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História Faith - Epílogo


Escrita por: Teishin-chan

Notas do Autor


Boa leitura ^^

Capítulo 55 - Epílogo


              Quando Callen chegou em casa tudo estava no mais repleto silêncio. Nos últimos meses estava indo e vindo de River Run com frequência. Também já havia resolvido todas as suas pendências com a justiça, o assassino do capitão foi enforcado, mas o senhor Wilson foi apenas degredado como era de se esperar.

Agora porém, quando a gravidez de Faith estava quase no fim, não podia mais ficar se ausentando.

– Faith? – chamou.

– Maman? – Cristian chamou ao seu lado.

– Talvez esteja na casa de sua avó – falou.

– Vamos lá ver.

Foram até lá.

– Não, ela não está aqui. Não a vejo desde de cedo – sua mãe falou – Talvez esteja com Marsali.

– Cristian vá até lá – mandou o filho que saiu correndo montanha a cima.

Um tempo depois ele voltou de lá com um olhar apreensivo.

– Não está.

– O que está acontecendo? – Brianna perguntou.

– Sua irmã não está em lugar algum – a senhora Claire disse preocupada.

– Talvez ela esteja com o Pa – ela sugeriu.

– Quem? – o senhor Fraser apareceu, mas sozinho com um pequeno veado nas costas.

– Faith não está – Claire disse a ele.

Ele xingou.

– Eu disse aquela menina, para não ficar andando com aquela barriga daquele tamanho por aí, mas ela não me escuta nunca me escuta – olhou para todos eles – vamos procurar não deve estar muito longe.

– Apareceu? – Fergus veio acompanhado de Roger.

– Não.

Então se dividiram e foram procurar por ela, que havia enfiado em um buraco no chão e sumido.

Enquanto procurava por ela as piores coisas lhe passaram pela mente. Afogada, comida por feras selvagens, sequestrada pelos peles vermelhas ou coisa pior.

Deus quando a encontrasse iria estrangula-la.

– Vai ter que esperar sua vez rapaz – o senhor Fraser disse adivinhado seus pensamentos.

– Não sejam, ridículos o mais importante agora é encontrá-la deixem que eu mesma mato aquela garota depois. – disse a senhora Fraser tão raivosa quanto preocupada.

– A culpa é minha, eu deveria ter vindo antes – lamentou-se.

– Não se culpe, Faith não está sob o controle de ninguém por isso as vezes é tão difícil protege-la – seu pai apontou – Mas se eu lhe pedir um favor faria por mim, por ela?

– Claro, faria qualquer coisa por ela – afirmou sob o olhar curioso da senhora Claire que parecia tentar adivinhar o que ele diria.

– Se um dia lhe disser que aqui não é mais seguro, que você precisariam ir embora, para a Escócia ou para França. Você iria?

A pergunta o pegou de surpresa, não entendia mesmo o real proposito dela, mas já devia ter se acostumado com as esquisitices dos Frasers, então tinha apenas uma resposta.

– Para protege-la e a minha família eu faria qualquer coisa – reafirmou.

Se sogro sorriu e não disse, mas nada. Também não se atreveu a perguntar, que deixa-se como estava. 

O tempo corria e por mais que procurassem ninguém conseguia Faith. O sol estava quase se pondo quando ouviu um forte choro de bebê.

Sentiu as pernas amolecerem, era seu filho, era Faith que estava perto.

 

 

              Quando eu era uma pequena criança sempre pensei que não viveria muito. Eu sempre estava doente e a cada gripe eu pensava que iria morrer. Chegar aos 25 dar a luz a um bebê era algo que naquela época eu jamais imaginaria ser possível.

             Meus únicos medos em minha gravidez foram não saber cuidar do meu bebê e a dor, mas agora que estava em trabalho de parto eu tinha um medo gigantesco de perde-lo. Tudo porque eu não havia prestado atenção por onde estava andando.

             Eu havia saído cedo aquele dia passei na casa de mamãe e fui pegar água no rio. Ouvi um som estranho e fui ver o que era. Tinha certeza que não era um urso porque naquela época do ano eles hibernavam. Foi quando tropecei em um galho e sai rolando.

Acordei em algum lugar escuro sentindo muita dor e falta de ar.

Com muita dificuldade toquei a parte interna da minha coxa estava suja de sangue.

Non...

Tentei gritar, mas não consegui, então me lembrei do que mamãe havia dito para Brianna quando ela estava dando à luz.

Respire, respire.

Devagar assumi o controle da minha respiração e logo outra dor me atravessou me fazendo desmaiar, mais uma vez.

Acordei não sabendo quanto tempo depois apavorada.

Mon Dieu – chorei – non me deixe perder o meu bebê.

Respirei fundo sentindo as fortes contrações.

Tentei me mexer, mas não conseguia.

– Maman! – ouvi Cristian.

– Cristian – Sussurrei – Cristian!

Tentei gritar.

– Maman? – ele me ouviu.

– Cristian aqui – gemi.

Ouvi o som de algo se arrastando e ele finalmente se colocou ao meu lado.

– Graças a Deus – ele disse – Eu vou chamar os outros.

– Non Cristian não vá se você for darei a Luz sozinha e o bebê está vindo.

– Ma-mas o que eu vou fazer? – ele disse desesperado.

– Apenas não deixe que seu irmão bata a cabeça quando sair então só depois que ele nascer pode ir pedir ajuda.

– Mas...

– Ele está vindo Cristian agora non vai demorar.

Ele levantou minhas saias e ofegou.

– Meu Deus estou vendo a cabeça – ele disse espantado.

– Se prepare cherry.

Eu fiz força.

– Eu vou ter que puxar?

– Non melhor non – falei – ele deve sair apenas.... ahhhh!

Gemi o corpo inteiro se estremeceu de dor. A criança começou a chorar, música para meus ouvidos.

– Oh meu Deus! oh meu Deus! – Cristian não parava de repetir.

Ela se foi por completo.

– Maman – Cristian disse entre lágrimas – É uma menina.

– Ah, que bom – eu disse esgotada – enquanto a pequena colocava a prova seus pulmões – Não consigo vê-la – murmurei afagando sua pequena cabeça úmida.

– É quase noite. – ele disse limpando o suor da testa com a mão desocupada – Que nome vai dar a ela?

Pensei um pouco, havia um nome que eu estava pensando se nascesse menina.

– Se chamaria Peace, mas agora vai se chamar Peace Marie Fraser MacNab.

– Marie – Cristian repetiu.

– Sim, como sua mãe cherry – sorri – agora vá chame sua avó seu pai ele está aqui não está?

– Faith!

O grito dele fez se ouvir no instante em que foi mencionado.

– Oportuno – falei exausta – agora eu vou fechar os olhos e dormir...

Claire respirou aliviada, apenas quando viu o bebê nos braços de Cristian e quando teve certeza que Faith estava apenas dormindo de exaustão.

 – Como em nome de Deus foi cair nesse buraco – Callen se lamentava a pegando em seus braços enquanto Jamie a olhava preocupado.

– Ela não disse, não houve tempo Peace estava nascendo – Cristian explicou.

– É uma menina – Claire desviou os olhos da filha para olhar a neta.

Tirou e xale dos ombros e enrolou o bebê com ele.

– Ela está bem? – o pai perguntou apreensivo.

– Aparentemente sim, e é tão bonita.

– Veio ao mundo como uma verdadeira Fraser – Jamie riu, como se aquilo fosse engraçado.

– Agora um pouco de tranquilidade não cairia mal, vamos voltar e avisar os outros.

 

Quando eu acordei a maioria dos meus parentes que haviam ido me procurar já havia indo em embora, e eu não tive que escutar nenhuma bronca, meu pai, minha mãe Cristian e meu marido estavam lá e é claro.

Ela.

Eu a estava admirando na luz, Peace Marie não havia herdado de mim nem um fio de cabelo, era loira, rosada e tão gordinha.

– Provavelmente uns três quilos – mamãe disse a mim – mas parece muito bem.

– Claro que está, somos duras na queda non somos ma cherie? – falei a ninando.

– São – Callen disse irritado – pelo amor de Deus não me apronte uma dessas de novo quase me mata de preocupação.

– Você tem razão, eu errei.

Eu admiti espantando tanto todos que chegou a ser ofensivo.

– Par Dieu – revirei os olhos – eu sei quando estou errada, principalmente agora.

– Saber você sabe, mas isso não a impede de fazer uma loucura atrás da outra, impede?

– Não papai – ri baixo e descaradamente – mas prometo tomar mais cuidado de agora em diante.

– Estou de olho em você – Callen me disse.

– Mudando de assunto, sabem porque coloquei o nome dessa pequena de Peace?

– Porque o seu é Faith? – ele arriscou.

– Errou dessa vez querido – sorri – é o sentimento que tomou conta de mim desde que eu soube que estava esperando por ela, e temos vivido todos em paz ultimamente non é?

– Não diga nada, menina é provável que estrague tudo – minha mãe brincou.

Eu senti um arrepio na espinha. Tinha medo de pensar nisso.

– Eu não sei quanto tempo vai durar, já que os Frasers são mestres em encontrar problemas – meus olhos caíram em cima de meus pais que era os lideres nesse assunto – Eu só espero que essa paz dure por muito tempo.

– Mesmo que não dure sempre terei uma Faith e uma Peace para me lembrar como é.

Callen disse divertidamente.

Eu sorri.

Vive les Frasers – falei baixinho para meu bebê – E boa sorte porque sendo uma Fraser você irá precisar.


Notas Finais


Faz cinco meses se não estou enganada finalmente chegamos ao fim. Agradeço imensamente a todo mundo que acompanhou até aqui, principalmente os que estão desde o começo, começo XD

Então quem leu os livros e acompanham serie sabe que muita coisa ficou em aberto aqui, tem 8 livros e essa fanfic só foi até o quarto, como eu tinha dito antes, eu precisaria ler os outros pra tentar fazer uma continuação, mas coragem que é bom ainda não tive. E também estou me dedicando aos meus livros. Meus mesmo de minha autoria sem ser fanfic, se quiserem conhecer deem uma curiada no meu perfil aposto que vocês vão gostar principalmente quem gosta de romances de época <3

Foi um prazer estar com vocês, Obrigada pelos comentários pelas estrelinhas e pela paciência de me aguentar até aqui. <3

Só uma coisinha que eu gostaria de dizer sobre o destino da Faith, ela vai ter mais dois filhos, Chridhe Alexander e a Liberté. Sim a Faith teve coragem de colocar o nome do filho dela de Coração, e o menino detesta obvio prefere ser chamado de Alexander. Ela acha que sabe dar nome, mas não sabe kkk pelo menos com o menino ela errou muito.

Acho que era isso, agora vamos esperar a terceira temporada de Outlander em setembro aguenta coração, como já dizia a legenda.

Até, fiquem com Skie Boat song, porque também to com saudade.

Cante-me uma canção de uma moça que se foi

Diga, poderia essa moça ser eu?

Feliz de espírito um dia ela navegou

Sobre o mar para Skye

Onda e brisa, ilhas e oceanos

Montanhas de chuva e sol

Tudo o que era bom, tudo o que era belo

Tudo o que eu era desapareceu

Cante-me uma canção de uma moça que se foi

Diga, poderia essa moça ser eu?

Feliz de espírito um dia ela navegou

Sobre o mar para Skye,
P.s.: Fatasminhas apareçam ok?
Quando eu disse meu perfil ali em cima eu quis dizer do wattpad, se quiserem me seguir lá também...
*3*


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