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História Fangirl - Colegas de Quarto


Escrita por: RitaDulce

Notas do Autor


Então, demorei pq a beta conseguiu tmp pra dar aquela ajudinha básica. Segue alguns dos comentarios dela enuanto betava.

"Lo L.: como assi sorrir como o sol, to pegando as referencias
nah, to inconformada

Rita de Cássia Freitas de Sousa: hauahuahuahuahuhuha eu to rindo desculpa
mas eu to rindo mt

Lo L.: kkkkkkkkkkkkkkk vou te bater"

"Lo L.: não pode ser
é o Jin
não tem como ser o jin tbm
não tem como ser bts
não tem
ela saberia de longe, só pela voz... no escuro ela saberia quem é
-------------------------ele continua sorrindo, ai que sorriso bonito, senhor eu já vi esse sorriso antes, vou ficar doida!
eu que vou"

"Lo L.: – ele termina sorrindo. Fico parada vendo-o se afastar e encontrar com um rapaz grande de costas largas (interessante, ele me lembra alguém).
b
u
r
r
a
cuidado com a burra"

"Rita de Cássia Freitas de Sousa: eu gosto dessa prota
Lo L.: quero bater nela
Rita de Cássia Freitas de Sousa: a bishinha"

E teve mais ataques hauhauhauahua ai gnt, eu to amando escrever essa fic, espero que gostem também ^^
Boa leitura, xoxo <3

Capítulo 4 - Colegas de Quarto


A escola coreana não era muito diferente das outras. Para todos os lados tinham panelinhas. As mais ricas, os mais ricos, os nerdões, as caçadoras de homem rico. Normal, nada de novo sob o sol. Minha companheira de quarto era meio doida, ela era americana e estava lá ha um ano. Cheguei já com o dia amanhecendo e fui recebida de forma calorosa por ela.
    - Oi estranha - falou em inglês.
    - Olá.
    - Prazer, eu sou a Lorely, sabe, nome americano e tals,  mas pode me chamar de Lore.  - ela sorri.
    - Dulce, sabe... Nome latino. - ambas rimos.
    - Então, como tá o Brasil? Nossa, faz muito tempo que não vou lá. - ela continua - E o Cristo Redentor? Ah, que saudade das praias de Fernando de  Noronha e Jericoacoara.
    - Que legal. Quando esteve no Brasil? - perguntei surpresa e interessada.
    - Tem um tempo, acho que por volta dos meus quinze anos, talvez? Não sei, mas sinto saudade.
    - E que lugar você mais gosta no Brasil?
    - Tenho um amor enorme por Curitiba. Ai, tô muito nostálgica, vamos comer comida brasileira hoje.  - ela falou com um sorriso.
    - E tem aqui? - perguntei surpresa.
    - Nada que uma ida ao supermercado não resolva. Agora, temos que ir, você não quer chegar atrasada no seu primeiro dia, né? - ela fala indo embora e me deixando pra seguí-la. Tenho a sensação de que seremos boas amigas.

    Olha, eu sabia que seria difícil, mas não pensei que fosse ser tãaaao difícil. Gente, o professor falava muito rápido. Era pra ser iniciação pro coreano, mas parecia competição de quem falava mais rápido. Pra minha sorte, eu estudei o básico em casa, mas olha, complicado viu. No final da aula parecia que eu tinha sido atropelada de tão cansada que eu tava. Os professores não brincam aqui, eles levam muito a sério... SOCOOOORR!
    Abaixei a cabeça e refiz todos os meus planos: me formar, trabalhar no MaMa e adjacências, conhecer e me declarar pro oppa. Certo. Força, Dulce! Você consegue.

Me deixando levar pelos pensamentos e respirando fundo, senti alguém chamando meu nome. Levantei a cabeça e vejo a Lore me chamando.
    

- Wake up, Dulce! Vem, vamos comer! As meninas já estão nos esperando. - ela pega minha mão e me leva pro refeitório. Lá, nos sentamos ao lado de duas meninas. Uma tinha a pele morena, alta, me lembrava uma índia, seu nome era Júlia, nascida no norte do Brasil (quem imaginaria, né?). A outra era mais baixinha, cabelo longo, gordinha e fofa, principalmente com os óculos, seu nome era Catarina, era espanhola. (Obrigada Deus por colocar essas meninas na minha vida) .
    - Já que estão devidamente apresentadas, vamos comer. - Lore fala, colocando um pedaço de alface na boca - Aliás, Dulce, decidimos falar em português. Como você e a Ju são brasileiras, e eu e Cat estamos estudando línguas estrangeiras, vai ser bom pra gente e pra vocês.
    - Ótimo. - agradeço.
    - Então, porque chegou tarde ontem? - Lore pergunta.
    - Fui dar uma volta no rio Han. - dou de ombros.
    - Sério? Corajosa. - Cat falou.
    - E aconteceu algo de bom lá? - Lore continua.
    - Ah, “sy”, conheci um rapaz. Ele tava triste e eu fui falar com ele.
    - Espera, você  falou com um rapaz assim, de boa? - foi a vez de Ju perguntar.
    - Uhm Hum, ele era legal, me deu até a jaqueta dele por conta do frio. - paro e as vejo com os olhos arregalados de surpresa.
    - Sério? Tem certeza que era coreano? Porque tipo....  Não é  que eu não ache que você não faria, apenas...  Me surpreendo por ele ter respondido e te dado um casaco.  - continuou Lore.
    - Pensando agora, realmente parece estranho.
    - É só que aqui a vida real não é igual aos dramas da KBS. Aqui você não sai falando com um cara e em seguida ele te beija. As pessoas são mais reservadas. Das duas uma, ou ele não era daqui, ou ele nao se importa com nada. - Lore continuou.
    - Não sei, sei que gostei e pude ajudá-lo, estou feliz com isso e não me arrependo.
    - Tá. Você é sortuda garota.
    - Qual o nome dele?  Do rapaz que você encontrou? - Cat perguntou.
    - Não sei, não lembrei de perguntar.
    - Pêssega!!!! - Lore disse, e não me pareceu um elogio..


    Conversamos sobre diversas coisas, pude conhecer um pouco mais das meninas e me senti um pouco como em casa. Não tenho muitas expectativas, sabe, apenas vivo um momento de cada vez. E sinto que esses três anos serão bons e bem turbulentos.

    Como prometido, fomos às compras, decidimos que teríamos comida brasileira e trabalhamos para isso. Decidimos fazer brigadeiro, era fácil e ao alcance de nosso dormitório. Lore era completamente louca, seus 25 anos eram muito bem vividos e era sempre divertido estar com ela.
    Pagamos e fomos embora, na saída do supermercado esbarro em um rapaz. Me viro pra pedir desculpas e percebo que era alguém familiar. Usava o mesmo chapéu da vez passada, mas agora usava uma máscara cobrindo o nariz e boca. Acho que ele me reconheceu pois ficou parado me encarando.
    - Hei, estranho. - falo sorrindo.
    - Hei, estranha.  - ele repete minha fala, não dava pra ver se ele tava sorrindo mas foi isso que eu senti.
    - Se tivéssemos combinado não teria dado certo.
    - Como?  - ele pergunta.
    - Ah, é  só uma frase que usamos no Brasil.
    - É, claro, você é brasileira, deveria imaginar.  - continuo sem saber que reação ele esboçou. Que máscara chata!
    - Então, seguiu meu conselho?  - perguntei.
    - Estou seguindo. E obrigado novamente. - ele agradeceu.
    - Tudo bem, eu sou ótima com conselhos. - dou uma piscadela de olho.
    - Hobi, vamos.  - escuto um rapaz se aproximar dele e o chamar. - Olá, prazer, mas temos que ir. - o rapaz responde.  Ele era baixo, não tanto, mas baixo e tinha a pele clara e os olhos quase fechados. Ele me lembra alguém, (SOCORRO, será que isso vai acontecer com todos que eu encontrar???) Ele não usava uma máscara, só um chapéu por baixo do capuz.
    - Claro, infelizmente tenho que ir, mas foi muito bom vê-la novamente. - ele se curva e se despede.
    - Espera!  Esse é  meu número, na verdade aí também tem meu facebook, caso você queira falar comigo novamente sem ser por acaso.  - sorri, entregando um pedaço de papel. Por alguns segundos, ele ficou na dúvida se aceitava ou não, até que o outro rapaz pegou e saiu andando. OK, eu fui ousada, tá bom?  Mas eu não podia perder a oportunidade, ué!.
    - Você é maluca, sabia disso?  - Lore falou me encarando - Você sabe quem eles são? - Ela continua me olhando.
    - Não lembrei de perguntar o nome de novo, pêssega!  - me repreendo - Você sabe quem eles são?

- Tá brincando? Qualquer um saberia. - ela continua me olhando feio.

- Ué. Não entendi.
    - E não sou eu que vou explicar, vou deixar descobrir sozinha pra deixar de ser pêssega. - nessa altura ela já havia me explicado o que “pêssega” significava - Vem, quero comer. - ela pega minha mão e fomos embora.

    Comemos brigadeiro, conversamos, rimos e Lore caiu no sono. Ainda tento entender o que ela quis dizer. Tá, eu sou meio pêssega às vezes, faz parte da vida. Quando me preparei pra dormir, vi meu celular vibrar. Estranho. Quando o abri tinha uma mensagem:

"Hei, estranha, tenha uma boa noite *emogi fofo*"

(SOCOOOOOOOOORR... O ESTRANHO ME MANDOU MESMO UMA MENSAGEM...  PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!  MENTIRA, QUERO NÃO! Aaaaaaaaaaa que fofo). Respondi com um emogi de coração. Não sei, mas receber essa mensagem me fez bem. Acho que o estranho e eu poderemos ser amigos, vai que, né? Não custa nada sonhar.
 

E naquele dia eu ainda não sabia, mas aquele estranho ainda me traria muitas dúvidas e aventuras

 


Notas Finais


E foi isso, esse ta menor que o outro, mas faz parte ^^
Se gostarem não deixem de comentar, me deixem saber o que tão achando ^^

Xoxo <3


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