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História Fairy - Presente e futuro


Escrita por: ClaraScarabelli

Notas do Autor


Eu não devia ter sumido. Mas a única forma de pedir desculpas é postando, então espero que gostem do capítulo!! ;*

Capítulo 14 - Presente e futuro


Fanfic / Fanfiction Fairy - Presente e futuro

- Ela ta acordando! – Senti mãos pequenas chacoalhando meu braço.

- Não faça isso Nash, a Lucy está doente, você tem que deixar ela descansar. – Essa é a voz da Erza?

- Mas a Mama tá dormindo a muito tempo já. Ela tem que acordar logo pra ficar comigo. – É o meu Nash, ele está bem?! Eu tenho que acordar, mas porque meu corpo está tão pesado?

- Vamos passear, depois voltamos para ficar perto da sua mãe.

- Não vou! Eu não saio de perto da minha Mama. – Tornou a apertar meu braço esquerdo, é tão bom ter ele por perto.

- Vamos Nash, já foi difícil me livrar do seu pai. – Sinto ele se afastar de mim e num ultimo esforço fecho minha mão em torno da dele.

- Ela acordou!

- Eu te entendo, mas sua mãe não... Lucy! – Agora eu posso ver parcialmente onde estou, a claridade me incomoda bastante e minha cabeça está confusa e cheia de coisas que eu não me lembro, mas são como lembranças, como se eu tivesse vivido tudo aquilo. Tento focar no agora, vejo uma cabeleira ruiva e outra loira e logo e pequenino está sobre mim.

 - Mama, que bom que acordou! – Me abraçando e imediatamente retribuo o abraço.

- Você não pode subir nela Nash, a Luce ainda está em recuperação. – Mesmo brigando com meu pequeno, vejo o sorriso em Erza e sei que ela está feliz com a cena. Como que ouvindo sobre a recuperação, meu corpo todo reclama de dor e tendo ignorar já que agora minha preocupação é com o Nash.

- Você...está machucado? – Minha boca parece estar cheia de algodão e quando finalmente consigo falar minha voz sai rouca e estranha, como se não a usasse há muito tempo.

- Como assim? – Erza pergunta antes que eu tenha minha resposta.

- O Luke...conseguiu, te...levar em segurança? – Falo ainda com dificuldade.

- Levar? – Foi a vez do Nash perguntar e como se só agora meu corpo começasse a reagir lágrimas inundam meus olhos.

- Tô tão aliviada. – Sorriu e automaticamente levo minha mão direita para a barriga, encontrando no lugar do habitual volume uma barriga lisa e seca. – Luna?! Onde está a minha Luna?

- Lucy... Acho melhor chamar a Polyushka-san. – Vejo Erza se afastar da cama e fico mais desesperada, minha cabeça está confusa e não sei o que o olhar dela pode significar.

- Tia Erza, a Mama não está louca, ela só tá lembrando da minha irmã. – De alguma forma o que o Nash disse faz com que a Erza pare com a mão na maçaneta antes de se voltar pálida para onde eu estou.

- Lucy, você lembra do que te aconteceu? Porque você está nesse hospital? – A pergunta e o rosto sério dela só me deixam mais confusa, várias coisas passam na minha cabeça e de alguma forma não é como se todos esses pensamentos fossem meus. Fixo meu olhar na minha amiga ruiva e como um lapso de memória algo me prende ao comprimento do cabelo dela, lembro de um garotinho ruivo com uma tatuagem abaixo do olho esquerdo, bem parecida com a do pai, lembro da Erza grávida do segundo filho e ela estava com o corte Chanel no cabelo.

- Por Mavis, fiquei tanto tempo inconsciente que a Rosemary já nasceu?! Imagino que o Gerard esteja cuidando dela e do Reiki. - De alguma forma, algo que eu disse fez com que ela ficasse muito vermelha.

- Algo aqui está muito errado. – Disse quando finalmente o rosto voltou a cor normal.

- Não tia Erza, a Mama está bem. – Sorriu olhando pra mim. – Qual o nome do filho da tia Levy? – Estranhei a pergunta, mas logo veio na minha mente a imagem do pequeno mal humorado que vive lendo ou procurando briga, o garotinho de cabelos em tom de azul esverdeado e olhos vermelhos.

- Gale Redfox! Ele é seu amigo filho, andam sempre você, ele, o Reiki, a filha da Mira e o filho mais velho da Juvia. Esqueceu?

- Melhor eu ir logo chamar algum médico. Eu não tenho filhos Lucy, nem a Levy, a Mira ou a Juvia.

- Como?! – Foi minha vez de perguntar.

- A Mama está com as memórias do futuro.

- Eu tô o que? – A porta se abre e por ela entram a Polyushka-san, o Natsu e a Wendy. Espera, a Wendy está pequena e o cabelo do Natsu curto!

- Luce! – O Natsu sorri e se aproxima de mim, é tão bom ter ele por perto, ainda mais no meio dessa confusão toda.

- Amor, o que tá acontecendo? – Pergunto tocando seu rosto assim que ele para ao meu lado. Ele faz uma cara de confuso assim como todos na sala, alguém pode me explicar isso tudo? A única pessoa confusa aqui sou eu!

- Luce? Por que você me chamou de amor?

- Como assim por que? Nós somos casados ou por acaso se esqueceu senhor Dragneel?!

- Se afastem, vou examinar ela. – A Polyushka-san empurrou quem estava perto da cama e começou a me examinar.

- Estou com sede. – Logo me entregaram um copo de água que aliviou a minha garganta, devolvi o como para a Wendy e agradeci, enquanto isso a Polyushka ainda me examinava. – Onde está a nossa filha Natsu?

- Como?!  - Antes que eu repetisse a pergunta a Polyushka parou o exame e me encarou por um longo tempo.

- Qual a sua ultima lembrança? – Tentei forçar a minha mente, mas cenas de um colar se misturavam a varias outras e minha cabeça doía cada vez mais.

- Lembro de estar em casa, de sermos atacados... o Nash foi levado pelo Loke, tem um colar e cenas picadas que se misturam, nelas eu estou no meu antigo apartamento com o Nash e o Natsu, o que não faz sentido já que não moro nele desde o casamento. Tem também pessoas caídas no chão, mas eu não consigo saber o que são todas essas imagens, minhas memórias parecem não me pertencer.

- E não pertencem! – A maga médica disse como se isso explicasse tudo.

- Como?

- De alguma forma sua memória presente está desorganizada e sua memória do futuro tomou o lugar. O que não faz sentido, uma vez que seu eu atual não viveu nada disso.

- Minha cabeça está doendo muito.

- É melhor você descansar, quando acordar conversaremos sobre seu quadro.

Depois que todos saem, fico um tempo observando o quarto em que estou, as palavras da Polyushka-san e todas essas imagem que não param de vir à minha cabeça, não me deixam em paz e causam ainda mais exaustão. Sei que tem algo errado em tudo isso, só não sei o que, de alguma forma sinto que o mago que me atacou tem tudo haver com esses acontecimentos, mas eu não me lembro mais de quem era ele.

Antes que eu perceba, o cansaço me vence e tenho um sono de sonhos agitados, onde pessoas mortas me cercam e eu luto contra o mesmo mago que atacou a mim e ao meu filho, navalhas de ar feitas de magia negra me atacam e eu sei que já lutei com esse mago a muitos anos antes. Em algum momento eu vejo o rosto dele refletido na foice que ele carrega e então tenho certeza de quem ele é, com o sono turbulento e a descoberta que tive com ele, desperto assustada e sinto a roupa colada ao corpo por causa do suor. É quanto a luz da lua que entra por entre as cortinas da janela, refletem o mesmo brilho maligno que vi em meus sonhos, no outro lado do quarto parcialmente escondido na escuridão surgi ele.

- Erigor... –Minha voz sai como um sussurro ainda que não esconda minha ira.

- Foi difícil te trazer para esse tempo Lucy! Espero que tenha gostado da viagem. – Sorri perverso caminhando para a claridade.

- Eu não vou te deixar escapar dessa.

- Ótimo! Eu já estava entediado com tudo por aqui. Com sua chegada minha vingança finalmente terá o sabor que eu queria.

- Eu não sei como você fez isso, mas agora está claro que viajamos no tempo. Fique sabendo que a Fairy Tail, não deixa assuntos inacabados.

- Tá bem... já entendi. – Balança a mão em sinal de desprezo. – Você sabe meu objetivo. Agora me traga diversão! – Antes que eu pudesse responder, ele desapareceu talvez da mesma forma que surgiu, o quarto voltou a ser silencioso e calafrios me lembravam quem esteve ali. Embora meu corpo pedisse por descanso, minha mente já deixava claro que eu assistiria o alvorecer e junto com todas as memórias que teimavam buscar sua ordem, eu comecei a maquinar como lutaríamos contra aquele louco.  Minha única certeza era que ele encontrou algo que o tornou muito mais forte e isso me trazia um medo contra o qual eu lutava uma batalha perdida.


Notas Finais


Como é do conhecimento de vocês eu não reviso, então peço que me perdoem os erros ortográficos.
Desculpa mesmo pelo meu desaparecimento, como já disse antes, não vou abandonar a história. Só peço que tenham compaixão de mim e não me odeiem por desaparecer vez ou outra,rs.
Obrigada por lerem minha fic e duas vezes obrigada aos que favoritaram!! Vocês são lindoos demais!!

Bjs de Luz!! ;*


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