado, que eu continuaria me sentindo da mesma forma, pois o que me atrai é seu jeito, é você. Eu realmente quero ser aquela pra quem você conta como foi seu dia, que no fim da noite estará ali pra te dar um abraço e dizer: okay, vai, coloca tudo pra fora, extravasa, libera tudo que você tá sentindo. Depois te fazer carinho enquanto você deita a cabeça no meu peito, e eu te protejo de todo o mal que te cerca. Quero dançar com você até cairmos exaustos. Rir e brincar…”

Eu respiro fundo novamente, e continuo:

– Tem tanta coisa que eu quero com você. Quero poder te abraçar até você se sentir bem e com isso te fazer sorrir. A forma como é, tão puro, tão natural, me faz lembrar um pouco de mim mesmo. Acho que o “baque” pra eu me apaixonar, foi ver seu amor pela dança. Nossa, como você dança. – eu suspiro e sorrio – O brilho nos seus olhos, o sorriso, a expressão, a forma como descreve a dança, me vi refletida em você. Eu pude ver a mesma coisa que eu sentia com a dança e foi tão grande, tão sublime. Fora as demais coisas que te tornam tão precioso, tão... iluminado. Seus medos, sua alegria, suas inseguranças, aquilo que te torna humano. Saber e ver que você não tá bem me destrói, aperta meu coração de uma forma ruim. – sinto algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto – Você merece tanto, tudo – sinto a mão do estranho no meu rosto, limpando delicadamente minhas lágrimas – Desculpa, hshshshs – eu tento sorrir, (ótimo Dulce, isso mesmo, chora na frente de um estranho) - Tem mais coisas que não consigo descrever. Ele vai me achar louca e com certeza muitas já disseram isso pra ele. – dou uma risada – Enfim.

- Talvez... talvez ele tenha recebido muitas declarações dessa. Mas acho que ele não viu ainda a intensidade dessas declarações como estou vendo com você – ele fala sério – É bonito o que disse. Ele é um “idol”, né?

- Deu pra perceber? – falo, fingindo surpresa.

- Não. Eu que sou perspicaz. – ele sorri. Ah, aquele sorriso. Que menino do sorriso bonito -  Mas de verdade, fala isso pra ele, penso que ele vai gostar. Eu gostei e, se fosse ele, também gostaria. Você parece ser uma garota especial, ele vai perceber, e se não perceber, eu entro na disputa. – ele sorri ainda mais, e dessa vez foi um sorriso galanteador. Gente, SOCOOOOORR – Não deixe de tentar.

- Não vou, estou decidida. Como eu disse, o não eu já tenho. – dou de ombros e sorriu.

- Então, você dança? – ele pergunta interessado.

- Ah, sim, danço desde os quatro anos.

- E quantos anos você tem? Se eu puder perguntar.

-Ah, de boa.... na idade brasileira tenho vinte e três anos, aqui tenho vinte e quatro.

- Somos da mesma idade. Sou de Fevereiro.

- E eu de Maio.

- Sou mais velho, vai ter que me chamar de “oppa”.

- Atrevido. – sorrio – Gosto! Enfim, danço desde os quatro anos, já passei por vários ritmos, desde o ballet clássico até o folclore tradicional. Hip hop, jazz, salão, tudo. Quanto mais eu aprendia, mais eu queria. A dança sempre me fez bem, sempre me deu paz. Eu esqueço tudo e me entrego, me sinto eu mesma dançando. Eu e meu universo particular. Sabe aquela coisa do sangue? “Nhaaa” – faço carinha fofa e ele sorri. Olha, o sorriso dele tá me dando umas coisas. PÁRA ESTRANHO! – É isso.

- Eu também danço. Hip Hop é meu estilo primário, mas posso fazer outros e, como você, meus olhos brilham. - ele faz um gesto com as mãos, como se fosse fogos de artifício, eu acho. A essa altura, eu já não sabia de mais nada - Eu tenho alguns irmãos que também dançam, dois deles são realmente bons, os outros três, eles tentam e tem um que fica no meio termo. É divertido! – um vento frio soprou e automaticamente abracei meus braços. Senti um casaco sendo colocado no meu ombro (olha, eu vou morrer, não vou sobreviver até amanhã não u.u) – Aqui costuma fazer frio à noite. É sempre bom andar com um casaco grosso.

- Obrigada – eu sorri e ele retribuiu, então seu bolso treme, ele pega o celular e lê uma mensagem.

- Bom, estranha, sinto muito mas agora terei que ir, o irmão mais velho está dando bronca – ele sorriu (posso me acostumar facim facim com esse sorriso) – Espero que você consiga encontrar seu amor. E que você se saia bem na faculdade. – nos levantamos e nos despedimos, minha primeira reação foi abraçá-lo, mas lembrei que aqui eles não têm esse costume, então só me curvei e nos despedimos. Ele percebeu minha breve dúvida e sorriu.

- Obrigada. E você, siga meu conselho, eu sei o que digo. – pisco o olho e sorrio convencidamente – Espero nos encontrarmos de novo, estranho.

- Contarei os minutos pra isso. – ele termina sorrindo.

Fico parada vendo-o se afastar e encontrar com um rapaz grande de costas largas (interessante, ele me lembra alguém… na verdade essas costas me lembram a do Jin. Será? Naaah, eu não teria tanta sorte assim). Respirei fundo o ar da noite e senti que minha jornada estava apenas começando, e encontrar com esse rapaz fez com que fosse ainda melhor.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Deixem aquele comentario maroto (seja elogio ou critica) me deixem saber o q tao achando.

Mais uma vez OBRIGAAAAAAAAADA pelos 8 favoritos!


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