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História Fairy Tail: The Angel Revolution (Interativa) - Arco 4: Humanos que se erguem na Terra


Escrita por: Wondernautas

Capítulo 63 - Arco 4: Humanos que se erguem na Terra


Um majestoso dragão branco cruzando o céu noturno... Levando em suas costas Shane, Leone, Jonathan, Mayumi e Hayato, Snow se aproxima cada vez mais do castelo.

– Todos esses corpos... – pensa Shane, olhando com tristeza para o cenário de destruição.

É quando o jovem se surpreende: em determinado ponto, seu olhar encontra o mestre da sua guilda, tratando de alguns dos feridos. Por nota-lo também, Snow pousa bem próxima a Joseph.

– Mestre! – Shane chama por ele, descendo do dragão e sendo seguido por seus aliados.

Os cinco se vão se aproximando, enquanto Joseph, ao se virar para eles, agachado e mantendo suas palmas iluminadas sobre o corpo de um soldado desacordado, sorri dizendo:

– Vocês estão bem... É maravilhoso vê-los de pé.

– Nosso grupo foi capaz de deter Sherlyn! – exclama Hayato.

– Agora viemos ajudar aqui! – completa Leone.

Quando param bem diante dele, o Mago Celestial da Angel Heart questiona, erguendo sua face rumo ao castelo obscuro que está se formando no céu, acima do castelo da família real:

– O que é aquilo? O que está acontecendo?

Redirecionando sua face para o fenômeno da aparição do tal castelo, ele franze sua testa, articulando:

– Não sei ao certo, mas não tenho dúvidas de que é obra da vontade de Perséfone Strong. – e suspira. – Eu decidi permanecer aqui, cuidando dos feridos enquanto os outros partiram para derrota-la... Aquilo, com certeza, não representa nada de positivo para nós...

– Aquilo... – inicia um timbre firme e ameaçador, surpreendendo os sete conscientes neste cenário devastado. – “O castelo que se ergue no céu”. – o homem desconhecido por eles completa.

– Beowulf Grendel!? – Mayumi, a única que o reconhece, perplexa.

O sujeito para em determinado ponto, aparentemente ferido por suas batalhas anteriores, mas parecendo estar disposto a continuar batalhando.

– Você o conhece? – Leone, surpreso, voltando-se para sua companheira de guilda.

– É claro. – afirma ela. – Beowulf Grendel nada mais é do que o comandante das tropas da Armada Imperial de Xilian. Se ele está aqui, significa que...

– Sim. – confirma. – Derrotei todos que se opuseram a mim. Fui o único da Armada Imperial que permaneceu de pé após a batalha contra os soldados de Fiore e contra Siegfried Lancaster, um homem poderoso de fato, mas que foi incapaz de me vencer.

Shane, Leone, Hayato, Jonathan e, principalmente, Mayumi, arregalam seus olhos surpresos. Ainda assim, Joseph, continuando com seu tratamento para o ferido, indaga:

– O que você quis dizer com “castelo que se ergue no céu”?

– Isso não importa agora. – afirma Beowulf. – Eu vim até aqui com a intenção de aniquilar meus inimigos e isso não mudou, ainda mais agora que ouvi de vocês sobre a derrota de meu grande e único mestre.

– Mesmo sabendo que coisas muito maiores que Xilian e Fiore estão em jogo, você pretende fazer frente a nós? – questiona Mayumi, perplexa.

– Eu luto pela minha honra e não somente por Xilian. – estipula o cavaleiro, focando seu olhar na espantada maga em questão. – Não importa se o mundo acabar... Para morrer, devo morrer com minha honra limpa. – e, deste modo, retira a espada prateada guardada em sua bainha nas suas costas, apontando-a contra eles.

É quando Snow, de repente, começa a reduzir de tamanho, surpreendendo Shane e os demais, até retornar ao seu tamanho original, caindo nos braços do irmão de Sakuya.

– O tempo limite da minha transformação foi atingido... – revela a pequena criatura, evidentemente exausta. – Preciso descansar... – e, assim, fecha seus olhos na perda de sua consciência.

Se aproximando de Joseph, Shane a coloca bem ao lado direito do mestre da Angel Heart, determinando:

– Você nos ajudou muito... Descanse...

Por sua vez, observando-o em silêncio, Beowulf se manifesta quando o garoto se levanta após colocar Snow em repouso:

– Filho de Sherlyn-sama... Shane Xilian...

Ao ouvir isso, Shane, já de pé, volta a focar no sujeito em questão, mas nada diz. O líder da Armada Imperial de Xilian, por outro lado, prossegue:

– Acho que não tenho outro caminho senão batalhar contra você.

– Não. – nega Hayato, se afastando de Mayumi, Leone e Jonathan, caminhando até se colocar ao lado esquerdo de Shane. – Ele tem algo que deve entregar para Aria Cross. Quem batalhará contra você sou eu.

– Não sozinho. – avisa Jonathan, caminhando até se colocar ao lado direito do Mago Celestial presente. – Beowulf, com toda a certeza, não é um inimigo que deve ser subestimado... – e olha para trás, encarando Mayumi. – Por outro lado, acho que você não quer deixar a Aria derrotar Perséfone sozinha e levar toda a glória para si, não é mesmo?

– Com certeza não! – exclama ela, se empolgando.

Após sua declaração, a maga sai correndo rumo à entrada do castelo, determinando enquanto se afasta:

– Aquela anjinha que me aguarde, pois eu também irei acertar uns bons chutes na cara daquela vadia!

– Já você Leone, acho melhor acompanha-la... – opina Jonathan.

– Tem razão. – concorda o citado, correndo logo atrás de Mayumi. – Venha logo, Shane! Não temos tempo a perder!

Observando Hayato e Jonathan por alguns instantes, o jovem apenas dá meia volta, articulando:

– Obrigado...

E corre atrás de Mayumi e Leone, que acabou de ultrapassá-lo. Observando o afastar dos três em questão, Joseph sorri, imaginando:

– Eu tenho fé neles e em todos os demais jovens que estão lutando bravamente desde o início desta guerra... Com certeza, iremos vencer!

Beowulf, por sua vez, com seus olhos fechados, vira suas costas para Hayato e Jonathan. É quando o integrante da Black Horn que permaneceu aqui lança:

– O que pensa que está fazendo? Não permitiremos que os siga!

– Quem disse que eu o farei? – o líder da Armada Imperial assim devolve, mantendo-se de costas para a dupla. – Eu sou um cavaleiro honrado antes de tudo. Se um inimigo possui outras prioridades, desde que estas não firam aquilo que protejo, não irei lutar contra ele. Além do mais, se eu quiser derrota-lo, terei de passar por vocês dois primeiro, correto?

– Exatamente! – confirma Hayato, se colocando em posição de batalha, tal como Jonathan.

– Nesse caso... – Beowulf retoma, caminhando e se afastando daqui. – Vamos para um local onde o cenário não se preencha com tantos feridos...

Desta forma, o sujeito começa a correr, se afastando daqui. Logo em seguida, Hayato e Jonathan o seguem à toda velocidade. Por sua vez, Joseph os observa em silêncio, levantando-se logo em seguida. Desviando seu olhar, se aproxima de outro ferido, se agacha e retoma seu feitiço de cura.

– “O castelo que se ergue no céu”... – e redireciona sua atenção para o castelo, quase completo, acima da construção da família real. – O que isso significa, afinal de contas?

 

/--/--/

 

Uma jovem, em desespero, corre pelas propriedades do castelo real. A princesa de Fiore, com todas as suas forças, corre, sem deixar de chorar.

– Papai... Mamãe... – se lembrando do momento em que exigiram que fugisse, enquanto Perséfone enfrentava Yato, Larius e Kanon. – Me perdoem... Por favor, me perdoem!

Então, ao dobrar a esquina, Tsubaki Fiore se assusta ao se chocar com outra pessoa.

– Princesa!? – Sakuya, surpresa.

– Sakuya Inoue!? – a menor, mais surpresa ainda.

Ao olhar atrás da mestra da Harpie Wing, identifica Hana, Tsunayoshi e Katsuya, que acompanharam a loira até aqui.

– Viemos lutar contra Perséfone e impedir que ela fizesse mal a você e aos seus pais. Entramos no castelo há alguns minutos. – revela a harpia. – Mas por qual motivo está correndo assim? Está sendo perseguida?

– Não... – nega, abaixando sua face, destruída por dentro. – Estou fugindo...

– Fugindo da Perséfone? – Hana, tomando a frente na palavra.

É quando, caindo aos prantos, a princesa desaba sobre suas próprias pernas, não contendo as lágrimas e o desespero em sua voz:

– Eles me mandaram fugir! Meus pais ficaram lá naquele lugar enquanto ela lutava contra os mestres!!

– Acalme-se, por favor. – pede Sakuya, agachando, levando cada uma de suas mãos para um ombro da jovem, fazendo-a erguer a face em lágrimas. – Me explique com calma o que aconteceu...

– Não há muito mistério. – garante alguém, vindo da mesma direção que Tsubaki veio, chamando a atenção dela e dos demais. – Basicamente, a garotinha aí fugiu quando percebeu que tudo estava perdido, deixando os próprios pais e aquele trio de tolos para a morte.

– Shion!? – Tsunayoshi, perplexo. – O que você está fazendo aqui!?

É quando, sorrindo, Shion para em determinado ponto, mantendo certa distância do grupo. Diz:

– Estou aqui, em primeiro lugar, como um legítimo seguidor de Perséfone. E, em segundo... – e devolve seu olhar para Sakuya. – Para me vingar de você, Sakuya!

Ao ouvir isso, a loira se levanta, passando por Tsubaki e se colocando de costas para ela, como se quisesse protege-la de qualquer ameaça vindo dele.

– Naquele dia, nos Grandes Jogos Mágicos, eu me senti humilhado por ser derrotado por você. – articula, com uma expressão de verdadeira raiva. – Mesmo que eu não tivesse lutado com todo o meu poder, naquele momento, eu sabia que, mesmo tentando uma batalha solo contra você, eu perderia. O fato de ser esmagado daquela maneira e ainda não conseguir me reconfortar com a ilusão de conseguir vencê-la me criou um ódio mortal de você. – é quando desenha um sorriso em sua face. – Porém... Eu finalmente alcancei aquilo que me configura como um verdadeiro membro da Silver Star: a God Soul!

– God Soul!? – Katsuya, perplexo. – A magia que faz o usuário assumir propriedades mágicas e físicas de um deus!?

– Isso mesmo. – garante, abrindo seus braços enquanto eleva seu sorriso. – Agora sim, nem mesmo a poderosa mestra da Harpie Wing poderá pisar em mim!

– Cuidem da princesa e a levem para um local seguro. – solicita Sakuya, ainda de costas para eles, encarando Shion com seriedade. – Eu irei cuidar deste patife e, em seguida, seguir até onde está Perséfone para acabar com ela.

– Não. – nega Tsunayoshi, surpreendendo-a por desacatá-la.

Por sua vez, o garoto caminha até se colocar na frente de Sakuya, de costas para ela, assim como a mesma fez com Tsubaki.

– Sou eu quem lutará contra ele. – garante. – De maneira alguma posso sair daqui sem lutar contra Shion. Até porque, como amigos no passado, eu tenho o dever de trocar algumas últimas palavras com ele.

– Então saiba que não fará isso sozinho! – exclama um outro alguém, agora, vindo da direção na qual o grupo liderado por Sakuya veio.

– Leone!? – Tsunayoshi, surpreso. – Shane e Mayumi também!?

– Eu também sou um ex-membro da Gold Star. – prossegue Leone, caminhando até se colocar ao lado direito de Tsunayoshi, enquanto Shane e Mayumi param próximos a Katsuya e Hana. – Portanto, faço minhas as suas palavras.

– Neste caso, eu não vejo como direito meu interferir. – Sakuya se expressa, começando a caminhar em direção a Shion, mas com a intenção de passar por ele. – Contudo, se este sujeito ousar me parar, o matarei.

Apesar das rígidas palavras, a loira passa por ele sem ser detida. Com isso, ela segue seu caminho.

– Não iremos ficar aqui, não é mesmo? – pergunta Mayumi, olhando para Shane.

– Não mesmo! – ele exclama.

Deste modo, lado a lado, Shane e Mayumi seguem o mesmo caminho que a loira. Mais uma vez, Shion não reage.

– Por que não os deteve? – questiona Leone, encarando Shion, enquanto Sakuya, Shane e Mayumi se afastam.

– Meu ódio por aquela mulher é mesmo grandioso. – ele afirma. – Entretanto, não posso negar que também tenho contas a acertar com vocês dois. Uma pena Layla e Maximillion não estarem aqui...

– Layla está bem, mas ele... – Leone se sente na obrigação de dizer, considerando também a presença de Tsunayoshi. – Ele morreu pela derrota de Sherlyn Xilian.

Ao ouvir isso, tanto Tsunayoshi quanto Hana e Katsuya se espantam, sendo que Shion também não foge da regra.

– Isso é verdade!? – o mago da Angel Heart, incrédulo. – Não pode ser...

– Infelizmente é. – garante Leone, com um semblante triste. – Mas eu me orgulho em dizer que ele viveu até o último momento acreditando tanto na Layla e em mim quanto em você! – e redireciona sua face para Shion, agora, assumindo um semblante sério e uma posição ofensiva. – É mais uma razão por determos Shion aqui e agora!

Tsunayoshi, ainda triste e espantado, tenta retomar seu equilíbrio, engolindo seco e voltando a encarar o ex-colega bem diante dos seus olhos. Deste modo, também assume uma posição ofensiva. É quando Hana determina:

– Não pensem que ficarei de fora. – e se aproxima, colocando-se entre os dois. – Eu também estou aqui e não ficarei de vela de forma alguma. Até porque, diferente de você, Tsunayoshi, eu ainda tenho forças mágicas de sobra.

– Nem irei tentar convencê-la do contrário. – admite Leone. – Teimosa como é, não surtiria nenhum efeito.

– Ainda bem que sabe. – ela corresponde, sorrindo e assumindo posição ofensiva também. – Katsuya, vá com a princesa para longe daqui! Volte para onde seu mestre está. Com certeza, ela ficará protegida com vocês dois juntos!

– Tudo bem. – Katsuya aceita, estendendo sua mão direita com um sorriso em sua face para a princesa. – Vamos?

Ainda chorosa e um tanto quanto assustada com toda a situação, Tsubaki, um pouco trêmula, o encara.

– Pode confiar. – ele garante. – Prometo lhe proteger com a minha vida!

Ao ouvir isso, ela aproxima sua mão direita da dele. Deste modo, quando conectam suas mãos, ele a ajuda a se levantar, afastando-se daqui com a mesma.

– Sei que vocês vão vencer! – exclama Katsuya, enquanto vai embora. – Então não demorem! Sakuya, Shane e Mayumi vão precisar de vocês!

– Pode deixar! – exclamam, juntos, Tsunayoshi, Leone e Hana.

– Ingênuos demais se pensam que, mesmo se reunindo, vão ser capazes de me derrotar. – garante o subordinado de Perséfone, se preparando para batalhar contra o trio. – Estejam preparados para a morte.

– Esteja você preparado para a sua derrota! – exclama Tsunayoshi. – Vamos acabar com você, Shion, e vai ser agora!!

 

/--/--/

 

Enquanto isso, em outra área do castelo real...

Um grande grupo de magos e soldados tanto de Fiore quanto de Xilian, tendo em sua dianteira Oscar e Aiburaddo.

– Onde será que aquela mulher está!? – Oscar, em pensamento. – Por acaso, ela conseguiu encontrar o esconderijo onde meu mestre e os outros dois estavam protegendo a família real? Nesse caso...

– Elemental Sword... – determina alguém, surpreendendo a todos, apesar de não cessarem. – Wind!!

De repente, todos os presentes são atacados por violentas correntes de ar com um assustador poder de corte. Enquanto são atirados pelos ares, sofrem cortes agressivos em seus corpos. Oscar, por outro lado, exclama enquanto é tragado pelos ares:

– Suprema Fusão Futura!!!

Uma atordoante combinação ele luzes brancas e negras transformam Oscar. Em instantes, todo o seu corpo se transforma: o mago, diferente do que fez durante os Grandes Jogos Mágicos, se torna um robô por completo. Tanto seus braços e pernas quanto o restante de seu corpo, agora, são mecânicas, numa mistura de branco e negro. Graças a isso, mesmo sendo levado pelos ares, consegue escapar ileso dos cortes das lâminas de ar.

Por sua vez, Aiburaddo – agora, a alguns metros do chão devido à força dos ventos –, que também está no grupo, utiliza um casulo de sangue que criou após receber alguns golpes, para proteger seu corpo por completo.

– Então existiam dois significantes no meio de tantos vermes... – articula uma voz feminina: a mulher que proclamou aquele ataque, vindo na direção deles, enquanto os seus ventos continuam atacando cada um deles.

Enquanto a desconhecida, de pele clara, um cabelo castanho liso até suas costas e uma máscara branca escondendo sua face, se aproxima. Seu ataque finalmente cessa e todas as suas vítimas, com exceção de Oscar e Aiburaddo, caem feridas ao chão. Oscar retorna ao chão com segurança, ainda transformado, enquanto Aiburaddo desfaz o escudo de sangue enquanto direciona sua palma direita contra ela, exclamando:

– Lâminas de Sangue!!

A mesma quantidade que ele usou para forjar um casulo defensivo, agora, forja várias lanças de sangue, quais partem contra a desconhecida enquanto ele volta ao chão.

Apesar de tal investida, ela rodopia no ar, desviando de algumas e rebatendo outras com sua espada. Após rebater todas as dezenas de lâminas, a sujeita se posiciona com a perna esquerda à frente e a perna direita atrás, mantendo sua espada, agora suja de sangue, diante de seu rosto escondido.

– Essa mulher... – articula Add, se levantando do chão mesmo com seus ferimentos.

Enquanto isso, Jidoari, Carol e Zia da Beast Eye se levantam, tal como Zayn, Ace e Hyra Hyto da Olympius. Todos os outros, dezenas de soldados e magos, permanecem inconscientes, feridos demais, ao chão.

– Oscar, por favor, prossiga. – pede Aiburaddo, atraindo a atenção do citado. – Somente você sabe a exata localização da família real entre nós. Vá até lá e os proteja! Seja essa mulher quem for, lutaremos contra ela.

– Quanta ingenuidade... – articula a espadachim, mantendo a mesma pose, encarando-os com a espada dividindo a imagem de sua máscara. – Todo aquele que decide atrapalhar o caminho da deusa Perséfone não encontra outro destino além da morte.

– Deusa Perséfone...? – Oscar, curioso.

– Isso mesmo que você ouviu. – ela confirma. – A mulher que se ergueu na terra e a deusa que ascendeu aos céus. Perséfone Strong não é mais uma humana. Aliás, nenhum de nós, membros da Silver Star, somos mais humanos.

– Então você... – Aiburaddo, surpreso. – Uma integrante da Silver Star...

– Mas é claro. – ela garante. – Esta guerra, desde o início, não era apenas contra o exército Xilian, mas também contra a Silver Star, Guilda Sagrada liderada pela deusa da criação e da destruição. Como defensora eterna de Perséfone Strong, estou aqui para matá-los em seu nome.

– Jamais permitiremos! – exclama Aiburaddo, lhe direcionando ambas as mãos. – Correntes de Sangue!!

Com uma nova parte do seu sangue, o mago atira feixes dele contra ela, quais se transformam em várias correntes. Ela arrebenta a maioria com sua espada, mas três restantes envolvem seu corpo.

– Acha mesmo que pode me deter com isto?

– Vá, Oscar!! – o único mago da Monster Claw que permaneceu de pé no local exclama.

É quando a mascarada percebe que Oscar aproveitou a chance para escapar, estando agora a alguns metros dela, correndo com exímia velocidade.

– Entendo... – diz ela, com um timbre que deixa a entender que está a sorrir. – Elemental Sword: Fire...

De repente, chamas provenientes de sua lâmina surgem, crescem e consomem as correntes de sangue de Aiburaddo, surpreendendo-o.

– Não pode ser... – Add, por sua vez, reconhecendo aquela técnica, assim como a anterior. – Então, você...

– Vejo que se lembra de mim. – articula ela, usando sua mão esquerda, a vazia, para retirar sua máscara e revelar seu rosto. – Add Kim, minha presa preciosa...

 



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