História Fairy Tail: Minha vida te odiando... ( Em breve ) - Cap 1 -   Fairy Hils e Tail Magics

Cap 1 -  

Fairy Hils e Tail Magics 

  Como começo? Nome... Apresentação... 

  Meu nome é Lucy Heartifilia, tenho 17 anos, moro de aluguel em uma casa na cidade de Magnólia, a capital do grande reino mágico, Fiore. Sou loira, tenho 1,69 de altura ( baixa? Claro ), meu corpo é bom ( eu acho ), olhos castanhos... Entre outras informações. 

  Estou sentada em um banco que fica quase em frente dos portões da Fairy Tail... E não, eu não estudo aqui, eu apenas olho para os grandes magos entrarem e saírem pelos portões de ouro puro. 

  - Voltando de missão Levy? - Perguntei para uma azulada que passava por mim. 

  - Lu-chan! Sim, voltei, foi bem difícil - Falou ela com um sorriso - Você viu a Cana passar aqui hoje? - Perguntou. 

  - Não - Falei - Deixe-me adivinhar, ela deixou as bebidas no seu dormitório por engano outra vez? - Tentei adivinhar. 

  - Como sempre, está certa Lu-chan - Ela falou - Agora tenho que ir, até breve - Ela falou. 

  - Até - Respondi. 

  Uma onda de tristeza tomou conta de mim, conheço quase todos na Fairy Tail, mas não posso me matricular, afinal, não tenho nenhum tipo de poder... 

  Levy, minha melhor amiga, tem o Solid Script. 

  Erza, uma das magas mais fortes, tem o Kansou ( Arte de reequipar ). 

  Gray, o stripper louco, Ice Make. 

  Juvia, a mulher água, e sim, ela tem o poder de um dos quatro elementos.

  Entre outros magos dessa maravilhosa guild! Eu daria minha vida para entrar para essa guild! E não foi por faltas de tentativas, implorei, fiz missões destinadas a magos ( não deu certo mais eu tentei ), tentei muitos modos de aprender magia, entre outros. 

  Saio de minhas divagações quando percebo alguém andar com muita dificuldade, não pude ver quem era, pois usava uma capa preta até os pés. " Pode ser o Jellal, o mago que fugiu do conselho, tentando se disfarçar ou o Guildartz que sempre usa uma capa... " pensei. 

  - Jellal? - Perguntei ao me levantar do banco. 

  A pessoa misteriosa se virou para me encarar não vi o rosto, mas consegui ver uma palavra escrita com letras pretas pouco abaixo do seu pescoço. E.N.D. era essa palavra que estava escrita. 

  - End? - Perguntei confusa. 

  A figura estranha deus largos passos até chegar e ficar perto de mim. 

  - Não é uma maga - Falou. 

  - N-não - Tremo de medo - Quem é você? 

  - Eu que pergunto - Falou tirando a capa - Sou o Natsu Dragneel, deve me conhecer popularmente como Salamander. 

  " Rosa? O Salamander da Fairy Tail tem cabelo rosa? Nada contra mas. . . Por acaso ele é viado? Ou quer parecer uma florzinha? " 

  - Tá - Falei estranhando - Sou a Lucy Heartifilia... 

  - Dos Heartifilia? Já ouvi falar, ficou órfã né? - Ele falou. 

  Olhei no fundo dos olhos dele, que verde ônix lindo... 

  - Fiquei - Falei - Teu pai morreu né? - Falei lembrando dos boatos. 

  - Já superei, tive que mata- lo, saiu do controle sabe... - Ele falou arrumando o cabelo... Rosa... 

  - Sei... Ou melhor imagino perfeitamente... 

  - Sei... Ou melhor imagino perfeitamente... - Falo com a voz em um leve tom de sarcasmo. 

  Suas palavras foram frias e diretas. Chegou me lembrando dos meus pais, e também me jogando na cara que não sou uma maga como ele. 

  - Desculpe, acho que me enganei - Ele falou levando uma das mãos até a cabeça e fazendo uma cara de dor - Você é uma maga... Bem forte. 

  Quase tive uma parada cardíaca. 

  - Maga?! - Falei entre gargalhadas. 

  Ele estava serio. 

  - Acha que estou mentindo? Sinto uma forte onda de poder correndo pelo seu corpo - Ele falou se aproximando do meu rosto. 

  " Acho que isso se chama corrente sanguínea " - Falei na minha cabeça, então só eu mesma ouvi. 

  Ele pegou meu braço e foi me puxando para dentro da guilda, comecei a sustar internamente, eu não conseguia distinguir se era raiva, desespero ou felicidade, acho que um pouco de tudo.  

  Era como eu sempre havia imaginado, grandes bases de madeira penduradas nas paredes para armas. Grandes mesas espalhadas pelo grande salão, e dois corredores um de cada lado do salão, destinados as suas respectivas alas, masculina e feminina. 

  Alguns magos que eu nunca tinha visto me olhavam, é claro, talvez seja pelo fato de eu estar sendo puxada pelo mago mais "fodão" dessa guilda.

  Pude perceber alguns comentários, como: Quem é ela? Não tem a marca da guilda? O que faz com o Salamandra? 

  Revirei os olhos, nem eu sei o que esse maluco esta fazendo. Cuidem da vida de vocês. 

  Natsu chutou a porta da ala feminina e começou a berrar. Cara, para, ninguém aqui é surdo. 

  - Cana! Caralho Cana! - Ele gritou para a morena no fundo do salão, como sempre, acompanhada de uma garrafa de álcool. 

  O chão do salão era todo revestido com carpete lilas, nas paredes, missões, as cadeiras eram pintadas de branco... Um lindo salão. Cheio de magas, conversando e se divertindo. 

  - Salamandra! Voltou? - Falou ela se aproximando. 

  Na mesma hora ele fechou sua capa, sua expressão de autoridade mudou, ele estava cobrindo sua tatuagem superior, E.N.D. isso não está cheirando bem... Talvez Natsu Dragneel não seja tão perfeitinho e santo assim.  

   - Essa loirinha aqui, é uma maga - Ele falou apontando para mim. 

  Cana arregalou os olhos. 

  - Não. Ela não é uma maga... Mas agora, sinto magia nela, magia fixa - Afirmou me olhando curiosa - Talvez eu esteja sentindo sua magia, você é bem forte. 

  Não falei? Queridinho da guilda, me deixem sair daqui! Não vou aturar nem meio segundo a mais ao lado desse trouxa! 

  - Eu preciso ir pra casa... - Tentei soltar minha mão da do Natsu, em vão, ele me deu um puxão. 

  - Opa. Vamos resolver isso primeiro - Ele olhou para a Cana - Vamos pro porão, temos que testar a magia dela.

  - Sim.. Se assemelha a minha magia de cartas, preciso ver se é compatível. 

  Os dois simplesmente me levaram pro porão empoeirado e escuro da guilda, lá Cana e Natsu me deram uma carta mágica de tarô. 

  - Nada - Falaram os dois em coro. 

  Olhei para una gaveta que estava aberta ao meu lado, lá dentro, uma chave de ouro brilhava, era uma chave do zodíaco, do signo aquário. 

  Peguei a chave e olhei. 

  - Tem algum mago celestial na guilda? - Perguntei curiosa, achar uma das doze chaves é uma raridade! 

  Os dois se entreolharam chocados. 

  - Claro que não, essa magia está quase extinta - Falou a Cana rodando a chave entre os dedos - E também, essa magia só se propaga quando duas entidades domadoras do poder celestial se encontram... Muito impossível ter duas pessoas assim na guilda - Explicou ela. 

  - Ou seja... Duas pessoas ligadas - Natsu e eu falamos ao mesmo tempo. 

  - Essa chave é realmente linda - Falei quando Cana me entregou-a. 

  Natsu colocou a mão no meu ombro e olhou a chave também. 

  - Se algum dia eu achar uma mago celestial vou até pedir um autógrafo - Ele falou dando uma risada de canto. 

  - Eu também - Concordei. 

  Ele me abriu um sorriso, retribui. 

  A chave em minhas mãos começou a esquentar e uma luz tomou conta do porão. Pela força da magia que saiu dali eu e Natsu caímos de costas no chão. 

  Quando nos levantamos, Cana estava surpresa, olhando para algo atrás de nós. 

  Um frio percorreu minha espinha, olho por cima do ombro. 

  - Achei que nunca mais veria esse mundo - Falou uma sereia, de longos cabelos azulados ela segurava um jarro de ouro, vazio. 

   - Puta que pariu! - Surtou o Natsu - Você abriu um portão do zodíaco! - Ele gritou apontando para mim chocado. 

  A sereia me olhou. 

  - Me chame em outra hora para que fechamos um contrato - Ela passou a mão no meu cabelo e desapareceu. 

  Fiquei boquiaberta. 

  - Espera... Quem também tem magia celestial?? - Indagou Cana. 

  Minha cabeça começou a girar. 

  - E-eu... Não estou bem, vouvir para casa. Amanhã resolvemos isso... - Falei segurando a garganta. 

  Natsu me olhou. 

  - Eu vou pra casa, preciso buscar o Happy na casa do Gajeel ainda - Ele falou passando a mão pelo cabelo, ele não havia soltado a capa em nenhum momento... 

  Cana me olhou preocupada. 

  - Você quer entrar na Guilda? - Ela falou pegando um tipo de carimbo do bolso. 

  Aquilo foi muito repentino. 

  - Sim! Eu quero! - Falei rápido. 

  Ela pegou minha mão direita e carimbou uma marca rosa claro. 

  Natsu foi saindo na guilda na frente. 

  Passei correndo pelo salão com a cabeça baixa, meu estômago não estava nada bom. 

  Comecei a andar pela rua vazia de magnólia, nem havia reparado, Natsu estava indo na mesma direção que eu, só um pouco a frente. 

  - Está me seguindo? - Ele perguntou parando de andar. 

  - Não, minha casa é nessa direção - Falei tentando não vomitar - Você não é o centro do universo - Continuei a andar. 

  Ele riu. 

  - Não é isso que as outras garotas pensam - Ele falou apontando duas garotas completamente coradas, só pelo fato de ele estar passando perto delas. 

  - Ótimo, faça bom proveito e fique com todas - Falei sem dar muita importancia. 

  Estávamos subindo a rua, quando ele parou de andar. 

  - Cadê minha casa??!! - Ele gritou levando as mãos a cabeça. 

  - Era sua? Demoliram semana passada, estava com os pagamentos atrasados a um ano. 

  - Eu estava fora! Como ia pagar? - Ele falou irritado - Onde eu vou morar? Tô fodido!! E o Happy?! Aquele gato dá muito gasto com peixe!! 

   Abaixo a cabeça. 

  - Sinto muito... - Falei baixo. Apesar dele ser um metido, é triste saber que ele não tem mais onde morar. 

  Ele respirou fundo e deu meia volta. 

  - Onde você vai? - Perguntei. 

  - Procurar alguma árvore que dê para dormir - Ele olhou em volta - Grama é confortável. 

  Fiquei em silêncio, ele continuou andando sem olhar para trás. 

  - Espera! - Falei corre to até ele e segurando na capa dele - Se você não achar um lugar para dormir essa noite, minha casa é grande, leva o Happy também. 

  Ele me olhou e abriu um sorriso.

  - Sério?! 

  Concordei com a cabeça. 

  - Eu te agradeço, muito - Ele falou abaixando a cabeça - Onde fica sua casa? Vou buscar o Happy e volto aqui. 

   Mostrei o caminho até minha casa, e já na porta perguntei: 

  - Não é melhor ligar antes para o Gajeel avisando que vai ir lá? - Falei tirando o celular do bolso e colocando no contato dele. 

  - Você conhece ele? 

  - Conheço quase todos da guilda - Falei mostrando a língua. 

  Ele ligou para o Gajeel e ficou uns cinco minutos conversando, e quando desligou ele suspirou. 

  - O Happy quer passar a noite lá, colocar o assunto em dia com o Lily - Ele respirou fundo - Faz mal se for só o gatão aqui hoje? - Ele riu convencido. 

  - Não faz. Mas se ficar fazendo graça, vai fazer - Falei cruzando os braços. 

  Peguei a chave no meu bolso da calça jeans e abri a porta. 

  - Tira os sapatos - Avisei antes que ele entrasse na porta. Ele obedeceu e tirou os chinelos pretos. 

  Olhei em volta pela minha sala. 

  - Olha, eu só não tenho roupas pra você... - Falei olhando para ele. 

  - De boa. Tô bem assim, ele falou tirando a capa e colocando no cabide de casacos da porta. 

  Ele estava sem camisa, tenho certeza que minha pressão subiu. 

  No braço direto, a marca vermelha da guilda, no rosto do mesmo lado uma cicatriz, no pescoço ele usava um cachecol branco com listras pretas. E no peito, as letras tão misteriosas. 

  Fui andando até o banheiro, deixei que ele se sentasse no sofá e assistisse algo na televisão.

  Uma coisa que eu nunca faço é fechar a porta do banheiro, mas como o Natsu estava lá, até passei a chave.

  Solto meu cabelo, que antes estava preso em um coque mal feito e abro a torneira da minha banheira, preparei bastante espuma, do jeito que eu gosto. E tirei minha blusa de manga comprida verde e a calça. E por fim minha lingerie preta, entro na água morna. 

  Bem melhor. Meu dia foi conturbado, coloquei o queixo na água e fecho os olhos. 

  - Natsu... - Sussurro. 

  " O que... Por quê? " Ele me veio a cabeça. 

  Molho o rosto e saio da água me enrolando na toalha branca. 

  Destranco a porta e saio, o vapor quente saiu também. 

  Natsu estava deitado no sofá olhando para a televisão, estava passando um filme de terror. Meu quarto, fica passando pela sala, ou seja tive que passar na frente da visão dele, e ainda por cima, de toalha. Senti ele me olhar, mas não olhei para confirmar. 

  Entro no meu quarto e escuto o porta do banheiro fechar, em seguida ouso barulho de água, ele estava no banho. 

  Coloquei uma lingerie não combinando, sutiã branco e calcinha azul. Coloco meu pijama rosa, blusa de manga comprida e um short curto rendado na mesma cor. E para acompanhar minhas tão amadas meus brancas até o joelho.  

  Fui até a cozinha, juntar em dobro hoje. 

  - Do que sera que ele gosta? - Me perguntei levando a colher de madeira até os lábios - Já sei! Suflê de cenoura com tiras de tilápia frita... - Penso um pouco - Afinal, ele não parece ser vegetariano. E a cenoura porque ele esta precisando de vitaminas depois de un ano só comendo barra de cereal em uma montanha deserta. 

  Falo comigo mesma enquanto pego os ingredientes na geladeira. 

  Pouco tempo depois Natsu apareceu na cozinha, em vez do cachecol ele estava com uma toalha atrás do pesco.  

  - Como eu ajudo? - Ele falou ficando ao meu lado no balcão de mármore. 

  Falei para ele ir cortando as cenouras enquanto eu preparava o arroz. 

  " Ele não é assim tão babaca... " Olhei para a minha marca da guilda, talvez não seja assim tão ruim...