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História Faith - Assassinato em River Run


Escrita por: Teishin-chan

Notas do Autor


Vocês devem ter se perguntado por que eu sumi, desculpa. Eu tava doente peguei uma infecção no ouvido e minha nossa senhora sofri, mas como agora to melhorsinha estou voltando com os capítulos acho que faltam três mais ou menos pra acabar então..
Boa leitura ^^

Capítulo 51 - Assassinato em River Run


No dia seguinte eu estava cansada e morta de fome. Nós fomos juntos para o café da manhã. Eu não me reconhecia enquanto lançava olhares bobamente apaixonados para o meu marido.

– Bom dia papai, mamãe – Cristian nos cumprimentou – Dormiram bem?

– Muito bem, como um bebê – menti bem humorada.

Me sentei, e fiz uma careta.

– Quer uma almofada senhora? – Ulysses perguntou.

Eu corei.

Non é necessário – me apressei em falar para não aumentar meu constrangimento. Meu marido parecia se esforçar para não rir. Ele devia ter dito ontem em algum momento da noite que eu poderia ficar dolorida, mas acho que não prestei a devida atenção.

– Vai estudar hoje Cristian? – Callen lhe perguntou.

– Ah não, meu professor me deu folga.

– Gostaria de andar a cavalo comigo?

– Claro, mas a mamãe não vem conosco.

– Ah não, não acho que ela queira andar a cavalo agora. Vou deixar que ela sinta um pouco minha falta.

Revirei os olhos.

Ele tinha a desculpa perfeita para ficar longe de mim, passar o tempo com Cristian e me deixar com tia Jocasta.

– Agradeceria se non se molhassem ou machucassem há ursos aqui non se esqueçam.

– Eles já acordaram? – Cristian perguntou – o vô Jamie disse que eles hibernam no inverno.

Vô Jamie... papai, mamãe.

Olhei infeliz para o prato, Como sentia falta deles. De Ian e agora sentia falta de Brianna aquela giganta teimosa.

– Eles vão voltar logo – Callen me garantiu.

Pelo menos eu tinha a minha família ali.

– Então querida, não acha tão trágico seu casamento agora que passou não é?

              Tia Jocasta estava jogando em minha cara que havia acertado, mas não havia sido ela exatamente. Eu havia tido sorte de ter cruzado com Callen, atirei às cegas e peguei o melhor prêmio.

– Não foi uma tragédia, – concordei – mas ainda assim queria que meus pais e o resto da minha família estivessem aqui comigo.

– Não se preocupe com isso, eles entenderão. Ulysses me disse que se sentia desconfortável para sentar, mandei Phaedre lhe preparar um banho de ervas muito bom.

Meu rosto se pintou de vermelho.

Ulysses e suas observações nada discretas, eu quase não sentia falta dos comentários indiscretos de Marsali com ele ali.

             Fui para o meu quarto, estava vazio, mas o tal banho estava preparado, me despi e entrei relaxando. Foi mesmo um alivio para as pequenas dores que eu sentia, e enquanto estava ali me permiti pensar no resto.

              Quanto mais meus pais iriam demorar, como explicaria a eles que havia me casado? Se eles tivessem tempo para se preocupar com isso. Com sorte estariam preocupados demais preocupados com Brianna para se importarem que eu me casei.

Não, pensei infeliz me negando a ter tal tipo de esperança.

             E Brianna? Eu esperava que ela não encontrasse Bonnet, que bem aquilo faria? O que me tranquilizava era que John estava com ela talvez conseguisse impedi-la de fazer qualquer besteira.

Estava quase cochilando quando ouvi um tiro.

Arregalei os olhos e levantei me vestindo o mais rápido que eu podia.

– Phaedre – chamei.

– Senhora?

– O que está acontecendo?

– Não sei bem – ela também parecia preocupada.

– Cristian e Callen já voltaram?

– Ainda não senhora.

Me preocupei mais ainda e me apressei para sair.

– Não devia ir senhora pode ser perigoso.

– Sinceramente, acho mais perigoso me deixar aqui sem saber de nada, não posso esperar – disse a ela.

– Mas...

Ela foi interrompida quando Callen irrompeu a porta com um Cristian vermelho ao seu lado.

Eu respirei aliviada em vê-los bem, mas...

– O que aconteceu? – perguntei.

– Os bandidinhos de novo. – ele disse irritado – Isso não pode continuar como está.

– Eu vi os homens maman, me precipitei e dei um tiro.

– Você fez o que? – perguntei chocada.

– Não brigue com o menino, ele sabe atirar – Callen o defendeu.

Non estou brigando, queria apenas saber quem foi que lhe deu uma arma.

– Foi eu – ele deu de ombros – não é isso que importa agora.

Non – concordei – o que aconteceu com os bandidos?

– Fugiram – ele olhou para os lados – Phaedre chame Ulysses e senhora Cameron precisamos tomar providências quanto a isso imediatamente.

Assoviei baixinho que bonito que ele ficava assim mandando.

– Sim senhor – ela se foi.

– O que pensa em fazer? – Perguntei.

– Essas tentativas de roubo ou roubos e sabotagens não tem acontecido apenas aqui, você sabe. – ele disse – Creio que teremos que falar com os outros senhores da região e chamar a autoridade em Cross Creek.

Eu assenti, mas que detê-los precisávamos saber qual era o proposito deles o que eles realmente estavam ganhando com isso.

– Eu posso ir com você?

Ele me olhou descrente.

– Espero que esteja brincando Faith, porque não quero brigar com você por isso.

Cai em mim no mesmo instante.

 Eu não podia ir com ele. Callen não permitiria e eu precisava cuidar de Cristian. Não que ele precisasse exatamente dos meus cuidados, mas esse era o papel da esposa.

Fiz uma careta.

Obedecer, acatar.... ser submissa. Eu não podia fazer o que quisesse.

– Faith?

– Desculpe, eu entendo tudo isso, mas eu vivi grande parte da minha vida sem precisar obedecer e ouvir ninguém acho que preciso de um tempo, para me acostumar.

Minha careta piorou e ele sorriu beijando minha testa.

– Fico feliz que você ao menos queira tentar, obrigado.

– Fazer o que – suspirei – mas me mantenha informada de tudo oui?

– Oui madame – ele beijou minhas mãos e partiu.

Fiquei nervosa, quanto mais eu detestava esperar mais era obrigada a isso. Me sentava próximo a janela esperando que qualquer um aparecesse. Papai, mamãe, Ian, Brianna e Callen.

Cristian aproveitava vem seu tempo estudando e ignorando Lizzie que quase havia se apagado sem a sua adorada senhora por perto.

– Eles vão voltar, e você vai encontrar o seu pai – disse com mais confiança do que realmente sentia.

– Também estou triste porque Cristian não quer mais ser meu amigo. – falou.

– Mas a que esperava ma cherie? Ele gosta de você, se ele continuasse como antes ele sofreria mais, quer vê-lo sofrendo?

– Não, mas estou me sentindo tão sozinha – ela disse infeliz – sem contar que tudo que está acontecendo é culpa minha, se eu não tivesse dito nada sobre o senhor Wakefield essa confusão não teria começado.

– A culpa non é sua, como poderíamos saber. A culpa non é de ninguém além de Stephen Bonnet que o diabo e todos os demônios comam seus testículos.

Ela arregalou os olhos.

– Achei que a senhora fosse a favor do perdão.

– O perdão para assassinos e estupradores apenas para Dieu porque para mim eles merecem a morte lenta e dolorosa.

Depois disso senti que Lizzie ficava assustada sempre que eu abria a boca.

Uma semana depois eu vi de longe cavalos se aproximando e fui feliz da vida para porta receber meu marido.

Mas não foi ele que chegou primeiro. Havia quatro senhores vestidos muito bem, seriam os outros donos de terras.

Mais um deles estava vestido de militar, um homem alto talvez da mesma altura que meu pai de mais ou menos cinquenta anos. Olhos castanhos cabelos grisalho e um nariz bem feito. Um velhinho de boa aparência.

Os senhor e olharam para mim.

– É a sobrinha da Sra. Cameron?

Oui, e os senhores quem são?

– Senhor Wilson, Malvis, MacDowell e eu Capitão da Marinha de Cross Creek George Harrison.

– Ah, prazer senhores. E meu marido? Não veio com os senhores?

– Então é você a jovem esposa do senhor MacNab – MacDowell disse simpaticamente era o mais velho do grupo e o único escocês.

– Faith Fraser MacNab – fiz uma leve reverência.

Então Callen apareceu e eu me contive para não correr para abraça-lo, mas lhe dei um grande sorriso de boas-vindas.

– Tem uma boa esposa que o aguarda obediente – o capitão disse, acabando com meu sorriso.

– Graças a Deus – Callen confirmou.

– Bom, espero que sejam bem acomodados senhores, com licença.

              Era assim que se acabava com o bom humor de uma mulher. Eu o obedeci por que eu o amava e respeitava, e era o melhor a se fazer. Não para que ele ficasse se gabando com os outros.

 

             Eu me entediava com facilidade na casa da Tia Jocasta. Eu não precisava pegar água, dar comida a porca louca. Alimentar as galinhas. O ócio me matava porque eu não podia fazer nada, minha salvação era Cristian quando terminava seu dia de estudos.

Aquele menino seria importante um dia, eu tinha certeza.

Mas agora de novo ao ócio fui para o quarto.

– Senhora – Phaedre bateu em minha porta – Dona Jocasta e seu marido quere que desça para fazer sala aos convidados.

– Eu não vou, me sinto indisposta – falei.

– Mas eu acho...

– Phaedre faça um chá para mim por favor? Talvez camomila, minha mãe diz que é bom para os nervos.

– Indisposta – ela repetiu – Acha que está grávida.

– Non – eu ri – non, non.

              Não que eu não fosse gostar disso, isso fazia parte da minha lista de sonhos impossíveis com Marceline, mas quem diria eu havia realizado a maior parte deles. Tinha pai mãe irmãos, um marido, um filho e bem faltava o bebê, afinal Cristian não era um bebê quando o trouxe para junto de mim apesar de considera-lo como um as vezes.

Era muito cedo.

– Non – repeti – apenas não quero que ninguém me incomode. E quando tiver um bebê aqui eu vou saber. Não vou?

– Mulheres sempre sabem dessas coisas senhora – ela sorriu.

Eu também pousando a mão na minha barriga.

– Quando vier será muito bem-vindo.

Depois que Phaedre saiu Cristian entrou com uma expressão preocupada.

– Não está se sentindo bem? Pensei que ficaria feliz quando papai chegasse.

Eu havia ficado, pelo menos nos primeiros dois minutos.

– É apenas uma pequena indisposição Cristian, estou bem – falei.

– Talvez precise beber mais água a vó Claire sempre diz que é bom.

– Sua avó é muito sabia, – concordei – mas água não é o meu problema.

– Você vai ter um bebê? – ele perguntou – Joan ficava assim quando estava esperando Benjamim.

Non Cristian eu non estou e se estivesse ainda seria muito cedo para saber.

– E em quanto tempo você saberia?

Non sei, mas mamãe saberia – suspirei.

– Eu ficaria feliz em ter um primo e um irmão quase ao mesmo tempo.

– Já tem Germaine – apontei.

– Mas quase não pude brincar com ele, Marsali disse que talvez eu não prestasse a devida atenção.

Non foi por você cherry Germaine é um pestinha e você non estava acostumado com isso.

– De qualquer maneira, eu não vou voltar com vocês quando eles trazerem o namorado da tante Bri de volta, mas meu professor disse que eu poderia tirar folga de três em três meses para ficar duas semanas na Colina Fraser. Ele me disse que provavelmente quando eu tiver quinze anos poderei ir para a faculdade em Paris.

– Isso é incrível – sorri – ele me contou que você é um aluno muito aplicado e inteligente. Espero que não tenha esquecido como se fala francês.

– Não esqueci – ele riu então seus olhos verdes brilharam na minha direção – Tudo isso eu devo a você. Se lembra do dia que nos conhecemos?

– Como me esqueceria, aquele dia mudou nossos destinos para sempre e para melhor não foi.

– Sim, agradeço a Deus todos os dias por ter colocado você em meu caminho.

– Eu também agradeço – eu o abracei chorando como uma boba – você está crescendo rápido já non precisa tanto de mim e logo será um homem e non precisará.

– Quando você for velhinha e não puder fazer as coisas sozinha, pode acreditar eu estarei lá, eu nunca irei te abandonar me entendeu nunca.

Mon Petit homme – eu ri usando algo que fazia tempo eu não usava – non vai achar ruim non é.

– Estamos sozinhos – ele riu.

– Então devo lhe lembrar que quando eu for idosa o suficiente para não me aguentar por mim mesma talvez você também seja já que não é muito mais novo que eu.

– Nos arrastaremos os dois então – ele riu e eu também.

 Callen entrou no quarto nos encontrando abraçados entre risos e lagrimas.

– Que caras são essas? Isso parece uma despedida.

Mon Dieu – falei batendo na madeira da cama – non diga essas coisas.

– Cristian pode nos dar licença? – ele pediu.

– Claro – ele me deu um beijo na bochecha e saiu.

Callen fechou a porta com a chave.

Estreitei os olhos para ele.

– O que quer?

– O que eu quero? – disse tirando a camisa – fiquei meses fora eu sinto sua falta.

Ele me agarrou.

Par Dieu marido, pensei que tivesse aprendido a lição não gosto que me agarre como se fosse me estuprar – o empurrei.

Ele fez uma careta.

– Você está com raiva?

– Por que eu estaria? – testei.

– Porque eu disse que você era minha doce submissa e obediente esposa – ele adivinhou – Non pensei que que se importasse com isso.

Non mon amour non me importo, mas você parece se importar muito.

– Não é que eu me importe, mas a imagem é algo importante aqui eles não precisam saber que você faz o quiser de mim.

– Ah eu faço?

– Quem me fez esperar por dois anos do outro lado do oceano?

Mon Dieu já te imagino velhinho repetindo essa mesma ladainha.  

– É a verdade – ele disse e me beijou.

Voltei a empurra-lo.

– O que foi agora?

– Tome banho primeiro, depois conversamos – provoquei.

Ele bufou e saiu.

 

– Phaedre disse que você não estava se sentindo bem – ele disse inspirando o cheiro do meu cabelo.

– Eu não queria ir lá com aqueles homens, e também... Não sei.

– Você acha que – ele desceu a mão até pousar em minha barriga lisa.

Eu revirei os olhos, todos haviam tirado o dia para perguntar se eu estava gravida.

– Non seja bobo, é cedo demais. – repeti meu discurso.

– Então eu preciso me esforçar mais.

– Sim, pode se esforçar – falei cruzando as pernas nas costas dele.

 

Callen e tia Jocasta havia chamado mais algumas pessoas para participar de uma jantar para discutir aquela série de roubos.

– Provavelmente eles tem a ajuda de alguém importante. – o Capitão disse.

Semeando a discórdia entre os presentes na mesa.

– Está acusando-nos de ladrões? – o Senhor Wilson reclamou.

Olhei para Callen, que ainda estava tranquilo assim como Tia Jocasta.

– Isso é obvio – Cristian falou – os roubos nada mais são do que uma forma de sabotagem para os outros senhores.

Ele ganhou alguns olhares furiosos e outros admirados. Callen e eu estávamos orgulhosos.

Eu pensava a mesma coisa, mas talvez não me explicasse tão bem como ele explicou.

– E o que você sabe menininho? – perguntou o Sr. MacDowell.

– Eu presenciei o último ataque, se querem a minha opinião esses foras da lei não passam de um bando de inúteis, mas há alguém realmente astuto por trás deles.

– Houveram ataques em Rodízio nos últimos três meses – Callen disse – Colocaram fogo no armazém do Sr. Malvis, roubaram 20 cabeças de gado do senhor Wilson e quase entraram nos barracões de terebintina da Senhora Cameron.

– Aparentemente nada de significativo – o Capitão Harrison apontou.

– Aparentemente, – disse – mas alguém pode se beneficiar disso.

– Todos nós aqui tivemos nossas terras atacadas por esses bandoleiros acho que o responsável não está aqui. – disse Wilson.

– Ou está, e fez isso apenas para não chamar atenção para si – Cristian apontou.

Mais uma discussão acalorada começou e eu puxei o menino para um canto longe da mesa.

– Você é incrível – sorri – deixou aqueles velhos de queixo caído.

– Estudo para ficar esperto não é.

– Tem gente que tenta e vai morrer burro – apontei – você non, mas já é hora de dormir.

Ele fez uma careta.

– Não pode me mandar para cama como se eu fosse uma criança.

– Você é uma criança e enquanto não fizer quinze anos para ter um pouco mais de autoridade sobre si vai me obedecer quando eu te mandar pra cama.

– Mas eu queria conversar com os outros...

– Seu pai vai te contar o que aconteceu depois.

– Mas...

– Vá, ou eu vou começar a te tratar como um bebê na frente de todos – ameacei.

Ele arregalou os olhos e saiu correndo.

Eu senti uma mão em minhas costas, e achei que fosse Callen, mas ela desceu e foi até a minha bunda a apertando com firmeza.

Não era ele.

             Apertei o punho e me virei com o soco pronto acertando em cheio o queixo do capitão que se esparramou como uma pesado saco de batatas no chão.

– Pervertido! – gritei chamando a atenção de todos.

– O que está acontecendo? – Callen perguntou indo para o meu lado.

– Esse senhor – falei vermelha para o homem que se levantava com os olhos arregalados – me tocou de forma indecente.

– Está louca achei que fosse cair e a segurei.

– Cair eu? – Perguntei indignada – Como?

– Está, exagerando senhora! – ele disse – mas eu a perdoo por ter se assustado.

Com essa Callen teve que me segurar para que eu não pulasse em cima daquele homem e o arranhasse inteiro.

– Calma ma cherie. – ele sussurrou em meu ouvido e se voltou aos convidados – com licença.

Ele me puxou para o quarto literalmente puxou pois por minha vontade eu ficaria lá e colocaria aquele Capitão de quinta em seu devido lugar.

– Porque não me deixou terminar com ele? – falei quase chorando – Aquele abusado fez de propósito! E se fosse uma mocinha indefesa, se fosse Lizzie? Ela sequer dito nada se encolheria em um canto com vergonha.

– Eu sei, – ele concordou – mas não vai ajudar nada quebrar a cara de um dos homens mais importantes da região no salão da sua tia, todos vão acreditar nele.

– Injustiça!

– Me vingarei por você, – ele sorriu – não se preocupe.

– Se eu o tivesse encontrado em Paris esse homem seria um saco de ossos quebrados no chão.

Ele sorriu.

– Tranquila ma cherie – ele me beijou e saiu.

              Para mim custava aceitar alguém me defendendo, mas não era de todo ruim. Eu ainda queria quebrar a cara daquele capitão da marinha, mas se Callen fosse fazer o que queria, aliás nem sabia o que ele iria fazer pois não me disse. Teria que esperar até que ele voltasse para saber o que aconteceu.

              Depois de um tempo tentando dormir o sono venho acompanhado por um pesadelo. Havia muito sangue em toda casa, e eu segui o caminho. Até uma porta e quando abri ouvi um grito e eu acordei.

Arregalei os olhos no escuro tateando a cama procurando Callen.

Ele não estava lá ainda.

Engoli em seco.

Me levantei e andei pelo corredor apressada vi uma luz acesa em um quarto que tinha a porta aberta, quando entrei me deparei com um homem, morto com os olhos arregalados e o pescoço cortado e empapado de sangue.

O capitão.

Cambaleei tonta.

– Faith – Callen entrou e me segurou antes que eu caísse.

– O que aconteceu?

– Eu entrei e ele estava morto – murmurei.

Olhamos para trás assim que ouvimos passos no corredor.

Ele xingou em Gaélico.

– Preciso tirar você daqui.

– O que vai fazer – perguntei sentindo as forças indo embora.

A partir daquele momento tudo aconteceu rápido demais, ouvi o som da janela sendo aberta e vento frio batendo em meu rosto. Ele me sentou no batente da janela então me empurrou.

Eu mergulhei na escuridão.

 


Notas Finais


Por que o Callen atirou a Faith da janela?
Quem matou o capitão tarado?
Mistérios para os próximos capítulos kkkk
Gostaram? Espero que sim :)
Até a próxima o/


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