História Fairy Tail or Not! - Podemos ficar juntos?

" Venha até o vale dos esquecidos, hoje peço que venha com alguma roupa mais casual... Não venha com trajes de princesa fadinha!" 

Foi isso o que ele disse na minha mente..... Mas como eu vou olhar para a cara dele depois do que ele fez? Eu corei só de pensar e balancei minha cabeça, tentando em vão, afastar esses pensamentos.

Olhei para a minha cama que estava toda bagunçada, as minhas roupas todas espalhadas por ela..... Eu não conseguia me decidir! O que eu visto!? Droga! Eu estou parecendo até uma garotinha indo para seu primeiro encontro! Encontro? Será que.... Não! Não pode ser! Só de pensar na possibilidade disso ser um encontro, meu coração acelerou e eu fiquei mais nervoso ainda. A verdade é que em um tempo muito curto eu me apaixonei por Allan.... Não sei se é amor ou só atração, mas acontece que ele mexe comigo.

Respirei fundo e peguei uma roupa social que eu tinha, colocando o cabide em frente ao meu corpo e me olhando no espelho. 

- Isso! - Sorri.

*****

Ele não está aqui..... Suspirei, porque ele estaria atrasado? Será que ele está bem? Meus pensamentos foram interrompidos pela voz tão familiar:

- Te fiz esperar muito fadinha? - Ele sorriu. Nossa! O terno dele é mais simples do que o de costume, mas ele continua tão bonito como se estivesse usando o terno da mais alta grife. Não sei o que ele planeja estando também com roupas mais casuais, embora a dele nem fosse tanto.... Francamente, eu nunca vou entender essa compulsão por formalidade que os vampiros têm.

Eu sorri.

- Não fez não..... - Eu corei de leve ao ver ele pegar minha mão e depositar um beijo na mesma.

- Fadinha... Estou te convidando para um "encontro casual", topa? - Ele sorriu, mostrando as presas afiadas como pequenas adagas.

- Si-sim.... - Eu corei e sorri.

- Ótimo! - Ele pegou na minha mão, fazendo um choque correr pelo meu corpo - Vamos até a minha casa! 

Nós começamos a andar de mãos dadas pelo vale, indo em direção ao reino dos vampiros que não era muito longe dali, e no caminho resolvi perguntar:

- Porque está fazendo isso? - Perguntei meio hesitante. Tinha medo da resposta.

- Eu não sei - Ele falou e pensou um pouco - Acho que é porque me deu vontade talvez.... Porque a pergunta?

- S-só curiosidade.... - Dei um sorriso forçado. Essa não era bem a resposta que eu esperava... Pensei que ele fosse dizer algo do tipo " Porque eu acho que te amo" ou " Porque sinto algo por você"...... Mas eu não iria deixar isso acabar com o nosso "encontro", afinal ele pode estar só tímido, certo?

*****

Chegamos na casa dele, que era simples, mas aconchegante. Ele fechou a porta atrás de si e eu ouvi o som da fechadura se trancando. Ele sorriu malicioso e olhou para mim.

- Eu te dou o que você quer e você me dá o que eu quero, ok? - Ele se aproximou e segurou meu queixo, me olhando intensamente nos olhos.

- O-ok.... - Não sei porque, mas quando estava na frente daqueles olhos eu não conseguia dizer não, eu tirei o casaco e abri os primeiros botões da camisa....Ele sorriu.

- Bom menino... - Sussurrou no meu ouvido e desceu roçando os lábios até meu pescoço, onde demorou, depois lambeu, mordendo de leve, o que me fez suspirar. 

- U-uhhnn... - Eu corei quando senti ele chupar meu pescoço e por fim morder, cravando os dentes e sugando meu sangue, passando a língua e apertando minha cintura com a outra mão. Eu puxava os fios de cabelo da sua nuca e arranhava de leve as suas costas. Minhas pernas tremiam, eu não sei o que ele fazia, mas a sensação da sua mordida era uma das melhores sensações que eu já senti na vida.....  Ele soltou meu pescoço, lambendo o filete de sangue que escorria pelo canto da sua boca, eu estava levemente ofegante e o encarei corado. 

- Agora fadinha.... O que você quer dessa vez? - Ele sorriu malicioso.

- E-eu quero.... - Travei ao pensar o que realmente queria..... Engoli em seco e corei - Eu quero que você me ame! - Cuspi.

- Te ame? - Ele se aproximou do meu ouvido mordendo a ponta e em seguida falando com uma voz rouca e sedutora - Quer fazer amor comigo? É isso? 

Eu corei mais ainda com a pergunta dele.... Mas essa era a verdade.... 

- Si-sim.... Mas por favor não faça sexo.... Faça amor... - Sussurrei.

- Como quiser.... - Ele sorriu e segurou meu queixo, o erguendo gentilmente para depois me beijar. Um simples roçar de lábios que fez meu coração quase parar.... Aquele era o nosso primeiro beijo..... Senti a língua dele pedir passagem e eu a concedi sem cerimônia, não havia mais porque me esconder... Ele sabe o que eu quero. 

Sua língua explorava a minha boca, mas era como se já soubesse onde relar e como relar.... Sem querer esbarrei minha língua em uma das suas presas, a cortando e fazendo o sangue escorrer, o que só deixou o beijo mais gostoso. Infelizmente ele nos separou por falta de ar, e nós ficamos nos encarando ambos ofegantes.

Ele me pegou no colo, como uma noiva e eu acabei assustando.

- He-hey!! O que está fazendo!? - Corei.

- Te levando pro quarto.... Não quero fazer no sofá..... - Ele murmurou.

Nós entramos no quarto dele e ele me jogou na cama, ficando por cima de mim e me sorrindo malicioso, ele me deu um selinho e desceu os beijinhos até meu pescoço. Onde lambeu, mas sem morder dessa vez. Suas mãos tratavam de tirar a minha camisa, dando mais liberdade aos toques, ele desceu lambendo até os meus mamilos já rijos e lambeu e chupou um enquanto beliscou e puxou o outro, me fazendo gemer e me contorcer em baixo dele. 

Sem deixar de me olhar, ele desceu até meu umbigo, lambendo e demorando nessa área. Minhas calças já estavam incômodas, e percebendo isso ele as tirou, me deixando apenas de box, que marcava minha ereção. Ele lambeu meu membro por cima do tecido, o que me fez arquear.

- Hu-hummm.... N-não me torture por favor.... - Corei.

Ele ignorou e continuou lambendo por cima da box, apertando um dos meus glúteos em seguida. Logo ele arrancou a peça incômoda e sorriu ao ver meu membro ereto exposto, eu corei e desviei o olhar. Ele abriu minhas pernas colocando a cabeça no meio, lambendo a parte interna das minhas coxas, mordendo e depois voltando a lamber minha virilha, mas sem relar no meu membro. 

Fechei os olhos ao sentir lamber toda a extensão e rodear a glande com a língua, para depois descer até os testículos lambendo e por fim abocanhar meu membro por inteiro. Ele chupava com tanta força e vontade como se estivesse bebendo o meu sangue, aquilo me fazia delirar e revirar os olhos de prazer. Puxei os seus fios negros e os meus próprios, gemendo alto. Ele apertou minhas nádegas, e começou a roçar os dentes com cuidado, até que eu gozei na boca dele, sem nenhum aviso prévio. Ele engoliu boa parte e o resto deixou escorrer. 

Meu peito subia e descia, minha visão estava nublada por conta do êxtase. Ele se despiu e eu pude confirmar que ele era tão bonito quanto aparentava, os músculos levemente definidos, o corpo esguio e a pele branca como leite. Ele sorriu e me beijou novamente, e entre o beijo eu senti ele me penetrar com um dedo, e como não demonstrei reação ele inseriu o segundo em pouco tempo. Ele fazia movimentos de vai e vem e de tesoura, me alargando. Eu o sentia ir cada vez mais fundo dentro de mim até que ele achou meu ponto especial:

- A-AHHNNN..... - Eu arqueei e fechei os olhos.

Ele sorriu e tirou os dedos, recebendo em troca um resmungo meu. Ele se posicionou e entrou em mim de uma vez, ficando um tempo sem se mexer para eu me acostumar. Eu estava sendo rasgado ao meio, com certeza! Aquilo doía horrores e algumas lágrimas teimosas escorreram pelas minhas bochechas.

- Hey.... Vai passar.... - Ele sorriu e secou-as com o polegar. Eu fiz que sim com a cabeça e comecei a me acalmar. Logo aquela dor não era mais ruim, e eu rebolei contra o membro dele lhe dando permissão para se mexer, o que ele fez começando lentamente. A dor deu lugar ao prazer e logo eu gemia alto e ele baixo:

- M-mais rápido... Ahhhnnn - Gemi ao ter meu pedido prontamente atendido. Ele me estocava fundo e rápido e começou a me masturbar na mesma velocidade das estocadas. O único som que se ouvia no quarto era o de carne batendo em carne e os gemidos que se misturavam. Quando ele acertou minha próstata pela terceira vez eu gozei na sua mão me contraindo e fazendo ele gozar dentro de mim. 

Nós caímos exaustos e ofegantes, ele saiu de mim e se deitou ao meu lado, ambos suados e sendo dominados pelo sono, mas antes de apagar eu consegui junta coragem e dizer:

- Allan.... 

- Hum? - Ele falou de olhos fechados, deitado de bruços com os braços atrás da cabeça.

- E-eu te amo.... - Eu corei e afundei minha cara no travesseiro.

- Fadinha.... Não confunda as coisas..... - Ele falou por fim, e eu senti algo dentro de mim morrer.